Fuckin' Perfect escrita por LelahBallu


Capítulo 19
Capítulo 19


Notas iniciais do capítulo

Bom dia, bom dia!!

Então, eu estava meio que enlouquecendo durante esse período de manutenção por que foi quando eu terminei o capítulo e não posta-lo - - " Mas eu sei que foi para o bem!! Quero dizer apenas que demorei, demorei sim, eu assumo, por vários motivos, mas o principal é que eu sofro de um mal muito feio que é congelar quando minhas fics estão chegando ao fim, eu demoro a escrever eu entro em negação, essa coisas frescas de um autor, mas espero que tenha compensado com o que eu acho foi o maior capítulo dessa fic até agora! Vou deixar vocês lerem e agradecer pelo carinho de vocês nos comentários e rede sociais aka tt, e lembrando que falta apenas mais um capítulo para finalizar essa fic linda (É meu bebê eu posso chamar assim) Leiam!



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– Então... O que você tem em mente? – Perguntei acompanhando seus passos com calma o mesmo tempo em que eu olhava para a tela do meu celular com atenção.

– Eu não sei. – Confessou. – Eu só visitarei algumas casas que o corretor de imóvel indicou, talvez eu me identifique com algo, e claro você poderá opinar o quanto quiser, eu adoraria escutar o que você acha. Diga-me se achar alguma em especial.

– Eu também? – A voz de Melaine se elevou surpreendendo nós dois, fazendo-me tirar atenção do celular e encara-la. Não estava nos meus planos leva-la, mas no momento em que Oliver pareceu com o café da manhã ela não desgrudou dele, principalmente quando soube que sairíamos juntos, eu quase nunca tirava um dia de folga e quando o fazia passava com ela, então ela deduziu que esse seria nosso dia, quando comecei a explicar a ela que não ficaria com ela seu rostinho passou a ficar sério e um pequeno bico, eu raramente resistia a isso, ela não protestou ou nada, só assentiu aceitando, então eu não pude culpar Oliver quando ele mesmo não resistiu a expressão de tristeza, agora ela segurava as pontas dos seus dedos e encarava Oliver concentrada em sua resposta, Oliver se agachou até que seu olhos estivessem no mesmo nível e sorriu. – Eu quero escolher uma casa para você Ollie. – Falou ainda séria.

– Claro que você pode. – Oliver falou em tom baixinho. – Só vou escolher uma casa que te agrade, está bem? – Perguntou com um sorriso, ela assentiu correspondendo o sorriso e quando ele ergue uma mão ela sem pestanejar bateu de volta sua risada infantil preenchendo o ambiente. Oliver me encarou e piscou fazendo com que eu lançasse um olhar divertido para ele. – Com quem você estava conversando Srª Smoak? – Perguntou voltando a se erguer.

– Com você? – Perguntei estranhando.

– No celular, sua atenção estava no celular. – Falou voltando a andar.

– Ok. – Murmurei apreensiva. – Eu provavelmente devo avisar que você deve esperar mais do que o corretor na primeira casa que vamos. – Ele me lançou um olhar desconfiado.

– Como assim?

– Talvez você se surpreenda , ou não agora que estou contando, mas talvez a gente encontre Tommy...

– Tommy? – Parou me encarando.

–... E Sara? – Confessei culpada.

– Eu achei que seríamos apenas nós dois. – Comentou. Dei de ombros, ao mesmo tempo em que ele olhava para baixo após Melaine ter dado alguns puxões em sua mão o encarando aborrecido. – E Mel. – Completou tardiamente.

– Oliver. – Aproximei-me dele segurando seu braço. – Você quer ajuda para encontrar uma casa de família, eles são nossa família. – Seus olhos me analisaram com atenção, então um sorriso brincou em seus lábios.

– Você está certa. – Assentiu concordando.

– Eu sempre estou certa. – Brinquei.

– Vamos ver se continua achando isso quando Tommy abrir a boca. – Retrucou com uma pontada de diversão, eu fiquei calada, mas era muito provável que ele estivesse certo, Tommy daria sua cota de trabalho.

Fomos no meu carro por que a cadeirinha de Melaine já estava lá, todo o trajeto Oliver mantinha-se conversando com ela interessado em qualquer coisa que ela tivesse a falar, mesmo que tenha sido sobre sua rápida experiência no hospital. Quando chegamos à primeira casa já havia dois carros estacionados lá, um deles eu reconheci como sendo o carro de Tommy o outro provavelmente seria o do corretor. Quando entramos na casa Sara estava abraçada a Tommy que conversa com o corretor.

– Bom dia. – Murmurei estranhando o rosto aborrecido do homem a frente de Tommy, Sara rapidamente saiu do abraço de Tommy e veio nos cumprimentar.

– Charles Miller. – Falou apontando para o homem mais baixo. – O corretor de vocês.

– De Oliver. – A corrigi, enquanto o próprio se afastou para conversa com os outros.

– Que seja. – Murmurou antes de encarar Melaine que a encarava ansiosa por atenção. – Como está minha princesa? – Perguntou com um sorriso.

