Comentários em Palavras Reperdidas

Hiro Lockheart

31/01/2015 às 03:10 • Em Branco
A primeira coisa que me surpreendeu, preciso dizer, é que esse não foi um texto que eu estava esperando ler. Ainda mais pelo título desse capítulo. Eu sei que não é exatamente certo, mas acho que eu (como uma grande maioria por aí) tento sempre, mesmo que sem querer, dar uma de sabidão e achar que sei muito das coisas. E como tal, quando eu li o nome do capítulo, já logo comecei a imaginar sobre o eu lírico se sentindo abandonado, sem rumo e afins... Mas não, era o contrário! E mostra isso logo na segunda estrofe! Queria começar dizendo isso porque... Realmente me pegou de surpresa. XD
Mas surpresa boa. u_u
Gostei muito do seu jeito de jogar com as palavras. Em especial a palavra "Pena", que acaba englobando os vários sentidos que essa palavra pode ter, e ainda em versos seguidos! Eu achei que de certa forma isso prende um pouco mais a atenção, sugerindo que eu lesse mais de uma vez para que eu realmente entendesse. E, confesso, foi o que eu fiz. XD
Outra coisa que me chamou a atenção foi o que você chamou de "cubículo". Já tinha visto essa ideia de "aprisionamento pessoal", mas não da forma que você mostrou, descrevendo literalmente o cubículo que as pessoas se colocam e, entre as metáforas, o que elas passam (ou melhor dizendo, se obrigam a passar) dentro dele. Afinal, o que é a vida sem amor? Descreveu muito bem: Tudo o que não presta.
Parabéns pelo texto. =)


Resposta do Autor [FlyingFeather]: V.S.a Lockheart, Agradeço pela sua avaliação e compreensão do meu texto. Fui inspirado por grandes autores como Lord Byron, Poe , um pouco de Shakeaspere. Porém o autor que mais me inspirou não é famoso... E ainda por cima é daqui do Nyah Fanfiction! Recomendo que leia " Cansado." do meu tão admirado autor Kinark.
É uma figura de linguagem que gosto bastante... Digo brincar com as palavras. Agradeço novamente pelo seu comentário e garanto que responderei a todos, independente do tamanho tentarei compensar com uma resposta no mínimo satisfatória.
As pessoas gostam da sensação de solidão em seus cubículos de vida, foi isto que tentei retratar em meu rabisco. Ainda mesmo que tenha passado por situações um tanto quanto depressivas.
Obrigado novamente.
Um abraço.
FlyingFeather.


Aylla

21/10/2015 às 19:42 • Em Branco
Olá. Tudo bom?
Então, eu sou o tipo de pessoa que não tem paciência de pegar livro de poesia. Nossa, mas porque Aylla? É porque poesia começa e termina (o que ocorre com livros sem de poesia), mas com poesia o sentimento é intenso e termina rápido demais (aran, estou mais bugando você que explicando algo hahah)
Bem, vou copiar aqui o poema de sinopse:
Não é um depósito de poesias.
Muito menos de palavras,
Ambas são essências de vida.
Ambas para serem amadas e apreciadas,
Não se guardam palavras num depósito.
Palavras são livres,
Se não forem...
Então já não são mais palavras
E sim escravas.
Da sua memória,
De tanto deixa-las livres,
Perdi-as
Mas as reencontrei com minha inspiração.
Porém entendi que não se encontram palavras,
Como se encontra alguém no meio da multidão.
Como eu queria saber escrever poema. Como eu queria! Mas não sou boa nisso, ou como aprendi recentemente no filme Prova de Fogo, talvez eu seja poderosa demais e tenha medo de fazer apenas (ou algo assim hahaha).
Bom, eu sinceramente acho que é mais fácil achar alguém na multidão do que achar as palavras, porque quando procuramos alguém já temos uma ideia do que procuramos sabe, mas com as palavras não é bem assim, as vezes estamos procurando algo que nem mesmo entendemos, e então se surpreende de uma forma incrível, porque mesmo sem procurar você acaba achando algo maravilhoso, mas que você não pode se restringir apenas para você, afinal, o mundo tem o direito de ver/ler coisas belas, e é exatamente isso que penso das suas poesias ♥
Moço, queria que tu estudasse na minha escola ♥ (aran, só na minha escola, porque na minha sala q é bom nem daria kkkk teria que ser da minha irmã no caso kkkkkkkkk) sério, amei essa poesia também (mas estou apaixonada pela da sinopse ♥ )
Beijos de chocolate da tia Aylla ♥


Resposta do Autor [Marcos Glêz]: Oi Tia Aylla :3, que bom te ver por aqui! O poema do início foi na verdade uma revolta minha porque eu tinha ódio de procurar fanfics de poesia e só encontrar coisas do gênero: "Depósito de blá blá blá", "Minhas poesias", " Poesias de um blá blá blá". Cara sinceramente, poesia é uma matéria viva, não dá pra nomear como uma pasta do computador ¬¬. Fico feliz que tenha gostado, sempre tive uma veia pra poesia porque... Bem... Prosa não é o meu forte sabe? E na poesia tudo se simplifica para mim, é como se daquela folha em branco eu fizesse da minha consulta de terapia e chorasse emoções que batem pungentes em meu peito. Quanto ao quesito beleza, já diz no filme que sigo de inspiração: Sociedade dos Poetas Mortos ( Por que será? ). " As vezes, as mais belas poesias são sobre as coisas mais simples."
Abraços e beijos de chocolate
Marcos Glêz


