Amor Inseparável escrita por matheus153854, Gabriel Lucena


Capítulo 99
Capitulo 99


Notas iniciais do capítulo

E aí pessoal, sou eu Matheus novamente com mais um capitulo novinho em folha, boa leitura!



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Marcelina narrando

Depois de tirarmos várias selfies na beira do farol, o nosso guia pediu que voltássemos. Voltamos então, a andar pela mesma trilha que viemos antes. Assim que voltamos, viramos à esquerda, onde havia um outro lugar bem grande também, parecia um museu.

–Bem-vindos ao Museu Marinho de Acapulco.- disse ele, nos convidando pra entrar.

Ao entrarmos, percebi que aquele era um lugar cheio de aquários grandes, onde animais marinhos servem de atração de circo para os visitantes.

–Esse aqui é o cavalo marinho, uma das espécies de peixe mais raros no mundo. Aquele ali, é o tubarão baleia... - explicava ele.

Estava distraída olhando para os peixes quando senti uma mão em meu ombro.

–Amor, olha ali. É um peixe-palhaço.- era Mário, que me levou à um aquário do lado ao que estávamos.

–É mesmo. Parece o Nemo, só que com as nadadeiras de tamanhos iguais.- respondi, sorrindo.

–Será que a anêmona deles está por aqui?

Eu soltei uma risada baixa para não chamar atenção dos outros.

–Acho que não, mas se tivesse ia ser legal ver. Ia parecer que estamos no filme do Nemo. - falei, segurando o riso.

–Pior que é mesmo.- ele respondeu.- E tem outro que eu gostaria de te mostrar.

Ele me puxou pela mão até outro aquário, onde tinha duas baleias orcas nadando juntas, pareciam um casal de baleias.

–Esses aí parecem até o Free Willy. - ele falou, animado.

–É mesmo. Pena que elas são tão perigosas e assassinas, mas ao mesmo tempo tão fofas.- respondi.

–Verdade. É o poder da natureza.

Quando ele acabou de falar isso, percebi que tudo estava um silêncio bem forte, olhei para os lados e vi que ninguém estava lá.

–Mário.- chamei, tentando me controlar.

–Sim?

–O pessoal todo foi embora. Acho que estamos perdidos.

–Calma amor, não é pra tanto. Talvez eles não saíram do museu ainda, só estejam mais lá na frente. Vamos atrás deles.

Apesar dele ter falado isso com calma, a aflição era vista em seus olhos. Ele estava tentando ser forte. Então, ele pegou minha mão e começou a apressar o passo pelo museu, olhando para todos os lados e procurando todos. Mas não encontrávamos eles em lugar nenhum, eu estava começando a me desesperar.

–É impossível eles terem andado tudo isso em tão pouco tempo.- disse ele.

–Talvez a gente tenha ficado lá por muito tempo e não percebemos.- eu respondi, minha mão já começava a suar.

–Impossível. E como é que eles não viram a gente?

–Talvez estivessem distraídos como nós.

Ele agora estava aparentemente mais nervoso, seu tom de voz aumentou um pouco e seus lábios tremiam um pouco.

–Calma amor, você trouxe seu celular?- perguntei, já mais calma.

–Trouxe.

–Liga pra eles então.

–Tá bem.

Então, ele ligou e depois pegou minha mão novamente, parece que Daniel estava dando à ele informações de onde estavam e de como fariam para chegar lá. Até que vimos a saída do museu e, poucos metros da porta, havia um último aquário, onde nossos amigos estavam nos esperando.

–Onde vocês se meteram?- perguntou Daniel, aparentemente chateado.

–Desculpe, é que eu vi uns peixes-palhaço e duas baleias orcas no aquário e fui mostrar pra ela, mas a gente demorou e nos perdemos de vocês.- respondeu Mário.

–E além disso, vocês não perceberam que a gente ficou pra trás. Por quê?- perguntei.

–E talvez a gente não tenha percebido que vocês ficaram pra trás pelo mesmo motivo. Nos distraímos também. -falou Maria Joaquina.

–Tá bom gente, calma. O importante é que todos nós já estamos aqui. Podemos continuar o passeio?- perguntou o guia-turístico.

–Tá bem. Vamos.- respondeu Daniel e voltamos a caminhar.

Então, o nosso guia começou a mostrar para nós tubarão-branco, o maior tubarão-branco do mundo, a gente logo de cara vimos que ele era bem assustador, dentes enormes e um olhar de psicopata. De fato, ele era sim um psicopata, porque bastava um ser humano entrar nas águas que ele vivia e logo o devorava, cheguei até a ficar com medo dele, mas ele estava preso e não nos alcançaria.