– Boa. – Mel apressou-se a dizer. – Eu já posso tomar sorvete.

– Ela está tomando remédios. – Falei ignorando o apelo infantil. – E não, nada de sorvetes, se vai tentar enganar seus tios eu sugiro que não seja na minha frente.

– Sim mamãe. – Seu sorriso me fez pensar que eu tinha falado algo que não deveria.

– Eu não estou dizendo para você pedir sorvete escondido. – Ressaltei.

– Relaxe Lis. – Sara murmurou acariciando os cabelos de Melaine. – Sabemos que por enquanto essa mocinha está em observação, nada de sorvete Mel. – Sara falou encarando Melaine cujo rosto mostrava quão chateada ficou por sua tentativa ter sido falha.

– Por que você não vai com tia Sara ver os quartos? – Sugeri.

– Essa é uma boa ideia. – Sara assentiu. – Tem um quarto enorme rosa que acho que você adoraria. – Falou antes de me encarar. – Prepare-se que Tommy já botou defeitos na casa toda. – Murmurou antes de se afastar com Melaine. Ri de seu aviso e me aproximei do trio, mal tinha chegado quando Oliver me encarou com braços cruzados e claramente escondendo um sorriso.

– Tommy odiou a casa. – Eu podia sentir o “Eu te avisei” escondido em algum lugar.

– Eu não odiei a casa. – Tommy negou rapidamente. – Só não a suporto.

– O que você não gosta na casa? – Perguntei tentando me fixar em seu ponto de vista.

– É desproporcional. – Falou. – A sala é minúscula, mas a cozinha é enorme, sabe o que é pequena também? A sala de jantar. Vocês vão nos receber aqui...

– Oliver. – O corrigi. – Oliver vai nos receber aqui. – Completei ignorando o olhar cabisbaixo de Oliver.

– Ok. – Tommy assentiu. – Oliver vai nos receber aqui, ele precisa pensar no futuro, nas reuniões futuras, quando eu e Caitlin casarmos não vamos demorar em dar um amiguinho a Mel, e Sara está em um relacionamento com Ray, o que quer dizer que é mais um para considerar em uma reunião, ainda tem Roy que é seu irmão então ele também estará presente nos encontros, assim como Thea...

– Tommy direto ao ponto. – Pedi.

– O ponto é: Muita gente para pouco espaço, precisamos de uma sala maior, assim como a sala de jantar. – Cruzou os braços. – Você viu o quarto que supostamente é de Melaine? Enorme. O que uma criança quer com tanto espaço? Ela não precisa de um closet do tamanho do meu quarto.

– Entendi. – Assenti segurando o riso, Tommy fazia parecer que todos moraríamos juntos. – Por que você não permite que Oliver dê uma olhada apenas para ele manter algumas opções em mente? – Sugeri.

– É perda de tempo. – Deu de ombros. – Mas vá lá Oliver, veja como o quarto de casal é um ovo. – Oliver afastou-se meneando a cabeça com diversão, eu não tinha gostado muito da casa por causa da fachada, quase não havia jardim e meu ideal de casa era com jardim e quintal, um lugar onde Mel pudesse deitar na grama e onde eu pudesse colocar um balanço. Só que essa era a casa de Oliver, Tommy havia assumido que essa casa seria para nós dois, mas estávamos levando isso lentamente, eu não quero que Oliver pense que somos um pacote, Melaine e eu, ele pode muito bem ter sua filha sem se sentir obrigado a te algum relacionamento com a mãe, eu estava aqui como mãe de Melaine, não queria colocar nenhuma expectativas em nós dois como um casal.

– Tommy deixe-o escolher a própria casa. – Murmurei quando Oliver saiu.

– Estamos aqui para ajudar. – Tommy retrucou.

– Isso. – Concordei. – Não para determinar como queremos. E pelo amor de Deus não faça nenhuma alusão como se Oliver estivesse comprando essa casa para eu e ele. – Pedi.

– Não seja tola, se não assim Oliver teria decidido por um apartamento em seu prédio. – Falou. – Thea encontrou um vago, é perto de Mel e perto da irmã, seria perfeito, mas ele quer mais, ele só está com medo de assusta-la se disser.

– Apenas pare de pressiona-lo. – Voltei a pedir ignorando o fato que essa nova informação tinha sim mexido comigo, Oliver tinha a oportunidade de se mudar para um apartamento próximo de nós, mas preferiu escolher uma casa, fora isso tinha pedido minha ajuda.

– Confesse que odiou a casa. – Tommy pediu.

– Cheira a morfo. – Foi tudo o que disse, ele segurou um sorriso ao perceber que Oliver voltava com Melaine em cima de seus ombros e conversava com Sara.

– Melaine não gostou do quarto. – Oliver falou por fim.

– Ela não gosta de rosa. – Murmurei.

– Você poderia ter me dito antes. – Sara reclamou.

– Ok, ainda temos muitas casas para ver. – Tommy falou. – Então podemos ir?

