Amor Inseparável escrita por matheus153854, Gabriel Lucena


Capítulo 60
Capítulo 60


Notas iniciais do capítulo

Fala pessoal, Gabriel está de volta com um capítulo, boa leitura.



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Maria Joaquina narrando

Depois de algumas semanas, eu e a Marcelina estávamos muito ocupadas, pois Mário faria aniversário e Daniel faria três dias depois dele, então, resolvemos que faríamos uma festa para os dois. Convidar pessoas não foi difícil, pois eles eram os populares do colégio e todos queriam ir, o difícil mesmo foi a decoração. Os dois queriam coisas simples, sem muitos detalhes, mas eu e Marcelina, como duas perfeccionistas, deixamos claro que só entraríamos na festa se ela tivesse uma boa decoração, não queríamos entrar em uma festa totalmente com cara de masculina.

–Bom, então acho que vocês duas deviam decorar a festa, porque nós dois não fazemos a menor ideia de como fazer isso.- disse Daniel.

–Tudo bem, pode deixar que a decoração vai ficar um arraso, vocês não vão se arrepender.- eu disse e ele sorriu.

Enfim, essas semanas que antecederam o aniversário deles foi muito cansativa, mas valeu a pena, a decoração tinha ficado ótima com balões de festa, as mesas, o bolo então, nem se fala.

Por isso, após terminarmos tudo, antes do dia da festa, tapamos os olhos deles e levamos os dois até o local pra saber o que eles acharam da decoração.

–Tá legal, podem abrir. - eu disse, tirando as mãos dos olhos do Daniel.

Ele abriu os olhos e arregalou-os, a boca ficou em formato de um "O", me deixando em dúvida se eu acertei ou não.

–Amor, mas... incrível. Como vocês deixaram tudo assim?- perguntou ele, ainda admirado.

–Um esforcinho além do normal.- eu ri, ele me abraçou e me girou no ar me dando vários selinhos, aquela era a forma que ele me agradecia quando eu fazia algo que ele gostava.

Enfim, depois que eles viram a decoração, o dia da festa chegou, três dias depois. A festa estava um barato, a mãe dos meninos fez questão de comprar as bebidas e os salgadinhos, enquanto meus pais ajudariam no resto.

Na festa, tocava uma música bem agitada, mas suave, que eu gostava muito de ouvir, mas não estava reconhecendo a letra, estava sentada com Valéria, Carmen e Laura, já que Alícia estava sentada com Paulo, até que Daniel apareceu na minha frente:

–Oi meninas.- ele acenou e todas o cumprimentaram.- Amor, desculpe interromper a animada conversa de vocês, mas vamos dançar? Está tocando nosso música.

Foi aí que me toquei que a música que tocava era a "Levo Comigo" do Restart. Eu amava essa música, inclusive o Daniel havia tocado uma serenata pra mim com essa música, não tive como resistir.

–Com licença meninas.- eu disse me levantando e dando a mão para o Daniel, enquanto as meninas, compreensivas como sempre, assentiram. Daniel dançava muito bem, ele me levou até a pista de dança e senti seu corpo colado no meu. Não tinha sensação melhor do que aquela, nós estávamos lá, dançando como um casal apaixonado, de vez em quando eu me jogava de propósito só pra ele me segurar. Quando o último verso tocou, eu agarrei seu pescoço e o beijei, foi tão bom a dança e um dia como aquele estava faltando um beijo, quando nos afastamos, abro meus olhos e vejo Mário um pouco distante, ele parecia nervoso, ao lado dele tinha uma garota que eu já conhecia,, ela era da nossa turma, mas mesmo que eu a conhecesse muito bem, por um instante fiquei tentando me lembrar o nome dela, mas não conseguia.

–O que foi amor?- Daniel me perguntou e eu apontei discretamente para os dois.

