O experimento escrita por Ninna


Capítulo 2
Capítulo 2


Notas iniciais do capítulo

A opção 1 foi a escolhida: Zoey fica com Max.



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– Eu não vou te deixar aqui! - Gritei.

No mesmo instante vários seguranças entraram e me levaram. Por mais que eu tentasse, não conseguia me atravessar para escapar. Passei novamente pelo corredor da sala do doutor Johnson e pude ver uma cela em que o paciente estava com os olhos completamente pretos, a testa e o corpo já estavam roxo e azul e ele estava literalmente devorando seus colegas.

– Vocês estão criando monstros - Falei.

Os seguranças não responderam, fingindo que não ouviram nada. Fui jogada para dentro da sala do Johnson, onde ele me esperava com mais quatro enfermeiras, sem resistência me deitaram na cama, e novamente fizeram mais e mais exames, porém dessa vez recolheram meu sangue, me fizeram engolir um comprimido, e comecei a sentir uma dor insuportável como se estivessem me cortando, e cada vez mais a dor aumentava, até que desmaiei.

Abri meus olhos e vi uma luz diretamente para meu rosto, me levantei e vi Watson sentada em minha frente:

– Watson? O que aconteceu?- Falei com muita tontura.

– Você foi muito forte, parabéns! - Ela falou se levantando.

– Aonde está o Max? Ele está bem? - Falei.

– Bem... - Ela respondeu.

– ME RESPONDE! - Gritei.

– Fique quieta! Dois seguranças estão lá fora esperando você acordar - Ela falou.

– Por que? - Perguntei.

– Johnson quer te examinar mais ainda - Ela falou.

– Eu faço o que vocês quiserem, mas deixa o Max voltar para casa - Falei.

– Eu não posso deixar Johnson tocar em você de novo - Ela falou.

– Por que? - Perguntei.

– Temo que você não sobreviva - Ela falou.

– E o que faremos? - Perguntei desesperada.

– Vou ajudar você e seu irmão a fugirem, porém quero que você me prometa uma coisa - Ela falou.

– Fale - Falei.

– Se você achar uma saída desse inferno de ilha, volte para me tirar daqui - Ela falou.

– Ilha ? - Falei assustada.

– Primeiro sim, você está em uma ilha, e há milhares de perigo atrás dessas paredes, mais afastado daqui há um helicóptero, nós podemos escapar nele. Segundo a droga que te deu esse poder de atravessar objetos sólidos acaba, ela é temporária. - Ela falou.

– Uau - Falei.

– Tome, aqui mais quatro das mesma droga que funcionou com você, use cuidadosamente - Ela falou me entregando.

– Certo, como vamos sair daqui? - Falei as guardando no bolso.

– Vou te ensinar algo - Watson falou pegando na minha mão. - Atravesse a parede

Coloquei minha mão direita na parede e aos poucos fui a afundando, fechei meus olhos e quando os abri novamente estava no corredor perto da cela em que eu e o Max ficávamos. Olhei para o lado e Watson atravessou também:

– Você consegue atravessar com qualquer um quando o toca. - Ela falou.

Watson tirou uma pistola silenciosa da bota e foi atirando nas câmeras, ela chutou a porta e Max estava sentado em um canto do quarto.

– Max! Vamos - Falei o abraçando.

– Certo, você e o Max vão descer por aqui mesmo por um túnel subterrâneo, e vão sair na ilha, muito cuidado, há muitas criaturas perigosas. A droga é a mesma, então cuidado para que ninguém a use, apenas você quando precisar. E se lembre da promessa - Ela falou abraçando-me.

Me sentei no chão com as mãos dadas com Max, e pressionamos nossas pernas para baixo, no mesmo momento descemos e estávamos no tal túnel:

– Eu te amo - Max falou sem largar minha mão.

– Eu também! - Faleli.

Caminhamos seguindo a luz, no final do túnel havia duas grades bloqueando a saída, dei minha mão a Max e tentamos atravessar, mas o efeito estava passando e eu não tinha mais forças.

Chutei as grades cada vez mais forte até elas quebrarem e caírem. Ao sairmos estávamos atrás de uma muralha de ferro que protegia o hospital, cercados por imensas árvores, ouvimos passos vindo de dentro da floresta.

Um homem de cabelos escuros e olhos verdes saiu e olhou para nós:

– Estão sentindo esse cheiro? - Ele falou.

– Qu-que cheiro? - Perguntei.

– Da droga - Ele respondeu.

No mesmo momento seus olhos ficaram pretos, e ele veio nos atacar, eu e Max nos separamos. Aquele cara corria demais, ele logo me alcançou e se jogou em cima de mim:

– Me entregue a droga - Ele ordenou pressionando meus pulsos contra o chão.

– E-eu não tenho droga nenhuma - Falei gritando.

Max jogou uma pedra na cabeça dele e saiu correndo. O homem saiu de cima de mim e foi procurar o Max, me levantei e correndo torci para o achar antes dele. Max estava recuando de dentro da floresta, e por trás eu o peguei, coloquei minha mão para tapar sua boca e nos escondemos atrás de uma árvore.

Sentíamos e ouvíamos o homem se aproximar, eu estava pensando como sairíamos dali, havia uma grande pedra em nossa frente e aos lados mais árvores, estávamos cercados, até que um outro cara apareceu de cima da pedra:

– Me dê sua mão - Ele falou se abaixando-se na pedra.

– Quem é você? - Perguntei.

– Ele esta chegando, venha vocês precisam subir aqui - Ele falou.


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Notas finais do capítulo

Opção 1: Zoey e Max aceitam a ajuda e sobem na pedra.
Opção 2: Zoey e Max ficam e procuram outra saída.



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