Perhaps there is love escrita por Lexii Branson


Capítulo 2
Capítulo 2 - Woman with fairy hands , and mood of a beast


Notas iniciais do capítulo

Moreeecas, olha eu aqui antes do combinado. Digitei rapidamente hoje na hora do meu almoço, e então resolvi postar logo. Queria pedir desculpas pelos 3 erros ortográficos, no capítulo anterior, mas eu já editei! E queria agradecer imensamente as 3 meninas que comentaram. Obrigada pelos elogios. Boa leitura :



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Nossa! Mesmo eu vendo aqueles olhos tristes, eu senti todo o meu corpo queimar, com a intensidade que aqueles olhos azuis, claro com o azul do céu quando está ensolarado, me olhava. Ele parecia surpreso, mas também curioso. Olhava dentro dos meus olhos arejados, como se penetrasse a minha alma e conseguisse ler tudo o que eu estava pensando.Logo, sai daquele me estado estático e perdido, pisquei algumas vezes para retornar a mim mesma, e passei a língua nos meus lábios que estavam seco depois de ver toda aquela cena. Então, finalmente consegui pronunciar alguma coisa:

– Posso vê-lo? - perguntei pausadamente, colocando uma mão no pelo do cachorrinho.

– Você é veterinária? - ele perguntou calmo e com os olhos lacrimejados me olhando.

– Não, mas sei de algumas coisas. O meu pai era veterinário. E enquanto a ambulância do pet shopping não chega, poderia dar uma olhada - eu disse, acariciando o cachorro ensanguentado, que soltava alguns gemidos indicando que sentia dor.

– Oh sim! Claro que pode! Ajude-o, eu imploro. - ele disse chorando mais, com uma voz falha e rouca, soando preocupada.

O homem colocou o cão deitado no chão. E caramba! A porrada realmente tinha sido grande, é um milagre ele está vivo. Mas ao que me parece a batida o pegou mais na parte traseira, e pelo pouco que observei na infância quando meu pai cuidava dos animais, acredito que ele tenha quebrado as duas patas traseiras e o rabo foi metade esmagado, por isso todo esse sangue.

Passei minha mão pelos meus cabelos fazendo um coque desajeitado e ainda com alguns fios soltos no alto da minha cabeça. Logo, ainda ajoelhada e já com a calça suja de sangue, passei minhas mãos no cachorrinho, fazendo carinho e o beijei no pescoço e então comecei a falar quase que em sussurro, acho que só quem conseguia ouvir era eu, ele e o seu dono.

– Calma, calma... Sei que está doendo muito! Mas você vai ficar bom, já vai passar... Calma bom cãozinho, o que importa é que você está vivo, certo?! O seu dono está quase a ponto de ter um ataque cardíaco, então você tem que ser um bom filho, ok?! Demonstrar que é um cachorro forte.. Já.. já você melhora coisita peluda linda - eu disse pausadamente e tentando passar calma a ele. E notei olhos em mim, prestando atenção no que eu estava fazendo. Então, levantei o meu rosto buscando encontrar aqueles olhos de novo, e o vi mexendo no seu cabelo... e então perguntei: qual o nome dele?

– É Lobinho. Meu amado lobinho. To com medo dele não resistir - ele disse rouco, num tom triste, porém mais calmo também.

– Ele vai resistir. Tenho certeza que sim, você irá se esforçar, né lobinho?! - eu disse, ainda acariciando o pelo dele.

– Obrigada! Ele está gemendo um pouco menos depois que você está fazendo esse carinho. Mãos de fada - ele disse alternando o olhar das minhas mãos para o meu rosto.

Imediatamente eu dei um sorriso meio sem graça, e corei. Tenho certeza que estou da cor de um pimentão vermelho. Corei, só porque ele disse que tenho mãos de fada, é sério isso Elena Gilbert?! Mas só consegui sussurrar um obrigada, que foi tão baixo que duvido até que ele tenha ouvido. Logo, a multidão começou a se afastar dando passagem para 3 pessoas, e notei que eram os veterinários que haviam chegado. Me afastei também do animal, me levantando e observando dois homens analisando o lobinho, e um outro conversando e ao que parece tentando acalmar o homem de olhos azuis.