– Mel o que você quer em uma casa? – Oliver perguntou enquanto saímos.

– Eu quero um balanço. – Falou.

– Um balanço? – Oliver repetiu com se tivesse tomando notas, talvez ele tivesse fazendo isso em sua cabeça.

– Mamãe me prometeu um. – Assentiu. Oliver não podia vê-la, mas me encarou com um sorriso.

– Não agora. – Defendi-me. – Eu sempre achei o apartamento muito pequeno para uma criança, não era tanto quando ela apenas era um bebê, mas agora ela está um pouco maior e gosta de correr e de balanços e...

– E?

– Uma casa na árvore. – Confessei. – Mas esse também seria algo para quando ela estivesse um pouco maior, eu não a quero subindo em escadas e estando em locais muito altos agora. – O alertei. – Agora entrem no carro, por que como Tommy falou temos muitas casas pela frente.

– Sim senhora. – Sorriu. As duas casas que vieram a seguir seguia o mesmo padrão e Tommy colocava defeito em tudo, nas paredes, janelas, tamanho dos banheiros, tudo. Quando paramos na quarta nos surpreendemos por encontrar o carro de Ray parado em frente a casa e ele encostado ao carro. Observei Sara sair do carro de Tommy e ir ao seu encontro com um sorriso.

– O que ele está fazendo aqui? – Oliver perguntou com o cenho franzido no exato momento em que Mel correu até Ray que a abraçou erguendo nos braços.

– Eu não recebi um abraço empolgado. – Tommy reclamou juntando-se a nós.

– Felicity? – Oliver me chamou esperando minha resposta.

– Eu não sei o que ele está fazendo aqui. – Respondi. – Imagino que Sara está tentando aproxima-lo de nós com cuidado. - Então encarei Tommy. – E você não recebeu seu abraço por que você a vê com frequência, faz tempo que Mel o viu.

– E ele aparecia com muita frequência? – Oliver perguntou desconfiado.

– Ouça eles estão nos olhando e percebendo que estamos falando deles, é mal educado, vamos cumprimenta-los e vocês dois... – Alternei meu olhar de um para o outro. – Vão guardar as garras.

– Eu não prometo nada. – Tommy murmurou. Ignorei sua resposta e me aproximei do casal com um sorriso.

– Olá Felicity. – Ray me cumprimentou devolvendo o sorriso. – Espero que não se importe, Sara...

– Eu pedi para ele vir. – Confessou. – Ele pode nos dar umas dicas.

– Claro. – Concordei. – Ajuda nunca é demais.

– Não? – Oliver perguntou ranzinzo.

– Ah... – Ray se endireitou descendo Mel de seus braços. – Eu não sei se você se lembra Sr. Queen, mas nós já nos encontramos antes eu sou Ray Palmer. – Murmurou estendendo sua mão. Oliver a encarou a avaliando e finalmente ergueu a sua aceitando o cumprimento.

– Eu tenho alguns problemas em recordar, mas eu me lembro. – Oliver responde, encarei Sara que meneava a cabeça segurando um sorriso. – Você é o chefe de Felicity.

– Eu prefiro acreditar que somos amigos. – Ray retrucou.

– Verdade. – Concordei retribuindo o sorriso e recebendo olhares carrancudos de Oliver e Sara.

– Vamos olhar a casa? – Tommy sugeriu. Suspirei agradecendo a intervenção de Tommy e dei um passo para acompanha-los, mas Oliver segurou minha mão me interrompendo, procurei Mel com o olhar e notei que segurava a mão de Tommy enquanto eles iam à frente.

– O que foi? – Perguntei estranhando sua atitude.

– Quando pedi sua ajuda Felicity eu realmente queria sua opinião. – Murmurou. – Você mal tem falado algo sobre as casas, mal tem andando por elas, eu quero saber o que você acha, o que você deseja em uma casa.

– Eu não posso fazer isso Oliver, essa é sua casa. – Esclareci. – Eu não posso dizer como sua casa tem que ser.

– Eu quero que você feche os olhos. – Pediu, abri a boca para protestar, mas ele me interrompeu com um olhar firme. – Feche seus olhos Felicity. – Apesar de ser contra a ideia fiz o que pediu. – Quero que você imagine como seria a casa dos seus sonhos, quero que me diga como é a casa em que você quer morar. – O escutei falar.

– Eu não po...

– Apenas fale comigo. – Pediu novamente. Talvez tenha sido o som persuasivo de sua voz, ou fato que mesmo com os olhos fechados o senti mais próximo, mas em poucos segundos comecei a relaxar e visualizar o que ele queria.

