As sombras da nossa vida escrita por Zelda


Capítulo 2
Capítulo Dois


Notas iniciais do capítulo

Oh well, eu acho que um intervalo de 7 dias foi consideravelmente longo, mas eu volto com mais para vocês. Espero que aproveitem!



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Sora

Eu não sabia se havia deixado Ayaka irritada por ter escondido aquilo, mas ela simplesmente desapareceu. Não respondia minhas mensagens e ninguém sabia para onde ela havia ido. Por algum motivo, eu sentia que a culpa de ela ter ido embora havia sido minha.

Quando as aulas acabaram, eu acabei me encontrando sozinho andando na direção da casa de Ayaka. O sol estava se pondo, deixando o céu com um tom de vermelho alaranjado. Os prédios faziam uma sombra longa, deixando certos pontos em um breu total. Minha mente vagava, pensando sobre Ayaka. Em dias normais, nós seguiríamos o mesmo caminho até certo ponto, onde eu insistiria que ela precisava de uma imagem masculina para levá-la para casa. Relutantemente, ela sempre concordava. Eu segui meu caminho normal, algo que eu não fazia desde que Ayaka havia entrado em minha vida.

Eu andava tranquilamente, quando ouvi vozes vindas do beco.

"Ele tem que ir. Indepedente do que, ela convocou a todos.", Uma voz masculina ecoou e me senti atraído a ir lá descobrir o que acontecia. Mas a escuridão não deixava uma imagem sequer aparecer.

"Você que fez a merda, resolva ela.", Uma voz feminina retrucou bruscamente. E a conversa parou.

Eu dei alguns passos, antes de algo me puxar e a escuridão me engolir. Senti uma pancada forte e, logo, não estava mais consciênte.

Quando finalmente acordei, me vi deitado em um chão frio. Haviam muitas vozes a minha volta, todas falavam algo, algumas riam alegremente. Me levantei e senti minha cabeça latejando. A minha volta parecia um tipo de bar, onde diversas pessoas conversavam simultaneamente.

Tentei me levantar, soltando um praguejo. As pessoas olharam para mim com sorrisos amigáveis.

"Você é nosso novato, não é?", Um garoto alto falou perto de mim, ele tinha cabelos preto brilhantes e uma pele esbranquiçada. Na realidade, todos lá pareciam pálidos demais. "Bem vindo!"

Olhei confuso para ele, até que alguém se aproximou de mim novamente. Uma menina extremamente pálida se apróximou. Seus olhos eram completamente pretos e pareciam devorar minha alma, enquanto ela falava com um sorriso.

"Ele é bem bonitinho... Vou fazer ele de meu escravo pessoal" Ela abriu um sorriso largo e eu recuei dois passos.

A porta se abriu bruscamente. Um garoto ofegante havia parado lá, olhando para as pessoas lá.

"Ela chegou.", Todos se alarmaram instantaneamente, colocando os copos na mesa e fizeram uma fila perfeita. O garoto de cabelos escuros me guiou para o lado dele e me explicou sussurrando.

"Nós fomos chamados aqui para uma reunião especial...", Ele sussurrou, abrindo um sorriso - Você vai gostar da nossa líder, ela é muito respeitada... -

Eu olhei para ele, ainda confuso.

"Eu me chamo Aoi. Qual seu nome?"

"Sora.", Consegui responder, baixo.

Logo, passos se aproximaram da porta e uma figura mais que familiar entrou. Com cabelos brancos e olhos dourados, Ayaka se tornou bem visível. Ela fez uma pausa, olhando para todos. Seu corpo demonstrava superioridade, mas seus olhos acolhiam todos com calma. Apesar que um brilho diferente erradiava deles.

"Boa noite...", Ela parecia irritada, já que seus olhos passavam de modo intenso por cada um. "Espero que todos estej-- ", Ela se interrompeu e seus olhos pararam em mim. Sua expressão se tornou de confusão e desespero momentâneo.

Muitos se inclinaram para ver o que havia acontecido. Ayaka parecia ficar mais pálida do que já era e suas mãos ficaram trêmulas.

