Perhaps there is love escrita por Lexii Branson


Capítulo 3
Capítulo 3 - Who is he?


Notas iniciais do capítulo

Boa tarde meus amores, mil pedidos de perdão pelo atraso, e por todas essas semanas sem postar. Queria realmente que me perdoassem, é porque tive semanas corridas e muitos acontecimentos na minha vida. Então acabei sem tempo. Mas aqui está o 3, e logo mais a noite já estarei postando o quatro. Espero que estejam gostando da fanfic, e por favor comentem criticas ou elogios. Boa leitura, e obrigada pelo tempo disponibilizado.



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– Olá Elena! Está desculpada, não se preocupe - ele falou com um tom como se estivesse sorrindo de mim.

– Obrigada! Minha pergunta de mais cedo continua, quem é o indivíduo corajoso que me acordou as 06:00 da manhã ?

– Bom o indivíduo corajoso aqui, não conseguiria imaginar alguém com mãos de fada ( ele riu ), tão violenta pela manhã. E nem é tão cedo assim...
Eu o interrompi.

– Não é cedo? Você só pode está de brincadeira com a minha cara. É muito cedo na minha opinião, é quase um crime. E sim, eu fico extremamente assassina quando me acordam nesse horário - bufei, ouvindo os risos dele do outro lado da linha - qual é seu nome?

– Meu nome é Damon, moça zangada. Desculpe se te acordei, pensei que já estivesse acordada, nesse horário.

– Okay, você não teria como saber. Agora me diga como está o lobinho, o que os médicos falaram?

– Topa jantar comigo hoje? Porque agora eu estou atrasado para uma reunião, e no jantar te conto tudo que os médicos falaram. As 20:00 hrs.

– An.. É ta bom, onde?

– Quando eu for te pegar ai eu decido. Pode deixar que eu descubro seu endereço, esteja pronta as 20.

– Okay!

Como diabos, ele descobriria meu endereço... Cara mais estranho eu hein, é pelo menos hoje eu iria jantar algo diferente eu espero, e também saber como o cachorrinho está. Me preocupo com ele.

Quando desliguei o cel, a Car me fez perguntas de como eu iria pra esse jantar. E então um aflição tomou conta de mim, realmente como é que eu devo ir vestida?

Como hoje é sexta, minhas aulas da facul são as que eu já estou passada. Porém, eu odeio perder aula. Mas como estou de mau humor, e só começa 08:30 não vou hoje. Vou passar a manhã pra comprar umas novas roupas pra mim, estou precisando mesmo. Chamei a Caroline, e ela disse que viria comigo, o que eu agradeci. Porque odeio ir fazer compras sozinha, sempre gosto de ter a opinião de outra pessoa sobre o look.

Passamos a manhã inteira comprando algumas roupas, além disso compramos uma sapatilha e dois scapan's novos. O bom de nós duas morarmos juntas, usarmos o mesmo tamanho tanto em calçados como nas roupas, é que ás vezes compramos as coisas pra nós duas tipo a linda sapatilha de agora.

Terminamos de comprar tudo e fomos almoçar na praça de alimentação, enquanto nossos pedidos ficassem prontos, digitei uma mensagem perguntando ao Damon se o local para onde iríamos precisaria de um traje em específico.

Demorou-se alguns minutos, e eu já estava comendo com a Caroline quando o celular apitou com o sms dele:

DAMON : O local é mais frequentado com pessoas trajando o 'passeio completo (social) '. Porém, quero que você sinta-se a vontade a usar o que quiser".

Mordi meus lábios lendo a sua mensagem. E comentei com a Caroline, que disse para eu perguntar a ele se ele estaria de terno e gravata. Assim, fiz. E em segundos obtive a resposta:

DAMON: esse é meu traje diário rsrs, então provavelmente sim, estarei.

Li e respondi um ok, e fiquei tentando imaginar aquele homem de terno e gravata. Oh céus! Deve ser deslumbrante, a e se ele disse que é um traje diário ele deve ser advogado ou algo do tipo. Coloquei o cel na bolsa, e voltei a comer conversando com a Car, sobre qual vestido eu deveria usar.

Um tempo depois, ela me deu uma carona até a People Sincere, eu com certeza depois do acidente do lobinho, só voltaria a usar o meu carrinho daqui uns dias.

