O experimento escrita por Ninna
Notas iniciais do capítulo
A opção 1 foi a escolhida: Zoey e Max aceitam a ajuda e sobem na pedra.
Não havia mais saída, e os ruídos se aproximavam cada vez mais, ajudei Max até ele alcançar a mão do homem em cima da pedra e logo ele estava em cima ao lado do mesmo. Os dois abaixaram os braços para me ajudarem, eu escalei as pedras menores e peguei em suas mãos no mesmo momento o cara havia nos encontrado, ele veio correndo para me puxar, comecei escalar a pedra cada vez mais rápido com a ajuda deles, estávamos todos em pânico, ele estava correndo cada vez mais rápido, e então eu consegui subir na pedra, porém ele pulou e conseguiu arranhar minha perna, por sorte não me alcançou.
Quando subi empurrei o cara e puxei o Max:
– Quem é você? - Perguntei.
– ''Obrigada, de nada''. Sou Dylan - Ele falou rindo.
– Cuidado! - Max gritou.
O homem havia conseguido subir a pedra, ele estava todo ralado, babando, suas unhas estavam em carne pura e sangrando, e seus olhos ainda pretos, no mesmo instante que Max avisou ele pulou nas costas de Dylan o enforcando com o braço, entrei em desespero, não havia como o ajudar, os dois haviam se jogado no chão, ele estava socando, arranhando o Dylan que conseguia se defender com seus antebraços, rolou e se jogou da pedra, corri para socorre-lo, o outro cara estava no caído no chão e Dylan estava se segurando na pedra, eu e Max o ajudamos a subir e nos sentamos para descansar.
– Eu acho que você merece um obrigada - Falei sorrindo.
– Que isso, sempre passo por isso - Ele falou sorrindo de volta.
– Helicóptero! Precisamos achar o helicóptero, é a nossa saída - Falei me levantando.
– Ei, ei moça, calma...não é bem assim, nós já sabemos desse helicóptero, mas está em um tipo de garagem que só abre com uma chave que esta no hospital, qual o seu nome?- Ele falou puxando minha mão para que eu me sentasse novamente.
– Nós? Você e mais quem? Então vamos pegar a chave - Falei.
– Vamos sair daqui, está escurecendo, e assim te apresento a eles - Ele falou.
– Nós não vamos com você - Falei.
– Como assim? - Ele falo em pé.
– Nem te conheço, vai que vocês são canibais ou mais insanos atrás da droga - Falei.
– Estou aqui há mais de meses, e não explorei essa ilha, mas posso te garantir que você não vai sobreviver uma noite sozinha - Ele falou.
– Tudo bem, nós vamos, mas não porque estamos com medo, e sim porque queremos o helicóptero - Falei me levantando.
– Claro... - Ele riu.
Dylan foi na frente, havia uma trilha no meio daquela imensa floresta, era tudo muito assustador, barulhos para todos os lados e muito vultos, principalmente com o pôr do sol:
– Tenho duas notícias, uma boa e uma ruim - Ele falou se virando.
– Fale - Falei segurando a mão de Max.
– Não vamos conseguir chegar a tempo - Ele falou.
– Vamos morrer!! Vamos morrer!! - Comecei a gritar.
– Calma, calma - Ele falou segurando meu rosto e olhando nos meus olhos.
– Tudo bem... - Falei.
– Qual é o seu nome? - Ele peguntou.
– Zo... - Tentei falar.
Algo começou a nos rodear, parecia algum tipo de animal pela velocidade:
– E agora? - Max perguntou.
– Venham comigo - Dylan falou correndo.
Nós três começamos a correr mata a dentro, estávamos chegando, eu já podia ver uma construção feita de ferro, foi quando paramos e ouvimos badalares de sinos:
– O que é isso? - Perguntei assustada.
– Corra, corra, corra - Ele gritou correndo.
Dylan já estava na porta tentando abri-la, colocando vários tipo de códigos numéricos, eu e Max estávamos quase alcançando-o quando olhei para trás e vi uma criatura assustadora, era como um tigre, porém dez vezes maior, seus dentes eram grandes, e sua velocidade incomparável a qualquer animal, ele logo nos alcançaria, chegamos ao lado de Dylan que não acertava a senha:
– Vai! Vai - Falei olhando para criatura que se aproximava.