– Eu quero uma daquelas casas com cercado. – Murmurei por fim. – Quero um jardim em que eu possa ensinar Mel a plantar e o colocar na varanda o balanço que ela tanto deseja. – Continuei. – A frente da casa precisa ser branca, por que não gosto de cores sombrias, a casa em si precisa ser clara, eu concordo com Tommy precisamos de uma casa com uma grande sala, por que mesmo que não caibam todos nos sofá podemos deitar no chão, não me importo com o tamanho da sala de jantar por que eu tenho certeza que o lugar mais usado será o da sala, onde comeremos pizza e comida chinesa, a cozinha pode ser de um tamanho razoável eu não gosto de cozinhar, faço o básico, mas não sou apaixonada pela culinária. – Respirei fundo. – As paredes do quarto de Mel precisam ser brancas por que enquanto ela for crescendo e tendo seu próprio estilo ela mesma poderá decora-lo, mas ele não será sem vida por que vamos decora-lo é claro. – Concentrei-me no que veria seguir. - O nosso quarto precisa ser perto do dela por que eu fico aflita se não posso escutar seu chamado e precisamos de uma banheira no banheiro do nosso quarto, eu não abro mão disso. – Sorri. – Eu quero um quintal nos fundos, não precisa ser muito grande por que já fui muito exigente com o jardim, mas gostaria de uma árvore onde eventualmente poderíamos fazer uma casa na árvore para Mel. É isso. – Murmurei por fim. – Essa é minha ideia de uma casa perfeita, não preciso de luxo, apenas conforto. – Abri os olhos me surpreendendo com seu grande sorriso e o fato de estar tão perto.

– Você disse nosso. – Murmurou. Abri minha boca surpreendida. – Você disse que nós precisamos de uma sala grande, e falou em nosso quarto. – Continuou.

– Desculpe Oliver...

– Eu não quero que você peça desculpas. – Meneou a cabeça em negativa. – Não por ver um futuro comigo, por que eu vejo um futuro com você, Felicity. Eu não quero uma casa onde ocasionalmente minha filha visitará e passará uma noite ou duas comigo em um quarto que eu preparei, eu não quero um ou dois dias com ela, ou com você. Eu quero todos os dias, de todos os anos que estão por vir, eu quero você e Mel e qualquer outro filho que venha depois, eu não estou dizendo que precisa ser agora, eu não quero apressar vocês, mas eventualmente, em um futuro não tão longe. – Sua mão alcançou a lateral do meu rosto afastando meus cabelos. – Eu quero a casa com cercado e jardim, eu quero acordar e ver você e nossa filha deitadas na grama verde apenas olhando para o céu, eu quero construir uma casa na árvore para ela e quero receber nossos amigos na sala onde afastaremos o sofá e deitaremos no tapete, eu quero tudo isso com você. – Prendi minha respiração enquanto absorvia suas palavras. – Eu quero um futuro com você, você pode permitir isso? – Tentei controlar o nó na minha garganta e desviei os meus olhos dos seus. Eu queria gritar sim, mas eu já tinha colocado minhas expectativas em um nível tão alto antes e o pior aconteceu, a verdade é que eu tinha medo de simplesmente me deixar levar, de me apaixonar tão profundamente que quando ele não pôde mais estar por mim, eu senti meu coração romper em milhares de pedacinhos e a única coisa que os uniu, a única pessoa que pode fazê-lo foi Mel, ela me manteve sã e ela vinha sendo minha prioridade desde então, eu tinha medo de depositar tanto da minha felicidade em uma pessoa. – Você não precisa responder agora. – Murmurou me observando. – Apenas tenha em mente que a casa que estou procurando não é para mim, é para nós. – Eu não pude fazer outra coisa senão assentir, pensei que ele se afastaria, mas ele se aproximou ainda mais baixando seus lábios sobre os meus em um leve roçar, apenas um carinho, algo que lembrou nosso primeiro beijo. Dessa vez ele não pode aprofundar o beijo por que nos afastamos ao escutar as vozes de Tommy e Sara discutindo.

–Mamãe, tio Tommy não gostou da casa de Ollie. – Mel falou do alto da cabeça de Ray quando eles se aproximaram, observei Oliver encara-lo com aborrecimento não muito feliz por Ray ter roubado seu posto.

– Não pode culpa-la. – Murmurei em tom baixo. – Para ela quanto mais alto melhor. – Então voltei a encarar Melaine. – Mel a casa não é de Oliver ainda.

– Ollie. – Corrigiu-me. Apenas sorri, eu amava minha filha e respeitava que Tommy e Sara o chamasse de Ollie, assim como Thea por que os conhecia desde sua infância, mas eu não o chamaria assim, simplesmente pelo fato que o apelido me levava a Laurel e seu tom enjoativo quando o chamava.

– O que há de errado com a casa? – Oliver perguntou encarado Tommy.

– A quantidade de quartos. – Resmungou.

– Você tem ideia de como está dificultando tudo? – Sara perguntou.

– Vocês tem ideia de como parecem um casal? – Ray resmungou fazendo com que Sara o encarasse boquiaberta. – O corretor falou o tempo todo com vocês dois, você saiu de braços dados com ele olhando cada quarto. – O corretor que se matinha mais afastado tossiu percebendo sua gafe. Sara o observou admirada e um sorriso apareceu em seus lábios.

