Recuerdos escrita por Cissey Senna


Capítulo 14
O passo de dança


Notas iniciais do capítulo

O capítulo mais calmo de todos (rs) para você que está estressado (a), cansados e cansadas de plantão. Sabemos que ler dá sono estou certa? Mas... e se você colocar uma música? Você vai perder o foco, continuo certa? E se você ouvir um orquestrado ou instrumental? Ops... acorde! estou falando contigo rs' Relaxe! Leia navegando na história e imaginando como é o ambiente, como se vestem os personagens ou onde vivem, como está o tempo, suas "caras", e escutem a respiração deles. Sim, vou te aconselhar a colocar uma música orquestrada, pra você que gosta e pra você que não gosta, por favor é só hoje (certifique-se se algum amigo seu não está perto antes, ele pode rir da sua cara, ria da dele também, ele vai ficar sem graça te garanto kkk).
Alguma dica? Sim..."Romeo & Juliet - André Rieu (Love Theme)"(https://www.youtube.com/watch?v=LLL9GoeEqS4).
Ela vai te ajudar a entrar mais a fundo...no capítulo. Não durma!
Boa leitura!
(Pergunte: Há dúvidas? (eu sou legal haha) Quer saber mais? Quer dar sugestões? Eu aceito! Quer fazer uma homenagem a um amigo ou qualquer um que seja? Eu faço o seu amigo passar rapidinho na história... você quer? Comente e peça.)



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–O que?- berra Matilda levantando-se subitamente.
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–Ah mas Helena não podia dizer uma coisa dessas de mim?- berra Matilda enfurecida, justamente eu que sempre suportei ela, que aguentava aquelas crises existenciais dela, que aguentava tudo e quieta... era insuportável mas eu... eu sempre ficava do lado dela...
–Então não fez mais que o seu serviço, afinal a senhora era apenas assessora pessoal dela!- diz o homem tomando parte na confusão.
–Fique quieto crocodilo de barbas!- grita Matilda. E se é assim que ela disse que eu sou, assim será! E se pensa que isso ficará assim Jacqueline, não vai!
–Isso é uma ameaça titia?- diz a garota encarando-a.
–Entenda como quiser! Eu não costumo fazer ameaças meu bem, e outra... titia? a única tia sua, deve agora estar ardendo no inferno...- berra a mulher completamente nervosa.
Choque e fogo, por um instante Matilda e Jacque observam-se. A menina nunca ousará se quer responder as afrontas da tia publicamente ou dar atenção a isso, mas nesse momento algo apertou fundo, jorrou pelos olhos e subitamente fez com que sua mão direita se movimentasse no ar e num impulso indo chocar-se contra o rosto vermelho da megera reproduzindo um estalo que ecoou pela sala.
Todos estavam atônitos e sem palavras, Jacque recolhe a mão vingativa enquanto Matilda recua um passo para trás seguida de Violet.
–Jacque?- diz Violet chocada com o que havia acontecido. Você não tinha o direito de ...
–Quem não tinha o direito de ofender a minha mãe dentro da própria casa dela é ela Violet!- diz a menina apontando em direção de Matilda.
–Sabe de uma coisa Jacqueline Lorenza, uma coisa que jamais você devia ter feito é cutucar uma serpente com varas curtas, aliás com essa sua mão repleta de bactérias...- ri Matilda enquanto sua mão "caminha" sobre sua face avermelhada". Se você pensa que pode sair por aí batendo na cara alheia e ficando tudo bem e ponto final está muito enganada, eu costumo pôr uma vírgula antes do ponto final... Você vai se arrepender do dia em que pôs os pés nesta casa... que ousou me atacar...
–Senhora Matilda, a senhora não vai fazer nada com a Jacque!- diz Guadalupe em choque pondo-se a frente da garota.
–Não se intrometa, é melhor você ficar fora disso, ou vai ter problemas pra você também...- diz Violet intervindo.
–Vamos Violet, mas quero frisar bem garota, eu não costumo esquecer nada!- ri Matilda saindo seguida por Violet.
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Caribe