Juliana

02/11/2015 às 13:12 • Em Branco
Tenho que comentar da poesia da sinapse. Linda. Palavras são mesmo livres. Às vezes você perde uma e de repente a encontra...não na mente, mas escrita em algum lugar. Ela voou, se libertou, mas é a mesma. Ou nós que vemos apenas o que procuramos?
Sobre a desse capítulo não acho que assimilei toda mensagem.
Borrões são experiências. Que levam a aprendizado. Há os que vivem, mas não sente. Por isso não aprendem. E terminam empoeiradas.


Resposta do Autor [Marcos Glêz]: Olá Jú! Fico feliz que tenha gostado e comentado a poesia. Quanto a sinopse eu fiz em cima da hora e nem imaginava que fosse ficar tão bom. Esse capítulo eu fiz numa fase meio conturbada então nem cheguei a revisar o conteúdo... Mas o caminho é esse, infelizmente eu não sei explicar escrevendo esse poema rsrs. Muito obrigado e espero que continue a ler!
Abraços, Marcos Glêz


Hiro Lockheart

31/01/2015 às 03:38 • Somente
Mais uma vez, o jogo de palavras que prende! XD
Gostei bastante da temática em torno dessa palavra em específico. Devo admitir que não gosto muito dela. =P
Parece que as pessoas só a usam para dar desculpas sobre algo que fizeram ou deixaram de fazer. Ou pior, não dar o devido valor que as coisas merecem. =P
"Foi somente isso", "somente aquilo", é, essas coisas irritam. XD
Queria deixar uma impressão que eu tive... Eu percebi o contexto que envolve a palavra "somente", mas tê-la colocado no começo de praticamente todos os versos talvez tenha deixado a leitura um pouco pesada. Devo dizer que realmente fui pego quando você brincou com os sons das palavras, destacando "Somente" e "Só mentem", que têm uma pronunciação bem parecida, e isso meio que me levou a procurar mais por isso. XD
Pela repetição, achei que faltou aquilo que chamam de "ápice" do poema, que geralmente é aquilo que fecha a ideia no término, ou a deixa no ar para que o próprio leitor tire suas conclusões. E, de fato, o eu lírico fecha seu pensamento, mas... Senti falta do "Só" para criar aquele efeito de repetição dos sons. Talvez só eu não tenha entendido, mas me pareceu estranho insistir tanto nisso ao longo do poema, porém mudar ao final.
Talvez porque o eu lírico não quis ficar "somente" preso a isso? XD
Foi algo que achei meio deixado no ar.
Foi só uma impressão que tive. Fica a dica. ;)
Pontos e Vírgulas, Ótimo texto. ^-^
Indo conferir o próximo. =D


Resposta do Autor [FlyingFeather]: Outra maravilhosa observação feita por vossa senhoria. Admito que não pensei muito sobre isso, apenas atirava as letra no poema e não sabia o que escrever. Até que disse mentalmente "Somente isso?!" Foi então que surgiu este poema, infelizmente tenho problemas relacionados a pontos e vírgulas (Graças à licença poética eu não passo tanto sufoco rsrs).
Gosto de escrever para fazer com que as pessoas tirem suas próprias conclusões, acho que estou fazendo um bem à elas. Ao contrário de determinados autores que utilizam de poemas para "Escravizar" as palavras como bem citei no índice e impor suas ideias sobre os leitores. Não que isto esteja errado, afinal a poesia é uma forma de expressão e liberdade. Porém eu acho pecaminoso utilizar da palavra, algo tão livra em tal feito.
Obrigado novamente por sua observação e comentário.
Um abraço
FlyingFeather.


Lady Boice

29/01/2015 às 23:30 • Hoje em dia.
O que mais gostou no capítulo?

Eu gostei de td, ficou boa..



.

Resposta do Autor [FlyingFeather]: Fico feliz que tenha gostado, é bom ver que tenho leitores que se pronunciam quando gostam de algo no capítulo.

Um abraço.
FlyingFeather


Hiro Lockheart

31/01/2015 às 04:06 • Hoje em dia.
O que mais gostou no capítulo?

"Antigos passatempos, Agora não passam de contratempos."



