Dez Desejos escrita por Gii


Capítulo 48
Filho? eles vão ter um filho?


Notas iniciais do capítulo

Só para não confundir suas cabeças, guardem bem isso:

Mulher branca: Heit, guardiã dos Clearwater.

Homem moreno: Ketlan, guardião dos Swan

Homem papai Noel: Howtheir, guardião dos Black.



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Capitulo 49 — FILHO? ELES VÃO TER UM FILHO?Jacob

A fumaça em geral tinha abaixado, mas ainda assim era possível sentir o cheiro da erva no ar dentro do quarto onde Claire estava.

Como o esperado, Quil não pode entrar quando fomos conversar com a tia esquisita, o que o deixou mais — por falta de palavra melhor — puto da vida.

E como esperado por mim, aquela conversa não deu em nada. Lesley se negou veemente a dizer qualquer coisa. Só disse que o nosso futuro era mais solido do que os bolinhos-de-chuva feitos pela Caroline em dia de Natal (Uma longa história que ela fez questão de contar, mas que não vem ao caso) e que se ela falasse qualquer coisa, nós encurtaríamos o caminho e estragaria tudo.

Eu quis manda-la pastar em um campo cheio de plantas de maconha. Nossa situação não estava das melhores e ela se negava a ajudar? Eu iria pegar aquele cachimbo dela e enfiar goela a baixo!

Eu só não fiz porque Claire ainda precisa da ajuda dela, e por mais que ela seja biruta e tenha uma casa muito estranha, ela sabia o que estava fazendo com a nossa garotinha. E creio que Quil ainda não tinha arrebentado a porta e forçado sua presença na pequena sala por causa disso também.

Já devia ser umas três horas da tarde e eu não conseguia parar de bufar com o fato de estarmos presos dentro dessa casa. É, aquela velha maldita — Eu peguei a mania de Quil de chamar a Tia Lesley de velha — tinha razão sobre tudo até agora. Nada de uma folguinha no tempo. A neve continuava a cair.

— Jake? — chamou Seth ás minhas costas

— Quê?

— Nós vamos dar uma volta pela casa... — ele diz — Quer ir junto?

Eu me virei olhando para Seth, que tinha um olhar de expectativa na minha frente. Ele tinha um daqueles chapéus de segurança laranja que os pedreiros usam em obras e tinha uma lanterna na mão. Ás costas dele a maioria dos passageiros conversava entre si, usando chapéus laranja como o de Seth. Identifiquei Jon entre eles, rindo que nem um idiota.

— Acho melhor não — Eu murmurei tentando controlar a minha felicidade por me livrar deles por algum tempo.

— Por que? Vai ser legal! Vamos lá!

Andar, por muitas horas, ao lado de um monte de gente que não para de falar, andando no escuro, com aquele cheiro de maconha por todos os lados... Não era minha melhor escolha de diversão. Sem falar que eu já havia explorado quase tudo lá em baixo.

Eu olhei em volta, a procura de uma desculpa que colasse.

— Eu... Eu não vou porque... — eu passei os olhos pela sala e me prendi em uma certa porta — porque eu vou ficar aqui com o Quil! Isso aí! O Quil. Alguém tem que ficar com ele, coitado. Ele tá com tanto ciúmes da Claire... Vai que dá a loca nele, né...

Sorri amarelo

— Ah! Verdade, não podemos deixar ele sozinho... Bem, nós vamos indo. — Ele sorriu solidário — Boa sorte com o Quil.

— Boa sorte lá em baixo. — Eu respondi — Você vai precisar.

— VAMOS LÁ GALERA! — Gritou Jon entre as pessoas, levantando o livro no ar como se fosse uma espada e apontando para a porta que ia para as escadas — ATACAR!

Jonathan estava mais louco que o Robin vestido de mulher gato em festa fantasia. Depois disso, Jonathan virará um viciado em drogas. Escrevam minhas palavras.

