Fuckin' Perfect escrita por LelahBallu


Capítulo 6
Capítulo 06


Notas iniciais do capítulo

Demorei eu sei, mas aqui estou!! E como estou morrendo de sono não falar muito nas notas!!



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– Sabe você não me falou sobre como foi. – Encarei Oliver esperando que ele terminasse de colocar os pratos na mesa, ele me lançou um olhar avaliador. Quando ele acordou, eu já havia tomado meu banho e Caitlin havia chegado, Caity prometeu fazer uma lasanha no jantar e sugeriu que ele chamasse Tommy, ela por sua vez ligou para Barry o convidando. Tommy recusou a oferta, ele estava ocupado fazendo um favor para Sara que ele não explicou qual era, Barry por sua vez estaria logo aqui, bem não exatamente logo por que se trata de Barry, mas ele parecia animado quando Caitlin colocou-o no viva voz. Enquanto eu ajudava Caitlin preparando tudo, Oliver saiu apenas para comprar vinho, o meu preferido.

– Como foi? – Oliver repetiu, revirei os olhos quando ficou óbvio que ele estava apenas tomando tempo, e que havia me entendido. – O quê?

– Eu vou me trocar. – Caitlin falou tirando o avental.

– Por quê? – A provoquei, ela enrubesceu.

– Eu... Ahn... Sujei minha roupa com molho. – Explicou.

– Você estava de avental. – Oliver retrucou.

– Felicity te fez uma pergunta Oliver. – Ela o fuzilou com o olhar.

– Eu estava apenas...

– Apontando o óbvio. – O interrompeu. – Eu vou indo, vocês dois cuidam do resto. – Oliver me olhou atônito, eu ri com o desespero em seu olhar.

– O que eu fiz?

– Não se preocupe. – O tranquilizei. – Não é pessoal, mas e sobre Starling City, como foram as coisas lá? Foi legal voltar para casa? – Ele suspirou vendo que eu não havia desistido do tópico.

– Eu não sei. – Deu de ombros. – Foi bom, no começo.

– O que aconteceu? – Peguei duas canecas e despejei o vinho neles, isso trouxe um sorriso em seu rosto, junto a um olhar de curiosidade. – Caity vai pirar se souber que começamos sem ela. – Dei de ombros e entreguei uma caneca a ele. – Prefiro esconder a evidência por hora. O que aconteceu? – Retornei ao assunto.

– Minha mãe. – Encostou-se ao balcão. – Ela meio que armou uma armadilha para mim, no primeiro dia foi o de sempre, conversei com meu pai sobre o futuro que ele quer que eu tenha na empresa, passei um tempo com Speedy... – Franzi o cenho. – Minha irmã, Thea. – Explicou. – Minha mãe falou o quanto estava feliz pela visita, e como era uma perda de tempo eu estar aqui, até ai nada de diferente, mas no dia seguinte...

– O que aconteceu no dia seguinte? – Perguntei curiosa, indiquei com a cabeça que fôssemos até a sala. Ele me seguiu parecendo contrariado por tê-lo interrompido.

– Se você não me interrompesse saberia. – Reclamou.

– Apenas continue.

– Você não vai gostar. – Alertou-me. Sentei no sofá encolhendo minhas pernas, ele se sentou e puxou minhas pernas em seu colo.

– Por quê? – Estranhei.

– Você vai me chamar de estúpido, idiota...

– Apenas diga logo Oliver. – O interrompi. – Eu estou tentada a começar a te xingar.

– Bem, no dia seguinte quando eu desci para jantar Laurel estava lá. – Continuou, estreitei os olhos esperando que ele continuasse. – Essa foi à armadilha, minha mãe ama Laurel, ela mais do que nós dois quer que fiquemos juntos.

– E como foi?

– Foi constrangedor, ao que parece minha mãe tinha dito a Laurel que eu sabia que ela estava visitando o pai e pensei em vê-la enquanto eu estava em Starling City. – Encarou-me por um momento.

– Wow. – Exclamei. - Sua mãe usa artilharia pesada heim?

– Você não tem ideia.

– Eu não entendo, por que eu ficaria puta com você?

– Eu não disse que você ficaria puta comigo. – Negou.

– E por que mais eu iria chama-lo de idiota, imbecil, estúpido...

–Imbecil?

