Perhaps there is love escrita por Lexii Branson


Capítulo 4
Capítulo 4 - Night of pleasure


Notas iniciais do capítulo

Bom meninas, eu perdi o capítulo que tinha escrito. Dai tive que começar tudo de novo, enfim espero que gostem desse! Boa Tarde Morecas, spoiler : Sexo! hehehe :)



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– Bom, eu também amo ler. Mas tenho um preferido, Frankenstein.

– Algum motivo em especial?

– Ah, sei lá. Eu só simplesmente amo a história.

Ficamos em silêncio alguns segundos, e logo ele apontou em direção a algo. Virei o meu rosto na direção que ele apontava, e visualizei uma ilha com um tipo de salão de vidro iluminada, ao lado uns 4 helicópteros parados num campo, e mais duas lanchas estacionadas na beira do rio. Sorri espontaneamente ao ver um lugar tão lindo. Acho que nunca nem havia imaginado que esse lugar existe. Meu Deus, é mais que perfeito. O iate então parou, próximo a um ponto onde havia um rapaz de terno, com os braços abertos.

Damon então levantou-se e estendeu a mão. Ao me levantar, ele pediu licença e retirou o seu terno das minhas costas, vestiu-o. Olhou para mim, sorriu.

– Desculpe, mas agora preciso dele, e aqui não é muito frio.

– Ok! Obrigada! – eu disse sorrindo, e desviei meu olhar do dele. Ele focava tanto o olho a olho, que eu sentia ele invadindo a minha alma. Ele era atrevido. Isso me deixava nervosa.

Ele pôs o seu indicador no meu queixo, e fez com que eu subisse meu olhar pra encontrar o dele de novo. Sorriu, e colocou um pedaço da minha franja para trás da minha orelha. Meu cabelo deve está uma merda, depois de todo esse vento que pegou no iate.

– Prontinho. Você está linda! Vamos? – disse estendendo seu braço pra que eu pudesse o meu.

– Vamos! – disse envolvendo nossos braços.

Ele me ajudou a sair do iate, mesmo o recepcionista já tendo se proposto estendo a mão. Mas antes mesmo que eu desse a minha mão ao cara. Damon disse a ele que não precisava, saltou pra fora e me ajudou a sair.

– Boa Noite senhor Lancaster!

– Boa Noite! Essa é senhorita Gilbert. Alaric está ?

– Está, Boa noite senhora Gilbert!Tá preparando como sempre os pratos na cozinha. Vou interfonar para la, para avisar que o senhor acaba de chegar.

– Ok, faça isso. Reservou a melhor mesa como eu pedi um pouco mais cedo?

– Sim senhor, a sua predileta. E mais reservada. Vou lhes acompanhar, tenham uma excelente noite.

Eu e ele dissemos obrigada juntos. Quando passeamos pelo mesmo piso sob a terra que havia tanto na ilha como onde havíamos estacionado o carro. Uma morena de olhos claros, na porta nos deu boa noite! Ela nem olhava pra mim. Só olhava pra ele, como se eu nem existisse. A expressão corporal do corpo dela, toda arrebitada com esses seios num decote desse tamanho. Sinceramente, não sei como uma pessoa vem trabalhar com um decote desse. Já não gostei daqui. E a voz dela? ( é insuportável)

– Boa Noite Damon! – “ Damon”, como assim? Ela tem que o chamar de senhor Damon. Rum..

– Boa Noite! Por favor nos mostre nossa mesa.

– Claro que sim! Venha, me acompanhe.

Essa mulher só pode ser cega. Porque além de fingir que nem está me vendo, ainda o chama no singular. Pois o certo seria: venham. Vagabunda, piranha nojenta.
“ Se controle Elena, se controle” pensei comigo mesma.

Pelo pouco que reparei, Damon realmente tinha razão. As pessoas aqui parecem ser da alta sociedade, e todos estão vestidos num traje sofisticado social. Graças a Deus ele avisou, porque eu não gosto de ficar num lugar e não me senti adequada à ele.

