Amor Inseparável escrita por matheus153854, Gabriel Lucena


Capítulo 25
Capitulo 25


Notas iniciais do capítulo

E aí galerinha, é o Matheus denovo e com mais um capitulo fresquinho, boa leitura!



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Acordei super feliz e bem disposto, quando olhei pra cama de Mário, ela estava vazia, foi quando ouvi um barulho vindo do banheiro do nosso quarto, ele provavelmente estava tomando banho pra se arrumar pra irmos para o passeio no shopping, então eu já começo a separar a roupa que eu usaria no shopping e peguei minha toalha, dentro de dois minutos, Mário saiu do banho já com a roupa que usaria no shopping e os cabelos bagunçados e ainda um pouco molhados. Aproveito e entro.

Em três minutos, terminei o banho, me vesti e desci. Em seguida, fui com Mário até a vila onde Gabriel e Matheus moravam, chegando no portão da vila, os dois estavam jogando bola, como Gabriel estava de frente pra nós, ele parou de jogar e nos olhou, em seguida, guardou a bola dentro de casa e os dois vieram em nossa direção. Na verdade, eles estavam jogando apenas um jogo comum, chutavam a bola um pro outro sem muita força pra não precisar correr, por isso, eles não estavam suados e tal, estavam até perfumados.

–E aí cara?- disse Gabriel pra mim.

–Fala aí. Beleza?- eu disse pra ele.

–Beleza. E você?

–Também.

–E aí Mário?- disse Matheus.

–E aí.

–Vamos nessa? - perguntei.

–Vamos.- eles responderam juntos e nós fomos até a casa de Paulo, tocamos o interfone, ele apareceu em apenas cinco segundos e nós começamos a caminhar até a casa de Maria Joaquina, já que Marcelina e Alícia estariam esperando a gente.

E eu estava certo, chegando à casa de Maria Joaquina, ela e as duas estavam nos esperando em frente ao portão, chegando lá, estendi sua mão como cumprimento, beijar no rosto só mais tarde.

–Oi Maria Joaquina.- eu disse, estendendo a mão e ela apertou.

–Oi Daniel.- ela sorria, como era bom ver aquele sorriso de novo.

Entramos no carro do meu motorista e fomos juntos até o shopping, onde fizemos tudo que se podia fazer lá. Na verdade, eu não pretendia ver nenhum filme ou coisa parecida, só queria mostrar para Maria Joaquina que não era mais o mesmo e que havia mesmo mudado, mas como eu não sabia como fazer isso, tive que pedir ajuda ao Gabriel e o Matheus pra planejar alguma coisa. Por isso, de lá, nós fomos até um daqueles lugares onde só tem brinquedinhos, aqueles lugares parecidos com parques só que dentro de um shopping. Lá, nos brincamos de tudo que tinha lá, primeiro nós fomos jogar fliperama, depois fomos nos outros, mas as meninas não gostaram muito, faziam cara de tédio, só quando saímos de lá que elas passaram em uma loja de roupas é que elas se animaram, mas foi a nossa vez de ficar entendiados, com exceção de Paulo e Alícia, que ficaram patinando no gelo por um bom tempo. E o mais engraçado é que eles patinavam se olhando a cada dez segundos, enquanto eu, Mário, Gabriel e Matheus estávamos sentados no banco que ficava em frente á entrada da loja, depois de um tempo, as duas saíram da loja e nos mostraram as roupas novas que haviam comprado.

–Cadê o Paulo e a Alícia?- perguntou Maria Joaquina.

–Estão no ringue de patinação, pode deixar que eu vou lá falar com eles.- eu disse e fui em direção à pista. Quando chego lá, vejo uma cena que eu já esperava: os dois estavam se beijando, de patins e tudo, ainda não tinham saído da pista, quando eles se separaram, fui logo avisando:

–Ei, as meninas já saíram da loja, vamos embora?

–Vamos sim.- disse Paulo.

E assim, eles tiraram todo o equipamento e voltaram a se juntar à nós, quando estávamos voltando pra casa, já na porta do shopping, um homem passou de bicicleta e arrancou a bolsa de Maria Joaquina.

–Essa não, a minha bolsa!- gritou ela, chamando a atenção de todos.

Foi quando, meio que por impulso, minhas pernas se moveram sozinhas e começaram a correr atrás do cretino.

–Daniel, não!!!- ouvi Paulo dizer, mas ignorei.

Em certo momento, ele ainda chego a pedalar mais rápido, mas o meu desespero pra conseguir recuperar a bolsa foi tão grande que eu corri um pouco mais rápido que ele, antes de virar a esquina, pulei em cima dele e a bicicleta caiu no chão junto com a gente, rapidamente peguei a bolsa e fui correndo de volta até o lugar onde Maria Joaquina estava, mas acabou que o cara ficou com a perna presa dentro da roda da bicicleta e não correu atrás de mim e também não apontou nenhuma arma. Enquanto eu voltava, várias pessoas iam em direção ao indivíduo, provavelmente pra prendê-lo enquanto meus amigos ficaram parados no mesmo lugar, talvez não estivessem acreditando no que aconteceu. Confesso que nem eu acreditei, mas não podia perder o controle.

–O-Obrigada.- Maria Joaquina gaguejou, ainda assustada.

–De nada. Vamos.- eu disse.

No caminho de volta, ninguém ousou dizer nada, fomos pra casa sossegados, Maria Joaquina entrou em casa com todos nós, eu levei ela até a cozinha e lhe dei um copo de água com açúcar pra ela se acalmar enquanto os outros ficaram na sala esperando.

Maria Joaquina narrando

Eu ainda não acredito no que aconteceu, o Daniel arriscou a vida dele pra recuperar uma coisa muito importante pra mim, a minha bolsa, mas ele arriscou a vida porque o homem podia estar armado ou com qualquer coisa que pudesse machucar uma pessoa ao ser socada, mas ele conseguiu pará-lo, então o susto foi duplo: porque quase fui assaltada e também porque o Daniel se arriscou por mim.

Durante o caminho de volta, ainda assustada com o que aconteceu, não consegui falar nada, assim como ninguém ousou falar nada. Minhas pernas ficaram moles depois daquilo e meus joelhos fracos, apenas as mãos firmes de Daniel em meus braços eram capazes de me fazer andar. Por isso, ele me guiou até a cozinha e me deixou sentar, nisso ele pegou um copo de água com açúcar e me deu pra beber, mas ao perceber que minhas mãos trêmulas não me deixavam segurar o copo, ele mesmo segurou o copo pra mim enquanto eu reuni forças para abrir a boca e deixar que toda a água entrasse em minha boca. Uma sensação de alívio me atingiu e eu me acalmei, depois de três goles eu já tinha forças pra segurar o copo e ele se sentou ao meu lado, me abraçando logo depois. No começo eu apenas deixei, mas depois retribui o abraço, ainda pude murmurar um "obrigada" e ele não disse nada, afagou meus cabelos enquanto eu me acalmava aos poucos, mas mesmo assim, depois de mais calma, subi para meu quarto sem que os outros vissem e dormi. Só queria esquecer aquele acontecimento, pois o que era pra ser um dia perfeito teve um final inesperado e assustador. Mas isso vai passar, amanhã é outro dia.


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Notas finais do capítulo

Por enquanto é só, mas traremos mais capitulos logo, até a próxima gente.



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