Chegando no edifício, cumprimentei meus amigos de trabalho como o de costume, e ri vendo a cena da Caroline se jogando nos braços do Stefan. A minha loira sempre parecia está feliz, uma característica da Care é que ela é extremamente otimista. Mas quando ela estava ao lado do Stefan, ela parecia ser mais feliz ainda. Eu fico feliz de ver que o relacionamento deles está sempre numa montanha russa que só sobe, como diz Augustus Waters em a Culpa é das Estrelas.

Sentei na minha mesa, abri meu notbook e li o que tinha de comentários das minhas leitoras hoje. Chequei o email que eu disponibilizava apenas para os assuntos do meu trabalho, e havia um de uma leitora.
De: Vicki Donovan
Para: Elena Gilbert
Olá Elena! Admiro grandemente seu trabalho, a forma como você lidar com seus leitores. E como se empenha a ajudar eles, através do seu último texto postado no blog, eu consegui ajudar uma amiga que passa pelo díficil término de namoro. Gostaria se possível, que você postasse mais textos que sei lá possa ajudar ela. Obrigada! Boa tarde.

Li o meu último texto que foi para todos no blog, então pus meu fone de ouvido e coloquei nas músicas de Christina Perri para que a inspiração viesse e eu conseguisse digitar algo que tivesse algo haver com que Vicki pediu.
Então comecei:

"Depois de algum tempo, você aprende a diferença, a sutil diferença, entre dar a mão e acorrentar uma alma. E você aprende que amar não significa apoiar-se, e que companhia nem sempre significa segurança. E começa a aprender que beijos não são contratos e presentes não são promessas. E começa a aceitar suas derrotas com a cabeça erguida e olhos adiante, com a graça de um adulto e não com a tristeza de uma criança. E aprende a construir todas as suas estradas no hoje, porque o terreno do amanhã é incerto demais para os planos, e o futuro tem o costume de cair em meio ao vão.

Depois de um tempo você aprende que o sol queima se ficar exposto por muito tempo. E aprende que não importa o quanto você se importe, algumas pessoas simplesmente não se importam... E aceita que não importa quão boa seja uma pessoa, ela vai feri-lo de vez em quando e você precisa perdoá-la, por isso. Aprende que falar pode aliviar dores emocionais.

Descobre que se levam anos para se construir confiança e apenas segundos para destruí-la, e que você pode fazer coisas em um instante das quais se arrependerá pelo resto da vida. Aprende que verdadeiras amizades continuam a crescer mesmo a longas distâncias. E o que importa não é o que você tem na vida, mas quem você tem na vida. E que bons amigos são a família que nos permitiram escolher. Aprende que não temos que mudar de amigos se compreendemos que os amigos mudam, percebe que seu melhor amigo e você podem fazer qualquer coisa, ou nada, e terem bons momentos juntos.

Descobre que as pessoas com quem você mais se importa na vida são tomadas de você muito depressa, por isso sempre devemos deixar as pessoas que amamos com palavras amorosas, pode ser a última vez que as vejamos. Aprende que as circunstâncias e os ambientes tem influência sobre nós, mas nós somos responsáveis por nós mesmos. Começa a aprender que não se deve comparar com os outros, mas com o melhor que pode ser. Descobre que se leva muito tempo para se tornar a pessoa que quer ser, e que o tempo é curto.

Aprende que não importa onde já chegou, mas onde está indo, mas se você não sabe para onde está indo, qualquer lugar serve. Aprende que, ou você controla seus atos ou eles o controlarão, e que ser flexível não significa ser fraco ou não ter personalidade, pois não importa quão delicada e frágil seja uma situação, sempre existem dois lados.

Aprende que heróis são pessoas que fizeram o que era necessário fazer, enfrentando as conseqüências. Aprende que paciência requer muita prática. Descobre que algumas vezes a pessoa que você espera que o chute quando você cai é uma das poucas que o ajudam a levantar-se.

Aprende que maturidade tem mais a ver com os tipos de experiência que se teve e o que você aprendeu com elas do que com quantos aniversários você celebrou.

Aprende que há mais dos seus pais em você do que você supunha. Aprende que nunca se deve dizer a uma criança que sonhos são bobagens, poucas coisas são tão humilhantes e seria uma tragédia se ela acreditasse nisso.

Aprende que quando está com raiva tem o direito de estar com raiva, mas isso não te dá o direito de ser cruel. Descobre que só porque alguém não o ama do jeito que você quer que ame, não significa que esse alguém não o ama, contudo o que pode, pois existem pessoas que nos amam, mas simplesmente não sabem como demonstrar ou viver isso.