O ambiente também era lindo. Chegamos numa mesa, que a vista nos permitia ver o rio, e o reflexo da lua nele. Damon puxou a cadeira para que eu me sentasse, e depois sentou na sua frente a minha.

– Moça, é só isso, obrigada. Não se preocupe que será o próprio Alaric que virá nos atender.

–Oh sim, claro! Tenha uma boa noite Damon!
Ela se distanciou, e eu num ato meio que involuntário, arqueei minha sobrancelha pra ele. O próprio, meio que fez cara de confuso, perguntando-me:

– Que?

– É impressão minha, ou essa guria estava tentando flertar você?
Ele riu de lado, passando as mãos uma na outra.

– Você acha? Tenho certeza. Pena pra ela que não estou nem um pouco afim. O engraçado foi ela tentado não perceber a presença de uma pessoa tão bonita ao meu lado – ele disse piscando e sorrindo.

– An.. Tendi! Obrigada! Mas enfim, até agora você não me contou sobre o Lobinho! Como esta ele?

– Está bem na medida do possível, ele tá com as duas patas traseiras enfaixadas, e o pet shopping inventou meio que um tipo de “ cadeira de roda pra cachorro” eu nunca tinha visto uma daquela.

– Tá vendo? Já já ele se recupera, eu lhe disse. Meu lado veterinário é bastante confiável – sorri, e disse me gabando.

– Confiável, e convencido – ele riu.
Fomos interrompidos por um cara alto, de cabelos loiros escuros e olhos claros. Ele era lindo!

– Damon, quanto tempo brow! – ele disse, estendo a mão e acho meio que puxando meu acompanhante para um abraço.

– Cookie Gay, que saudades man! A quantos meses não te vejo?

– Uns dois eu acho. É, mas você me abandonou, nunca mais veio para cá - ele desceu os olhos e fitou em mim - Oh! Que indelicadeza a minha! Boa Noite Senhorita Gilbert!

–Boa.. É.. Alaric né ?

– Sim, Alaric o chefe de cozinha. Hoje irei preparar um prato especial pra vocês dois.

– Ok, obrigada!

– Alaric, faça o melhor. Para impressioná-la, pois só porque eu a trouxe pra um lugar tão longe, ela estava me julgando um serial Killer ou traficante – Damon disse, rindo ao amigo.

– Uau! As pessoas já te definiram como muita coisa. Mas esses dois ai foram o ápice! Eu arriscaria serial Killer, Elena!
Sorrimos todos juntos.

– Ele não me causa medo – eu disse, olhando nos olhos de Damon.

– Sabia que você mudaria sua opinião ao meu respeito. Mas então Alaric, quero que nos traga um bom vinho, e a comida você mesmo escolhe.

– Tudo bem, vou pedir um dos caras trazer o vinho pra vocês imediatamente. Agora tenho que voltar para minha cozinha, se divirtam.

– Obrigada ( o ) – eu e Damon falamos juntos.

Após a saída de Alaric, e novamente só nós dois a sós, Damon riu e ficou me encarando. Ok! Não tinha como ele saber tudo que eu odiava, mas isso que ele estava fazendo agora mesmo era uma das principais. Eu me sinto incomodada, como se algum coisa tivesse errada comigo, quando alguém fica me olhando por longos segundos. Mordi minha boca, e ele passou a mão na sua nuca.

– E então ? Gostou daqui?

– Sim, é perfeito. É calmo e tudo muito lindo.

– Sim, inclusive a pessoa que está na sua frente – ele disse se gabando e mostrando aqueles dentes tão alinhados e branquinhos.

– Bom, eu não vou discordar que essa pessoa não seja. Mas não é a coisa mais linda que tem neste ambiente.

– Ah não ? – ele me imitou arqueando sua sobrancelha.
Fiz com não com a cabeça, e um bico pra prender meu sorriso de satisfação.

– E então o que é que tem de mais lindo aqui, senhorita bravinha?

