As sombras da nossa vida escrita por Zelda


Capítulo 4
Capítulo 4


Notas iniciais do capítulo

Nem consigo pensar em nome pro capítulo auhushaushauhsu Mas aqui vem... Mais mistério! :p



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Sora

Ayaka partiu rapidamente, deixando todos em um clima de tensão. E eu compreendia cada vez menos da situação. Senti meu coração doer com todas aquelas dúvidas. “Posso perguntar uma coisa?”, eu falei, chamando a atenção de Aoi e Sion. Soji ainda olhava pela janela, como se esperasse que um monstro nos atacasse.

“Claro, Sora, o que você quer saber?”, Sion abriu um sorriso agradável.

“O que são vocês?”, assim que eu perguntei, o quarto pareceu escurecer por alguns instantes. Soji direcionou seu olhar para mim e deu um calmo suspiro.

“Não existe uma definição exata para o que somos. Nossa líder disse que o termo mais apropriado seria sombras, mas ela nunca nos explicou porque.”, Ele respondeu, olhando para um ponto afastado da sala. “Somo seres sem alma, temos um jeito diferente de viver...”

“Se é que podemos chamar isso de viver.”, Aoi interrompeu. Seu rosto estava abaixado, de jeito que a única coisa visível era sua boca. “Nós sobrevivemos.”

“Desde quando vocês existem?”, eu perguntei, olhando para cada um deles com cuidado.

“Cada um de nós tem uma época de transformação diferente.”, Soji respondeu, sua voz soava amarga, como se suas lembranças fossem desagradáveis. “Não nascemos assim...”

“Só sabemos de uma pessoa que realmente começou existindo assim.”, Aoi falou, me olhando diretamente. Eu relutei por alguns instantes, mas os olhos de Aoi gritavam quem era.

“Ayaka.”, ele assentiu, concordando. O silêncio cresceu cada vez mais, enquanto eu me perdia naquele pensamento. A dúvida sobre a pessoa que estava ao meu lado e que eu parecia não conhecer nem um pouco.

“Me diga, Sora...”, Sion falou, de jeito tranquilo. “Você quer conhecer mais sobre a nossa líder?”, ele instantaneamente cativou minha atenção. Soji o olhou fatalmente e respondeu em tom frio.

“Ela nos mataria se aparecessemos lá.”, Ele falou apreensivo. Nem negando nem aceitando o plano de Sion.

“Ela não precisa saber que estamos lá.”, Aoi retrucou, concordando plenamente com a ideia.

“O que vocês estão planejando?”, Eu perguntei curioso.

Aoi se levantou de uma vez, com um sorriso confiante. Sion me olhou com um sorriso e Soji parecia cético com tudo aquilo. “Vamos em uma missão especial.”

Ayaka

Todos aqueles problemas e confusões tentavam constantemente me distrair do meu verdadeiro objetivo. E o problema com o Sora era o que mais estava conseguindo. Eu esperava poder passar a tarde supervisionando aqueles três durante o primeiro dia do treinamento, mas tinha sempre que ter um imprevisto no meio daquilo tudo. Tudo aquilo era meu fardo, eu havia nascido com aquela missão, como se minha vida não valesse se eu não a comprisse. Uma maldição, realmente, mas eu me acostumei com aquilo. Preferia aquilo á me tornar um demônio como aqueles que eu matava.

O céu rapidamente tomou um tom avermelhado e as ruas ficaram desertas. Eu corri por aquelas ruas vazias, conjurando palavras que normalmente pareceriam sem sentido. Uma única luz apareceu na minha frente e começou a me guiar pela longa cidade. 5 minutos, pensei. Tinha que ir mais rápido se quisesse chegar antes que o ataque realmente causasse algum dano naquela cidade. Teleport, eu conjurei e o ar a minha volta começou a ficar mais denso. Logo, eu me via em outro lugar e não estava mais sozinha.

Havia um ser gigante na minha frente. Devia ter mais ou menos dois metros de altura e, deuses, como ele era horrível. Parecia um grande dinossauro, com língua de cobra e corpo de tiranossauro, sua pele era feito de um material mágico quase impenetrável. Quase. Um sorriso apareceu no meu rosto, “Light and Darkness, give me your power.”, aquelas duas figuras, da luz e da escuridão, me envolveram assim que conjurei seus nomes. Quando a luz me atingiu, senti que havia voltado a vida, mas a escuridão logo apareceu novamente, e aquela mistura mortífera me envolveu, como uma armadura.
O monstro não demorou a me notar e me tornar seu alvo principal. “De frente, você é bem mais feio.”, eu murmurei, abrindo um sorriso maldoso. O monstro me entendeu muito bem e deu uma risada maligna.

“Uma sem alma está me ofendendo... Que tristeza.”, ele falou. Ou quase, sua boca não se mexia, mas eu escutava muito bem a voz dele, infiltrada na minha cabeça. As almas corrompidas eram as piores. Elas entram em corpo de mortais e os dominam e quando não eram mais úteis, sua energia os consumia e se transformavam nestes monstros.

A espada de lâmina dupla apareceu em minha mão, brilhando com a escuridão e a luz. “Você vai se arrepender de perturbar meu reino, seu monstro horrendo.”

Sora

Eles simplesmente me arrastaram para fora de casa e eu me assustei em ver que o céu, de sua pureza azul, havia se tornado vermelho mortífero. Parecia que o mundo ameaçava matar todos que nele moravam. As ruas não tinham ninguém, parecia que todos haviam caído em um sono profundo. Mas o som amaldiçoado de um ser distante parecia estremecer todo o chão. De modo interessante, todas as sombras haviam desaparecido, como se estivesse em um mundo diferente. Sombras... Foi como ela chamou eles... , eu pensei, parecia mais que plausível. E, se era assim, esse era o mundo deles.

Aquela figura assustadora de um monstro foi a primeira coisa surpreendente do lugar que haviamos chegados. E a outra coisa, era Ayaka, dominada pela escuridão e pela luz. Uma forte aura dividida emanava dela, e uma armadura emanando escuridão protegia seu corpo. Seus olhos ainda brilhavam em dourado, mas o sorriso malicioso em seu rosto demonstrava as trevas em seu coração. Ela atacava o monstro como se nada a pudesse machucar, investia cada vez mais, dando cortes fortes contra ele.

O monstro recuava cada vez mais, destruindo tudo o que havia no seu caminho. Aoi e Sion haviam se escondido atrás de um prédio e Soji tentava me acordar do tranze que eu parecia ter imergido. Mais uma pisada forte no chão e o prédio perto de nós desabou. Soji teve uma reação mais rápida e conseguiu me empurrar para longe antes que os destroços nos atingissem.

Minha visão ficou turva por alguns instantes, mas eu conseguia ver o entulho em cima do corpo de Soji e um ruído de dor no ar. Consegui finalmente me mover até ele e tirar o pesado bloco de concreto que o machucava. Mas ele parecia severamente machucado. Instintivamente, encostei em sua ferida mais séria. Depois de alguns instantes, uma única luz azul brilhou de mim e as feridas de Soji começaram a se fechar lentamente. “C-como?”, ele gaguejou.

Não é possível..., eu pensei, olhando para as minahs mãos. Eu sou... Um deles?


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Notas finais do capítulo

EEEEEEEHEHEEEEEE Espero que tenham gostado



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