"O que...", Apesar de estar tremendo, ela falava firmemente. "O que ele está fazendo aqui?"

Aoi deu um passo afrente e fez uma reverência para ela.

"Lady Ayaka, ele é um novato... ", Aoi falou com respeito, mas Ayaka lançou-o um olhar cortante, fazendo-o se encolher de leve.

"Vocês são idiotas?!", Ela disparou, deixando todos estáticos "Quem foi o filho da puta que roubou a porcaria da alma dele?", Aoi voltou ao seu lugar ao mesmo tempo que um garoto de cabelos vermelhos deu um passo afrente.

"Fui eu, Milady.", A voz do menino me soou familiar, como se eu tivesse realmente uma lembrança distante dele. Ayaka olhou para ele, suspirando.

"Sion... ", Ela murmurou, tornando seu olhar para mim. "Me diga que você guardou a alma dele...", Um frio calafrio correu pelo meu corpo... Minha alma? O menino estremeceu, e ela colocou a mão no rosto. "Ta tudo bem... Me deem um minuto para pensar sobre isso."

Ela se sentou e uma taça apareceu ao seu lado. Ela pegou naturalmente e tomou um gole do líquido avermelhado no copo.

Todos pareceram estremecer ao silêncio que se fez. Ayaka parecia quase explodindo e eu estava mais confuso do que nunca. Ela se levantou de repente, alarmando todos na sala e começou a andar na frente da fila. Ela não fazia contato visual com ninguém e falava com um ódio leve. "Está era a única alma do mundo que vocês não podiam encostar... A única alma que não podiam vender.", Ela falou com os sentimentos retraídos e parou na minha frente, dando um suspiro. "Teremos que buscá-la."

"Mas como, Milady? Ela foi entregue a Hades...", Um garoto deu um passo para a frente. Ele parecia não temer Ayaka e a encarava diretamente. Algumas pessoas murmuravam, olhando para mim com curiosidade.

"Pouco me importa Hades, Soji. A alma dele é preciosa demais para estar naquele lugar." Ela retrucou, como se jogasse uma última faca para garantir que a caça estava morta. Os murmuros pararam instantaneamente.

Ayaka deu as costas à todos e falou, com a voz mais autoritária que ela já havia usado. "Soji, Sion e Aoi vão treiná-lo antes de partirmos para o Tártaro.", A palavra Tártaro parecia assustar todos, menos os três meninos, que acentiram firmemente. Ayaka sequer se virou, dando uma breve resposta "Ótimo. Todos estão dispensados."

Rapidamente, todos começaram a sair e o lugar se tornou silencioso. Ayaka ainda estava de costas e eu sequer sabia o que dizer. Ela continuou parada, dando a impressão de notar a minha presença.

"Ayaka... ", Eu consegui falar, depois de um longo tempo. Por algum motivo, a imagem autoritária dela me assustava.

"Por favor, Sora... Não pergunte.", Ela falou rápido, quase como se soubesse o que passava na minha cabeça.

"O que são vocês? ", Ela deu um leve suspiro, se virando para mim. Seus olhos emanavam um sentimento de pena, diferente de tudo que eu já havia visto nos olhos de Ayaka.

"Eu disse para não pergutar.", Sua voz foi doce, deixando o silêncio e a dúvida pairar.

"Por quê? O que você tem escondido?", Eu me senti ao ponto de gritar a pergunta para ela, mas a lembrança de nossas brincadeiras e doçuras me segurou para que eu não a odiasse por guardar segredos de mim.

"Eu espero que entenda, Sora... Que isso eu não posso te respoder.", Sua voz se tornou autoritária novamente, de um modo que eu nã reconhecia ela. Ela deu as costas para mim novamente e pareceu desaparecer na sombra.

No final das contas, quem foi Ayaka esse tempo todo? Eu parti, me perguntando qual dos dois lados seria o verdadeiro.


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Notas finais do capítulo

BOOOOOOOM..... Eu espero que esteja bom, por que eu estou aproveitando escrever essa história haha ^^ Por favor, aproveitem, gostem, comentem, se quiserem, porque estarei sempre a espera do amor de vocês



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