– Você está com ciúmes. – Exclamou admirada. – Você não precisa se preocupar com Tommy, sempre fomos assim e nunca, nunca se quer nos beijamos, ele é meu melhor amigo, eu só estou acostumada a andar abraçada com ele, e para ser sincera só não estava com você por que estava ocupado com Melaine.

– Ei vocês dois. – Tommy chamou a atenção deles. – Vamos voltar ao que importa?

– Que é? – Ray perguntou erguendo uma sombrancelha.

– A quantidade de quartos. – Esclareceu. – Não é o suficiente.

– Sr. Queen a quantidade de quarto é o suficiente para o que você tinha em mente. – O corretor comentou tentando se defender.

– Não é. – Tommy voltou a argumentar. – Vocês precisam ter pelo menos dois quartos de hospedes.

– Por quê? – Perguntei ignorando o “vocês”.

– Por que quando eu e Caitlin estivermos casados e eventualmente eu fizer uma bobagem eu vou usar o quarto, eu sou grande demais para um sofá. – Comentou. Engoli o riso ao escutar sua explicação.

– Então para que vai ser o segundo quarto? – Oliver perguntou divertido. Tommy não respondeu, não com palavras apenas olhou de relance para Sara que o encarou irritada.

– Vai ser para mim? – Perguntou incrédula.

– Quando Ray te expulsar de casa. – Ray soltou uma gargalhada até que se deu conta do que Tommy dizia e parou o encarando.

– Você quer dizer que eu sou a mulher da relação?

– Mas por outro lado Sara é pequena. – Tommy continuou ignorando a pergunta de Ray. – Ela pode ficar com o sofá.

– Eu não quero o sofá. – Sara negou. – Por que brigaríamos na mesma época?

– Pode acontecer. – Deu de ombros.

– Eu preciso perguntar. – Charles falou voltando a se aproximar. – Vocês tão levando essa compra de casa a sério?

– Já é a terceira vez que você fala em quando “Eu e Caitlin nos casarmos”. – Encarei Tommy ignorando sem querer a pergunta do corretor, ele tinha voltado a usar a frase na terceira casa eu apenas tinha o encarado sem de fato prestar atenção, mas sua insistência fazia com que eu levasse em conta. – Por acaso você já fez o pedido? – Perguntei apenas o provocando, mas a forma com que ele sorriu de volta, a maneira com que seus olhos brilharam e o sorriso ficou mais largo fez com que todos o encarasse boquiabertos. – Tommy Merlyn você pediu minha melhor amiga em casamento? – Sara me encarou erguendo uma sobrancelha. – Uma das minhas melhores amigas. – Corrigi. Ele assentiu vigorosamente parecendo uma criança que tinha acabado de receber seu presente de natal.

– Nós vamos nos casar. – Confirmou. – Caitlin e eu vamos nos casar! – Falou animado. Sara pulou em seus braços comemorando e ele a girou aceitando os parabéns, logo eu o abracei exigindo que ele cuidasse de Caitlin ou ele poderia inclusive esquecer o sofá, Oliver o abraçou com um enorme sorriso e disse estar feliz por ele, então veio Ray que apertou sua mão e agradeceu o fato dele não estar de olho em sua garota, o que fez com Sara olhasse para o lado envergonhada.

– Ah finalmente vocês dois se resolveram! – Sara voltou para o seu lado agarrando seu braço. – Eu pensei que Tommy Merlyn nunca assumiria seus sentimentos e estaria em um relacionamento sério.

– Fale por você. – Tommy resmungou. – Você corre de relacionamentos, tem medo de ter filhos e costuma comentar que se um dia tiver... Praticamente a criança terá o mesmo que se fosse criado por lobos, boa sorte com isso Ray. – Tommy falou com um sorriso.

– Eu te odeio. – Sara murmurou para Tommy que apenas riu.

– Vocês ainda querem ver alguma casa? – Charles perguntou erguendo uma voz, mas mais uma vez foi ignorado.

– Ok. – Sara murmurou se afastando de Tommy enquanto eu sentia Oliver se aproximar de mim, Mel descansava a cabeça contra de Ray observando tudo muito curiosa, ela raramente ficava calada, mas no momento a conversa entre os adultos tomava toda a sua atenção, Sara parou diante dele e tocou seu rosto com ambas as mãos, Ray que tinha observado tudo com divertimento elevou uma sobrancelha enquanto ela lhe dirigia um olhar sério.

– Eu estou indo embora. – Escutei a voz corretor ameaçar.

– Devemos impedi-lo? – Perguntei a Oliver encostando minha cabeça em seu ombro.

– Não. – Murmurou em tom baixo. – Ele não tem o que queremos.