Aprende que nem sempre é suficiente ser perdoado por alguém, algumas vezes você tem que aprender a perdoar-se a si mesmo. Aprende que com a mesma severidade com que julga, você será em algum momento condenado. Aprende que não importa em quantos pedaços seu coração foi partido, o mundo não pára para que você o conserte. Aprende que o tempo não é algo que possa voltar para trás.

Portanto... plante seu jardim e decore sua alma, ao invés de esperar que alguém lhe traga flores. E você aprende que realmente pode suportar... que realmente é forte, e que pode ir muito mais longe depois de pensar que não se pode mais. E que realmente a vida tem valor e que você tem valor diante da vida. Ou seja, não se deve desistir, deixar se prender a palavras do tipo 'acabou, não está dando mais certo', e então parar de viver por causa disso. Permita-se conhecer o que a vida ainda tem pra lhe mostrar. Então encare a dor, sinta a sua dor, é o seu direito, e o seu momento. Porém, não se tranque num quarto a vida inteira por causa disso.”

Quando terminei de digitar o post, e publiquei, imediatamente o sistema do site já detectou 50 leitoras visualizando a nova postagem. Eu ficava extremamente feliz em saber que as pessoas buscavam o site, pra se sentirem melhor. Buscavam um apoio no que eu escrevia. Isso satisfazia a minha alma, eu me sentia útil.

Não demorou muitos minutos, pra que Stefan aparecesse na minha porta me avisando que a Caroline havia o convencido que hoje eu precisava sair mais cedo do trabalho pois tinha um compromisso a noite. E ele como um bom namorado que não consegue dizer não aquela loira histérica, iria me dar uma carona até o apartamento, e aproveitar para roubar beijos de sua amada.

Logo peguei minha bolsa, e eu e ele saímos do edifício da People, fomos direto para o apartamento. Quando eu cheguei no meu prédio, senti meu estômago roncando, então lembrei que tinha me empolgado tanto em escrever o post, que acabei esquecendo de lanchar. Abri a porta do apartamento e já fui imediatamente pra geladeira, esquentei um pedaço de lasanha que havia lá dentro no microondas e coloquei um copo de suco de graviola.

Caroline não seguiu muito os planos de Stefan. Ela mal o beijou e já foi dizendo obrigada é praticamente o expulsando do nosso apartamento tagarelando, que precisava me ajudar se arrumar. Aquela cena me fez dar gargalhadas. Assim que ela conseguiu terminar de expulsar o coitado do Tef, virou-se gritando pra mim.

– Elena Gilbeeert! O que você ainda está fazendo ai? Vá pro banho já sua morta de fome – ela gritou histericamente.

Após ri muito dela. Fui fazer o que ela mandou, mas caramba ainda era apenas 17:50 e ela já quer que eu vá banhar, isso não é muito o meu estilo.
Ao contrário dessa louca loira, eu sou bem rápida pra me arrumar. Entretanto, como eu a conheço, sei que se eu não fizer o que ela acabou de me mandar é capaz de me arrastar pelos cabelos até o banheiro.

Entrei pro chuveiro, e ai como era bom a água caindo no meu corpo. Sinceramente, pra mim banhar eu acho que seja o melhor calmante que existe pra qualquer humano. Cara, essa água caindo nos deixa leve, nos deixa cantores, e nos faz pensar na vida. É o segundo melhor lugar da minha casa que eu acho. Pois o primeiro óbvio, é minha cama. Porque dormi é vida.

Lavei o cabelo, como a cor de Barbie havia dito. Se bem que, ela nem precisava ter mandado eu fazer isso, pois eu já iria fazer. Depois de um tempo, eu olhei pro relógio e só então percebi que já tinha se passado 45 minutos só no banho. Sai pro quarto, e quando cheguei lá a histérica estava conversando consigo mesma.
Ela dizia:

– Hm, esse ou esse ? Eis a questão.

Ela estava pegando vários vestidos meus no armário. E então percebeu que eu já estava lá também.

– Até que enfim, bela sereia. Tá vendo? Se você não tivesse ido na mesma hora que eu disse, não daria tempo. Eu sei, eu sei não precisa agradecer a minha pessoa fantástica de ter lhe avisado.
Revirei os olhos.

– Oh céus! Porque dás-te me uma amiga tão convencida? – falei olhando pro teto, e ela caiu na gargalhada.

