Dez Desejos escrita por Gii


Capítulo 5
Sorriso diabólico do Flint


Notas iniciais do capítulo

Olá leitores, tudo bom?
Bom, é o seguinte: O SETH CHEGOU E AGORA É PRA FICAR!
Isso mesmo, preparem seus kokoros, babys! Seth está nesse capitulo e nós vamos poder nos derreter por ele finalmente!
Esse capitulo vai dedicado À CarolLuz, porque ela é uma fodida amiga. Sério Carol, eu te amo. Case comigo qualquer dia desses sz
Boa leitura, babys!



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Capitulo 05 - “Sorriso diabólico do Flint

Tudo girava, muito muito rápido. Era como se estivéssemos em um rotor de um parque de diversão. Meu estomago rodava alucinante. Uma explosão de cores ao meu redor.

Eu via um Jonathan borrado segurando na minha mão, que no momento era a única coisa solida que eu sentia. Eu parecia estar flutuando ou talvez caindo. O vento que bagunçava meus cabelos e chicoteava em meu rosto.

Qualquer um entraria em pânico — Jonathan estava em pânico — mas eu não consegui entrar. Eu estava me sentindo estranhamente chocada e ansiosa. Porque se isso estivesse mesmo acontecendo, se aquilo tivesse mesmo funcionado...

Tudo parou de repente, como se mudássemos de cena e eu senti que estava deitada sobre algo. A segunda coisa solida que sentia.

Abri os olhos devagar, só percebendo agora que estavam fechados, e tendo a visão de copas de arvores. Ao fundo, havia um céu cinza e alguns pássaros passaram por ali. Estávamos em uma floresta. E Jonathan estava comigo.

O chão estava molhado, cheio folhas e lama. Talvez eu estivesse ficando louca, mas estava com vontade de rir por nada. Eu puxei o ar, como uma garotinha que acaba de descobrir algo novo, sentindo o cheiro de terra molhada e madeira.

Totalmente extasiada.

Levantei com um pouco de dificuldade, pois segurava o vaso e Jonathan estava pendurado em mim.

— Eu não acredito que deu certo! — Eu sorri para ele, o ajudando a levantar. — Jonathan, estamos em La Push! Meu Deus, eu não acredito que funcionou!

— Na onde? La Push? — Ele me olhou, enquanto tirava algumas folhas de cima dele — Por quê? Como?

— Eu disse que a pétala da flor iria realizar meu desejo, não? — Eu ri da cara que ele fez — Estamos em La Push! A casa de Seth Clearwater.

Ele ficou em silencio me encarando. Se eu prestasse mais atenção, poderia facilmente ouvir o som de engrenagens vindo da cabeça dele, trabalhando rápido.

— Esperai. La Push? Esse não é aquela tribo da história que a professora de literatura pediu para nós lermos? — ele me encarou, ainda meio perplexo — Como chamava? Crepúsculo? A história para virgens?

Eu revirei os olhos, dando-lhe as costas. Comecei a caminhar pela floresta, pensando para qual lado eu deveria ir. Ouvi Jon correndo para me alcançar.

— Esperai! Aquela voz, quando nós viemos para cá... Seth Clearwater? Porque você iria querer tanto vê-lo...? Ei! Esperai! — Jonathan puxou a manga da minha blusa, me forçando a olha-lo — Anna, você está apaixonada por um personagem fictício?

Ele olhou no fundo dos meus olhos e eu não soube o que fazer. Meu rosto esquentou e eu me desvinculei de sua mão, não querendo olha-lo mais. Ele pode ouvir a voz também?

Silêncio predominou entre nós.

Alguma coisa se mexeu à minha direita e eu me esqueci completamente da discussão que tinha com Jon. Eu gelei quando um turbilhão de perigos que aquele novo mundo que estávamos passou pela minha mente, como um furacão.

Jonathan me puxou para trás dele, trocando um olhar comigo. Ele lembrara o que havia naquele mundo? Se sim, não falou nada, apenas ficou na frente da minha visão do que quer que estivesse ali. Eu agarrei com força a parte de trás de sua camisa, com medo do que viria a seguir.

Um vampiro?

Eu pude sentir o coração de Jonathan pulando tão rápido quanto o meu quase na mesma sintonia de medo. Dei-me conta que se algo acontecesse com Jon... Provavelmente eu seria a culpada. Eu o havia posto naquele lugar e ele sequer sabia o que estava acontecendo direito.

Wow. Agora parando para pensar... Como eu pude ser tão egoísta?

— O que fazem aqui? — Uma voz grossa soou através das árvores e vi algo se mexer ali nas sombras. — Da onde vocês apareceram?