Em seguida, os homens colocaram o lobinho numa pequena maca amarela, o levando em direção a mini ambulância de animais. Nessa hora, foi que eu comecei a reparar em todo o seu dono. Ele estava numa calça moletom preta, numa regata suja de sangue branca, mostrando seus perfeitos bíceps, e seu cabelo não muito grande mas também não curto negros bagunçado. Ele tinha um pele branca tão limpinha, seu rosto tinha uma barba mal feita, que o deixava extremamente sexy, caso ele não estivesse nessa situação agora. Pelas roupas que ele estava, acredito que ele estava correndo com o cachorro, num tipo de caminhada. Enfim, acho que nunca tinha visto um homem tão lindo na minha vida. E pelo sotaque dele, ele era daqui mesmo.

Por fim, o vi seguindo junto com o outro médico rumo a ambulância que estava o Lobinho. Mas, antes dele chegar lá, ele virou-se de costas, me olhou e veio caminhando em direção a mim me olhando. Aquilo me deixou surpresa, e não sei o por que, também fiquei nervosa. Ele então, pegou no meu braço me olhando profundamente me disse:

– Muito Obrigada, moça de mãos de fada! Quer vir conosco?! O pet shopping deles é aqui próximo!

– An.. é .. - eu estava corando de novo, e pisquei algumas vezes então mordi meu lábio inferior ao lembrar que eu estava bebendo e ainda não havia pagado a conta e minha bolsa estava lá.. - eu não posso, eu tenho que pagar a minha conta, e boa sorte! Desejo melhoras ao lobinho, ele não irá morrer, tenho certeza.

– Espero que você esteja certa, você vai querer saber notícias dele? - ele arqueeou a sobrancelha mordendo a boca dele (OH CÉUS QUE BOCA).

– Gostaria - eu disse timidamente.

– Pode me dar o seu número? É.. pra você sabe, quando ele melhorar eu te ligo e dou notícias!

–É claro que sim! Me dê ai para eu anotar na sua agenda - falei sorrindo.

Então o observei pegar um iPhone de última geração do seu bolso, ele desbloqueou. E pediu que eu digitasse o meu número, assim o fiz. Afinal de contas, ele não estava pedindo meu número porque me encheria de eu te amo e blá blá como o Jonas e todos os outros amigos da Car faziam, ele só estava pedindo meu número pela o " nosso vínculo e preocupação" criado pelo Lobinho. Eu então entreguei o telefone de volta e ele perguntou o meu nome, eu disse mas antes que eu perguntasse qual era o dele, um dos médicos que estavam com o Lobinho assobiou e o homem apenas se virou para mim e saiu correndo rumo a ambulância, ele mal acenou pra mim.

Então sai de onde eu estava, e fui de volta pada o bar. Chegando lá, o Kol estava sentado na minha mesa, que tipo de garçom ele era? Ok, que aqui não esteja lotado, mas garçons não podem ficar sentados nas mesas. Não no meu conceito. Me aproximei, e ele me olhou sorrindo, forcei um sorriso e então arqueando a minha sobrancelha indaguei, o por que ele estava sentado ali.

– Ora essa, Elena Gilbert! Eu sento-me onde eu quero - ele riu da cara que estava fazendo - esse estabelecimento é meu.

– Seu? - perguntei um pouco intimidada e surpresa, porque enfim. Ele veio me atender, pensei que fosse um simples garçom.

– Sim, meu. An.. Na verdade meu e dos meus irmãos, aquele que eu estava conversando; Elijah, e aquela que te recepcionou é Rebekah. Somos sócios aqui.

– Nossa, que legal. Então devo parabenizar você e seus irmãos pelo belíssimo trabalho. O arquiteto daqui realmente foi um gênio. O lugar é simples, sofisticado, confortável e o melhor de tudo é super agradável - tagarelei, sentando-me na mesa.

– Uau, muitíssimo obrigada por tantos elogios. Se uma moça tão bela como você, achou tudo isso. Nossos clientes todos amarão- ele disse entusiasmado.