Mário narrando

Eu realmente fiquei maravilhado com aquele museu. Nunca vi nada parecido. Quando eu vi aquele monte de aquários gigantes com vários peixes legais, me senti como se estivesse em um submarino dentro do mar. Logo fiquei maravilhado quando vi aqueles peixes e chamei Marcelina para apreciar aquela imagem comigo. Aproveitei que Marcelina estava distraída e a chamei com a mão pelo ombro.

–Amor, olha ali. É um peixe-palhaço.- chamei, levando ela à um aquário do lado ao que estávamos.

–É mesmo. Parece o Nemo, só que com as nadadeiras de tamanhos iguais.- ela respondeu, sorrindo.

–Será que a anêmona deles está por aqui?

Percebi que essa piada foi boa, pois ela riu baixinho.

–Acho que não, mas se tivesse ia ser legal ver. Ia parecer que estamos no filme do Nemo. - respondeu ela, após conter o riso

–Pior que é mesmo.- respondi igualmente animado.- E tem outro que eu gostaria de te mostrar.

Então puxei ela pela mão até outro aquário, onde tinha duas baleias orcas nadando juntas, pareciam um casal de baleias.

–Esses aí parecem até o Free Willy. - falei, animado.

–É mesmo. Pena que elas são tão perigosas e assassinas, mas ao mesmo tempo tão fofas.- respondeu ela.

–Verdade. É o poder da natureza.

Aquelas duas baleias me fizeram lembrar do desenho do Free Willy, que era uma baleia orca boa e companheira, mas também teve uma vez que vi um filme onde uma baleia orca macho perdia a mulher grávida, porque um pescador a matou com um arpão, aí ele buscou vingança o filme todo. Foi um filme bem bolado e triste, mas ao mesmo tempo bom, pois mostra que animais perigosos também têm sentimentos. Estava perdido nesses devaneios e só voltei à realidade quando Marcelina tocou meu braço.

–Mário.- chamou ela.

–Sim?

–O pessoal todo foi embora. Acho que estamos perdidos.

–Calma amor, não é pra tanto. Talvez eles não saíram do museu ainda, só estejam mais lá na frente. Vamos atrás deles.

Apesar de ter falado isso com calma, eu estava sim um pouco aflito. Eu estava tentando ser forte. Mas vamos ser sinceros, eu tinha toda razão para estar nervoso, afinal, estava em um lugar desconhecido e bem grande, eu não sabia onde pisava. Então, vamos ser sinceros que eu tinha razão em ficar nervoso, mas não podia perder a cabeça, porque seria pior.

–É impossível eles terem andado tudo isso em tão pouco tempo.- eu disse.

–Talvez a gente tenha ficado lá por muito tempo e não percebemos.- respondeu ela, com a mão suando e escorregando da minha.

–Impossível. E como é que eles não viram a gente?- perguntei, já nervoso e com o tom de voz um pouco mais alto.

–Talvez estivessem distraídos como nós. - ela disse, tentando me acalmar. Agora era ela quem estava relaxada. Calma amor, você trouxe seu celular?- perguntei, já mais calma.

–Trouxe.

–Liga pra eles então.

–Tá bem.

Quando liguei, fiquei um pouco receoso, com medo de lá não ter sinal, mas pra minha sorte, tinha. Então, Daniel atendeu no segundo toque.

–Mário, cadê você?- perguntou ele.

–Ainda aqui dentro do museu. E vocês?- falei.

–Já estamos praticamente do lado de fora, estamos no último aquário do museu.. Pensei que estivessem com a gente.

–Eu explico depois, só me diga como saio daqui.

–Tá bem. Siga em linha reta pelo caminho que estávamos, logo você encontrará a saída.

–Tá bom valeu.

Enquanto falava, puxei Marcelina pela mão e andei depressa pelo lugar a fim de encontrar logo a saída. Assim que vi uma abertura com uma placa escrito em verde brilhante "saída", respirei aliviado e fui até lá. Percebi que na frente deles tinha o último aquário, que tinha um enorme tubarão. Quando chegamos lá, Daniel logo foi perguntando.

–Onde vocês se meteram?- perguntou ele aparentemente chateado.

–Desculpe, é que eu vi uns peixes-palhaço e duas baleias orcas no aquário e fui mostrar pra ela, mas a gente demorou e nos perdemos de vocês.- respondi

–E além disso, vocês não perceberam que a gente ficou pra trás. Por quê?- perguntou Marcelina.

–E talvez a gente não tenha percebido que vocês ficaram pra trás pelo mesmo motivo. Nos distraímos também. -falou Maria Joaquina.

–Tá bom gente, calma. O importante é que todos nós já estamos aqui. Podemos continuar o passeio?- perguntou o guia-turístico.

–Tá bem. Vamos.- respondeu Daniel e voltamos a nos concentrar no passeio, onde ele nos mostraria o último animal, o tubarão branco.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado desse capitulo e postaremos mais capitulos logo, até mais!



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