Letters to Myself escrita por ChopperChan


Capítulo 11
Capítulo bônus-O Grande Salomão ataca novamente/ Ai!


Notas iniciais do capítulo

Yo Minna! Eu fugi um pouco dos meus livros/cadernos/apostilas/inferno pra escrever e... CABUM! acabei escrevendo o capítulo bônus :3 Foi uma ideia da TonyTonyBela pra What e acho que vou usar como tradição agora, assim como meus bordões e P.S.s :3
E eu sei que era pra ser um capítulo-carta, mas eu me empolguei e acabou virando narrativo :v
Desculpa a demora em responder os reviews... Eu cheguei a ler no ônibus de volta pra casa as meu teclado bugado de celular não me deixa responde-los :v
Mas, pra compensar, eu trouxe a maior coisa que eu já escrevi pra abrir o fim de semana! Esse cap tem mais de 3000 palavras! Levei uns três dias pra escrever porque já estava rascunhado a um tempo e tal.... e eu tinha que estudar, como sempre.
Alías, eu tenho que ir logo que tenho prova (quatro T_T) amanhã cedo, então...
Enjoy!



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Sabo encarava o calhamaço de papéis sem vontade de abrir.

Ou melhor, sem CORAGEM de abrir.

No meio daquele bloco que parecia ter mil folhas estava todo o roteiro da peça que o grupo de teatro da universidade apresentaria dentro de dois dias, mas um dos atores havia se machucado e Sabo fora chamado para substitui-lo por ter a mesma altura e caber perfeitamente no figurino.

Não conseguia entender o porque de ter aceitado o pedido do clube de teatro para um papel que, diga-se de passagem, ele nem sabia qual. Odiava os teatros, centro de gente rica e esnobe, porque se lembrava das inúmeras vezes que fora arrastado para os mesmos quando pequeno. Odiava aqueles figurinos de época, coloridos e bufantes, que faziam todo mundo parecer um bolo de casamento. E, acima de tudo, detestava as falas rimadas idiotas.

“—É só folhear e procurar, já marquei as suas falas.”- Fora isso o que o presidente do clube dissera. Mas encontra-las naquele mundaréu de letras seria complicado, principalmente quando se sofre de hiperatividade, o que era o caso de Sabo.

Café. Ele odiava café mas era disso que ele mais precisava naquele momento. A cafeína ajudaria a tomar coragem de enfrentar o ridículo e decorar aquelas falas.

O café mais próximo era um Starbucks. Ficava a menos de um quarteirão do apartamento que alugara pelos próximos semestres de universidade e, por mais que fosse conhecido por ser exorbitantemente ( eita, palavra chique essa!) caro para um café, tinha certeza que lá encontraria o conhecido Frapê gelado adequado ao calor de 35° do verão temperado daquela parte do país junto com a necessidade básica para uma pessoa suada: um ar condionado decente.

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A fila era grande. Sabo não fora ele o único a procurar por um café gelado ou um doce, afinal, era meio dia de sábado. E ninguém tem vontade de ficar em casa e preparar comido no sábado. A sua frente, havia uma senhora que por algum motivo tinha cheiro de cachorro e as sua costas um homem de terno, parecendo refinado mas que cutucava o nariz com o dedo mindinho, estragando toda a elegância proporcionada pelo risca-de-giz.

Foram quase quinze minutos de espera, e o único lado positivo era que a maioria parecia pegar o pedido para levar, garantindo várias mesas livres no lugar. Sabo se aproximava do balcão de pedidos ainda encarando o expositor cheio de muffins, reparando de leve no cabelo Chanel castanho vagamente familiar da atendente.

–-Boa tarde senhor. O que deseja?

–-Uhn... Eu quero um frapê...- Ele já tinha ouvido essa voz em algum lugar.

–-De que tamanho?- Espera, ele conhecia essa voz.

–-âhn?-Ele levantou a cabeça.

E aqueles olhos azuis.

–-Koala?!- Ele encarava a companheira de treino atrás do caixa surpreso- O que esta fazendo aí?

A garota soltou um suspiro.

–-De que tamanho é o frapê senhor?

–-Médio. Desde quando trabalha aqui?

