Amor Inseparável escrita por matheus153854, Gabriel Lucena


Capítulo 59
Capitulo 59


Notas iniciais do capítulo

E aí galera, Matheus está de volta com mais um capitulo novinho, boa leitura!



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Daniel narrando

Acordei no dia seguinte com meu despertador, ele tocou um pouco mais cedo que o normal, mas desliguei-o e levantei, fiz minhas higienes e desci pra tomar café. Assim que acabei, liguei para Maria Joaquina.

–Oi amor.- disse ela.

–Oi. Daqui a uma hora passo aí pra te levar em um lugar maneiro, pode ser?- perguntei.

–Pode. Vou me arrumar.

E desligou, mas eu achava que no fundo, ela achou uma hora pouco tempo, ainda mais porque era muito cedo ainda. Mesmo assim, me arrumei. Como estava frio, coloquei uma camisa pólo branca, um casaco de moletom azul e uma calça jeans com meu all star preto. Depois de um hora, toquei na casa de Maria Joaquina e ela atendeu segundos depois. Estava usando uma jaqueta jeans preta, uma camisa branca, calça jeans surrada e um sapato preto.

Nos cumprimentamos com um beijo, então a conduzi até a limo.

–Para onde vamos?- perguntou ela.

–É uma surpresa, mas é um lugar que a gente não vai há muito tempo.- eu disse e ela pareceu estar satisfeita.

Depois de alguns minutos, chegamos, saí do carro e lhe dei a mão.

–Me parece familiar.- disse ela.

–Então vamos continuar, aos poucos você vai lembrar.- eu disse, conduzindo-a pela trilha que sempre pegávamos. Vocês devem estar curiosos para saber onde eu a levei não é mesmo? Pois bem, eu a levei no lago onde uns meses atrás eu mergulhei e lhe dei uma flor que estava no meio da água. A última vez que estivemos lá foi alguns dias antes da confusão com o jornal acontecer, só que depois daquele dia, eu estava tão triste que nem tinha ânimo de ir pra lá, por isso, na hora em que chegamos, fiquei tão emocionado de ter voltado quanto ela.

–Lembra desse lugar?- perguntei.

–Ai amor, claro que lembro. Faz tanto tempo desde a última vez que viemos aqui.- ela disse me abraçando.

–É verdade, faz muito tempo.

Sentamos na beira do lago e ficamos abraçados ali, por um tempo, admirando o lugar.

–Se eu soubesse que a gente viria aqui, tinha trago uma roupa de banho.- ela disse.

–Não acho que seria boa ideia entrar, essas águas além de frias têm correnteza nessa época do ano.

–Ah tá. Então, a gente mergulha outro dia.

–Claro.

Ir com a Maria Joaquina até aquele lago era uma coisa, mas ir até lá com ela sendo oficialmente minha namorada tornava as coisas ainda melhores, tudo parecia mais colorido, mais vivo, de um jeito que não dá pra explicar, mas acho que você entende.

Maria Joaquina narrando

Aquela surpresa do Daniel em me levar até aquele lago foi muito boa. Apesar de gostar daquele lago, eu não gostaria de voltar lá de novo por causa do pesadelo que eu tive outro dia, pouco antes do acidente com o jornal acontecer, então eu fiquei com um pouco de medo de voltar nele, mas acho que hoje, ele ter me levado lá, acabou me fazendo superar esse medo, porque até esqueci tudo o que aconteceu, então acho que foi uma boa ideia. Pena que estava perigoso nadar naquela época do ano, seria bom dar um mergulho, é bom pra relaxar. Mas tudo bem, só em termos vindo aqui já era bom.

Marcelina narrando

Acordei um pouquinho mais tarde naquela manhã, quando estava me levantando, vi Maria Joaquina abrindo a porta do quarto para tomar café. Levantei logo depois dela, fiz minha higiene matinal e desci também.

–Bom dia Marcelina.- disse Dona Clara, ao me ver entrar na cozinha.

–Bom dia. Bom dia amiga.- eu disse.

–Bom dia.- disse Maria Joaquina.

–Como estão os meninos? Ainda resfriados?

–Sim, o Miguel deu uma olhada neles agora há pouco, mas eles não correm perigo nenhum, podem ficar tranquilas.