– Convencida não. Realista QUERIDA.

– E então metida a Barbie, tu já escolheu o que sua top model aqui irá usar?

– Bom, eu estava me auto questionando aqui. Você fica linda de vermelho. Porém pra um primeiro encontro, não usará vermelho porque vai chamar muito a atenção dele, e você deve querer que ele conheça sua personalidade primeiro.

– Hm. Sei. E só pra constar não é um encontro.

– Ah, se não é. Então como você define esse jantar?

– Bom, é.. Vamos dizer que.. É tipo, é tipo uma reunião sobre o cachorro atropelado.

– Não concordo. Mas ok! Acho que deveria usar o preto ou o azul marinho.

– Bom, apesar da cor preferida da gata aqui ser preta. Vou usar o azul. Acho que seja melhor pra ocasião.

– É, e no preto você fica extremamente sexy. Acho que se eu fosse homem, te comeria toda vez que te olhasse nesse vestido.
Arregalei os olhos. E ela caiu na gargalhada.

– É, então. O azul mesmo. Você cuida do meu cabelo barbezita?

Fiz cara de anjo, de pidona e ainda coloquei as mãos como se tivesse rezando. Ela sorriu, e confirmou com a cabeça. Enquanto eu vestia minha lingerie preta, a Car procurava sapatos em nosso pequeno closet. E uma bolsa de mão.

Após ter me passado meu hidratantes, perfumes e tudo mais. Coloquei o vestido. E ela veio me entregando um scapan bege claro de salto médio fino. E a carteira dela de mesma cor. Calcei os sapatos, e fui sentar na cadeira em frente ao espelho. Car então, veio com o secador, e jogou o vento em cima para que terminasse de secar. E em uns 3 minutos quando estava totalmente seco, ela prendeu alguns fios e deixou outros soltos num coque meio que bagunçado e bastante sofisticado.

Ela olhou pro relógio, e quase deu um grito, dizendo que já era sete e meia e que precisava correr na maquiagem. Ela fez uma sombra forte, e pôs um batom num tom rosa claro. Então virou minha cadeira pra o espelho. E perguntou:

– Você está linda. Gostou?

– Uau! Ameiii amiga, obrigada.

Certifiquei- me que o vestido estava ok! Cabelo, maquiagem, sapato então peguei a bolsinha e coloquei meu dinheiro, documentos, celular e o batom para retoque. Saímos pra sala e então meu celular apitou, eram 19:55. Havia chegado uma mensagem.

– Nossa que estranho! Mensagem do Jeremy.

– Leia logo – car disse curiosa.

“ Maninha, eu e mamãe estamos com muitas saudades. Ela hoje estava perguntando-me quando você poderá vir nos visitar.”
Logo respondi:

“ Jeremiiias viado, finalmente lembrou-se dessa pobre coitada aqui. Eu vou assim que tiver uma folga no trabalho e na facul.”

“ Pra sua informação querida. Seu irmãozinho aqui é mais homem que todos esses seus amigos mais velhos ai. Falar nisso, estou namorando.”

–Oh! Eu e Caroline pronunciamos juntas.

– Jeremy namorando? – car disse.

– Não creio! Quem foi a louca que amarrou esse galinha.

“ Oh God! Não creio. Quero saber de tudo, mais tarde te ligo. Como é o nome dela".

Mas antes que a resposta dele chegasse, a campainha tocou. Meu coração acelerou. Caramba, ele era extremamente pontual. Oito horas em ponto. Car olhou pra mim e sorriu, e fez o gesto com a cabeça pra que eu fosse atender, fiquei gelada. Então fiz o que ela disse, e ela se sentando no sofá pegando o controle da TV.

Abri a porta, e era ele. Nossa, ele parecia bem mais lindo do que a primeira vez que o vi. Ele sorriu de lado, me olhou nos olhos e desceu o olhar por todo o meu corpo. Aquilo com certeza me fez ficar corada. E graças a Deus estou me apoiando na maçaneta da porta porque caso o contrário acho que eu cairia. Então finalmente consegui pronunciar um olá.

– Oi Elena, boa noite! Está deslumbrante senhorita – ele disse sorrindo galantemente.

– Boa Damon. Obrigada, você também. Entre por favor, vou pegar minha bolsa.
Ele entrou dizendo com licença, e vi a Caroline nos observado e sorrindo. Então ela engasgou e me perguntou se eu não iria apresentar o rapaz.