– Ignore Tommy. – Sara murmurou alheia a nossa breve conversa. – Ignore absolutamente qualquer coisa que ele diga, qualquer coisa, Tommy veio a esse mundo com apenas um propósito, que seria basicamente o de me atormentar. – Escondi meu rosto no ombro de Oliver evitando que vissem que eu estava rindo, Tommy bufou ao escutar o que ela disse, mas Sara continuou falando. – Então quando ele diz coisas desse tipo, essas provocações, você vai apenas o ignorar e não vai lhe dar ouvidos, se quiser tampa-los eu não vou te impedir. – Sugeriu ainda séria, Ray apenas a observava com um sorriso e assentiu levemente, antes de com cuidado de manter Melaine segura tocar levemente seu nariz com um dedo em um gesto brincalhão e doce, Sara por fim sorriu deixando-se envolver pelo clima leve.

– Não peça ele para me ignorar. – Tommy protestou. – É falta de educação, já sei o que vocês têm que fazer Ray.

– Temos? – Ray perguntou.

– Eu lanço um desafio.

– Sem desafio. – Sara protestou.

– Passem o dia com Melaine. –Sugeriu. – Cuidem de uma criança por algumas horas e verá que ela tem problemas com isso.

– Eu amo Melaine eu não tenho problemas com isso. – Sara retrucou.

– Você terá que cuidar dela. – Tommy prosseguiu. – Não será apenas a tia Sara que a visita para um almoço.

– Tommy você está me ofendendo.

– Pelo o que eu entendi eu vim para o mundo com esse propósito. – Brincou.

– Vocês não vão usar minha... – Oliver interrompeu-se encarando brevemente Melaine antes de voltar a falar. – Vocês não vão usar uma criança como um desafio.

– Está tudo bem por mim. – Murmurei o surpreendendo. – Oliver Mel os conhece desde sempre, nem Ray, nem Sara são estranhos para ela. – Expliquei. – Ela vai se divertir, eles levarão sua bolsa com coisas e remédios. – Falei os alertando. – E cuidarão dela, eu confio neles. – Sorri e encarei Mel. – O que acha Mel? Quer passear com tio Ray e tia Sara?

– Sim! – Exclamou animada.

– Você vai ter obedece-los. – Alertei. – E nada de protestos na hora do remédio. – Ela assentiu ainda animada com a expectativa de diversão. Oliver suspirou sem estar animado com a ideia e foi até Ray apegando-a em seus braços para se despedir, beijei sua cabeça e voltei a repetir o que ela deveria e não deveria fazer.

– Eu quero fotos. – Tommy avisou, Sara suspirou o encarando aborrecida. – E depois perguntarei a Mel como foi.

– Você é tão irritante. – Sara murmurou.

– Eu sei. – Sorriu. – Até mais Mel. – Tommy acenou. Ray rapidamente se lembrou de pegar sua cadeirinha em meu carro e ajustar no seu e se despediu com um sorriso, Oliver ainda me encarava contrariado após eles partirem. – Ei... Onde está Carlos?

– Você está falando de Charles? – Sorri. – Ele desistiu de nós.

– Que fraco. – Retrucou. – Eu ia olhar mais algumas casas, quero ter algumas em mentes para mostrar a Caity, ela vai se mudar para aqui quando nos casarmos, mas já estou de olho em algumas, o que me faz lembrar... Finjam surpresa quando contarmos a todos vocês. – Pediu. – Era para eu manter segredo.

–Mas você não conseguiu. – Murmurei. – Eu realmente estou feliz por vocês Tommy e não se preocupe que minha cara de surpresa será autêntica. – Prometi.

– O que fazemos agora? – Oliver perguntou encostando-se a meu carro.

– Eu pensei que almoçaríamos todos juntos. – Dei de ombros. – Acho que vou voltar para casa e providenciar algo para comermos, você vem Tommy?

– Eu e vela nunca combinamos. – Murmurou. – Aproveitem que Mel está se divertindo e tenham um almoço de casal. – Sugeriu, Oliver me encarou com expectativa.

– Dificilmente será de casal. – Retruquei tentando convencer Tommy, eu temia escutar novamente ele dizer que quer um futuro comigo e responder com uma velocidade extraordinária “Sim”. – Roy estará lá.

– Obrigado, mas vou declinar. – Murmurou. – Vou atrás de mais algumas casas, divirtam-se crianças. – Murmurou antes de beijar minha bochecha e acenar para Oliver, logo estava em seu carro e partia.

– Você não precisa cozinhar para mim. – Oliver murmurou.

– Não vai ser para você, tem Roy que não posso deixar passar fome e eu é claro. – Sorri. – Não se preocupe Oliver, usarei suas habilidades na cozinha. – Brinquei.

– Faz parecer que não tenho nenhuma. – Resmungou. – Eu cozinho muito bem.

– Desde quando? – Murmurei entregando minha chave do carro a ele, eu havia dirigido até aqui, deixaria que ele assumisse o volante agora, entrei no carro esperando sua resposta.

– Shado me ensinou. – Respondeu por fim, assenti olhando para a janela enquanto ele dava a partida e saiamos. – Felicity, Shado é casada eu já te falei isso.

– Eu não falei nada. – Murmurei.

– Mas pensou. – Argumentou.

– Olhos na estrada Queen. – Retruquei percebendo que me encarava com um sorriso.