–Está tudo bem Jane?- diz Kart chegando-se junto a Jane.
–Está sim, é que de repente senti um aperto no coração...- diz Jane sentando-se.
–Vou chamar o doutor!- diz Mark preocupado.
–Não precisa!- acalma Jane. Eu estou bem, sei lá foi uma espécie de... ah, olha não é nada estou bem.
–Ok! Mas se sentir alguma coisa estranho nos avise!- diz Kart saindo juntamente com Max.
–Onde vocês dois pensam que vão?- diz Mark voltando-se para Kart e Max enquanto quase escapavam pela porta.
–Vamos andar na praia velho Mark, pode deixar desse moleque eu cuido!- ri Kart disparando pela areia seguida de Max.
Kart, é uma moça de aproximadamente uns 22 anos, desde que Melinda morrerá ela ajudava Mark com as crianças enquanto não estava atendendo em sua loja no pequeno vilarejo.
–Eles se dão muito bem não é mesmo?- diz Jane enquanto observa por uma janela Kart e Max sumirem de vista.
–Sim, a Kart se dá muito bem com crianças, embora trabalhe muito é como uma filha para mim... ela fica mais aqui do que na casa dela própria!- ri Mark.
–Bom, deixa eu ir tirar isso!- sorri Jane. Mas só uma pergunta, ela vive sozinha?
–Sim!- diz Mark lamentando. Era irmã da Melinda, aliás meia- irmã foram criadas juntas...
–Você sente muita falta da Melinda não é mesmo?- diz Jane voltando novamente.
–No começo sofri muito com a perda dela, mas hoje estou mais conformado, aliás eu estou literalmente conformado, as pessoas vem e vão em nossas vidas, assim como um dia nós também assim como viemos vamos voltar e ir embora deixando alguém atrás de nós a sofrer.- diz Mark juntando suas mãos.
–Onde você vai princesa?- diz Julie entrando interrompendo a conversação.
–Trocar o vestido, não posso usá-lo agora!- diz Jane sorrindo.
–Não sem antes me conceder uma dança!- diz a menina sorridente estendendo a mão.
–Claro!- diz Jane segurando a pequena mão que se estende a sua frente.
–Mas não comigo oras!- diz a menina marchando em direção ao pai trazendo firme consigo Jane. Eu sou a banda, você não dançaria com a banda, não seria legal.
Jane e Mark unem ambos suas mãos como se realmente estivesse num salão de dança e sob o olhar "severo" de uma pequena "André Rieu" iniciam uma dança desajeitada e totalmente sem jeito.
–Vamos lá dancem! Tãrãrãrãrã- tarã-tãrã!- diz a menina enquanto vira-se de costa imaginando a sua frente uma majestosa orquestra.
–Ai meu Deus!- sussurra Jane quando Julie surpreende o casal ao disparar para o quarto e regressar trazendo consigo um pequeno Smartphone donde se projetava "A time for us some day there'll be..." (Um tempo para nós algum dia haverá...- André Rieu - Love Theme: Romeo And Juliet).
–Perfeitos!- Aplaude a pequenina com os olhos brilhantes imaginando que tudo aquilo era um salão suntuoso e vazio onde magnificamente se projetavam por todos os lados luzes naturais por entre as pequenas frestas e gigantescas janelas.
Jane e Mark a começo estavam acanhados, se olhavam e se envergonhavam, sim e muito mais quando ambos se pisavam desajeitadamente enquanto bailavam; mas com o decorrer da música de som envolvente seguido pelas palavras da criança genia tudo foi ficando mais calmo e ninguém mais tinha vergonha de ninguém... a dança fluía suave.
–Está magnífico!- aplaudia Julie observando a cena extasiada. Esperem! aliás dancem... eu vou buscar meu iluminador e já volto.
O som envolvia a sala, entrava e saia pelas portas e janelas, estava entardecendo e as pequenas luzes atrasadas do dia ainda estavam por ali assistindo o espetáculo; os amadores dançarinos bailavam suavemente sobre o tapete testemunha de uma tão suave cena.
–Mark?- grita uma voz cortando o ar.


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Notas finais do capítulo

Façamos da interrupção um caminho novo.
Da queda um passo de dança,
do medo uma escada,
do sonho uma ponte, da procura um encontro!

—Fernando Sabino



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