A Little Piece Of Heaven escrita por Moonie


Capítulo 12
Capítulo Nove - Quem acredita em fantasmas? Part. II.


Notas iniciais do capítulo

Oi, oi, oi. Não vou nem explicar meu sumiço... ~desvia das facas
Eu estendi esse arco em três ou quatro partes, pois tem muita coisa pra explicar.
Eu prometi um cap bombástico, mas ainda não é esse...
PS: A fic também está no Spirit!
Espero que gostem da Meg-alinha HEUEHEU



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Capítulo Nove – Quem acredita em fantasmas? Part. II.

Avisos: Linguagem imprópria. Peggy não é da mesma sala da docete (Thalia).

Hoje era o dia “D”. Seria hoje a minha vingança e a vinda de Nicholas para França, minha tia já estava pronta para quando precisasse ir ao aeroporto para busca-lo e provavelmente ele iria se matricular em minha escola, já que é uma das mais perto de casa.

Vesti um look para o dia de caçada, bem arrasador. Não me preocupo se me barrarem, porque provavelmente não vão levando em conta a roupa que certas pessoas usam para ir á escola.

Hoje eu não corri até o ônibus, ele que correu até mim. Mentira, eu perdi o ônibus me achando a diva mesmo.

Não tá fácil essa vida de estudante.

Fui andando a pé mesmo e praguejei quando resolvi pôr aquele vestido vermelho que minha tia me deu, estava um frio do caralho. Do caralho mesmo cara!

Mas logo um tempo passou desde quando cheguei à escola e Nathaniel me informou que Ambre não gostava de aranhas. Seria um ótimo truque se primeiro eu não gostasse de aranhas também.

Aí ele sugeriu aranhas de plástico, mas estou tão dura quanto pão de semana retrasada.

Mentira, só não queria gastar meu dinheiro com a Ambre.

Passando pelos corredores ainda pensando no que fazer, escuto a loira e suas amiguinhas e rapidamente me escondo atrás de um armário e começo a me interessar pelo assunto.

Sim, aquela lésbica aloprada do porão só pode estar tentando nos assustar. Não pode existir um fantasma na escola, ela tem inveja de você Ambre. – Li falava enquanto passava seu batom rosa nos lábios, Ambre deu um sorriso satisfeito.

– Claro. Quem não tem inveja de mim, aliás? – Gabou-se a loira e logo em seguida Charlotte se pronunciou.

– Aquela lá é um ser de baixo nível e sem nenhum escrúpulo, o pior de tudo é arrastar asa para todo ser vivo do sexo feminino que cruza seu caminho e se achar dona do porão, que é patrimônio da escola e não dela. Ah, e totalmente infantil por acreditar em fantasmas.

– Ou então que fantasmas existem ha há! – Dito isso, eu parei de prestar atenção. Quem era essa tal de lésbica aloprada? Ela não gosta da Ambre? Logo uma ideia brotou em minha mente e eu fiquei ali até elas saírem, aproveitando para em seguida ir em direção ao porão da escola que eu havia descoberto faz algum tempo.

Entrei lá e estava vazio, esperei o tempo vago inteiro por alguém, mas ninguém apareceu. Quando sai para ir á aula, dou de cara com uma garota de cabelos vermelhos ofuscados e olhos verdes. A mesma abre um sorriso malicioso e me prende contra a parede.

– Ora, o que temos aqui? Isso aqui é meu território, não sabe?

Eu arregalei os olhos e abri a boca de pânico, o meu plano de vingança vai virar um tutorial de como ser estuprada por uma mulher?

– E-eu... – Quando ia explicar, outra garota aparece atrás dela.

– Quem é essa aí, Megan? – Era uma garota de cabelos roxos escuros e ondulados, além de olhos azuis. Observei que em suas mãos havia um microfone.

– Era o que eu queria saber, Peg! – Ela voltou o olhar para mim, que ainda estava presa contra a parede. – Qual seu nome, gracinha?

– Thalia. Eu me chamo Thalia.

– E o que faz aqui, Thalia?

– Ouvi uns boatos que você não vai com a cara da Ambre. – Resolvi ser direta. – E pensei que poderia me ajudar com minha vingança contra ela, já que ela fala coisas tão terríveis sobre você. – Agora eu vejo o quanto minha ideia foi estúpida.

Ela começou a gargalhar.

– Jura? Quem disse que eu me importo? Aliás, se fala coisas tão terríveis, porque você veio? Não sabe com quem está de metendo sua... – A de cabelos roxos interrompeu a amiga.

– Megan, se controle.

– Vá se ferrar Peggy.

– Você tomou seu remédio hoje ou prefere que eu espalhe uma fofoca no jornal da escola?

– Eu não tomei. Deixa-me em paz! – A mesma me largou e empurrou a tal de Peggy, que caiu no chão.