– Como quiser Smoak. – Respondeu, após isso fiquei em silêncio, todo o trajeto de volta foi praticamente em silêncio, ocasionalmente ele perguntava uma coisa ou outra sobre Melaine e eu o respondia, mas minhas respostas eram curtas, não por que eu queria se rude, apenas por que estava envolta em meus próprios pensamentos. Quando entramos no meu apartamento estranhei o silêncio que dominava.

– Roy? – O chamei já imaginado que não estava, dei de ombros e fui até a cozinha diretamente para a geladeira onde ele geralmente deixava recados. – Foi almoçar com Sin. – Falei para Oliver que havia me seguido. - Parece que Tommy conseguiu o que queria. – Brinquei.

– Eu a chateei? – Perguntou de repente. – A pressionei quando disse aquilo mais cedo?

– Por que você está perguntando isso? – Franzi o cenho, estava confusa.

– Por que você quase não conversou comigo na volta, está estranha. – Murmurou.

– Eu só estava pensando... Considerando. – Meneei a cabeça. – Cogitando na verdade se um dia você teria todas as lembranças de volta. – Confessei.

– Isso importa? – Perguntou sério. – Você não pode me aceitar assim?

– Não importa. – Apressei-me em explicar. – Não realmente, prefiro ter você sem nenhuma de nossas memórias, do que a não tê-lo mais em nossa vida. É só que...

– O que foi?

– Você foi meu primeiro. – Confessei, ele me encarou surpreso. – E apesar do quanto dolorosa e estranha poder ser uma primeira vez a minha foi perfeita, e você prometeu naquele dia que nunca esqueceria, eu sei que não é justo está cobrando isso, mas eu só estava me lembrando e é duro não poder compartilhar isso.

– Você pode compartilha comigo. – Falou se aproximando. – Você pode me contar como está fazendo agora, você pode descrever como se sentia. Podemos em nossa própria maneira reviver algumas dessas sensações. – Mais uma vez suas mãos estavam em meu rosto os acariciando, recuei até que minhas costas bateram contra a porta da geladeira e seu corpo cobriu o espaço que havia entre nós, seus dedos desceram delicadamente pela pele do meu pescoço roçando a borda do decote discreto da minha blusa, meus olhos acompanharam o movimento sutil antes de voltar a encara-lo, eu estava tensa, Oliver estava muito próximo, todo ele, seu rosto transmitia todo o desejo que ele sentia, não deixando ocultar qualquer coisa, estava claro o que ele desejava, e estava claro também que eu o correspondia, meus mamilos pressionavam o tecido do meu sutiã não deixando qualquer dúvidas e toda minha pele estava quente, ele apenas tinha me tocado, levemente, sequer tinha me beijado. – Eu estaria mentindo se dissesse que não a quero agora.

– Eu estaria mentindo se dissesse que não sinto o mesmo. – Retruquei. Ele sorriu, um sorriso mínimo e cheio de intenções, um sorriso que fez com que meu pulso se acelerasse em instantes, um sorriso que veio acompanhado de um beijo que fez com que minha cabeça batesse contra a geladeira, mas que eu não desse nem um pouco a mínima, por que estava ocupada demais apreciando a pressão dos seus lábios contra os meus. A maneira sedutora com que sua língua movia-se sobre a minha e como seu corpo empurrava o meu com firmeza não deixando nenhum espaço sem contato, seus lábios sugaram meu lábio inferior enquanto eu emitia um suspiro contente, minha mão envolveu seu braço o apertando enquanto me derretia contra a porta fria. A contra gosto o empurrei interrompendo o beijo ganhando um olhar confuso. – Aqui não. – Murmurei sem fôlego. – Roy pode chegar a qualquer momento. Expliquei. – Vamos para o meu quarto. – Sussurrei decidida. Ele assentiu voltando a sorrir e devolvi o sorriso enquanto buscava por sua mão a envolvendo com a minha.

O guiei até meu quarto e abri a porta dando espaço para ele entrar, quando ele o fez tomei cuidado para trancar a porta com medo que nossa privacidade fosse invadida e voltei-me para encara-lo, Oliver me encarava fixamente, seus olhos vagando por meu corpo com óbvio interesse masculino, suas mãos não demoraram a encontrar a borda da minha blusa e ergue-la tirando-a, apressei-me a tirar meu sutiã livrando-me da peça intima, haviam sido muito anos desde que estivemos juntos, não era justo que tenhamos tido tão pouco tempo juntos dessa forma, então eu estava sedenta pelo contato de nossos corpos, quando ele voltou a me fitar eu estava apenas meu jeans e botas, seus olhos me admiravam e a sensação de ser tão desejada era esplêndida. Cansada de ser apenas observada o puxei para um beijo e senti suas mãos moverem-se por minhas costas até alcançar minha bunda. Levei minhas mãos até seu abdome buscando maior contato e senti-me frustrada ao sentir o tecido de sua camiseta, então me separei dele apenas para puxar sua camisa fora.