– Eu, óbvio – falei sorrindo,passando as mãos no meu cabelo, e dando um ajeito em uns fios da franja.

– É, nisso eu tenho que concordar. Você venceu, porém só desta vez.

– Não costumo perder senhor Lancaster.

– Eu também não senhorita Gilbert.

Ele sorriu de lado e olhou o ambiente em volta, então seguimos conversando algumas coisas. Até mesmo da economia dos EUA conversamos, o bom da forma como ele conversava era o fato dele simplesmente puxar bastante assunto de diferentes tipos. E eu adorava isso.

Passou-se alguns minutos a mais, já estávamos saboreando um perfeito vinho, e então um garçom nos trouxe o prato de entrada, uma deliciosa salada com frutos do mar.

Sabores tudo, a entrada, o prato principal, e a sobremesa um perfeito pavê de carolinas. Eu amei todo o ambiente, a comida, o espaço e os funcionários. Só não gostei daquela moça que nos recepcionou na entrada. Os garçons eram super educados e gentis conosco. Logo, Damon pediu para que eles chamassem o Alaric pra que pudéssemos nos despedir, e a conta do jantar.

Eu pedi para racharmos a conta, só que ele disse que hipótese alguma gostaria que eu o ajudasse. Já que havia sido ele a me convidar e combinamos que talvez se houver um próximo jantar, eu poderia o ajudar. Pagamos, e ele pediu que eu o acompanhasse. Fomos pra uma área aberta ao lado do salão do jantar, e Alaric veio ao nosso encontro.

– Está de parabéns amigo! Outra hora virei para conversarmos. Estava tudo perfeito.

– Obrigada Damon, espero que sua convidada também tenha gostado, e volte mais vezes.

– Ah, gostar? Eu amei tudo. Comida, o serviço e o ambiente de vocês. Parabéns, voltarei com uns amigos sim, quando pudermos.

– Que bom Elena. Enfim, agora eu tenho que voltar para a cozinha Damon, chegou mais dois helicópteros agora a pouco. Tenham uma excelente noite! – disse ele por fim, abraçando o Damon, e beijando a minha bochecha o que fez Damon rosnar alguma coisa que não entendi mas que Alaric riu.

– Relaxe, mas não pude não notar a magnífica beleza dessa morena – disse piscando pra mim, eu sorri.

– Ok! Vamos Elena! – disse Damon, pegando a minha mão e me levando em direção ao iate.
Chegamos lá e o cara que o dirigiu estava nos aguardando em pé em cima do barco.

– E então, você conseguiu falar com o Sam?

– Sim senhor, o seu helicóptero posou agora a pouco, estão aguardando vocês lá. E pedi para um dos motoristas virem pegar seu carro lá onde o deixou, e vou levar o iate para onde deve ficar.

– Ótimo, bom trabalho Gus! Agora vamos Elena, não voltaremos no iate.
Eu abri a boca, e ainda estava tentando deduzir toda aquela conversa que ele havia tido com o seu funcionário.

– An? Desculpe- me mas vamos de que ?
Ele colocou a mão no meu ombro e sorriu pra mim:

– Vamos de helicóptero querida. Quero lhe mostrar o Lobinho, e seremos mais rápidos de helicóptero – disse olhando para especificamente os meus lábios que acho que estavam formando um "oh" de tantas surpresas.

Esse cara deve ser um milionário, ou mesmo um traficante porque ele tem uma Ferrari, um iate, agora um helicóptero. Meu Deus é muita riqueza pra mim e minha deusa numa noite só.

– Ah, ok! Vamos – sorri ainda tentando processar tudo.
Ele segurou a minha mão, e fomos para a plataforma onde havia os helicópteros.

