Letters to Myself escrita por ChopperChan


Capítulo 12
Capítulo 11- Tradição Americana


Notas iniciais do capítulo

Yo Minna!
Cramba, eu to muito rápida né? Mas essa semana tem feriado e meus professores parecem ter entendido isso então... TEMPO LIVRE! Prova só semana que vem !!! -Tá, daí tem 5 e eu já me dei mal em filosfia porque esqueci da prova pra escrever o cap. Bonus mas dane-se. O que importa é que eu consegui atualizar adiantada!
A ideia desse capítulo foi uma das primeiras que eu tive sobre Saboala. Eu pretendia escrever uma one-shot pra natal ano passado, mas acabei me empolgando demais com a What?!(naquela fase de estou-escrevendo-mas-ainda-não-decidi-postar) e acabei esquecendo totalmente :v mas daí eu reciclei aqui. Porque ChopperChan também é sustentabilidade cerebral!
Bom, parar de enrolar aqui pra deixar coisa pras notas finais. então por enquanto...
ENJOY!



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–-Está segurando direito a escada Luffy-san?- Koala se dirigia à criança agarrada aos primeiros degraus da escada móvel de alumínio.

Luffy balançou a cabeça com força, afirmando.

–-Certo, então eu vou subir.

Era dia 24 de dezembro. Véspera de natal. E o que o grupo de 4 estudantes fazia? Seguia a tradição norte-americana de deixar tudo para última hora e só começavam a pendurar os enfeites pela casa as 11 horas da manhã.

E naquele momento Koala, no último degrau da escada, se esticava o máximo que conseguia na ponta dos pés em uma vã tentativa de alcançar a guirlanda de musgo artificial que Ace tinha prendido no teto e praguejando contra Bés, o deus egípcio nanico, por ter lhe dado uma benção de compactes.

–-Eu... Não... Alcanço!- Ela se dirigia a ninguém em específico.

–-Ah, eu te ajudo!- Luffy se oferecia já subindo os degraus e soltando a escada.

–-NÃO! VAI SEGURAR A ESC...- Ela não teve tempo de terminar a frase. Ao chegar no último degrau, a criança desequilibrara o utensílio bambo, virando com tudo e derrubando a pobre universitária.

–-KOALA!- Sabo largava de uma vez a caixa de bolas de acrílico, correndo na direção da amiga.

E a autora que voz escreve realmente gostaria de dizer que foi uma cena linda, digna de herói e mocinha de cinema, onde naquele momento mágico em que o mocinho segura seu par romântico dizendo votos de amor e na cena seguinte os dois já estão casados, com dois filhos e um cachorro.

Mas não estamos falando de um casal ficcional ( ou pelo menos, não um perfeito). Estamos falando se Sabo e Koala, dois universitários paspalhos, desastrados e idiotas que não viveram nem vinte anos ainda. E quando juntamos esses qualificados protagonistas, a cena transcorre da seguinte maneira:

*Sabo tropeça na caixa que ele mesmo largou.

*Caí de cara no chão.

*Koala cai por cima do amigo nocauteado

*A escada caí por cima dos dois

*Ace e Luffy começam a rir como os dois retardados que são.

*Koala e Sabo realizam que também são grandes retardados.

*Começam a rir também esquecendo totalmente que um deles pode estar com alguma parte do corpo quebrada e que Koala continua sentada nas costas do garoto.

*Dadan aparece de um círculo satânico no meio da sala bronqueando todo mundo e perguntando o que diabos Luffy fazia pendurado na guirlanda do teto.

*O grupo do enfeite volta a rir.

*O grupo do enfeite é gentilmente chamado de retardado pela mulher.

*O grupo de enfeites ri mais alto.

*O grupo do enfeite se torna responsável por arrumar a bagunça e em seguida se retirar da casa

Passada a crise de risos, Ace se defendeu da vassoura que era jogada em sua direção vinda da cozinha e começava a limpar os enfeites pulverizados.

Passada a crise de riso Koala se levantou, puxando o amigo, pedindo desculpas e agradecendo ao mesmo tempo.

Passada a crise de riso Sabo realizou que a queda somada ao fato de ser acertado por uma garota e uma escada tinha doído pra caramba e que ele precisaria de muito gelo para o galo que brotava da cabeça.