– Sem chave. – Murmurei ao notar que não carregava o cordão em seu pescoço. Ele meneou a cabeça negando.

– Eu não preciso mais dela. – Sussurrou antes envolver minha cintura me atraindo com força para si, o contato de nossos torsos despidos junto com seu beijo enviou fagulhas de calor por todo meu corpo. Com um pequeno giro Oliver me deitou na cama e seu corpo cobriu o meu, sua mão envolveu minha coxa e a puxou fazendo com o contato entre nossas regiões intimas aumentasse e criasse uma pequena fricção por ainda estarmos com nossos jeans. Emiti um novo gemido ao sentir sua boca descendo pelo meu pescoço, dando uma atenção especial ali o mordiscando e beijando suavemente, criando um pequeno limiar de prazer e dor. Envolvi suas costas e deslizei minhas mãos por elas, ele estava mais másculo, seu corpo mais firme e mais musculoso e eu definitivamente amava suas costas. O pensamento me fugiu quando senti sua mão delinear a cintura da minha calça a explorando e em seguida o ar frio denunciando que havia se afastado, com movimentos rápidos se livrou de sua calça e cueca e observei seu corpo totalmente despido me concentrando em cada pedaço de pele desnuda, em poucos segundos ele se livrou também do restante da minha roupa e seu corpo voltava a cobrir o meu, sua mão voltava a percorrer o caminho de antes agora livre de qualquer impedimento, enquanto seus lábios voltavam a descer pelo meu pescoço, mas dessa vez cobrindo um seio e depois o outro, dando sua total atenção a eles levando-me cada vez mais perto.

– Oliver. – Sussurrei quase sem fôlego. – Logo.

– Eu quero ter meu próprio tempo. – Murmurou em minha pele.

– Nós temos. – Falei. – Nós temos muito tempo. Todo um futuro. – Sua cabeça se ergueu, seus olhos encontrando os meus com o brilho de alegria genuína refletida neles.

– Camisinha. – Sussurrou preocupado. Quase xinguei nesse momento, não era justo que nesse exato momento fossemos interrompidos por isso, quando ele voltou a se afastar, pensei que era isso, tinha acabado, tudo por culpa de que não estávamos preparados, mas ele me surpreendeu quando alcançou sua carteira no bolso de sua calça e tirou de lá uma camisinha fazendo com que eu suspirasse aliviada, logo seu corpo estava em cima do meu novamente. Logos seus lábios voltavam a tomar os meus em um beijo intenso para que ele finalmente perdesse o controle e voltasse a envolver minha coxa com uma mão, separado minhas pernas com seu corpo e finalmente me penetrando, arfei com a sensação de tê-lo dentro de mim, o prazer de finalmente tê-lo de forma tão intima, como jamais achei que o teria novamente me enchendo, seu corpo movimentava-se sobre o meu com destreza, como se nunca tivéssemos nos separados, ele dominava completamente meu corpo, conhecia-o a sua própria maneira, todo o meu corpo vibrava a cada nova investida e foi preciso apenas mais algumas para que deixássemos nos envolver pelas sensações quando atingimos o ápice do prazer. Eu ainda estava controlando minha respiração quando ele me abraçou depois, mantendo-me em seus braços por alguns minutos até percebemos que tínhamos ignorado o almoço, levantei-me com um sorriso lembrando-me que deveria verificar como estavam as coisas entre Sara e Ray já que Mel estava sobre sua responsabilidade, nos vestimos em silêncio e compartilhamos um beijo antes que seu celular nos interrompesse.

– É Thea. – Murmurou lendo uma mensagem. – Ela está pedindo que eu vá até seu apartamento.

– Vá. – Incentivei. – Dessa vez eu realmente vou tentar fazer algo para comermos.

– Ok. Eu vou lá vejo o que ela precisa e volto para almoçarmos. – Assentiu então se aproximou beijando-me rapidamente. –Quem sabe para algo mais.

– Quem sabe. – Concordei com um sorriso. – Agora vá. – Falei mais uma vez, ele despediu-se com um último beijo e saiu, aproveitei o momento para ligar para Sara.

POV OLIVER

Saí do apartamento de Felicity com o que deveria ser o sorriso mais idiota do mundo. Estava aborrecido por ter que deixa-la sozinha, mas tentaria lida com qualquer problema de Thea o mais rápido possível. Felicity em sua própria maneira havia aceitado o que eu havia oferecido e tinha que me certificar que ela não mudasse de ideia.

– Seja rápida Speedy, tenho séria razões para voltar...- Pare ao observar a figura feminina.

– Tentei de tudo e não consegui me livrar dela. – Thea murmurou observando minha expressão. – Vou deixa-los a sós por alguns minutos, seja esperto Ollie. – Thea falou antes de sair do apartamento fechando a porta atrás de si com rapidez. Deixando-me sozinho com uma das últimas pessoas que eu gostaria de ver no momento.

– O que você quer Laurel?


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Notas finais do capítulo

Espero que tenha gostado!! Como sempre nos vemos nos comentários... Xoxo LelahBallu.