–Essa não. Vamos ajudá-lo.- disse Daniel me puxando pela mão até onde os dois estavam, mas não adiantou, demos cinco passos e a garota puxou Mário pelo colarinho da camisa nova dele. Naquela hora, fiquei desesperada e o Daniel também, pois a Marcelina podia aparecer a qualquer momento e ver aquela cena, se ela visse, já dá pra imaginar como ela ficaria. mas também deu pra ver que o Mário não queria aquele beijo, pois ele tentava a todo custo tirar aquela menina de perto dele sem muita brutalidade, ele tentava empurrá-la pelos ombros, mas não conseguia. Estranhei Marcelina não estar ali, ela disse que ia ao banheiro e fazia meia hora que não voltava, passei meus olhos por todo o lugar tentando vê-la, mas não a vi em lugar nenhum.

–Cadê a Marcelina?- perguntei a Daniel, que olhou pra mim.

–Não sei, também tô estranhando esse sumiço dela.- ele disse e foi nesse momento que a música parou e uma gritaria foi ouvida, era Marcelina, tinha visto o beijo e agora estava brigando com a garota. Daniel e eu corremos pra lá e separamos algumas pessoas que pararam pra ver a briga, Mário tentou separar as duas, mas Marcelina deu um tapa nele e o afastou, segurei Marcelina pelas costas e a separei da garota. Era a Clementina, meu sangue subiu na hora.

–Me solta Maria Joaquina!- berrou a Marcelina.

–De jeito nenhum!- berrei de volta enquanto Daniel segurava a Clementina.

–Isso não vai ficar assim sua vaca!- berrou Marcelina, se livrando dos meus braços e correndo para o lado de fora da festa.

–Espera Marcelina!- Mário disse, mas Daniel o conteve.

–Deixa ela, a Maria Joaquina vai dar um jeito nisso.- disse ele.

Fui atrás da Marcelina e a encontrei no terraço, encolhida, os braços envolvendo as pernas e a cabeça no meio deles, ela soluçava bastante.

–Calma amiga, eu estou aqui. Vem cá.- eu disse e pude ver seu rosto, em apenas dois minutos, ela havia chorado tanto que os olhos ficaram vermelhos e o rosto muito inchado, ver aquela cena foi demais pra ela, então resolvo consolá-la primeiro antes de falar qualquer coisa. Abraço ela e ela retribui me abraçando com mais força e chora como nunca havia chorado antes, nem no início do ano quando teve aquela confusão ela havia chorado daquela forma.

–Calma, tá tudo bem.- eu disse enquanto afagava os cabelos dela, tentando acalmá-la.

Daniel narrando

Depois que Maria Joaquina foi atrás da Marcelina, Mário ficou com lágrimas nos olhos e correu para o banheiro masculino aposto que para chorar, eu não tive outra saída a não ser expulsar Clementina da festa.

–Eu? Por quê?- ela perguntou.

–Porque você fez a festa virar um momento de tristeza quando devia ser um momento de alegria. Por culpa sua que o Mário e todos nós estamos nesse clima tenso assim, pode ir embora agora.- eu disse com um tom de voz duro, mas calmo.

–É melhor a gente ir Clementina.- disse Abelardo, puxando-a pelo braço.- Foi mal aí cara.

–Não é pra mim que você tem que lamentar, é pro Mário.- respondi seco.

Ele nada respondeu, apenas olhou como um "tudo bem" e levou Clementina dali.

Depois, a música voltou a tocar e eu fui até o lugar onde Mário estava chorando como uma criança injustiçada, encarcerada inocentemente.

–Calma irmão. A Maria Joaquina e eu vimos quando a Clementina beijou você à força. ela vai falar com ela e tudo vai se resolver, você vai ver.- eu disse enquanto o abraçava.

Ele estava chorando tanto que não conseguiu responder, soluçava tanto que era impossível dizer uma só palavra, vê-lo daquele jeito me deixava mal, ainda mais porque era a primeira vez que o via assim. Foi a partir daquele momento que eu percebi que teria que tomar cuidado, pois tomara que não, isso podia acontecer comigo também.

Fiquei quase o resto da festa ali, abraçando Mário e tentando fazê-lo voltar à festa, mas o que me preocupava eram as meninas, como será que elas estavam?


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Notas finais do capítulo

Tenso hein? Bom, mas pra mim que escrevi o capítulo, foi tão duro quanto pra vocês, mas espero que tenham gostado, até o próximo.
Leiam a nossa nova fic:
http://fanfiction.com.br/historia/611557/Carrossel_-_Novas_Aventuras/



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