E lá se foi — Graças á Deus — todo aquele povo pela porta, rindo que nem drogados — porque eles estavam mesmo — e gritando coisas que nem Jonathan, como “ATACAR” ou “CUIDADO COM O INIMIGO!”

Então, finalmente, paz!

Quil tinha pegado no sono sentado na cadeira da cozinha e só restara eu na sala.

Olhei novamente para a porta onde Claire estava hospedada e como sempre estava fechada, somente Lesley e Claire lá dentro. O que será que aquela velha fazia lá dentro?

Mais cedo eu havia escutado a voz de Claire falando, mas parecia tudo muito desconexo. Palavras soltas que não faziam sentido, mas que para Quil pareceram uma dádiva. Aquele segundo eu pensei que ele não ia mesmo se importar de arrebentar aquela porta e ir para o lado de Claire.

Claire... Como iriamos leva-la junto com nós quando a neve finalmente cessasse? O que nós faríamos quando tivéssemos que partir o mais rápido possível e Claire não pudesse nem ao menos andar? Minha cabeça latejava de tanto pensar.

Não podíamos deixa-la pra trás, tanto porque eu nunca a deixaria e porque Quil simplesmente piraria. Estava mais uma vez em um beco sem saída nesse labirinto e aquilo já estava me frustrando. Para onde eu ia, aonde eu virava só me dava um caminho a seguir e todos eles me levavam para um beco. Aquilo era uma droga.

Caminhei até a varanda da frente da casa e me apoiei na pequena grade de madeira envelhecida que cercava a varanda.

O vento gelado chiava em meus ouvidos enquanto a neve dançava no ar de um lado para o outro. Em qualquer outro momento seria bom ficar apenas sentado aqui, observando a neve cair tranquilamente e esquecer de todos os problemas. Agora fazia um pouco de sentido o porque de Lesley morar em um lugar tão isolado quanto aqui.

Aqui não havia dedo do homem. Aqui era tudo selvagem. Era tudo perfeito.

Senti que minha cabeça parara de latejar. Agora, olhando para a tranquilidade da neve branca, caindo em pequenos flocos e o silencio ao redor faziam minha dor de cabeça passar. O vento continuava a me abraçar, mas dessa vez lançando alguns floquinhos de neve em minha pele, que ao chegarem perto de minha pele, viravam água. Logo eu estaria ensopado, mas eu não me importava com isso. Aquele era o curso natural.

Quando os homens olham para a natureza, julgam sempre poder melhorá-la. A natureza é pura. É o bem, é a luz, é a mãe. A natureza é sábia e justa. O vento sacode as árvores, move os galhos, para que todas as folhas tenham o seu momento de ver o sol.

A natureza delicia-se na comida mais simples. A natureza não faz nada bruscamente. A natureza é grande nas coisas grandes e grandíssima nas pequeninas. A natureza não faz nada em vão. A natureza é como um tapete sem fim que cobre a superfície da terra inteira e dentro desse tapete vive todos os animais, respeitosamente.

Nenhum desses animais o estraga, nenhum o rói ou destrói, somente o ser humano. Como um bicho que mata sua mãe para seu bem próprio. Que rejeita todo o carinho que ela oferece. Que extrai até a ultima gota de beneficio dela, não se importando se aquilo fará bem ou mal.

Somente pensando em bem próprio.

Como os humanos poderiam ser tão cruéis? Matando sem temer e nem esconder?

Faz sentido que tudo esteja desmoronando ao redor. Aquecimento global, ar poluído, mar imundo e impossível para se quer um banho... Uma ilha de lixo.

Mas não há maneiras de parar. Há apenas maneiras de retardar... Não me surpreendo por os Semideuses quererem nos castigar pelo que fazemos.

Talvez... Talvez o que eles estavam fazendo só fosse uma pequena amostra sobre o que viria pela frente. Deus. Ele sim irá fazer alguma coisa bem maior do que os Semideuses faziam agora.