– obrigada pelo elogio também Mikaelson - sorri para ele.

– E então, mais alguma dose? - ele piscou e sorriu de um jeito safado.

– An.. Bem que eu vir com planos de beber bastante hoje, mas depois do ocorrido com o cachorrinho perdi a vontade. Vou para a casa! Quanto foi ?

– Ah. Que pena, esperava admirar mais a sua degustação por tequila. Espero que venha mais vezes.

– Oh, sim! Claro que venho. E trarei mais amigos também. Eu realmente adorei o espaço, e o serviço também - o olhei, e pisquei.

– Hm.. Essa foi a melhor parte, ter adorado o meu serviço. Bom, não querendo ser atrevido mas já sendo. Os meus outros que ainda não conheceu, são bem melhores garanto- ele piscou de volta.

Sorri, com o comentário dele. Baixei a cabeça e soltei os meus cabelos, pegando a minha bolsa.

– Quem sabe, uma outra hora eu queira conhecer seus outros serviços - sorri maliciosa - Mas, você ainda não me respondeu, quanto lhe devo?

– não me deve nada.. Essa foi por conta da casa senhorita Gilbert - ele pegou minha mão e a beijou - muito obrigada pela sua ilustre presença, e por favor volte.. Pra sabe.. Beber.. Conhecer outros serviços ... - ele riu safado e galante.

– Ok, ok! Obrigada! Good Bye!

Sai rebolando do estabelecimento, e senti que ele olhava para todo o meu corpo, em especial a minha bunda. Sorri enquanto caminhava, e indo rumo ao meu apartamento. O Kol, é um gato, e o imaginei até sem aquela roupa. Ele faz o meu tipo, o pegaria, sem nem pensar... But, o que realmente rondava os meus pensamentos era que, eu não conseguia para de pensar naqueles olhos. Nos olhos do homem que eu não sei o nome. Fiquei pensando em tudo que tinha acontecido hoje, e como será que o cachorro esta? Quando finalmente percebi que já estava na portaria do meu prédio.

Entrei, dando boa noite para o porteiro, e apertando o botão para abrir o elevador. Entrei, e subi, morávamos num condomínio não muito luxuoso, mas também era bem agradável e confortável. Digamos que classe média, eu dividia apartamento com a Caroline e anteriormente, com a April também. Só que ela foi embora para Los Angeles por causa do trabalho e curso dela.

Abri a porta do apartamento, e vi uma cena engraçada Caroline espatifada num sofá deitada com um pacote de dorittos em cima dela, dormindo e a televisão transmitindo Constantine. Ela realmente parecia está num sono profundo, mas bastou eu terminar de tirar os meus sapatos pra que caminhasse sem fazer barulho. Que a loira histérica quase gritou:

– Elena Gilbert! - ela falou sorrindo

– Aí que susto Loira - eu disse assustada e irritada

– Eu amo assustar você - ela falou dando a língua

– Já percebi isso- disse revirando os olhos.

– E então, onde estava ? Amor ligou dizendo que você saiu umas quatro e pouco lá da People.

– Ah sim, sai um pouco mais cedo e fui da uma caminhada pela cidade - eu disse tirando minha blusa e colocando-a junto com minha bolsa em cima da mesa.

Antes que fosse para o quarto e levasse minhas coisas precisava beber uma água, abri a geladeira e quando eu estava fechando a porta. Caroline me assustou de novo, parada na minha frente com os braços cruzados e sobrancelha arqueada.

– Aiii! De novo loira escrota! - notei que ela estava olhando para minhas pernas, então baixei o olhar e entendi estavam sujas e ela já tinha percebido- Ah isso aqui é sangue - eu disse saindo e colocando o copo em cima do balcão.

– S-A-N-G-U-E???? E você diz isso nessa tranquilidade???? O que aconteceu ??? - ela quase estourava os meus tímpanos num tom de preocupação e assustada, e colocando as mãos nos meus ombros.