Entramos num preto, e ele me ajudou a subir. Colocamos o sinto, e ele falou para o piloto seguir para a cobertura do seu apartamento. Eu estava estática, esse cara era muito rico pelo jeito.Começou a subir e sobrevoamos o rio, lá de cima dava de ver a ilha do Alaric, e toda a estrada e altos prédios de NY. Uns 10 minutos depois, pousamos no alto de um prédio, e ele me ajudou a descer e agradeceu o piloto, que subiu novamente o helicóptero se afastando de onde estávamos. Ele me guiou para um tipo de elevador, e entramos parando num tipo de sala. Que eu achei que deve ser maior do que todo o meu apartamento. Saímos, e ele sorriu me parando, pegando os meus ombros.

– Bem vinda ao meu lar, vou procurar o lobinho. Pode se sentar ali – disse apontando para o sofá.

Enquanto ele subia uma escada para onde eu acredito dar acesso aos quartos, fui sentar onde ele disse. Na mesa de centro havia alguns porta retratos e pra minha surpresa um foto dele com a Senhora Salvatore. Peguei o porta retrato, e fiquei analisando os dois, ela era extremamente linda. E eles sorriam como se estivessem muito e muito felizes.
Me espantei com o Damon soltando um palavrão.

– PUTA MERDA! – ele disse passando as mãos no cabelo, e olhando para o porta retrato que estava na minha mão.

– O que foi? – disse surpresa ao ouvir.

–Põe isso onde estava por favor – ele pronunciou no tom meio irritado.

– Oh! Desculpe! Não quis causar nenhum incômodo. É só que .. É só que eu a acho muito linda – falei olhando a senhora Salvatore, e colocando de volta a foto na mesa de centro. E então achou o lobinho ?

– Não, ele não está lá em cima. Todos a acham linda, porque ela realmente é – senti algo estranho no estômago ao ouvir essas palavras saírem da boca dele.

– Vocês namoram? Formam um belíssimos casal! – soltei sem querer, é meio sem graça.

– Namora? – ele gargalhou – OH! Não! Ela é minha .. É... Não posso falar disso com você, não agora.

– Ah, sua esposa. Mas estranho você não usa aliança. Enfim, vamos procurar o cachorro por aqui então.

– Acho que o Sam deve o ter pego pra passear, vou ligar aqui pra ele. Um instante por favor!

– Ok.

Fiquei sentada, e observando toda a sala com alguns quadros. Ele parecia gostar muito de arte. Cruzei minhas pernas e resolvi pegar o meu celular dentro da bolsa que já deve ter ligações ou mensagens da loira.

Peguei e haviam dez mensagens, e o que imaginei era verdade. Sorri lendo as mensagens dela.
CAROLINE:
Amiga, ele é liiiiiindo.
VADIA, tu não me contou esse detalhe ontem. Só falou dos sangue. RUUUM :(
Nem consegui ver pela janela o carro dele. #CHATEADA
Espero que ele siga meu conselho, do prazer ser com vc :3
Tô ansiosa pra que vc chegue logo e me conte tudo sua bandida.
Quero os detalhes Hein.
Ain, e avisando MEU LOVE vai mimi aqui cmg hj.
Aproveita e passa a noite ai com esse boy, gata.
Bjoo!
Divirta- se my morena vadia DIVA!

Sorri muito, igual uma retardada olhando as mensagens daquela louca. É só digitei um tudo perfeito e enviei, logo Damon apareceu e já não estava mais de terno, então aproximou-se de mim.

– Do que está rindo?

– Ah da Caroline..

– O que ela está dizendo ai?

– Bom, nada do que você não possa já imaginar pelo pouco que viu dela. E o Lobinho?

– Ele está mesmo com o Sam, como eu imaginei. Mas disse que amanhã cedo traz o meu filho de volta pra casa.

– Ah que pena! Amanhã não, hoje! Já passou da meia noite – disse olhando pro celular.

– É. Só que isso não importa. Ainda estou curioso com o que a Caroline falou.

– Ah não foi nada demais. Aquela pervertida só disse eu deveria agarrar você e fazer o tal “ prazer” que ela tinha te falado – soltei sem querer e o vi rindo e só então notei a merda que acabei de falar.