– An, esse é o Damon, Caroline. Damon, essa é Car, minha amiga.

– Prazer Caroline – ele disse indo em direção a ela, e apertando a sua mão.
Ela sorriu me olhando e eu sabia que aquela biscate iria aprontar alguma antes de sairmos aqui.

– O prazer terá que ser com a Elena, BABY. Ela gargalhou, e pela expressão dele magnífica ambos olharam pra mim morrendo de rir, e eu estava igual um pimentão. A reaprendi imediatamente.

– Caroline! Pare as brincadeirinhas QUIRIDA. Damon, perdoe-me ela sofre de problemas psicológicos e acabei me esquecendo de dar os remédios dela hoje.
Ele riu e então olhou pra ela.

– Gostei de você. Eu também tenho esse tipo de psicose.
Ambos gargalharam.

– Tô, só te enchendo a paciência mana. Agora vão, e divirtam-se. E lembrem-se não faça nada que eu não faria.

O peguei pela mão o puxando pra porta para sairmos logo dali, bufei um qualquer tchau, e ele disse pra ela educado e se divertindo com toda aquela situação também.

Descemos o elevador em silêncio, e então saímos pela portaria e eu gesticulei um olá pro porteiro que me olhava. Ele deve está se perguntando se esse cara todo de terno é meu namorado.

Poucos segundos depois, Damon pegou a minha mão e me guiou até eu acho onde estava o seu carro.

E caramba, eu nunca tinha andado em um máquina dessas. Uma Ferrari branca, perfeita. Se o Jeremy tivesse a oportunidade de dirigir uma máquina dessas acho que ele ficaria surtado. Ele então abriu a porta, e disse por favor.
Eu arqueei a sobrancelha. E ele então fez cara de confuso.

– Que foi?

– Você não é nenhum traficante não né? – indaguei.
Ele riu muito. E fez com não com a cabeça.

– Gilbert, já te disseram que você seria uma ótima humorista.
Ele fechou a porta e foi entrar do outro lado. Eu fiquei tentando lembrar quando eu havia dito o meu sobrenome a ele. Pois eu não lembro de ter dito. Passamos o sinto, e ele ligou o motor, que fazia um barulho extraordinário.

– Não, nunca me disseram. Como você sabe meu sobrenome se nunca te disse? E como sabe onde eu moro se eu não te dei meu endereço ?

– Nossa, você deveria ser jornalista também. Seu sobrenome. An foi muito fácil, seu endereço, descobri pelo seu aparelho celular – ele me olhou, piscou e sorriu.

– Você dar medo. Enfim, onde vamos jantar ?

– Acho que você não conhece, não é na cidade.
O olhei surpresa. Meu Deus sera se esse cara é um serial Killer, senhor pra onde diabos eu estou indo.

– Relaxa, tenho certeza que você irá amar.

– Não se dar pra relaxar. Com você do meu lado, num carro fechado.
Agora quem me olhou surpreso foi ele. O sinal estava fechado, e estávamos numa avenida que dava acesso às BR que saiam da cidade. Ele me olhou, sorriu sedutor.

– Porque?

– Porque não conheço você, e você está me levando pra fora da cidade. Vai que seja um serial Killer.

– Nossa! Agora você me surpreender Gilbert! Primeiramente, eu não sou um serial Killer. Segundo, você está e irá me conhecer. Segundo, pare de reclamar quando chegarmos lá, você irá querer cotidianamente. É um dos meus lugares preferidos. E nem é longe.

– Ok!

Ficamos em silêncio alguns minutos. E então ele ligou o som. Estava passando So Far Away de Avenged Sevenfold. Ele então quebrou o silêncio.

– E então me fala sobre você.

– Achei que esse jantar era pra falarmos sobre o Lobinho.

– Caramba! Você tem o gênio difícil. Mas, ainda não estamos jantando. Ou seja, você pode falar sobre você.
Revirei os olhos. Na primeira vez que o vi ele era gentil e parecia simpático. Agora estou achando ele irritante. Mas tudo bem.

– Elena Gilbert, 21 anos. Curso relações internacionais na New York University. Estou concluindo já, graças a Deus. Trabalho meio período como blogueira na Sincere People. Minha função lá, é postagens para ajudar leitores com problemas pessoais. Moro com a Caroline já a cinco anos. Minha melhor amiga, somos de Mistic Falls. Minha família ainda mora lá, e a mãe da Caroline também. É bom acho que é só isso. E você ?