– Por que Oliver? – Ele cerrou a mandíbula e ficou em silêncio, assimilei o que seu silêncio implicava, e puxei minhas pernas de volta. – Oh meu Deus vocês transaram.

– Nós não transamos. – Negou rapidamente.

– Mas chegou bem perto. – Falei. – Estúpido!

– Ok. Eu sei que não deveria dar a ela falsa esperanças de que voltássemos, mas certa hora estávamos conversando no jardim e ela começou a falar como ainda me amava, e que terminar tinha sido um erro, e me beijou, eu achei que afasta-la seria pior. Eu não pensei direito...

– É claro que você não pensou. – Meneei a cabeça.

– Tentei falar depois que isso não mudava nada, ela assentiu, mas seu rosto... Parecia que não havia escutado nada que havia dito. – Franzi os lábios e fixei meu olhar nele. – Isso sequer chegou perto de sexo. – Acrescentou. Notou o peso do meu olhar em si. - Por favor, diga alguma coisa.

– O que você esperava dela Oliver? – Suspirei por fim, eu não gostava do que ele havia feito, eu não gostava nem um pouco de Laurel, mas não foi justo com ela. – Sua mãe diz à garota que você queria vê-la, isso já renovou as esperanças, então para completar você retribui o beijo ou os beijos, e não diga que foi para não magoa-la, as consequências do que vem a seguir vai machuca-la mais do que se você tivesse sido sincero desde o começo e comentasse com sua visita foi uma surpresa para você, que você já não retribui seus sentimentos... A não ser que você ainda goste dela.

– Eu sempre vou gostar de Laurel, Felicity. – Falou sério. – Mas não a amo mais, não como antes, não como deveria ser. – Suas palavras me lembraram subitamente do dia da festa, em que ele disse algo parecido.

– Então não a enrole, seja sincero, nenhuma garota merecer ser mantida de molho. – O alertei. – Nenhuma garota gosta de ser a segunda opção.

– Eu sei, desculpe. – Levou à mão a cabeça.

– Não sou a pessoa que você deveria se desculpar.

– Eu sei. – Repetiu.

– Ótimo. – Falei ainda sentindo um pouco contrariada, Oliver era meu amigo, e por isso eu tinha que alerta-lo quando ele estava sendo estúpido, ao menos foi disso que tentei me convencer.

– Hum ela está com cara de raiva. – Virei-me para encarar Cailtin que havia falado. Ela deu a volta para parar em nossa frente. – O que você fez Oliver? - Lançou um olhar zombando dele, Oliver emitiu um grunhido com sua provocação. – Está com problemas Romeu. – Acrescentou tomando minha caneca. Eu ia protestar, mas ela me lançou um olhar mortal. – Conheço todos os seus truques Felicity. – Falou antes de dar um gole.

– Isso tudo é pelo Barry? – Oliver perguntou analisando seu vestido, o cutuquei de leve pedindo com um olhar que ele ficasse quieto e tomei sua caneca. – Ei! – Protestou enquanto eu bebericava de seu vinho.

– O que você fez? – Repetiu.

– Caitlin... – Comecei, Oliver parecia saber o que eu estava preste a perguntar por que ele cruzou os braços e se encostou completamente no sofá, parecia aborrecido. - ... O que você pensaria se você tivesse dito a um cara que ainda o ama, o beijasse e ele correspondesse, isso poucas horas antes sua ex-sogra ter dito que ele queria te ver?

– Que ele queria uma segunda chance... – Sorri para Oliver mostrando que eu estava certa, ele soltou um suspiro. - ...Exceto que se for Oliver e Laurel eu não sei bem em que número está as chances do relacionamento. – Brincou. Oliver revirou os olhos, enquanto eu ria abertamente do seu comentário. – Você a beijou?

– Eu não a beijei. – Negou.

– Mas correspondeu. – O encarei enquanto ele respondia a afirmação de Caitlin.

– Eu não correspondi, eu só não me afastei.

– Essa desculpa é ridícula. – Caitlin o alertou. – Você precisa resolver seu problema com Laurel Lance, mas se realmente quiser ficar com ela, você não precisa fazer nada.

– Será que não podemos continuar amigos? Eu não quero magoa-la.

– Se você beija todas as suas amigas, você está me devendo um. – Notei que tinha falado alto apenas quando ambos me encararam surpresos. – Não era para ter saído assim. – Falei corando. Ele meneou a cabeça com um sorriso pequeno. Resolvi me explicar. – A questão é se você não pode ser só amigo dela, não seja, escolha um ou outro, por que se não vai magoa-la. – Ele tomou a caneca que eu havia esquecido de volta e tomou um gole.