“E eu não digo que ele não tenha algo em mente.” Disse aquela voz conhecida em minha cabeça.

“Howtheir?”

Um redemoinho apareceu em minha frente. O vento parou de soprar e a neve começou a girar no ar. Aquela luz que parecia algo “divino” estava — que o homem nunca poderia copiar — apareceu exatamente como na vez em que ele apareceu para mim.

A Neve começou a se juntar ao meu lado. No começou, apenas um amontoado de neve, depois uma silhueta deformada e em seguida, Howtheir estava ao meu lado, com seu sorriso pequeno e o mesmo rosto preocupado de sempre. Ele ainda usava a mesma roupa de antes, aquele que eu já vira em algum livro de história.

— O próprio! — Ele deu sua risada de papai Noel.

A presença dele fazia parecer tudo ficar frágil. O mais leve respirar parecia um crime ao seu lado. A neve ficara em silencio e não dançava mais do lado de fora. Tudo ficava em silencio quando ele estava ali, como se ficassem quietos apenas para ouvir o que ele diria.

Sua presença me deixava um tanto tonto e eu não conseguia olhar diretamente em seus olhos.

— O que... O que faz aqui? — perguntei confuso.

— Vim fazer uma visita, oras! — Ele disse em tom jovial — Nem sempre eu venho para coisas ruins, Black... Mas sabe que conheço alguém que ficaria lisonjeada pelo seu modo de pensar á pouco sobre a natureza. Não é sempre que temos pensamentos assim por aqui. Pelo menos sei que eu escolhi bem a minha linhagem.

Ele riu novamente sua risada de papai noel e os vidros da casa tremeram.

— O... que?

— Bem, eu não me surpreendo que não entenda sobre o que eu me refiro, mas você deveria saber que existe muitas coisas nessa dimensão. Coisas que te dariam motivos para não dormir a noite. — Ele sorriu — Mas convenhamos, essa dimensão é a melhor de todos, eu diria.

Eu fiquei em silencio, olhando para ele sem saber o que dizer.

— A natureza é mais viva, as pessoas mais cruéis, as lendas mais reais e os divinos mais sólidos. — Ele disse indo se apoiar no lugar em que eu estava — Sabia que nas outras dimensões nem existe ao menos semideuses? Isso aqui é o nosso paraíso, garoto. Tem sorte de vir para cá.

Meus pensamentos voaram imediatamente para o fato de ser lobo e eu discordei sobre a sua frase. Sorte... Aquilo era algo que eu não acreditava ter.

— Você é muito pessimista, garoto! — Ele disse olhando para mim, como se soubesse meus pensamentos — Você acha isso porque não vive em outras dimensões que existem. Virar um lobo gigante, se curar rapidamente, vida eterna... Isso são somente benefícios. Há gente em pior situação que você, acredite. E olhe que foram eles mesmo que escolheram! Então, não seja mal agradecido.

Eu respirei fundo, tentando não contesta-lo.

— Então... Você veio aqui somente para conversar comigo? — perguntei tentando chegar direto ao ponto.

O sorriso sumiu do rosto dele.

Eu sabia que era algum problema.

— Não. Eu não vim aqui para conversar sobre coisas banais — Ele disse sério — E nem poderia, se quisesse. Eu preciso da concessão de todos eles para uma vinda para cá em segurança. Sabe, como é? Fazer as coisas escondido de seus superiores não é lá uma coisa que não se deve ter absoluta certeza que vai dar certo.

— Esperai... Escondido?

— Eu não devia contar, mas já que estamos aqui mesmo eu acho que não faria mal, não é? — Ele disse parecendo meio embaraçado — Olha, não é que estejamos fazendo algo errado, realizando esses desejos... É só que não é certo... Não é natural. E você sabe como os nossos “superiores” — Ele fez aspas no ar com os dedos — não são lá chegados no que não é natural.