– M-E-U D-E-U-S!!! - eu disse tentando imitá-la e sorrindo - sim, isso é " sangue "- abri aspas dizendo - Sabe, um líquido vermelho que está em grande quantidade no corpo humano e que sem ele não sobrevivemos ? Ahh e os vampiros utilizam como alimento, aqueles dos seriados que você gosta.

Ela me olhou incrédula pelas minhas palavras num tom de deboche e ironia e ainda mais porque eu as disse sorrindo e irritando ela.

– Gilbert barra irônica barra vadia barra sem sentimentos barra estranha barra minha amiga barra IRMÃ!!!! Vadia, me conta o que aconteceu ? - ela disse com os olhos arregalados e super curiosa.

Eu ri alto ao ouvir os barra dela. Então fui para o sofá e me sentei, e comecei a contar todo o meu dia e tudo que havia acontecido para minha loira histérica barra sentimental barra irmã. Não, exatamente tudo. Pois se eu realmente contasse ela ia querer mais e mais detalhes a respeito dos olhos azuis, e principalmente viria com a pergunta de sempre: o que você sentiu? E eu não estava nem um pouco a fim de falar de sentimentos, depois de ter passado a manhã e a tarde lendo leitoras chorosas por terem sido traídas, ou que tiveram que acabar o relacionamento.

Isso é algo que eu não entendo a respeito de quem diz que ama, que o que está sentindo é amor. Como alguém diz amar outra pessoa, e só por uma confusão ou uma briga, ela simplesmente resolve que não está mais dando certo. E que não quer mais continuar o namoro, ou casamento sei lá. Pelo que meu pai e minha mãe diziam e as histórias de conto de fadas contavam, até os meus 12 anos eu interpretava que o amor, era algo para sempre. Que as pessoas que diziam amar as outras, as queriam sempre perto de si. Mesmo com os seus defeitos...

Apesar deu ter chegado cedo da noite em casa, eu estava realmente muito cansada, e precisava de um banho e da minha preciosa cama... Entrei, terminei de me despir e fui para meu banheiro, enchi minha banheira, e entrei num banho delicioso que durou uns 40 minutos eu acho. Sai, vesti um dos meus pijamas preferidos, azul marinho de bolinhas brancas. E então, quando fui me deitar, minha barriga roncou. Ta de brincadeira Né? Eu esqueci de comer, aff. Fui para a cozinha de novo, preparei um sanduíche, e coloquei um copo de suco, liguei a televisão e estava passando " The Remember Walking". Fala sério!!! Ver mais filmes românticos e melodramáticos, hoje não. Mudei de canal, e não achei nada que me agradasse. Então comi o sanduíche, e antes de terminar de engolir o suco, peguei uma revista em cima da mesa de centro.

– Hm. Essa eu acho que não fui eu que comprei - disse em voz um pouco alta, falando sozinha.

Abri a revista, e folheei algumas páginas. Quando eu estava na décima página mais ou menos, uma fotografia me chamou atenção.

– N-Ã-O! - eu disse com a boca tocando no ombro de tão impressionada! - Oh My God!

Se realmente eu não estiver doida ou algo do tipo, nessa foto é ele. E do lado dele é a senhora Victoria Salvatore. Oh céus! Mas o que esse homem é da senhora Salvatore. Pelo que o pouco sei da empresa. Ela é uma dona totalmente rígida, e super discreta em relação a vida particular. A People já até tentou, fazer um documentário sobre a personalidade bastante sincera dela. But, ela como sempre com sua sinceridade e até meio que arrogância disse que não estava nem um pouco afim de compartilhar a vida particular dela. O título do pequeno texto da página, tinha apenas escrito que Victoria deixou o comando da empresa, e que todos os grandes administradores especializados na área de tecnologias estão ansiosos pra saber quem ela colocará como sucessor. Aff, não tem falando nada sobre ele, nem o nome, e nem o porque eles estão saindo juntos de um dos restaurantes mais caros dessa cidade. Provavelmente, ele só esteja abrindo a porta para ela como cavalheiro, eles nem estavam jantando juntos. Ou talvez, ele goste de mulheres mais velhas e esteja interessado no dinheiro dela e então eles tem um caso.

– Oh! - coloquei a mão na minha boca - será ?!