– Anotado. – Falou em tom sério. A campainha tocou e Caity se moveu inquieta, enquanto Oliver emitia um suspiro de alívio por não ter sua vida amorosa como foco.

– Deve ser Barry. – Caitlin falou antes de colocar a caneca na mesinha de centro e caminhar até a porta, roubei a caneca de volta e voltei a beber o vinho, Oliver me lançou um sorriso cumplice, mostrando-me que percebia que ela estava ansiosa para vê-lo.

– Não a provoque. – Pedi.

– Só um pouquinho. – Pediu. Seu sorriso maroto quase me fazendo ceder, então me lembrei onde aquela boca esteve e fechei minha cara.

– Não. – Meu tom foi mais duro do que deveria ter sido, ele franziu o cenho não entendendo porque eu havia sido tão rígida. Limitei-me a me concentrar em Barry que exibia o olhar atônito ao observar Caitlin.

– Woo... Nossa. – Tossiu. – Você está... – Respirou fundo antes de concluir. - ... Linda. – Caitlin exibiu um sorriso enorme, feliz por ele ter a notado, mas Barry sendo Barry tinha que dar uma mancada. – Você vai sair para algum lugar? – Meneei a cabeça em negativa. O sorriso de Caitlin se esvaiu e ela apenas deu um passo para ele entrar totalmente. Barry franziu o cenho notando sua mudança. – O que eu falei de errado? – Era pedir muito que ele notasse que isso tudo era para ele?

– Por que ela sairia se ligou te convidando para jantar conosco idiota? – Oliver perguntou com um sorriso de zombaria nos lábios, eu realmente precisava parar de encarar seus lábios.

– Vocês agora são um casal? – Barry retrucou, Oliver e eu nos encaramos notando a proximidade entre nós e nos afastamos de imediato, em algum momento eu havia voltado a me aproximar dele, mesmo que inconsciente, eu me ergui com a desculpa de pegar vinho para Barry, que voltou a encarar Caitlin, eles dois deixaram o momento estranho de lado e passaram a conversar. Oliver me seguiu embora fosse óbvio que o meu plano era afasta-lo.

– Você sempre vai agir assim? – Perguntou se apoiando no balcão. – Quando alguém insinuar que somos um casal?

– Agir como? – Perguntei com a única intenção de ganhar tempo.

– Como se eu tivesse alguma doença?

– Você também se afastou. – Protestei.

– Por que vi pânico nos seus olhos. – Não respondi apenas pequei uma taça e enchi mais do que deveria, e embora fosse para Barry me vi bebendo de vez. – Vá devagar...

– Estou indo. – Falei antes de encher novamente.

– Precisamos ter aquela conversa de novo?

– Conversa... – Repeti bobamente, era impossível que o álcool estivesse agindo tão rápido. – Ah aquela conversa, “Dane-se o que os outros pensam e blá blá blá”

– Você ainda está chateada. – Falou de repente.

– Por que eu estaria chateada? Você pode ficar com Laurel quantas vezes e quando quiser...

– Eu não estava falando de Laurel. – Interrompeu-me.

– Oh. – Minha mente que já foi mais brilhante só foi capaz de elabora isso. Mordi o lábio chutando-me mentalmente ao perceber que eu realmente tinha ficado abalada com isso, o silêncio era constrangedor, encarei o copo em minha mão buscando alguma escapatória. – Vinho? – Ergui a taça em sua direção. Ele abriu a boca, mas a campainha tocando novamente fez com que ele parasse bruscamente. – Quem será? – Falei em tom baixo, Iris não vinha hoje, razão pela qual Caity estava tão feliz, Tommy tinha dado para trás... Mas a voz masculina vindo da sala se assemelhava muito com a dele. Oliver deu de ombros ao escutar a risada que obviamente era de Tommy, a curiosidade nos venceu e saímos da cozinha para encontrar Tommy e Sara conversando com Barry e Caitlin, enquanto Caitlin sorria de algo que Tommy havia falado, Barry exibia uma carranca, que não teria como ser classificada por outra coisa se não como ciúmes.