— Então vocês estão fazendo algo errado! Se não é o certo, então vocês estão agindo contra as regras! — Eu não pude segurar a minha indignação — Vocês estão brincando com nós! Você não acha que isso seja algo indigno de alguém que é considerado tão superior como vocês?

— Olha, Jacob Black, acho melhor não julgar os semideuses. Se eles não forem muito com a sua cara você pode ter uma vida muito, muito difícil. — ele me responde seriamente.

Eu quero bufar, mas me controlo. Não quero estressar eles, mas fala a verdade! Difícil? Ele deve estar de brincadeira com a minha cara. Desde quando minha vida foi fácil?

Primeiro minha mãe, depois o meu pai na cadeira de rodas, minhas irmãs indo embora, depois lobo, Bella, amor, imprinting, batalhas, vampiros, semideuses, sequestro! Como isso pode ter sido fácil?

— Acalme-se garoto! — Ele diz levantando a mão em rendição — Estou dizendo que poderia ser pior. Sei que foi difícil, eu estava lá vendo, sem poder agir, é verdade, mas ajudando do meu modo indireto. Você é forte. Soube lidar perfeitamente com tudo. Você tem um futuro e eu digo que eu mesmo cuidarei para que seja do jeito que você merece, mas antes...

Eu paro. Levanto lentamente meus olhos e finalmente encaro sua expressão de pena.

Droga. Era a mesma expressão da ultima vez.

— Você sabe por que eu vim. Eu sei que sabe, mas esta evitando pensar nisso. — ele diz se aproximando de mim. Eu me afasto dele.

De novo não.

— Não... Por favor... — Eu imploro andando de costas, tentando fugir dele — Eu... Eu não quero! Eu quero continuar com ela. Leah é a certa. Por favor...

— Acalme-se garoto. Não vou fazer nada de mal com você.

— Mentira. Você vai tira-la de mim. Eu não quero ser o imprinting de Renesmee novamente. Por favor, me deixe com Leah. Por favor. — Eu comecei a sentir minha garganta de se fechar.

Eu iria chorar?

Só de pensar na dor que foi... Não. Eu não quero isso!

Alguma coisa mudou. O ar estava pesado e eu fiquei com dificuldades para respirar. Um baque alto veio de algum lugar. Vi a neve se levantar como se fosse a poeira do sofá quando eu deitei. Elas pareciam tentar se afastar.

Vi Howtheir bufar ao olhar para a neve fugindo para longe do que quer que seja.

Outro baque. Agora a neve se juntava de novo, como imã, se juntando.

— O que vieram fazer aqui? — Howtheir bufou novamente

— Viemos decidir isso de uma só vez. — respondeu uma feminina.

— Isso é muito arriscado... — Respondeu outra voz masculina

— Mas nós precisamos! — A voz feminina disse.

E lá estavam. Subindo os degraus da varanda da casa com suas luzes divinas iluminando o ambiente.

De um lado, uma mulher de cabelos negros longos e pele pálida, do outro um homem alto e moreno. Nenhum dos dois sorria em suas roupas idênticas ás de Howtheir.

— Vocês não podiam simplesmente mandar uma mensagem? — perguntou Howtheir entre dentes.

O homem moreno riu fraco.

— E perder a chance de dar uma volta por aqui? — disse ainda sério — mas isso nós discutimos depois. Agora temos que decidir o que fazer como Black.

A mulher e Howtheir olharam em minha direção e eu juro que podia ver uma onda de ar se agitar em minha direção.

— Só faça o que a Cullen desejou! — Sorriu torto o homem sem nem olhar em minha direção. — Não temos o direito de mexer nos desejos dos outros.

— Você só diz isso porque você é guardião dos Swan, Ketlan — a mulher diz debochada. Sua voz como o cantar de mil passarinhos — E sabe que a Cullen não é sua ultima descendente.

— Exatamente! Viver, morrer, para você tanto faz, Ketlan. Você já sabe que seu futuro está garantido, não? E ainda vai ser o novo parceiro dela — Howtheir apontou com o queixo para a mulher e ela bufou com aquilo.

