Amor Inseparável escrita por matheus153854, Gabriel Lucena


Capítulo 98
Capítulo 98


Notas iniciais do capítulo

Fala galera, Gabriel está de volta com mais um capítulo bem legal pra vocês apreciarem...

Boa leitura!



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Maria Joaquina narrando

Essa ideia do Mário foi boa mesmo, eu estava adorando aquele passeio de barco. E o melhor de tudo é que ele já tinha algumas cadeiras, eu nem precisei pegar cadeiras para sentar, na cobertura dele já tinha algumas cadeiras que eu, Marcelina, Alícia, Carmen, e Laura usamos, assim como os meninos também usaram.

Quando estava conversando com minhas amigas, senti que o navio havia parado, achei que tínhamos voltado para o hotel, mas não, estava em um local bem diferente, parecia uma ilha.

–O que aconteceu? Quebrou o navio?- perguntei preocupada.

–Calma amor, não tem problema nenhum, é que esse é um dos pontos turísticos do passeio que esse navio dá.- respondeu Daniel e eu respirei aliviada.

–Venham, a gente ajuda a descer.- disse Paulo, pegando Alícia pela mão.

Quando descemos, percebi que a ilha era bem bonita, parecia a Floresta Amazônica, mas meu medo era se tivesse animais ali. Logo um homem muito bem vestido, de cabelos curtos e pretos, tomou a frente e começou a falar:

–Atenção tripulantes, sejam bem-vindos à Ilha Roqueta. Serei eu quem vou guiar vocês durante essa caminhada pela ilha, pra que vocês não se percam, vou mostrar os pontos mais bonitos da ilha e levá-los até lá. Sigam-me.- disse ele, mas aquela voz não me era estranha, eu tenho certeza que já tinha visto esse homem em algum lugar. Mas procurei deixar esse pensamento de lado e logo percebi que ele era brasileiro, pois falava em português, o que de certa forma foi um alívio, porque se ele estivesse falando em espanhol, com certeza eu não entenderia nada do que ele falasse. Então, começamos a segui-lo e adentramos a floresta.

Uns segundos depois, ele prosseguiu:

–Uma lenda conta que a Roqueta era um refúgio onde os piratas escondiam o tesouro que capturavam quando assaltavam os navios. Atualmente, a ilha não recebe corsários, mas sim visitantes que acham na praias Roqueta e Los Amantes um refúgio de paz e diversão. A praia, com vista para a costa, oferece pouco fluxo de onda; por essa razão é ótima para os novatos no mergulho. A parte da ilha que olha para o mar aberto é rochosa, por essa razão atrai os mergulhadores experientes que descem para admirar os restos de navios afundados no fundo do oceano. - ele dizia enquanto caminhava.

–Nós poderemos nadar?- perguntou Laura.

–Sim, mas hoje não, pois temos que voltar com esse navio daqui a um tempo ok?- respondeu ele.

–Tudo bem.

Então, ele prosseguiu:

–Desse lado de cá, encontraremos o zoológico da ilha, para os hóspedes do hotel de Acapulco, a entrada é gratuita, mas para qualquer tripulante, ela é obrigatoriamente cobrada. No zoológico da ilha você poderá ver iguanas, veados, macacos, girafas, crocodilos, antílopes, tigres, leões e outras espécies tropicais.

–Nossa, deve ser bem legal.- falou Carmen.

–E é mesmo.- completou o homem e depois prosseguiu.

Nisso, ele nos levou até lá e pudemos ver que assim que chegamos no portão, havia um segurança ali e ele começou a conversar algo com o mesmo, já que eles estavam um pouco afastados de nós. Acho que ele estava dizendo que nós podíamos entrar de graça porque éramos hóspedes do hotel. Quando o segurança fez um sinal de positivo com a cabeça, ele voltou até nós com um sorriso no rosto.

–Vamos.- ele disse e nós o seguimos até a entrada do zoológico.

Daniel narrando

Aquele passeio na ilha estava muito bom, quando cheguei na parte do zoológico, fiquei completamente feliz, eu já tinha ido no zoológico da cidade, mas nesse nunca tinha ido, estava ansioso pra conhecer o zoo daquele lugar. Quando o cara disse que podíamos entrar no zoológico e passamos pelo portão, fiquei maravilhado: era muito grande e bonito, cheio de árvores e era muito verde. Andamos por um bom tempo até encontrarmos o lugar onde ficavam os animais. Senti até um pouco de tristeza ao ver os animais presos ali, servindo de atração de circo para as pessoas quando deveriam ser livres, mas por outro lado até achei divertido vê-los ali, tão de perto.

Depois do passeio no zoológico, saímos do mesmo e ele começou a nos levar para uma trilha. Enquanto caminhávamos, ele prosseguiu:

–Essa trilha nos levará à parte mais alta da ilha, onde uma surpresa os aguarda...

Nem consegui prestar mais atenção no que ele disse, pois estava muito focado na trilha, nas árvores e no caminho, pra que ninguém se perdesse, embora ele garantisse que ninguém ia se perder com ele por perto. Já estava começando a ficar preocupado com a demora da chegada do final da trilha quando vimos um farol. Isso mesmo, um farol, que ficava perto de um precipício que continha uma grade para impedir que as pessoas caíssem de lá.

–Vamos lá ver.- disse Marcelina, puxando Mário pelo braço e correndo. Eu e Maria Joaquina fizemos o mesmo, estávamos tão ansiosos para ver a vista daquele farol, pois tínhamos certeza que era linda.

E não estávamos errados.

A vista era fantástica, dava pra ter uma vista mais privilegiada da Bahia de Acapulco, incluindo o hotel onde estávamos. Aquela água da praia toda azul, junto com o azul do céu e o amarelo do sol, era fascinante. Nós todos tiramos fotos ali mesmo, ora fazendo careta, ora dando beijos no rosto um do outro e por aí vai.

–Essas fotos vão ficar pra sempre guardadas comigo.- disse Maria Joaquina.

–Comigo também. São especiais.- eu disse e ela concordou.

–Gente, nunca vi nada igual.- falou Marcelina.

–Nem eu, essa ideia que eu tive foi melhor que eu esperava. - disse Mário.

–Ainda bem que você acertou em cheio.

Ficamos lá por mais uns vinte minutos até que o nosso guia nos chamou pra voltarmos, pois ainda tinha muita coisa para mostrar.


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Notas finais do capítulo

Até o próximo.



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