– Ah.... Isso ? – ele disse mordendo seu lábio inferior e pondo a mão para que eu me levantasse.

– É isso – levantei e sorri meio sem graça. Eu não conseguia parar de olhar nos olhos dele e na boca dele, a forma como ele estava mordendo estava me provocando me deixando louca de desejo pelos lábios dele.

– Ela não precisava te lembrar disso, pois passei a noite toda pensando em como você poderia fazer isso BABY – ele riu safado e passou as mãos pelo meu braço.

Eu não ia dar uma de tímida agora, e eu também queria. Então, não vou ficar nessa de difícil. E nem ser a bonequinha dele. Vou jogar o seu jogo. Ele que me aguarde. Arqueei a minha sobrancelha sorrindo e disse:

– Hm. Ficou pensando em como eu poderia fazer isso Lancaster?

– Aham Gilbert! Pode me mostrar?

– Não sei se você merece – sorri o empurrando no sofá, e me sentando em cima dele.

– Poxa, fui tão gentil. Porque ainda pensa que eu não mereço ? – ele passou as mãos na minha cintura e focava aquele par de olhos perfeitos no meu.
Coloquei a minha mão na boca dele e mandei ele ficar shiu.
Me levantei do colo dele, e virei as costas. Comecei a caminhar por um pequeno espaço da sala.

– An.. Vejamos! No início da noite você me irritou bastante. Segundo teve o fato de ter me deixado de mau humor pela manhã. Terceiro, ajudou a Caroline me constranger. Quarto, fez eu sentir medo. Quinto, disse que eu só iria ganhar de bofe naquele momento no jantar. Sexto..

Fui interrompida com ele me agarrando pela cintura, e me puxando pra ele. Começou a me beijar numa intensidade, e ferocidade que me deixou excitada. Abri mais a boca dando a passagem que sua língua queria pra invadir toda minha boca. Ele passeava as minhas mãos por todo o meu corpo. E eu já não tinha mais forças nem pra pensar em pará-lo. Agarrei os seus cabelos em uma das minhas mãos e a outra na sua nuca., chutando os meus sapatos pro chão da sala.

Ele me levantou,e eu enganchei minhas pernas no seu quadril e com as mãos envolta do seu pescoço. Ele apertava a minha bunda, e mordia os meus lábios, começou a subir as escadas. E me levava de um jeito que me fez pensar que eu não pesava nada pra ele. Abriu uma das portas num tipo de corredor que estávamos. E adentrou só empurrando a mesma. Me jogou na cama, e logo parou e ficou com o rosto em cima do meu.

– Sexto : não tem mais argumentos. E também me quer, e me quer agora. E não me mande ficar shiu mocinha.

– Mas..
Ele colocou a mão tampando a minha boca.

– Mas nada. Agora você será MINHA, como eu imaginei a noite toda.

Sorri com essa última frase, mas a mão dele ainda prendia a minha voz, ele começou a beijar o meu pescoço, e chupá-lo, passou a língua pelo meu lóbulo, e o mordeu. Eu queria gemer, mas aquela mão dele na minha boca estava me empatando.

Ele parecia perceber que aquele toque estava me fazendo ficar arrepiada. E sorria com isso, então entre os beijos e mordidas e chupões sussurrou bem no meu ouvido com uma voz extremamente rouca e sexy.

– Gilbert, já te disseram que você é muito provocante?

Sorri, e tentei dizer um sim. Ele então tirou a mão da minha boca,e passou a colocar os meus braços ao rumo da cabeceira da cama. Eu mordia os meus lábios tentando segurar toda aquela tensão, enquanto ele apertava os meus pulsos e se aproveitava do meu pescoço. Finalmente quando soltou os meus braços, abriu o zíper do meu vestido, e o tirou jogando no chão. Eu estava deitada e com meus braços ainda repousados na posição que ela havia deixado. Ele passava aqueles olhos azuis e ardentes de desejo observando todo o meu corpo e a lingerie que eu usava preta.