Passada a crise de riso Luffy continuava rindo.

–-Shishishishi Sabo foi acertado duas vezes! Shishishishi.

Uns quatro minutos depois ele percebeu que seu braço doía por continuar pendurado. E pulou bem por cima do que restara da caixa de enfeites,quebrando o que por ventura ainda estivesse inteiro, espalhando mais cacos e deixando para a árvore apenas uma estrela de metal amassada e com a tinta descascando.

–-Luffy!- Ace bateu com a cabo da vassoura na cabeça do irmão- Eu já tinha varrido ai!

–-Shishishi- Luffy ainda dava risadinhas, alisando a cabeça. Vá entender a lógica infantil.- Agora eu fiquei igual o Sabo! Shishishishi

–-Ace para de bater no Luffy.- Sabo vinha em defesa do mais novo, de ego inflado pela criança estra feliz em ter um hematoma semelhante ao que ganhara.

–-Então para de ser mole com ele!

–-Para de mandar o coitado pro hospital!

–-E você para de tratar ele como um bebê chorão!

Sabo atirou um caco de acrílico na direção do irmão moreno mais velho, que rebateu usando a vassoura como taco.

–-HÁ! Eu era campeão de baseball no colégio!

–-Isso não significa que eu não possa te acertar!

Esse era o estopim inicial para uma guerra de cacos entre os dois, o que deveria ser considerado como ameaça a segurança pública visto que os envolvidos já tinham duas páginas de atentados criminais antes mesmo de completarem 20 anos.

Mas, por mais incrível que parecesse, o causador do pequeno conflito foi o mesmo que o encerrou antes que este pudesse começar:

–-Olha, a Koala pendurou um visco.- Luffy apontava para cima da estrangeira, que tentava impedir o companheiro de atirar mais coisas afiadas, direcionando o olhar de todos e fazendo Sabo esquecer o porque de estar segurando pedaços cortantes do que um dirá fora um enfeite de arvore de natal.

–-Olha só...- Ace sorriu malicioso- Mas que coincidência... Ela e o Sabo estão debaixo dele...

–-Cale a boca Ace, Koala não é daqui.- Sabo corava violentamente, evitando o olhar confuso e questionador que a amiga lhe direcionava.- Não conhece os viscos.

–-Ah, qual o problema? Viscos são típicos daqui não são?- Koala sorria olhando o pequeno ramo de folhas plásticas e frutas vermelhas artificiais- Eu os acho adoráveis!

Luffy soltou uma risadinha infantil.

–-Mas é tradição Sabo! Você não quer quebrar um costume né?

–-Se uma das pessoas não conhece a história então não conta!- Sabo chegara a um ponto de constrangimento em que não se importava mais em discutir de igual para igual com uma criança de metade da sua idade.

–-O que...?- Koala se virava cada hora para um dos rapazes, buscando uma explicação para o que acontecia.

–-Nó temos um costume aqui na América...- Ace trocou um sorrisinho cúmplice com o mais novo.- Sobre os viscos...

–-Fica quieto!

Luffy retribuiu o sorrisinho.

–-Quando um casal...- Ele continuou a narrativa.

–-Não importa se são namorados ou não...

–-Param debaixo de um visco, perto do dia de natal...

–-CALEM A BOCA!- Sabo parecia soltar fumaça pelos ouvidos.

–-ELES TEM QUE SE BEIJAR!- Os outros dois integrantes da ASL completavam juntos a frase final, dando risadinhas provocativas em conjunto enquanto trocavam high-five.

–-Ahn...- Sabo se virou para a amiga, ainda sem reação- Só... Ignora esses idiotas tá?

Sabo coçava a parte de trás da cabeça, visivelmente constrangido (não que isso já não fosse óbivio). De tantos enfeites naquelas caixas, porque ela pegara logo um visco? O conhecido “mistletoe” das canções de natal era muitas vezes o motivo das cenas românticas que o faziam rir dos filmes que ele e Koala assistiam as vezes enquanto esperavam os realmente bons começarem na TV. Sabo odiava a superstição daquela plantas. Era um costume ridículo e sem nexo algum.