– Sara. – A cumprimentei. Ela saiu do abraço de lado que Tommy a mantinha e veio me abraçar, ao longo dos dias eu havia percebido que Tommy era bastante territorial com Sara, ele sempre a matinha por perto, compondo para que não os conhecia a imagem de um casal.

– Tommy disse que não vinha. – Oliver cruzou os braços e se encostou na parede encarando o amigo. – Disse que ia te ajudar com algo...

– É. Eu meio que dei para trás. – Confessou antes de dar um rápido beijo em seu rosto. A forma como ela disse me fez ter certeza que esse algo se tratava de Nyssa. – Eu pedi para ele não vir para cá, não queria atrapalhar, mas ele é insistente. – Lançou um olhar acusador a Tommy que apenas piscou de volta e voltou sua atenção para Caitlin.

– Vocês não estão atrapalhando. – Neguei prontamente. – Só vamos ter que pedir comida a mais. – Acrescentei.

– Nós vamos. – Barry falou de repente. Caitlin o encarou sem entender e falou em tom baixo “Vamos?”. – Eu e Caitlin. – Falou ignorando seu olhar confuso. – Conheçamos um lugar próximo, não vamos demorar. – Prometeu.

– Não queremos atrapalhar. – Sara repetiu.

– Não vão. – Interferi. - Honestamente eu precisava falar com Tommy.

– Comigo? – Tommy franziu o cenho e apontou o dedo para o peito.

– Sim com você. – Repeti sem paciência e segurei sua mão o puxando, parei apenas para olhar para Barry. – Você dois vão atrás da comida. – Ordenei. – Você. – Apontei para Oliver. – Quero mais vinho, e você... – Sara me olhou em expectativa. – Fique a vontade. - Murmurei após perceber que não tinha uma ordem para ela, continuei puxando Tommy até que entramos em meu quarto.

– Felicity se você queria me assediar não precisava de uma desculpa. – Dei um tapa em seu ombro ao escutar sua insinuação. – Ai! – Exclamou embora sorrisse. – Se você quiser levar para um outro nível eu posso cogitar algemas... Ai! – Reclamou novamente ao receber outro tapa. – Está bem. – Ergueu as mãos. – Você não está para brincadeira hoje. O que Oliver fez?

– Por que ele precisa ter feito algo? – Tommy levou a mão ao cabelo enquanto me lançava o olhar onde dizia que minha pergunta era idiota. – Por que você está aqui hoje?

– Sara cancelou seus planos. – Falou. – E não pense que não percebi que esse jantar mais parecia um encontro duplo. – Reclamou. – Você está jogando Caitlin para Barry? Você deveria está do meu lado, e ele tem namorada.

– Caitlin e Barry? – Perguntei fingindo inocência. Ele me lançou um olhar sujo mostrando que não acreditava em minha suposta inocência.

– Você está realmente interessado em Caitlin? – Perguntei após um momento.

– Claro que sim. – Não hesitou em afirmar, isso ia dar em merda. – Mas você não me chamou aqui para isso, o que houve?

– Eu só precisava de um tempo...

– O que Oliver fez? – Interrompeu-me.

–Nada. – Neguei. – Sério Tommy, eu só não recebi bem uma noticia e não sei ao certo o porquê.

– Você sabe que saberei dentre pouco tempo né?

– E vou guardar isso comigo pelo tempo que puder. – Retruquei. Ele me olhou avaliando a firmeza das minhas palavras, então olhou para o lado, segui seu olhar encontrando o de Oliver, ele passou pela porta e encarou Tommy brevemente.

– Fora. – Exigiu em tom ríspido, Tommy ergueu as sobrancelhas em surpresa, mas saiu com um aceno e um sorriso que me fez ter vontade de tirar do seu rosto.

– Você não pode entrar no meu quarto e mandar as pessoas saírem. – Resmunguei sentando em minha cama.

– Claro que posso. – Deu de ombros. – Eu sou Oliver Queen. – Nem me dei o trabalho de responder deitei-me sem lhe sequer um olhar. Sentou ao meu lado e pude notar que me observava atentamente. – Acho que vamos demorar um pouco mais para comer.

– Humhum. – Concordei.

– Nesse meio tempo poderíamos conversar. – Sugeriu.