Meu coração parou por um segundo e depois acelerou muito mais rápido. Sentia minha respiração ir se acelerando e minhas unhas se prendendo mais a camisa de Jonathan. Eu fiquei nas pontas dos pés para olhar sobre o ombro dele.

Das sombras das árvores saiu um garoto moreno e alto. Os músculos definidos a mostra e somente de bermuda. Os olhos negros e ameaçadores nos avaliavam... Mas mesmo com aquela negritude tão ameaçadora, eu reconhecia — de algum modo estranho — aqueles olhos.

Eram os mesmos olhos que eu sonhara fazia duas semanas. Olhos de Seth Clearwater.

Senti meu sorriso ir brotando aos poucos no meu rosto. Minha mente parecia três vezes mais lenta e minha cabeça parecia girar. Um pensamento surgir.

Uma ideia que não pareceu vir de mim.

Eu não controlava mais minhas mãos, nem minhas ações mais. Minha mente totalmente entorpecida. Eu somente sentia o que meu corpo estava fazendo, sem comanda-lo realmente.

Meu corpo puxou o vaso para próximo ao mesmo tempo em que a mão puxava mais uma pétala da pequena flor, com os meus olhos ligados diretamente aos dele. Sentia a minha boca sorrir ainda mais.

Desejo que Seth Clearwater tenha imprinting por mim.

E novamente, tudo ficou em câmera lenta e borrado, inclusive Seth.

— Imprinting... — a voz fantasmagórica soou novamente — Seth Clearwater...

Meu corpo pareceu voltar aos meus comandos, mas eu já não ligava se estava ainda sendo controlada ou não, se havia feito desejo ou não. Minha mente só conseguia pensar em uma coisa. Eu só conseguia olhar para uma coisa.

Jonathan se virou, claramente espantado. Precisou de um minuto e então, segurou meus ombros para eu não cair, já que minhas pernas estavam moles.

— Não. Você não fez isso. — Ele me acusou e olhou novamente para Seth, que agora parecia hipnotizado, com um meio sorriso lindo no rosto. Senti meus pelos do corpo de arrepiarem ao mesmo tempo. Meu coração perdeu duas passadas.

Ouvi-o arquejar.

— Você vai forçar o amor? É isso? — Ele me acusou

— Não! Eu só quero... — O que eu queria? — Por favor, Jon. Talvez isso seja só um sonho. Não me acorde de novo.

Um momento em silencio se passou, comigo admirando o modo como o cabelo de Seth contornava seu rosto, até que Jonathan me sacudisse novamente.

— Era com isso que sonhava?

— Todas as vezes. – automaticamente, me derretendo com a visão do índio á minha frente.

Ainda que mal pudesse prestar atenção em Jonathan, novamente eu poderia ouvir o som de seu cérebro trabalhando rapidamente. Ele segurava com força meus braços e quando apertou mais forte eu tive que olha-lo.

Pensei ter visto um brilho insano e tristonho em seus olhos.

— Se eu for me enfiar nisso, vamos brincar um pouco do meu jeito, ok? — Ele sussurrou e agarrou minha cintura, de modo irritado. — Olá garoto!

O... quê?

Jonathan se virou para Seth que agora fazia uma careta para o braço de Jon ao meu redor, de modo íntimo e na verdade, totalmente novo para mim. Nunca houve aquele tipo de intimidade entre eu e Jon, então porque...

— Quem são vocês? — Seth perguntou receoso novamente.

— Eu sou Jonathan Flint e essa é Giovanna Scavattine — Ele disse sorrindo. Aquele sorriso que eu mais do que temia... O Sorriso Diabólico dos Flint.

.

Caso o Sorriso Diabólico de um Flint aparecer, saia correndo do lugar e fuja o mais rápido possível.

Há possíveis possibilidades de morte ou explosões. Ou se for de seu melhor amigo, Jonathan, grande possibilidade de micos, carros quebrados e castigos por um mês.

Obs. Em caso de acontecer em um Prédio, entrem em baixo da mesa e peçam perdão pelos seus pecados.

.

— Mas me chame de Jon.

— E eu de Anna. — despejei, ainda não entendo o que Jon estava fazendo. Tentei me soltar de seu braço de ferro em minha cintura, mas ele o apertou ainda mais, me impedindo.

Seth sorriu quando eu falei e meu coração se aqueceu, se esquecendo completamente da minha pequena luta com Jon.

Finalmente meu sonho. Seth Clearwater é meu imprinting... Somente meu...

— Somos namorados. — Disse Jon em alto e bom tom.

Eu encarei chocada o rosto do que, um dia, foi o meu melhor amigo.


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