Naquele momento, ele esperava qualquer reação. Que ela corasse. Desatasse a rir, como fazia sempre que alguém (cof cof, HACK! Cof,cof) dizia que os dois deviam namorar. Fizesse a careta “What the Hell?” dedicada as estranhas manias norte americanas que ela não entendia, como comemorar o dia da festa do chá de boston e também Sir Patrick day, datas totalmente contraditórias sob uma visão austráliana.

Mas, de todas, ela fez a que menos se esperava: deu um sorriso divertido, encarando o amigo corado que desviava o olhar.

–-Então é tradição é?

Sabo teve a impressão que seu coração falhara uma batida. QUÊ?

–-Espera, você vai mesmo beijar ele?- Ace e Luffy haviam parado de rir, encarando a garota abismados- Você não entende brincadeiras ou...?

Koala soltou uma risada leve, puxando o rosto do amigo pelo queixo até uma altura que, na ponta dos pés, ela conseguisse olhar no fundo dos olhos confusos e... depositar um leve beijo na bochecha vermelha e quente do rosto surpreso.

Ela soltou a face do melhor amigo, rindo, enquanto se dirigia cozinha.

–-Pronto, tradição cumprida.- Ela olhou por cima do ombro-Mas da próxima me avisa desses seus costumes antes, tá?

Enquanto a garota se afastava, Sabo lentamente se sentou no chão, encarando o corpo que sumia para dentro da cozinha, ouvindo a risada tão familiar pelo som que escapava da porta fechada. Ele levou a mão ao rosto, aonde recebera o beijo, abrindo um sorriso idiota. Uma parte de si mesmo ralhava para que ele se levantasse e fosse fazer alguma coisa útil da própria vida. Mas essa parte entrava em um sério conflito com a outra que queria simplesmente sair correndo porta afora cantando “best day of my life” a plenos pulmões não se importando com a voz terrível, o que tornava o corpo inútil (USELESS!) naquela sensação de que seus neurônios estão travando uma batalha interminável e épica- Semelhante a tentar encontrar o X nas questões de trigonometria.

–-Quanto tempo vai ficar sorrindo que nem um bobão apaixonado Sabo?- Luffy se debruçava sobre a cabeça do irmão, acertando o galo recém formado com o queixo. Sabo enrugou de leve o nariz de dor.- Ah, foi mal!

Sabo ignorou a pergunta, a dor e as desculpas.

–-Vai sair logo daí ou eu vou ter que te varrer também?- Ace bateu com a vassoura nas costas do loiro.

Dessa vez o estudante simplesmente ergueu a cabeça de leve, abraçando as pernas do irmão.

–-Eu te adoro cara.

–-De nada. E agora para de viadagem e me ajuda com isso.

Mas o sorriso idiota insistiu em ficar pelo resto da tarde.


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Notas finais do capítulo

Bom e aí? Gostaram? Conseguiram retratar mentalmente a sequencia de cenas direitinho?
Ficaram muito decepcionados com o beijinho xoxo? Porque eu achei kawaii :3 e achoq ue todo mundo sabe que eu enrolo pra caramba antes de acontecer alguma coisa nas minha fics! MWAHAHAHA
Até a próxima! o/
P.S: Eu acabei de ver que ta cheio de fantasminhas aqui. São 5 acompanhamentos e só 4 me deram oi. Quem tá com a capa de invisibilade, saiba que eu classifico isso como artigo mágico proibido classe um e deve ser trancado no meus armá... NO MINISTÉRIO DA MAGIA!
P.S.2: Me identifiquei muito com o Sabo nesse capítulo T_T Eu vivo tropeçando na minha mochila, que eu mesma largo no meio do caminho.
P.S.3: Eu realmente não entendo os Norte-americanos.
P.S.4: Eu queria ter um amigo zoeiro que nem o Ace. Que fica encarando com ~~aquela carinha~~ os amiguinhos quando eles estão perto da pessoa que eles gostam. Mas eu não tenho, EU SOU ESSE AMIGO! MUAHAHAAHAH
P.S.5: Me sinto estranha escrevendo coisas de natal na páscoa :v
P.S.6:Eu estou abrindo a sessão "Pergunte qualquer coisa sobre mim".Só porque estou a fim- E contaminada pelo espirito tumblr da minha amiga panda-sempai. Me mandem qualquer pergunta pelos comentários que eu repondo ;-)



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