– Oh anjo! Está usando a minha cor preferida. Pena que eu prefiro você sem ela.

Ele disse sorrindo, e puxando o meu corpo pra que pudesse abrir o meu sutiã.
Olhou novamente os meus seios e eu já estava começando a ficar corada com aquilo. Nenhum cara que eu tenha transado até hoje. Olhou tanto assim pra mim assim. Ele percebeu que eu estava corada, e sorriu.

– Você fica ainda mais linda quando corada Gilbert – disse pousando uma de suas mãos em meu seio direito. Ele começou a massagear.

Não consegui segurar o gemido, e ele parecia gostar de ouvir eu gemer, pouco abocanhou o meu seio e começou a chupar. Me fazendo soltar delírios. Aquilo doía, e também com toda tensão de desejo meus seios estavam doloridos. Mas era extremamente excitante e dava prazer também. Enquanto ele chupava um, massageava o outro e ia alternando ao longo de grandes segundos. Que me faziam pensar que ele hoje ainda iria me levar a loucura. Ele então parou de brincar com meus seios, e despejou beijos pela minha barriga me fazendo sentir cócegas e sorri. Colocou as mãos em minhas coxas, e as apertou. Baixou a cabeça, e mostrou os dentes, puxando a minha calcinha com os mesmos. Ele fazia aquilo numa sensualidade que já me fazia molhar só em vê-lo fazendo aquilo.

Ele terminou de tirar, e abriu as minhas pernas. Colocou seu corpo ainda vestido entre minhas pernas, e voltou a beijar minha boca acariciando meu braço. Coloquei minhas mãos na sua camisa e comecei a desabotoa-lá, tirei e joguei no chão. Meu Deus esse homem era muito lindo, os braços, bíceps, abdômen era tudo perfeito. Poderia até ser chamado de deus grego. Passei meus dedos por toda aquela extensão do seu corpo e cheguei até o cós da sua calça. Desabotoando o botão, e abrindo o zíper, mesmo com o tecido o perdendo já estava bem excitado o seu membro. Ele me ajudou, e tirou a calça junto com a cueca. Nesse momento eu estava olhando o seu membro e tenho certeza que soltei algum gemido do tipo “ OH!” Pois ele sorriu, e se deitou sobre mim, o pressionando na minha intimidade. Encostou a boca próximo da minha, e me olhava nos olhos.

– Não se preocupe, eu não vou te machucar- ele sussurrou.

– Eu sei que não, é só que eu nunca tinha visto um desse tamanho – sussurrei corada.

É realmente por mais que eu já tenha ficado com uma quantidade até considerada razoável, eu nunca vi nenhum homem com um desse tamanho. É muito grande, não cabe em mim.

Ele sorria, observando todas minhas caras e bocas.

– É, fui privilegiado – ele disse satisfeito.

Colocou as mãos nas minhas pernas, e as abriu mais, as cruzando em seu quadril. Se posicionou, e começou a beijar minha boca, então me penetrou. No início íamos num ritmo lento, e ele me beijava. Eu gemia e algumas vezes ele também gemia junto. Riamos, e eu arranhava suas costas à medida que aumentava as estocadas. Cheguei ao orgasmo um pouco antes dele, logo depois de chegar no dele, saiu de dentro de mim, me puxando em posse pra perto dele. Fiquei ali deitada de lado, com ele me abraçando e cheirando os meus cabelos. E logo adormeci sem nem perceber.

POV DAMON

Ela estava aqui agora, depois da noite anterior eu ter passado quase toda em claro pensando como faria pra vê-la de novo. Ela está aqui, e foi minha durante algumas horas. Completamente minha, entrega a mim, gemendo por mim.

