Numa tarde ensolarada,
O Poeta conheceu a Poetisa.
Ele, logo de cara,
Se encantou pela menina.

Os dois discutiram
sobre seus sentimentos,
alegrias e lamentos.
Poeta e Poetisa aproveitaram o momento.

A Poetisa tinha cicatrizes,
O Poeta? Também.
Mas tudo que ele queria
Era fazê-la bem.
O Poeta não sabia,
Nem idéia do que dizer.
Mas a Poetisa olhou-o nos olhos
E o fez se envolver.
Agora, o mais engraçado:
Num beijo rimado,
A Poetisa deixou o Poeta
Com um olhar apaixonado.
Até então,
Esse foi o ápice da história.
Um turbilhão de lembranças,
Que não lhe saem da memória.
Ele lhe perguntou seu telefone,
Antes que aquilo acabasse,
O Poeta tinha medo...
Que ela fosse e não voltasse.

O Poeta só quer uma coisa:
Que a Poetisa não vá embora.
Então escreveu para ela,
versos, sem demora.
Talvez o Poeta tenha se precipitado,
Mas ele não gosta de esperar
Perder tempo não é de seu fetio,
Quando o assunto é amar.

Mas o Poeta sofreu,
Passou noites sem dormir.
Chegou a pedir à Deus
a chance de fazê-la sorrir.
Quando leu,
O Poeta sorriu.
Pensou na Poetisa
E saudade sentiu...
O Poeta quebrou a cabeça,
Para o seu amor em versos rimar.
E agora quer saber:
A Poetisa comigo quer namorar?