–-Caramelo ou chocolate?- Ela encarava o monitor sem se virar.

–-Caramelo. Da pra me responder?

–-Quer que coloque creme?- Uma leve veia pulsante aparecera na testa da atendente.

–-Sim... Bateu a cabeça e esqueceu de mim? Eu te levei no hospital ontem, lembra?

–-Mais alguma coisa senhor?

–-E fui eu que trinquei seu tornozelo! Mas foi um acidente! Falando nisso, cadê suas muletas?

Koala soltou seu segundo suspiro.

–-São 6 dólares senhor.

–-Porque tá me chamando de senhor?- Sabo estendia a quantia exata necessária- E cobras seis pratas por um café é um absurdo!

A atendente soprou a franja, pegando um copo de plástico e uma caneta.

–-Qual o nome?

–-Sa... Espera, você pode completar isso sozinha! Não lembra mesmo de mim?

O ruído agudo da caneta escrevendo pode ser ouvido por uma fração de segundo.

–-É só aguardar até que chamem. Se quiser algo mais, chame pela garçonete. Muito obrigada e tenha um bom dia.

–-Então você quer tomar café comigo de novo? Eu pago.

–-Eu estou trabalhando no momento. Pode ir retirar seu pedido por favor? - A polidez necessária para aquele serviço era posta a prova.

Sabo não se moveu.

–-Senhor, está atrapalhando a fila.

–-Não saio daqui até você dizer que sim.

Os primeiros murmúrios de reclamação começaram a ser ouvidos chamando a atenção da gerente.

Koala soprou a franja, lançando um olhar de desespero para a superior que se aproximava.

–-É seu amigo?- A mulher sorriu para a subordinada- Pode fazer uma pausa, eu assumo o caixa.- O que na realidade queria dizer: some logo com esse idiota que tá atrapalhando o negócio.

A estudante se virou para o colega, derrotada.

–-Eu vou tirar o avental.- E sumiu mancando para dentro do estabelecimento.

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–-Aqui.- Sabo estendia uma pequena torta para a amiga que se sentava a sua frente, inexpressiva- Você gosta disso né?

Koala aceitou o doce sem dizer uma palavra, mordendo com força e espalhando creme e chocolate pelas bochechas.

Ela riu enquanto puxava um guardanapo.

–-Nossa, você realmente prestou atenção no que eu tava falando.

–-Você disse que gostava de torta e de chocolate.- Ele sorriu de volta- Eu só juntei os dois.

Ela baixou o doce, encarando o bloco de folhas do script apoiado na mesa.

–-Você veio aqui estudar?!

–-Porque essa descrença toda na voz?

–-Porque eu achei que tinha vindo só pra encher meu saco.

–-Eu nem sabia que você trabalhava aqui!

–-E que época boa era... Mas de tantos nessa cidade, porque você veio justo nesse?

–-Tá vendo aquele prédio ali?- Ele apontou para um dos vários edifícios vistos pela janela.

Koala colocou a mão por cima dos olhos, estreitando a visão e tampando a luz:

–-Sim, e também o mal gosto da pessoa do 13°. Quem diabos coloca cortinas roxas?

–-Pois é, eu moro bem ali no 13° andar.- Ele encarou a garota, sorrindo irônico.

–-Ahn... Érrr... Bem...- Ela corara violentamente, parecendo desconcertada.

–-Bom, vou tomar como uma crítica construtiva.

–-Que bom porque é contar a política daqui ofender os clientes.

–-Você está em horário de pausa, atendente.

–-É, forçadamente.- Ela pegou o copo de frapê, bebendo um pouco-Uhn, caramba, isso é muito doce!

–-Ei, esse é meu!

–-Você me convidou pra tomar café. E só tem esse aqui.

–-Eu já pedi o de chocolate pra você!

Koala ignorou e tomou mais um gole da bebida antes de devolve-la

–-É basicamente açúcar com gelo e creme, mas é bom. Deu pra molhar a garganta.

–-Certo, então agora o real motivo de eu te pedir ajuda.- Ele soltou as folhas com força para perto da garota, fazendo tremer a mesa.- Me ajuda com as falas.

–-Você vai mesmo se apresentar?- Koala arregalou os olhos- Quando você falou ontem eu achei que era brincadeira!