Não.. Não. Ele pode está com ela, porque goste dela, afinal ela é uma viúva a bastante tempo, e ela é linda também. Mesmo sendo bem mais velha que ele. Além que, isso não me interessa. Queria mesmo era saber o nome dele pra que eu tentasse entrar em contato e ver como o lobinho está.

Voltei para o meu quarto, escovei os meus dentes, e me deitei. Fiquei pensando em como esse meu dia foi longo e cansativo, na matéria que eu tinha acabado de ler, na senhora Salvatore junto com o homem dos olhos azuis e ... Acabei adormecendo.

POV DAMON

Já era tarde da noite, acho que eu não devo ligar pra ela agora. Não a essa hora, talvez ela esteja com o namorado. E ele não ficará nada contente de ter eu, com minha voz linda, rouca e sedutora atormentando as pegadas dele nela agora.

Então, definitivamente não irei ligar hoje. Amanhã eu ligo. Eu e lobinho chegamos agora pouco aqui no meu apartamento, ele recebeu vários medicamentos, tiveram que por gesso mas patinhas dele, e até um objeto que suspende as suas patas traseiras mas que o ajuda caminhar com as da frente, e seu peso em cima das rodilhas. É tipo uma mini cadeira para cachorro, achei bem interessante e engraçado, nunca tinha visto uma dessas na vida. Eu já estava deitado, mexendo no meu celular, e vendo o nome dela na minha agenda.

– Elena Gilbert, mulher de mãos de fadas - sorri comigo mesmo.

O engraçado, foi que mesmo em toda aquela angústia e desespero ela corou ao ouvir o meu elogio.. Kkkkkk' Mas também, não tem como não corar ao ver esses meus olhos perfeitos, esse meu corpo sedutor e essa minha voz também.

Acho que ela gostou de mim, digo atrativamente. Espero que sim, porque eu realmente a achei linda. Ela não é magra demais, tem cabelos castanhos lindos, uma boca carnuda encantadora, olhos castanhos que revelam um mistério. Foi isso que me fez a olhar daquele jeito, ela tinha algo dentro de si, não sei o que. E eu nunca havia prendido tantos segundos olhando para uma mulher. Até porque, se eu as olho daquele jeito, elas em dois segundos me atacam ferozmente e me beijam. Ah! Mulheres, coisa divina Senhor.

Mas ela não fez isso, será por que ? Eu preciso a ver de novo... Passado alguns minutos pensando em todo o meu dia e mais aliviado por ter a certeza que lobinho estava vivo mesmo com todo o susto e dor, me fez acabar dormindo.

POV ELENA
"Eu estava com o Jeremy, em uma praia que costumávamos ir quando éramos crianças, e ele me abraçava forte e sussurrava em lágrimas que nossa mãe estava orgulhosa de mim, por eu ter finalmente conseguido..."

Meu inconsciente começou a ouvir AC/DC, então acordei e percebi que estava só dormindo e sonhando. Olhei a tela do meu celular, e alguém havia desistido de me ligar, pois parou de chamar. Olhei a hora, bocejei, e arregalei os olhos, incrédula com o que eu estava vendo.

– Seis da manhã- eu disse alto.

– Quem é o FILHO DE UMA QUENGA, que está me ligando ás 06:00 horas da manhã ? - eu perguntei a mim mesma, quase que em grito, indignada.

Resolvi então retornar imediatamente a ligação, já que com certeza eu não conseguiria retornar ao meu sono. O número era desconhecido. Chamou umas 4 vezes, até que o indivíduo corajoso estava atendendo para morrer. Nem esperei dizer alô;

– QUEM DIABOS EM SÃ CONSCIÊNCIA ESTÁ ME LIGANDO AS SEIS DA MANHÃ ??? - eu disse quase gritando de raiva.

Quem me acordava cedo, merecia morrer, ter o corpo decapitado por mim. Eu serraria todos os ossos do vadio. Só espero que não seja um troll da Caroline e o idiota do Stefan, pois se for eu JURO que eu mato. Eles amam me ver zangada, na verdade acho que amam correr risco de vida.