— Nem me fale. A eternidade com ele! Isso vai ser uma tortura. Maldita hora para a Clearwater procriar com o Swan, em? — Ela resmungou como uma criança. — Pensei que dele só sairia a garota que virou vampira.

Ela falava de Bella?

— Eu também pensei — Disse Ketlan, o homem moreno — Mas parece que ele e a Clearwater agora estão gerando prole, mesmo nessa idade mais avançada.

Eles... Eles estavam falando de Sue e Charlie?

Vi Howtheir assentir sutilmente para mim e eu fiquei estático.

Sue e Charlie vão ter um filho?!?

— Mas você já sabe que a mulher não é uma Clearwater legitima, não? Ela tem o sangue dos Quileutes, mas Clearwater só é de nome. — responde a mulher.

— Mas ela foi marcada por um Clearwater e tem prole com ele! Não tem como você escapar de mim Heit — Ketlan sorriu para mulher que chamava Heit.

— Opa. Esperai, esperai! — Eu falei balançando a cabeça e tentando organizar as ideias — Vocês dois são guardiões de quem? Sue e Charlie vão ter um filho? E o que quis dizer com “não importa se a menina Cullen morrer”?

— Hey, calma garotão! — Exclama o homem moreno — Olha, eu me chamo Ketlan. Sou guardião da pequena família Swan e essa — ele apontou para a mulher ao seu lado — é Heit, guardiã dos Clearwater.

— Na verdade, nem deveríamos estar discutindo isso. Ainda mais na frente de você — Replicou Heit.

E balancei minha cabeça, ainda meio tonto.

— Certo, vamos acabar com isso, ok? — Howtheir se pronunciou e virou-se para mim — Olhe bem aqui Jacob, A Cullen, ou Renesmee, desejou o que você já sabia que ela desejaria. Na verdade faz algum tempo que ela desejou, mas eu estava retardando isso.

— O caso é que não podemos não cumprir — continuou Heit — Mesmo até eu sendo contra. A minha descendente não merece isso! Eu a cedi com o intuito de ser para sempre, não para ser usada.

— Leah?

— Ela mesma. Sei que não vai aguentar quando souber o que está acontecendo, ainda mais agora que está naquela situação--

— Que situação? — perguntei de imediato o interrompendo

— Black! Não vamos contar nada para você! Já chega disso! — Gritou Ketlan — Ele já sabe demais! Faça logo Howtheir. Faça sua magiquinha com esses “barbantes brilhantes” e vamos embora.

— Não! — gritou Heit — Não podemos fazer isso!

— Não tem outro jeito, Heit. — murmurou Howtheir melancólico — Eu já pensei em tudo... Não há o que fazer.

Heit, Ketlan e Howtheir olhavam um para o outro, como se lessem alguma coisa. O silencio a seguir estava cheio de palavras e significados.

Eu me desesperei.

— Não! Por favor, Não! — Eu implorei. Me virei para Heit e supliquei — Eu quero ficar com Leah. Por favor, me ajude. Deixe-me a escolher. Só dessa vez! Por favor!

— Escolher?

— Escolher... — repetiu Howtheir se virando para eles e eles se entre olharam. Parecia que eles falavam uns com os outros sem abrir a boca.

— Não cairia nada nas nossas costas. — disse Heit

— E a garota foi burra mesmo. Nem pediu direito. Não estava especificado que seria somente ela... — continuou Ketlan

— Não estaríamos quebrando nenhuma regra — sorriu Howtheir.

Eles sorriram um para o outro.

— Vai doer um bocado — Disse Heit e franziu a testa — E vai precisar de nossa ajuda, Howtheir. Pode demorar um pouco...

— Ah, é só apagar ele. — Desdenhou Ketlan.

Então, os três olharam para mim ao mesmo tempo. Um frio percorreu minha espinha quando os três pares de olhos se encontraram com os meus.

Ah, eu sempre tenho que me ferrar no final?


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