–-Se eu não aceitasse...- Ele revirou os olhos- ...Iam me chamar de covarde.

–-Bom, certo... – Ela recolheu as folhas- Porque eu tenho que fazer isso?

–-Porque quem tá na peça ganha lanche grátis.

–-E?...

–-Você é a única que eu conheço por aqui.

–-Podia pedir pro Hack.

Sabo soltou o ar com força. A garota parecia ter resposta para tudo, o que era muito irritante.

–-Porque eu estou te pagando café e doce.

–-Eu podia pagar isso com meu próprio trabalho aqui sabia?

–-Só me ajuda logo de uma vez.

Ela riu.

–-E a palavra mágica?

–-Por favor.

–-Na verdade era Bibidi bóbídi bu, mas por favor tá bom.

–-Cinderela? Sério?

–-Bom, vamos ver, qual a sua motivação!

–-Lanche grátis! E HONRA!!- Ele jogou os punhos fechados pra cima, atraindo olhares de todo o café.

–-Certo Zuko loiro, quais as falas que você já sabe?

–-Ahn, nenhuma.

–-Em qual ato você aparece?

–-Não sei.

–-Quantas cenas você faz?

–-Nem ideia.

Os dedos e uma parte do rosto da garota se contraíram um pouco.

–-Qual o NOME do seu personagem?

–-Na verdade eu não tenho um, mas eu achei um ótimo! Quer ouvir?

–-Já que vou ter que aturar... Manda bala.

–-Salomão!- Ele estendeu os braços como se tivesse acabado de descobrir uma nova teoria da relatividade.

Um. Dois. Três segundos de silêncio constrangedor.

–-É isso? SÓ isso?

–-Como assim “só isso”?- Sabo levou a mão ao peito como se estivesse se sentindo ultrajado- É totalmente brilhante! É um nome de um grande rei!

–-Me fala duas coisas que você sabe sobre o Rei Salomão.

–-Ele era rei e...E... E.... Se chamava Salomão!

Koala bateu no próprio rosto.

–-Senhor dai-me paciência que se me der força eu mato.

–-Bom vamos começar! Pode achar minha fala pra mim?- Koala abaixou a cabeça e começou a folhear o bloco, parando na metade e levantando a cabeça com força, encarando o garoto

–-Como assim “fala”? É só uma?

–-É.

–-Esse dramalhão todo por uma fala só...- Ela voltou a procurar pela marca de marca texto- Achei.

–-Manda aí! Qual é?

–-O que? Quer que eu fale assim, sem nenhum clima? De jeito nenhum! Você tem que entrar no personagem!

–-Ahn... certo. Como eu faço isso?

–-Se concentra no personagem... Na figura dele... Anda!

–-Mas eu nem sei o que ele é!

–-Ahn, ele é importante pro rei.

Sabo imanou um nobre.

–-E era sempre solicitado.

Um nobre IMPORTANTE.

–-E a população se divertia muito com ele.

Um nobre IMPORTANTE e QUERIDO.

–-E atiçava o obscuro canto sádico da mente humana.

De repente surgiu a imagem do Gandalf.

–-Formou a imagem mental?

–-Ahn...- A imagem do senhor da terceira idade que lembrava certo treinador de karatê (Hack: Atchim!) com um cajado e um vesti...ROBE! Ainda pairava na imaginação do universitário.

–-Agora assuma o papel!

–-Assumir o papel...

–-E qual é o seu nome?

–-Sab...

–-NÃO! Ela deu um tapa com força na mesa- Responde! Qual é o seu nome?

–-Salomão!

–-Mais alto!- Koala bateu na mesa de novo- QUAL É O SEU NOME?

–-SALOMÃO!- Sabo jogou os braços pra cima, fechando os olhos.

–-Com licença, Sabo?- Uma voz feminina perguntava

–-Não.-Ele ainda não abrira os olhos- Meu nome é Salomão.

–-Ah, desculpe, mesa errada.- E a garçonete se afastou levando a bebida.

Koala deu risada para a colega.

–-Pode deixar aqui Aisa, ele só está confuso.

