Esses teus olhos
Que não canso de olhar
Duas janelas para a noite
Sem dúvida, vou me apaixonar
Essas brechas da alma
Semicerradas
Me trazem a calma
Que perdi com pessoas mal-amadas

Você
Com esses olhinhos
Me lembra um...
Anjinho!

Pequeno e fofinho
Sereno e branquinho
É uma rima besta
Mas você que é meu amorzinho
Quando a gente se encontra
Tuas asas me envolvem
Meus lábios? Você morde.
E todos meus problemas solvem

Você é meu anjo
Fantasiado de Dêmonio
Um dêmonio Sexy
Que ao mesmo tempo é meu arcanjo
Esse poema
Guarde só no seu coração
Que apesar de meio duro
Sempre rouba minha atenção
Esses versos são diferentes dos outros
São rimas simples, nada complexas
Sentimentos soltos
Só não fique perplexa
Terei mil e um nomes pra te chamar
Morena, Anjo, Pequena, Amor...
Não, não é da boca pra fora
É pra que mesmo depois de tanta dor
Essa tristeza se transforme em cor.
Se Vinicius de Moraes
Achou idiota
Rimar peixinhos com beijinhos
Gina Weasley
Rimar Olhos verdinhos com sapinhos
Quem poderá me dizer que não posso rimar
Amor com amar?

Acho que já fugi do tema
Mas escrever sobre você é assim
Pois é... Não é fácil, Pequena.
Quero um jeito, que não seja obsessivo
De dizer que quero você pra mim
Acho que esse foi até criativo.

Estou escrevendo há horas
E não quero parar
Quanto mais palavras escrevo
Mais sei do quanto irás gostar

Toda vez que te entrego um poema
E você fala que amou
Te imagino com um sorriso bobo
O mesmo que tenho quando te escrevo
A última estrofe não rimou
Nem mesmo quis que rimasse
Só estou jogando sentimentos
Sem me importar com estética ou até crase.
Bem Morena
Essa é a última estrofe
Quero que saibas que te amo
Mais do que estrogonofe