– Sou Damon Lancaster. Tenho 27 anos. Sou Nova yorkino, porém praticamente morei a vida toda em Paris. Voltei para cá à uns sete meses. Sou formado em administração pela Université Paris- Sobornne. E moro apenas com o lobinho. Mas eu não queria saber isso. Quero saber outras coisas de você!

– Tipo?

– Quais seus sonhos? Medos? Músicas preferidas? Livros? Autores? Filmes? E residências... por exemplo, qual sua cor preferida Gilbert ?

O olhei, confusa. Me poupe, ele realmente quer saber isso?

– É sério isso?

– Sim. Qual é?

– Preto, e a sua?

– Também.

– Estamos perto de chegar nesse tal lugar?

– Aham.

Ele então saiu da BR, e entrou numa estrada paralela, eu realmente nunca nem tinha visto essa estrada aqui. Acho que uns 3 km depois, ele parou o carro. E estávamos de frente a um rio. Que estranho!

Ele saiu do carro, e veio abrir a porta para mim. Ele parece que é do tipo bem cavalheiro. Curti isso. Abriu a porta, e me segurou a minha mão. Vamos?

– É, me desculpe a idiotice. Mas eu não tô vendo nada pra comer aqui, e você disse que deveríamos vir num estilo casual.

– E sim, nos sentiremos mas a vontade com esse estilo. Ou você acha que deveria ter vindo de biquini Gilbert? – ele indagou mordendo a boca.

– É, não, até mesmo que eu não iria ficar só de pecinha na frente de um estranho.

Ele sorriu, pegou minha mão, e seguimos a pé por cima de um piso que havia sobre a areia. Ainda bem que tinha isso, porque se não eu iria sujar meu salto com areia, e nem daria pra caminhar direito. Cruzamos dentro de tipo uma rocha com forma côncava, e então me deparei com um pequeno iate. Nossa! Que perfeito.

– Bom, como eu disse estamos nas vestimentas apropriadas, pois não iremos jantar ali. E sim, numa pequena ilha que tem nesse rio. Geralmente os clientes vão de helicóptero lá da cidade mesmo. Eu preferi te trazer de carro, para que pudéssemos ter mais tempo pra conversar.

O olhei com a boca aberta. E ele sorriu. Me puxou, e me ajudou a subir pro iate. Falou com um cara lá, que deve ser o piloto, e subiu me guiando pra parte alta.

– Nossa! Eu nunca havia andado nem numa Ferrari nem em um iate.

– Sério ? – ele disse sorrindo – pra tudo tem sua primeira vez, e a sua sendo comigo estou feliz por isso.

Baixei o olhar. E santos protetores da minha auto confiança, o que está acontecendo comigo. Eu fico constrangida por qualquer coisa que ele fala. Isso não está normal.

– Obrigada! Até agora, tenho amado tudo.

Sentamos, e o iate acelerou sob o rio. Eu deveria ter posto um casaco, porque estou tremendo de frio. Acho que ele percebeu, porque o vi tirando o terno e pondo em minha volta.

– Desculpe, deveria ter avisado pra trazer uma casado. Mas use ai, acho que te aquece um pouco.

– Obrigada.

– E então, fale-me quais são seus sonhos Elena?

–Trazer minha família pra Nova York, trabalhar exercendo o meu curso mesmo que eu ame o trabalho que desempenho agora. E você ?

– Ser extremamente feliz, e trazer essa felicidade a pessoas que eu ame.

– Um tanto poético Lancaster.

– Meio clichê, confesso – ele riu. E os medos? An, já sei morre de medo de barata, rato e lagartixas?

Cerrei os olhos o olhando

– Não, nenhum desses. E eu não falo sobre os meus medos, isso me torna venerável as outras pessoas, saber sobre eles.

– Hm, você é do tipo misteriosa então. Ok! E músicas?

– Sou bastante eclética, ouço de tudo um pouco. Mas as que mais ouço são as Christina, Ed, Cold, Lana, Beatles dentre outras. E você?

– Prefiro o rock, mas também ouço qualquer uma. Sou viciado em A7X, AC/DC, Nirvana e outras. Quais livros?

– Não tenho nenhum em específico, amo ler. E os teus?

...


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Notas finais do capítulo

E então meus amores, o que estão achando do encontro. E o que acham que vai rolar no jantar??? Comentem, até mais tarde. Beijoooos!



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