–-Ah, é aquele seu colega idiota de karatê?- Aisa depositava de leve o copo de plástico sobre a mesa.

–-Bom, tecnicamente ele luta Kung-fu...

–-Ah, você falou de mim?- Sabo sorriu convencido, provocando.

–-Eu tinha que responder quando me perguntavam o porque das muletas.- Ela enfiou o que restara da torta na boca, bebendo frapê por cima.

Mais um ponto para Koala.

–-Ok. Já chega.- Sabo se voltou para a companheira após esta trocar um high-five com a colega de trabalho que se afastava, rindo.- Só manda a droga da fala pra eu decorar.

–-Está preparado?

–-Para de enrolar.

–-Preparado MESMO?

–-Porque eu te pedi ajuda mesmo?

–-Ai.

–-Eu nem encostei em você!

–-Não, a sua fala é “Ai”.

–-O que?

A garota estendeu o livreto aberto na página marcada bem na frente do rosto masculino:

–-Ato 2, cena 3.5: O bobo da corte entra pela lateral tropeçando e caindo. Fala “ai” e é mandado embora.

–-Ah, não pode.- Ele puxou o calhamaço de folhas, folheando muito rápido- Tem que ter mais alguma coisa!

–-Pffff...- Koala tentava abafar uma risadinha- É um grande papel. Combina com você.

–-Hahá. Chega de sarcasmo tá bem?- Sabo pegou o que restara do copo com o gelo já derretido, bebendo de uma só vez.

–-Não bebe tão rápido! Vai congelar o cére...

–-AI!- Sabo levou a mão a cabeça, fechando os olhos com força.

–-Uh, ótimo! Muito realista! Perfeito!- A garota bateu palmas- Agora faz igual no dia da apresentação.

–-O que eu disse sobre sarcasmo?

Ela sorriu.

–-Koala, acabou a sua pausa.- A gerente chamava a funcionária para voltar ao serviço

–-Certo, já vou!- ela se voltou para o garoto- Melhor você pagar a conta e ir pra casa.

–-Uhun...- Ele ainda mantinha as mãos na cabeça, voltando a fechar os olhos- Já paguei...

–-Então aqui está seu celular...-Ela se levantou, puxando o loiro pelo braço até a porta- E seu script. Thauzinho.- Ela balançou os dedos em um aceno.

–-Porque essa pressa de me mandar embora?- Ele fez bico- Não gosta de mim.

–-Uhn....-A mais baixa pôs a mão no queixo, indicando o ato de pensar- Como eu respondo isso sem te magoar?

–-Ahaha, Sério, você não escuta o que eu digo?

Ela deu de ombros.

–-Sim, mas prefiro ignorar.

–-Hunf.- Sabo apertou ainda mais o bico- Então você não vai lá me ver? Na peça?

–-E perder você caindo? De jeito nenhum!

E Sabo foi empurrado porta afora por uma muleta.

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–---Oito meses depois---

Koala acordara de madrugada, sem conseguir voltar a dormir. Ficara se revirando por um bom tempo, mas não conseguia voltar a fechar os olhos, por mais que os forçasse.

Levantando sem fazer barulho e evitando tremer a beliche para não acordar Bonney, chutou as cobertas e desceu da cama, se agachando na lateral e esticando a mão por baixo do estrado, tateando a procura da conhecida caixa. Quando as pontas dos dedos reconheceram a textura do papelão decorado, ela procurou pela lanterna, recolhendo-a junto com uma carta aleatória.

Se levantando com os dois objetos em mãos, ela se dirigiu a cozinha, abrindo a geladeira e pegando a garrafa de leite, virando um pouco em uma caneca e misturando com o chocolate solúvel, levando ao micro-ondas.

Com a bebida quente, a lanterna e a carta em mãos, ela se dirigiu a sala de televisão da república. O aparelho, claro, estava desligado as três da manhã, e ela não pretendia ligar a luz do cômodo central da casa para acordar o restante da mesma.

Era um lugar agradável. Quando estava vazio. Geralmente estava sempre cheio com as outras integrantes da república pintando as unhas ou tentando fazer os deveres enquanto discutiam sobre moda e assistiam realitys shows barulhentos. A futileza em comunidade.

