Maria acorda e dá de cara com Estevão em sua cama, sem pensar duas vezes Maria abre a porta e vagarosamente desce as escadas e vai até o jardim.

–Bom dia patroinha! desculpa a pergunta mais onde a senhora está indo a essa hora?

–Bom dia Carmem! onde eu tô indo... ah Carmem eu tô indo ao jardim pra respirar um ar, eu tô cansada de ficar presa nessa casa.

–Mas patroinha o patrão não lhe priva de nada, você que se recusa aos convites do patrão.

–Ah Carmem me poupe dos seus sermões agora, eu tô muito ocupada no momento.

–Desculpa o entrometimento patroinha não quis lhe dá nem um sermão.

–Tudo bem Carmem desculpa a grosseria agora me dê licença.

–Sim patroinha.

Carmem entra pra mansão; enquanto isso Maria corre em busca de alguma saída ela vê o motorista tirando o carro da casa e aproveita a ocasião.

–Bom dia patroinha a senhorita precisa de alguma coisa.

–Bom dia Arnaldo preciso sim! preciso que me leve a algum lugar pra fazer compras.

–Tudo bem dona Maria.

Maria entra no carro e enquanto isso ela fica pensando em como fugir de Arnaldo sem ele notar a sua presença.

–Chegamos dona Maria.

–Obrigada Arnaldo hoje pode tirar a tarde de folga.

–Folga?

–Sim Arnaldo hoje não precisarei do seu serviço, e pode deixar que assim que terminar as compras eu ligo para Estevão vim me pegar.

–Obrigado dona Maria, qualquer coisa me liga com urgência em.

–Tudo bem Arnaldo eu ligo sim, mas não se preocupe.

–Ok dona Maria até logo.

–Até logo Arnaldo.

Assim que Arnaldo sai Maria corre para loja e pergunta a uma das vendedoras onde fica o metrô mais próximo, Maria pega o metrô e vai em direção do seu destino. Enquanto isso Estevão acorda e pergunta pra Carmem onde está Maria.

–Bom dia Carmem! onde está Maria.

–Bom dia patrão a patroinha desceu hoje bem cedo ao jardim, falou que precisava de um ar.

–Obrigado Carmem.

–De nada patrão.

Estevão desce ao jardim a procura de Maria e não a encontra imediatamente ele liga para Arnaldo e pergunta se ele a viu, ao saber que Maria saiu Estevão imediato sai a sua procura.

Já é noite e nada de Estevão achar Maria, do outro lado Maria se vê perdida e sem rumo, chovia muito forte e Maria já não aguentava mais caminhar eis que resolve parar um pouco, ela vê uma pracinha abandonada e resolve dormir por lá Estevão passa no exato momento em que vê uma mulher deitada em um banco morrendo de frio Estevão desce do carro e grita.

–Maria! é você meu amor.

–Sim Estevão sou eu.

–Você está ardendo em febre.

Estevão pega Maria pelo colo e a beija.

–Você não faz ideia do quanto andei pra achar você, o que aconteceu.

Maria chorando muito e morrendo de frio apenas pediu.

–Me abraça forte Estevão e não me faça pergunta apenas me aquece um seus braços.

Maria acaba desmaiando nos braços de seu amado que logo sai correndo com sua amada nos braços em direção ao carro...

Ao chegar em casa Estevão leva Maria ao seu quarto e acende a lareira para esquentar Maria que ainda se encontra desacordada.