Passou-se alguns segundos e ninguém me respondia, a criatura desconhecida vai me deixar falando sozinha, é isso? :

– Você é mudo KIRIDO? Por que se não for, me responda. Quem está falando?

– Foi engano - uma voz masculina me respondeu.

– Pois escute aqui, vá pra PUTA QUE PARIU, e tenha um PÉSSIMO dia seu imbecil ousado que me acorda a essa hora. Ódio. - bufei, e falei zangada. Então escutei o " tu..tu..tu " o nojento desligou na minha cara, é sério isso produção ? Ta de brincadeira comigo, só pode Estadooos Unidos!

Levantei zangada, fui para o banheiro e fiz minha higiene matinal. Voltei, vestir uma blusa gola polo azul marinho e uma jardineira jeans clara. Calcei uma sapatilha preta e peguei uma bolsa de mesma cor. Sai do quarto, ainda de cara fechada e encontro Caroline preparando panquecas.

– U-a-U! A bela adormecida de pé? Tão cedo! - ela falou debochando e surpresa.

– Um FILHO DE UMA RAPARIGA me ligou 06:00 hrs, estragou o meu humor, meu sonho e pra completar, disse que era engano e desligou na minha cara, acredita ? - eu disse pegando as panquecas e pondo na mesa.

– Ele deve ter falado que era engano, após você ter dito seu ataque psicopata de palavrões e ameaças. Se assustou. E então disse isso - ela falou preparando um suco de laranja.

Revirei os olhos peguei as torradas em cima do balcão e geleias colocando tudo na mesa, sentei- me e ela também trazendo o suco. Quando eu estava mastigando meu primeiro pedaço de panqueca, ela disse:

– Será se num é o dono do Lobinho, querendo de dar notícias dele? - ela falou calma e comendo.

Quando eu ouvi aquilo, parei, olhei pra ela, raciocinei o que ela tinha acabado de falar, e me engasguei, tossindo. Virei um copo de suco, até que consegui falar.

– OH MY GOD! Será Caroline?? - eu disse em pânico.

– UÉ, pode ser! Ele não sabe desse seu terrível mau humor ao ser acordada cedo. Aliás pessoas normais, acordam porque devem acordar. E acham que todo mundo faz isso. Mas você é uma exceção em todos os quistos de características da personalidade humana - ela falou sorrindo.

Bufei, revirando os olhos e corri até minha bolsa que estava no sofá. Retirei o celular, mordi minha boca e olhei pra ela.

– Meu Deus! O que eu faço agora? - perguntei ainda perdida.

– O que uma pessoa normal faria? Ligaria e pediria desculpa. Mas você não é normal, é estranha e extremamente orgulhosa.

– É sério loira, ele não me conhece e eu falei coisas horríveis pra ele. Ain céus! Que vergonha! - falei pondo a mão nos meus cabelos.

Ela arregalou os olhos ao ouvir o som das minhas palavras.

– O que foi? - ele disse sem entender nada.

– Acho que a batida do carro não foi no cachorrinho, foi na minha amiga. Minha morena barra vadia, está realmente possibilitando a ideia de ligar para pedir desculpa a um ser do sexo masculino? O que aconteceu com você ? - ela disse boquiaberta.

– Não enche Caroline. Eu só realmente não queria.. É.. Quer dizer, eu quero ter notícias do lobinho, eu adorei ele, me fez lembrar quando eu era criança na clínica do papai.

Então olhei para o celular, e antes de pensar muito e impulsivamente liguei, não demorou nem 5 segundos, uma voz rouca falou:

– Alô?!

– Oi?! - eu disse realmente envergonhada. Ainda bem que é por celular. - an.. É me desculpe por mais cedo.. E é, bom dia! - forcei um riso baixo e sem graça e bastante nervosa. Ain Gzuis! Eu nunca fiquei tão nervosa por causa de um telefonema. O que você vai falar agora garota?

...


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Notas finais do capítulo

Ta aí morecas, espero que tenham gostado, indiquem comentem, favoritem please! Isso me incentiva a continuar! Obrigada pelo tempo disponibilizado, beijos morecas!



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