O cheiro de seus cabelos inalava todo o ambiente, ela era tão linda. Eu já fiquei com mulheres extremamente lindas. Mas ela, não sei qual a razão havia algo diferente. Ela tinha um certo mistério, ou tristeza no olhar. Uma beleza natural, era inteligente e marrenta. Autoritária, confiante, mas também tímida. Sabia ser engraçada, mas também chata. Ela é complexa. Uma mistura. Tem corpo de mulher e rosto de menina. É do tipo, nada meio termo. Tudo ou nada. Fiquei pensando em toda nossa noite, acariciando sua barriga, inalando o seu cheiro, e acabei adormecendo.

Despertei um período depois, olhei o relógio na cabeceira e eram 6:00 hrs da manhã. Estávamos ainda na mesma posição que eu havia caído no sono. E ela estava ali dormindo como um anjo. Pensei em acordá-la dando beijos por todo esse corpo maravilhoso. Mas lembrei que ontem por telefone ela quase me matou. Imagine pessoalmente, em pleno um sábado.

Sai da cama, e fui ao banheiro fiz minha higiene matinal. Vesti uma calça moletom preta e desci as escadas. Eu estava morrendo de fome, mas vou tentar esperar ela para tomarmos café juntos. Procurei o meu celular, e finalmente o achei debaixo de uma almofada no sofá.

Destravei o mesmo, e tinham algumas mensagens. Inclusive da mamãe.
MÃE: Filho, bom dia! Quero que venha almoçar aqui na mansão hoje. Preciso terminar de conversar com você sobre a empresa e seu comando. Faltam apenas dez dias, pra que eu passe tudo pra você.

Respondi imediatamente. E então chequei no calendário e realmente ela tinha razão. Faltam apenas dez dias, pra eu assumir o que me preparei durante toda a vida. E ninguém pode saber disso. Além de mim, dela, Alaric e do Sam. Isso me fez pensar, que de certo modo eu estava mentindo a Elena. E ontem ela até supôs algo engraçado. Mas infelizmente, tem que ser assim. Eu não posso me dar o luxo de compartilhar toda a história com ela. E logo ela também irá saber. Além do mais, ela trabalha para uma revista. Ou seja, não Damon. Em hipótese alguma.

Disquei o número de Sam, e queria logo meu filhote em casa. Depois do quarto toque ele finalmente atendeu:

– Bom dia Dam!

– Bom dia! Sam, pode me fazer um favor tipo urgente?

– Depende, qual seria ?

– Trazer o Lobinho agora pra cá, quero mostrá-lo pra moça que nos ajudou no acidente.

– Ah isso? Eu já estava a caminho. Esse seu cãozinho destruiu todo meu apartamento mesmo estando usando esse trem, que nem sei o nome.
Sorri, imaginando a cena.

– Ok! Obrigado! Está muito longe ainda?

– Uns 15 minutos eu chego ai. Tchau.

Ele desligou o telefone, e tive que sorri imaginando aquele apartamento tão pequeno do Sam. Realmente o Lobinho é bagunceiro, principalmente em lugares pequeno. Tá acostumado com a casa dele, que dá pra brincar em muito espaço.

Minha barriga roncou, e caramba a fome estava aumentando. Se a Elena demorasse a acordar tanto assim, eu acabaria morrendo de fome. Fui à geladeira e não tinha nada nela. Nessa correria do meu dia a dia eu só como no restaurante do hotel mesmo,ou restaurantes. Liguei para a cozinha, e pedi para falar com a senhora Anna.

– Bom dia Dona Anna!

– Bom Dia Senhor! O que deseja?

– Eu gostaria que a senhora preparasse um excelente café da manhã, com tudo que houver de melhor ai, e o trouxesse aqui pra o apartamento. É pra duas pessoas, e ambas estão famintas.

– Sim senhor, em 20 minutos subo com tudo.

– Obrigado!

Subi as escadas, e fui verificar se a dorminhoca ainda estava apagada. Abri a porta e ela estava toda espatifada na cama enrolada nos lençóis e com o cabelo super bagunçado. Sorri vendo aquela cena, e não tive como não registrar. Aproximei do rosto dela, e peguei o celular do meu bolso, tirando a foto. Olhei em volta no quarto, e nossas roupas espalhadas pelo chão. Peguei seu vestido e lingerie, e coloquei na poltrona. Os sapatos dela, eu acho que devem está lá em baixo, porque não os acho aqui. Fui ao banheiro verificar o armário, e como um bom anfitrião que eu era, ainda tinham escovas de dente embaladas. Ela poderia usar uma dessas.