–Ai que bom.- nós duas dissemos juntas.

Acabamos o café, ficamos na sala assistindo televisão quando o celular de Maria Joaquina tocou, só podia ser Daniel.

E eu acertei, assim que ela acabou a ligação, subiu e voltou com uma outra roupa. Fiquei só esperando o momento que o Mário me chamasse pra sair também.

–Boa sorte amiga.- eu disse antes de ela abrir a porta.

–Obrigada.- ela me abraçou e saiu. Fiquei um pouco constrangida de ficar ali, na casa da Maria Joaquina. Em todos esses anos, eu nunca fiquei na casa dela quando ela estava fora. Quando ela saía, eu ia junto, nunca fiquei na casa dela quando ela não estava. Então, continuei assistindo a televisão esperando o tempo passar.

Depois de um tempo assistindo televisão, meu celular tocou, era Mário.

–Oi amor.- disse ele.

–Oi, tudo bem?- perguntei.

–Tudo, queria saber se você está livre hoje.

–Claro. Vamos fazer o quê?

–Se arruma que eu vou te buscar na sua casa daqui a uma hora tá?

–Tá bom, tô indo.

Então, avisei á Dona Clara que ia sair pra ela não se preocupar e para ela cuidar do meu irmão pra mim, apesar de eu achar que ele devia voltar pra casa e receber os cuidados necessários lá.

Chegando em casa, minha mãe logo foi perguntando, preocupada:

–Filha, cadê o Paulo? Não o vejo desde ontem.

–Mãe, ele está na casa da Maria Joaquina. Ontem ele estava no cinema com a Alícia e foi pego pela chuva, agora está gripado e por isso não conseguiu te ligar pra avisar.

–Ai meu Deus. E por quê você não me contou?

–Ah mãe, porque eu estava tão preocupada com a saúde dele que simplesmente não me passou pela cabeça te ligar!

–Eu sei que você estava preocupada, eu também ficaria, mas mesmo assim você devia ter me contado.

–Tá bom mãe, desculpa tá? Agora eu tenho que me arrumar que o Mário vai passar aqui pra gente dar um passeio.

E subi as escadas deixando minha mãe falando sozinha. Cheguei no quarto e vi que estava um pouco frio lá dentro porque ventava frio pela janela aberta. Então fechei-a e fui escolher uma roupa quente para poder sair. Escolhi uma camisa branca, uma jaqueta preta, calça de moletom e sapatos, além de um cachecol porque estava um pouco frio.

Depois de alguns minutos, como era esperado, Mário tocou a campainha e eu fui atender.

Abri o portão e lá estava ele, lindo como sempre. Os cabelos, um pouco grandes, caíam sobre os olhos, deixando uma franja tipo a do Zac Efron, um dos meus atores favoritos. Ele usava um casaco de moletom verde abacate por cima de uma camisa preta e uma calça jeans azul escura também, além de um all star surrado.

–Vamos?- ele perguntou me dando a mão.

–Vamos.- peguei sua mão e seguimos andando pela rua.

Chegando até certo ponto, ele me levou ao shopping, talvez ele quisesse me levar no cinema ver algum filme novo, ou comprar alguma roupa nova pra mim, mas quando chegamos na porta de entrada, ele vendou meus olhos e me guiou pela mão.

–É surpresa, mas você vai gostar.- disse ele.

Andamos mais alguns metros quando paramos, ele tirou minha venda e meus olhos se arregalaram quando vi o lugar que ele me levou.

Ele tinha me levado ao StarBucks, aquela cafeteria famosa. Eu sempre quis ir no Starbucks, mas nunca soube que tinha.

–Puxa amor, eu nem sabia que tinha esse Starbucks aqui.- eu disse.

–Eu também não sabia. Fiquei sabendo anteontem, antes daquela chuva torrencial acontecer. Aí quando eu vi, decidi te trazer aqui de surpresa. Gostou?- ele disse.

–Se gostei? Amei. Muito obrigada.- eu disse, o beijando apaixonadamente.

Então fizemos nossos pedidos, sentamos em uma mesa que tinha lá e começamos a tomar nossos cafés, era delicioso, diferente do café caseiro da mamãe, esse dia com certeza, vai ficar marcado pra sempre na minha memória.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado e postaremos mais logo, até mais!



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