Impressionante! =D
Gostei muito desse capítulo. Parabéns pelas rimas! Provavelmente levaram um bom tempo para serem pensadas, mas realmente deve se orgulhar delas. Elas me pareceram bem naturais e não extremamente forçadas como muitas que já vi por aí. =)
Realmente preciso concordar com a popularidade de cada assunto que o eu lírico falou ao longo do texto. A cada verso que ia lendo, parecia que já me vinha à cabeça algo que eu tinha visto ou ouvido sobre determinado assunto... Foi como se a cada palavra-chave que o texto mandasse, eu já buscava conversas, discussões, reportagens e afins que falassem sobre isso. Não dá para negar. Realmente estou imerso nesse mundo. XP
Mas é ótimo ver o maravilhoso mundo alternativo-imaginário-real que palavras vivas e coloridas podem nos mostrar, não? X)
Agora, sobre a parte que eu destaquei em o que eu mais gostei do capítulo... u_u
Realmente. Deu muito o que pensar para mim. XD
Dá para encaixar em tantas, tantas, tantas situações! De repente "não temos mais tempo" para parar e conversar com aquele amigo que não vemos há tempos, ou "não estamos livres" para ver como algumas pessoas mudaram. Ou ainda "estamos atrasados demais" para dar importância para aquela pessoa que realmente precisa. E se por acaso damos essa atenção... Talvez, em nossa cabeça, não tenha passado de um "grande vacilo". =P
Mas... Pois é, pois é! O mundo não está perdido, afinal. X)
Palavras inspiradoras. =)
Parabéns! ^-^


Resposta do Autor [FlyingFeather]: Fico extremamente feliz em ver que gostou da poesia e que acima de tudo conseguiu escolher um verso em específico.
Infelizmente hoje em dia só se falam nestes assuntos, é como se o mundo em que vivemos houvesse sido devorado pela perversidade. Pode fazer o teste, quando puder ligue a televisão no jornal nacional que eu creio que deva ser às 20:00. Só falarão isto: " Fulano de tal é preso com suspeita de tráfico/homícidio/formação de quadrilha", " Beltrano de tal é acusado de corrupção, desvio de verbas.", "Em assalto a tal canto morrem X pessoas e ficam Y feridos", "Ataque terrorista em tal país resultou em X mortes e Y feridos"... Enfim tantos outros exemplos e minha tentativa de passar a repetição de todos os dias dos mesmos fatos.
Quanto ao seu verso eu também me apeguei bastante à ele, principalmente porque imagine a cena: Você chega da escola/trabalho e teve um dia exaustivo, Seu telefone toca e um amigo/colega de trabalho diz " Como vai? Então o que me diz de dar uma passada aqui em casa/no bar?" A primeira resposta que provavelmente lhe vem a cabeça é " Desculpe, mas tenho de fazer isso e aquilo outro." Mesmo que não tenhamos o que fazer, simplesmente pela lei do menor esforço.
Agradeço suas observações e comentários.
Um abraço
FlyingFeather


SrtaLie

22/06/2015 às 20:43 • Mas Agora Já Não Mais.
Lágrimas.


KiRen

26/06/2015 às 01:34 • Mas Agora Já Não Mais.
Esse poema realmente me tocou, eu me identifiquei com cada linha. É incrível mas não aquele incrível de ''ai que lindo e tal'' e sim aquele real que mostra a realidade vista por poucos. Parabéns você escreve e utiliza muito bem as palavras.


Resposta do Autor [LonelyTraveler]: Obrigado minha cara leitora, "Assim como o mar. Eu tenho meus dias de revolta." Nem tudo é um mar de flores, essa foi uma redação da minha escola que eu adaptei para poema. Se estes poemas lhe agradaram então certamente lhe recomendo outra fic minha " Contos Perdidos". Não por ser minha, mas é uma junção de prosa e poesia


Hiro Lockheart

06/12/2015 às 11:57 • Mas Agora Já Não Mais.
O que mais gostou no capítulo?
"Para quem está na beira do penhasco, cada brisa é um empurrão."

Hello~ Estou de volta =D Parabéns pelo texto, moço. X) Eu achei muito interessante a forma como você escreveu. Era como se cada estrofe se referisse a várias situações ao mesmo tempo. Talvez tenha sido intencional mesmo, talvez não, mas gostei muito. ^-^ É... Esse negócio de ficar engolindo as coisas para si é uma coisa tão difícil quanto dolorosa... Tem vezes que as pessoas acabam até se conformando com o seu "azar". E daí podem surgir muitos problemas... Sobre a frase que eu destaquei~ ♥ Descreveu totalmente como nos sentimos quando já não estamos aguentando mais. Estamos lá, sozinhos, sendo empurrados cada vez mais pesas brisas e ventanias... Enquanto tentar lutar contra parece impossível... Afinal... Tentar pegar o ar com as mãos é uma a tarefa meio complicada... >_<' Pois é... Às vezes, quando finalmente chegamos num "Basta!" acabamos pulando por nós mesmos do penhasco... De vez em quando é bom... Outras vezes nem tanto... Mas... Faz parte da vida, certo? =P Cada um no seu penhasco. Bom~ Parabéns de novo~ See ya~ ^-^/


Resposta do Autor [Marcos Glêz]: Olá Hiro! Que bom que gostou ^^, fiz esse poema em um outro formato para uma redação da escola. Então decidi dar uma nova roupagem para ele... Sobre a frase, foi algo que eu tirei na hora quando escrevia... Mas é um fato rsrsrs.

Abraços
Marcos Glêz


Lady Boice

11/05/2015 às 14:08 • O Viajante
Achei muito legal


Resposta do Autor [LonelyTraveler]: Que bom ^^