Peguei uma camisa minha preta, e mesmo que eu amasse a ideia de vê-la passeado na minha casa nua, tenho certeza que ela jamais faria isso com toda essa vergonha dela. Então quando ela acordar ela põe essa camisa pra tomarmos o café.
Minha barriga roncou de novo, e então desci as escadas ouvindo a porta. Deve ser o Sam. Abri e estava certo! Lobinho cambaleou com suas rodinhas para os meus pés, e o peguei no colo com cuidado. Sam entrou indo sentar em direção do sofá.

– OPS! Eu sinto muito amigão, mas eu estou ocupado agora! E não podemos conversar – eu disse sorrindo o fazendo parar onde estava.

– Nossa! Eu trago o seu cachorro destruidor de objetos, e você me expulsa da sua casa? – ele fez bico fingindo esta ofendido.

– É que eu e Lobinho temos uma missão. E estamos acompanhado.

Sam procurou a outra pessoa na sala e não viu, olhou rumo a escada e acompanhei o olhar dele. Ele arregalou os olhos e vi um sapato.

– Ela dormiu aqui?

– Sim. Dormiu – eu disse satisfeito.

– Mas e a regra de não trazer nenhuma pra cá ?

– Ah, na verdade eu a trouxe pro lobinho, mas você tinha carregado ele. Dai começou às provocações e enfim o resto você já sabe. Não consegui resistir a morena.

– Hm, estranho. Enfim, sua mãe me convidou pra ir almoçar na mansão hoje.

– É, eu também. Ou seja, conversamos lá, okay? Agora vá.

Ele fez sinal de rendimento com as mãos, fingiu enxugar as lágrimas, e foi para a porta.

– Você partiu meu coração Sal..
Eu o interrompi.

– Lancaster. É LANCASTER.

– Oh, sim! Partiu meu coração LANCASTER, trocando o seu amigo por um rabo de saia – ele riu.

– Tchau!

Ele fechou a porta, e segundos depois a senhora Anna bateu na porta. Abri e ela estava acompanhada de outros dois funcionários com bandejas.

– Onde as ponho senhor Lancaster?

– Ah, por favor, arrume aquela mesa ali, deixe-a bem bonita – disse apontando para a mesa que estava em frente ao balcão.
Eles entraram e foram arrumando.

– Senhora Anna, quando terminarem encoste a porta. Vou subir! E obrigado!

– Sim Senhor! Por nada!

Subi carregando lobinho comigo, e quando abri a porta Elena ainda estava na mesma posição que eu a vi pela última vez.

– Agora essa é a hora mais preguiçosa do dia. Somos corajosos – sussurrei pro lobinho.

O pus na cama, e sentei, ele logo subiu nos travesseiros e lambendo o rosto dela. Ela resmungava algum sai, e eu ri. Se batia na cama, e então o tirei colocando no chão. Passei meus dedos pelo seu cabelo, o tirando do seu rosto. Então da forma mais carinhosa e mansa que consegui ser disse:

– Own dorminhoca, bom dia!- falei sorrindo.

Ela abriu o olho, encontrando os meus, fechou. E fez o mesmo movimento quatro vezes. Então gritou. Isso me fez saltitar de lá, e eu e lobinho nos assustamos, ele começou a latir. OMG! Ela vai me matar.

...


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Notas finais do capítulo

Morecas, e então o que acharam??? Por favor favoritem, comentem e divulguem para as amigas caso estejam gostando. Isso me incentivará a escrever mais e melhor. Próximo capítulo vai depender da opinião de vocês leitoras! Beijocas, obrigada pelo tempo disponibilizado até qualquer horas morecas1 Fuiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiz :*



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