– Eu estou tentando! - Dylan gritou.
O tigre havia chegado e pulou em cima de nós, fomos totalmente tapados pela sombra da fera, ao mesmo tempo em que Dylan conseguiu abrir a porta de ferro de correr, se jogou e pegou uma arma que estava ao lado atirando na criatura no ar e a fazendo cair em frente a porta, olhei para floresta novamente e vi dois olhos amarelos que me arrepiou, nós entramos e Dylan digitou o código para fechar a porta.
– Vocês estão bem? - Ele falou ofegante.
– Sim, obrigada de novo - Falei.
– O que era aquilo? E aqueles sinos? O que é aqui? - Max falou chorando.
– Ei, calma, vai ficar tudo bem, aquilo era um tigre, existem vários por aqui, os sinos são um aviso de quando as feras são libertas, e aqui era um depósito de armas - Dylan falou segurando no ombro de Max.
– Feras? - Perguntei.
– Sim, são criaturas que o próprio hospital criou para capturar os fugitivos - Ele falou.
– Como? - Perguntei.
– As feras são cem vezes piores que o tigre, uma mordida ou um mero arranhão te contamina, e se em uma hora você não tomar a vacina que apenas o hospital contém, você tem uma morte cruel - Ele respondeu.
– Isso é muita loucura! - Falei tapando meu rosto.
– Venham, vocês precisam descansar - Ele falou seguindo para um corredor.
O lugar era apenas um corredor central que ligava a duas salas com vidros onde as armas eram guardadas, e a última porta uma sala com uma pequena cozinha:
– O que aconteceu com as armas? - Max perguntou.
– Levamos para nossa ''base'' - Dylan respondeu.
Deitei Max que logo dormiu no sofá, e sentei no outro sofá com Dylan:
– O que é a base? - Perguntei.
– Era onde o hospital costumava ficar, antes de construírem um lugar maior - Ele respondeu.
– Entendi, quando poderemos sair? - Perguntei.
– Quando os sinos tocarem de novo, ou seja amanhã de manhã - Ele respondeu.
A sala ficou em um silêncio profundo por alguns minutos:
– Ei? - Ele falou.
– Sim? - Respondi.
– Você ainda não me disse seu nome - Ele riu.
– É Zoey - Falei.
O silêncio retornou novamente:
– Dylan? - Falei.
– Sim? - Ele respondeu.
– Obrigada - Falei deitando em seu ombro.
– Boa noite - Ele falou beijando minha cabeça.
Acordei e me sentei no sofá, Max ainda estava dormindo e Dylan havia sumido, abri a porta e o vi na porta de entrada agachado perto do tigre:
– O que está fazendo? - Perguntei me aproximando.
– Melhor não vir aqui Zoey - Ele falou.
Andei mais rápido para que eu pudesse ver, foi quando recuei e quase vomitei, o corpo do tigre estava aberto, sua cabeça arrancada e os seus restos espalhados:
– O que aconteceu com ele? - Perguntei passando mal.
– As feras - Dylan falou - Vamos! Está na hora.
Eu, Max e Dylan andamos mais alguns minutos que pareciam horas, era mato sem fim, até que vimos um sobrado feito com o mesmo material que o atual hospital:
– Chegamos - Dylan falou olhando para mim e sorrindo.
Ele digitou outro código e a porta abriu, haviam cinco pessoas sentadas em caixas logo na entrada:
– Ainda bem! - Um rapaz falou.
– Dylan!! Que susto - Uma garota falou beijando-o.
– Zoey, esses são meus amigos: Jill, Lisa, Brad, Mike e P. Galera essa é a Zoey e seu irmão... - Dylan falou apontando para mim.
– Max, o nome dele é Max - Falei acenando.
– Dylan como você trouxe uma estranha para o único lugar seguro para nós - Lisa falou.
– Ela está certa, cara... - Brad falou.
– Relaxem! Eu confio nela - Dylan respondeu.
– Esse cheiro, é o cheiro da droga? - Jill, a garota que o beijou perguntou.
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Opção 1: Zoey nega que está com a droga.
Opção 2: Zoey mostra a droga.