– “Aluna agredida pela ‘aloprada’ do sótão” seria uma ótima manchete! Ou seria melhor em vez de aloprada, colocar bipolar? Que tal sapatona?

Aos poucos, comecei a rastejar para a saída tentando não ser notada. A avermelhada virou-se para mim, ignorando a garota caída e abriu um sorriso enorme.

– Eu vou te ajudar! – Disse com animação, me puxando do chão e me abraçando como se fossemos amigas e nada nunca tivesse acontecido.

O que diabos foi isso que eu acabei de presenciar?

–x-

Após aquela cena que eu ainda não entendi, Peggy saiu bufando do local e Megan nem deu a mínima. Descobri que Peggy era a jornalista da escola e que era a fonte número um dos acontecimentos em Sweet Amoris, apenas perdendo para a própria Megan que se descreve como “Ninja-vento, você não vê, mas sabe que está lá”.

Eu sei o que estão pensando: Porque ainda está falando com essa criatura esquisita?

Sinceramente, nem eu sei. Meu juízo está em baixa hoje e até que ela não é tão ruim assim. Além de ser a minha única ajuda para ferrar a Ambre e o melhor disso: Ela irá fazer tudo.

O problema era qual o tudo que ela havia planejado, mas não deu tempo de saber, pois o terceiro tempo havia começado e eu tinha perdido o segundo. Seria muita falta em um dia só.

Era aula do novo professor, o Faraize. Ele é muito lesado, tão lesado que um aluno zoou ele e não entendeu. Trágico.

–... Na época do seu apogeu, o reino dos francos abarcou a maior parte do atual território da França e parte do que hoje é a Alemanha (Francônia). Este povo germânico uniu-se aos povoadores celtas do lugar, os gauleses, e ambos os grupos indo-europeus constituíram a origem do que séculos mais tarde seria a nação francesa. No entanto, os francos deixaram uma marca mais forte que a dos gauleses, pelo menos no nome do país: etimologicamente, França significa ´terra dos francos´. – Explicava ele enquanto eu caía de sono na mesa. – Senhorita Cromwell! – Ele deu um berro que me fez despertar rapidamente. – Está prestando atenção?

– Ãhn, sim professor!

– Então me diga o que fez a fama do imperador Juliano?

– Do imperador Juliano? – Ele assentiu – Ahn... O que fez a fama dele foi... – Parei para pensar e quando ele ia me cobrar respostas, a diretora entrou espumando de raiva pedindo licença ao professor.

– Senhorita Ambre, venha comigo imediatamente! – Olhei para o fundo onde Ambre estava e ela arregalou os olhos, em seguida obedecendo a diretora com uma cara de sonsa. Segurei o riso o máximo que pude e avistei Nathaniel no canto da porta, olhando com uma cara feia para a loira. O que será que aconteceu?

– Antes disso –

Megan havia saído da escola e ido até o mercadinho, voltando com latas de tinta spray de secagem lenta. Todas as turmas já iniciaram o terceiro tempo e somente ela estava lá, mas era de costume ela faltar um tanto que... Muito. E nunca se ferrar por isso.

Então, ela sem ninguém ver, colocou uma luva e começou a pichar a escadaria e os corredores com palavrões e desenhos chulos, abriu o armário de Ambre com grampo de seu cabelo e colocou as latinhas quase vazias lá dentro, junto com as luvas e fechou-o novamente. Esperou um pouco e verificou se tinha algo que a incriminava na roupa e foi correndo até a sala da diretora, dando três toques na mesma e a velha abriu.

– Diretora, diretora! Venha ver, alguém pichou a escola! – Seu tom era de alguém horrorizada, então foi fácil da velha acreditar e sair correndo atrás dela para ver, a mesma ficou boquiaberta e cheia de raiva.

– Quem fez isso?!

– E-eu não sei! Isso é terrível! – Fingiu ficar pensativa – Já sei!

– Sabe o que, senhorita?!

– A Peggy deve saber!

– Traga-a até mim imediatamente!

Então a avermelhada se pôs á correr até o sótão, vendo que a amiga havia matado aula e voltado para lá.

– Peg, me desculpa vai! – A mesma virou o rosto de lado, ignorando Megan. – Eu tenho uma fofoca incrível para te contar!

– Ah é, e qual é? – Peggy girou o rosto para encarar a amiga.

– Ambre pichou a escola, eu vi!

E depois disso, só bastou Megan contar uma historinha e Peggy sair correndo, esbarrando com a diretora furiosa e contando tudo o que a de madeixas vermelhas lhe contara para que a vingança estivesse completa.

Agora é só ver o circo pegar fogo.


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Notas finais do capítulo

Essa Megan... Acharam a personagem meio ''?'' por acaso? Aguardem!
Seria ela aliada ou não? Ah gente, ela é tão amável!
E não, não modifiquei tanto a Peggy quanto parece.
Esse cap foi o mais diferente dos episódios de Amor Doce, como eu disse, ia por esses aspectos mesmo.
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