–Sobre o que você quer conversar? – Perguntei sem ânimo ainda sem fita-lo. Por um tempo pensei que não responderia, até que ele deitou ao meu lado, apoiando-se em seu cotovelo, o corpo de lado, pude sentir seus olhos avaliando meu rosto atentamente, dei-me por vencida e virei meu rosto finalmente o encarando. Foi um grande erro, ele estava muito próximo, ele já esteve próximo antes, mas eu nunca estive tão ciente de sua presença como agora, seus olhos em uma intensidade que eu nunca tinha visto, estava sério, temi me mexer e temi também não faze-lo, era uma daquelas situações em que você se via tão presa a outra pessoa que você não sabia ao certo o que fazer, como agir e o que dizer.

– Smoak. – Sua voz suave chamou-me e não pude fazer outra coisa se não responder da nossa habitual forma.

– Queen. – Minha voz não era mais que um sussurro, eu não estava pronta para isso, eu não estava pronta para o momento esquisito em que eu veria Oliver além do amigo. Eu não queria que acontecesse.

– Por que você ficou tão chateada por eu ter beijado Laurel. – Perguntou sem rodeios. Ergui uma sobrancelha me atentando apenas há uma parte de sua pergunta.

– Agora foi você que a beijou?

– Eu não vou repetir a história Felicity. – Seu tom era impaciente. – Responda a pergunta.

– Eu já disse, ela não merec...

– A verdade, por favor. – Interrompeu-me sem cerimônia.

– Por que talvez, só talvez, eu me sinta um pouco possesiva com você. – Confessei. – E estou falando apenas como amiga. – Ressaltar. – Totalmente platônico. – Isso fez com que um sorriso brincasse em seus lábios, e contrariando minhas próprias exigências meus olhos desceram até seus lábios, umedeci os meus com aponta da língua de forma involuntária, e seus olhos acompanharam o movimento. – Totalmente platônico. – Repeti provavelmente tentando me convencer.

– Se você é apenas minha amiga... – Comentou suavemente. - ... Eu acho que estou te devendo um beijo, segundo você. – Meu coração que já batia apressado, resolveu acelerar repentinamente, mas é claro que eu não podia leva-lo a sério. Não Oliver.

– Você não vai me beijar. – Falei firme e duvidando de fato, e ainda assim não consegui encara-lo, fixei minha vista em sua camisa, seu silêncio prolongado fez com que eu volta-se a fita-lo mesmo que a contra gosto, e esse foi meu segundo erro, havia determinação em seus olhos, sua cabeça pairou sobre a minha e não pensava mais se era algum tipo de provocação, e pensava apenas em quando a distância entre nosso lábios finalmente acabaria, nossos fôlegos se mesclavam, sua testa encostou na minha e seus olhos estavam tão próximos que tudo o que pude fazer era olha-lo, e ele era tão bonito, pela primeira vez desde que cometi a burrice de aceitar ser sua amiga eu era ciente ao menos completamente do quanto Oliver era lindo, e não havia ação mais natural desde a nossa posição do que seus lábios cobrirem os meus, um beijo casto, ao menos no começo, exploratório, que fez com que eu desejasse mais, era uma carícia, apenas um roçar que aos poucos foi se transformando em algo mais, sua língua pediu passagem, entreabrindo meus lábios e eu a recebi satisfeita, nossa línguas roçaram, um primeiro contato quente e acolhedor, e então o beijo ficou dominante, possesivo, seu corpo cobriu o meu, um peso bem vindo, minha mão correu para seu cabelo, segurando-o firmemente enquanto sua boca saqueava a minha, em algum momento, entre eu mordendo seu lábio inferior e sua mão deslizando sobre a lateral do meu seio eu escutei a voz de Sara me chamando, empurrei Oliver com mais força do que deveria, a primeiro momento ele não entendeu minha reação, seu rosto mostrava confusão, até que Sara me chamou novamente e ele se ergue por completo. Passada a neblina do desejo ambos ficamos em um silêncio constrangedor, não havia para onde fugir, eu poderia repetir mil vezes que não passávamos de amigos, tal como se fosse meu mantra pessoal, mas nada mudaria o fato que havíamos passado essa barreira, que Oliver havia me beijado, que eu havia gostado, e que eu definitivamente queria repetir.


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Notas finais do capítulo

Prontinho amores, o capítulo estava maiozinho por que tem uma parte Snowbarry, mas cortei e ficará para o próximo se não ficaria muito longo... Xoxo LelahBallu

Ps: Não revisei, então já peço desculpas, eu preciso parar de postar de madrugada...



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