A reunião feminina naquele lugar era como um misto de tudo o que Koala desprezava. Por isso apenas frequentava o lugar nas noites de insônia, quando podia se jogar no pufe próximo a janela, com um lençol e uma bebida quente, e cair no sono ainda com uma carta em mãos. E era com esse pensamento que ela se dirigia à surrada almofada roxa.

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Três semanas como universitária

Clima: Abafado.

Eu no futuro,

Na realidade não tenho muita vontade de escrever, mas aquele idiota chamado Sabo nos fez prometer que escreveríamos alguma coisa sobre a “brilhante atuação que presenciamos essa noite”. E nós nunca deixamos de cumprir uma promessa.

Hun... O que dizer sobre a peça, se não entendo nada de teatro? Era apenas mais um clichê medieval sobre princesas e castelos. O príncipe salva todo mundo no final e é só. Nada demais.

Eu realmente tenho que admitir que Sabo foi o ponto alto da apresentação. Não sei dizer se é porque ele é paspalhão por natureza ou o que, mas de alguma forma fez todo mundo rir mesmo só tendo uma fala. “Ai.” Quando perguntei como fizera o tombo tão realista ele culpou as sapatilhas que escorregavam demais. E eu quero fingir que acredito. O lado bom é que parece que, com a batida da cara no chão, o nariz (torto desde a queda da escada) parece ter voltado ao normal.

No final, ele deu um jeito de cair de novo quando eu fui cumprimenta-lo. E me derrubou junto. E quebrou AMBAS as minhas muletas, o que o obrigou a servir de burro de carga e me trazer até a república a pé e me carregando. Foi divertido (pelo menos pra mim), já que paramos no meio da praça a três quarteirões daqui para “recarregar o combustível”, o que significa tomar sorvete de pote comprado na farmácia com colheres de plástico, apoiado nos joelhos e as nove horas da noite sentados num banco de concreto. E eu devo dizer que minha parte traseira ainda dói por ter sido jogado naquele lugar sem nenhuma delicadeza.

É estranho como esse idiota ainda insistia me se aproximar de mim mesmo eu tendo sido rude e irônica na maioria das vezes que conversamos. Pelo menos, eu tentava. De alguma forma, conversar com aquele loiro de cicatriz estranha no olho é muito... Natural. Livre. É como se eu não tivesse nada a esconder e posso ser apenas eu mesma.

E eu gosto disso. Se for mesmo passar tanto tempo longe de casa, seria muito bom ter alguém com quem falar ou só passar o tempo conversando, porque francamente, se eu não bato a porta na cara desse cara-de-pau ele consegue me manter falando por horas, o que é surpreendente e ao mesmo tempo assustador.

Mas, o fim que isso pode levar só Deus e você, aí pra frente, sabem. Porque, ao mesmo tempo que eu quero que ele se afaste e eu possa me focar apenas em me forma com todas as honras possíveis, eu também quero que ele continue por perto para não me deixar perder totalmente o lado bom da vida.

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Koala dobrou o papel já com os olhos pesados, guardando com dificuldade de volta para dentro do envelope amarelo, e abrindo um sorriso de leve. Aquela fora a primeira vez que Sabo a carregara, coisa que agora fazia o tempo todo em seus “sequestros relâmpago”. E fora quando ela percebera que, dali em diante, não conseguiria se livrar daquela pessoa insistente, descarada, sincera em excesso e, principalmente, divertida.

Ela inda sorria quando foi acordada na manhã seguinte com um grupo de garotas histéricas fazendo café.


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Notas finais do capítulo

Caramba, minha mão ta até doendo de tanto digitar! Mas, é isso! Semana que vem eu volto com o ritimo normal da história!
Até a próxima! o/
P.S.: Caramba, eu me empolguei mesmo dessa vez :v até eu to surpresa :v
P.S.2: Sabo é um brilhante ator! páreo pra Dona aranha!
P.S.3:Eu to com umas playlists saboala que minha amiga acho no tumblr.... E as musicas são perfeitas! Me deram um enxurrada de ideias! Aguardem!
P.S.4: Eu sei lá se a HarumiHatae tá lendo isso mas....EU QUERO CAPÍTULO CARAMBA!



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