Devil Beside You escrita por L-chan_C-chan


Capítulo 3
03 - Em Suas Mãos


Notas iniciais do capítulo

OE n.n
Tudo bem meus amores?
Eu acho que esse capítulo ficou bom, sei lá, gostei dele. n.n
Espero que curtam também. HOHO'
Ah, o problema da beta foi resolvido, consegui uma. Os próximos serão betados, pequem leve por enquanto. '

Ao leitores que quiserem me adicionar, à vonts. Adoro novos amiguinhos. /

Comentário inútil: Choveu pacas hoje, granizo! '



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Recapitulando o meu dia.

Hoje até seria um dia agradável, ao acordar pude sentir o vento soar pela janela, batendo-a tenro e sutilmente. Como optei em ir para faculdade mais cedo fui tomar meu banho quente e me aprontar, minha mãe ainda dormia profundamente. Como ela estava feliz ontem depois de seu encontro, eu nunca faria nada para ver uma lágrima rolar em sua face, era a minha missão depois que o papai morreu; seria a minha missão para sempre.

Tenho aula de economia, logo tenho que estar apresentável, não pela aula e sim por quem a assiste juntamente comigo. Abrindo meu guarda-roupa não tive dúvidas em que roupa vestir. Geralmente na primavera não faz frio nem calor, entretanto hoje parece um dia gélido. Vesti uma calça de sarja verde-musgo, uma blusa lisa em um tom mais claro de linho e uma blusa também verde de lã que deixei aberta. Calcei minhas botas de camurça, sem saltos, e coloquei um cachecol no pescoço, que assim como as botas, eram na cor bege. Ao olhar no espelho percebi o quanto meus cabelos róseos estavam grandes assim que os prendi em duas marias-chiquinhas altas e trancei-os duas vezes de cada lado; ainda conseguiam passar meus cotovelos. Ao chegar à universidade ainda eram seis e meia da manhã, cedo para quem tem aulas a partir das sete e meia. Subi as escadas, tranquilamente, andando feliz como fazia quando sozinha.

Então, eu o vi. Pude analisar melhor, ele era estranhamente bonito e atraente, algo me chamava a ele, como um imã, um magnetismo sem igual. Um arrepio desceu pelo meu corpo eriçando as pequenas penugens do mesmo, meus olhos com certeza demonstravam surpresa. Ele não possuía expressão, contudo parecia que eu iria ver aquele sorriso estupidamente atrativo a qualquer momento. Optei por sair logo dali, não queria me envolver com um gangster, era isso que eu pensava, não o que iria acontecer. Algo que mudaria minha vida e não seria um conto de fadas que tomaria início. Não pude dar dois passos, o soar de sua voz sensualmente rouca me paralisou, porem desta vez prestei mais atenção em sua fala, infelizmente.


- Você perdeu alguma coisa? – Sua voz, simplesmente penetrou em mim. - De Sakura... Para Gaara.


Forcei o meu sorriso mais falso e voltei atrás, girando e encarando-o. É melhor acabar logo com isso, antes que se torne uma confusão. Aproximei-me dele, sem hesitar, aquele sorriso se formara novamente, só que desta vez eu encarava a carta.  Preciso dela a qualquer custo.


- Essa carta é minha... Então... Muito obrigada. – Avancei rapidamente para pegar o pedaço de papel rosa, em vão. Ele ergueu o braço. Oh, ele é alto, tive que inclinar a cabeça para olhar em seus olhos.

- Porque me agradece? – Ele soltou um risinho.

- Ah?

- Não seja idiota, eu não estaria aqui tão cedo apenas para devolver uma simples carta. – Sasuke ficou sério, isso não era o pior de tudo, ele me encarava intimidante. - Eu ordeno a você, que a partir desse momento... Seja minha.


- Eu ordeno a você, que a partir desse momento... Seja minha. Minha escrava. – Que?! Ele bebeu guaraná com soda por acaso?

- Que piada de mau gosto, devolva minha carta. – Falei com autoridade, quem ele pensa que é?

- Devolvê-la? Não acho que você entendeu a situação. Se eu... Fizesse cópias dessa carta, digamos umas mil cópias, e as jogasse do telhado, o que acha que aconteceria? – Ele disse parecendo se divertir com a situação.


De repente, imaginei a exata cena de várias folhas caindo sobre mim, pessoas rindo, meu mundo acabando. E de qualquer forma, meu mundo desmoronou, senti-me cair.


- Sou um calouro do curso de Artes Plásticas, você não precisa me chamar de “Mestre”, me chame somente de Sasuke, Sa-ku-ra.


Sem perceber, já estava em uma sala cercada com quatro garotos com pinta de delinqüentes e Sasuke à minha frente, sentando triunfante na mesa, sim... Na mesa.


- De onde você tirou essa garota? – Falou um loiro, arrogante com um tom levemente interessado.

- Quem é ela? – Um ruivo, extremamente pálido, de cabelos espetados se aproximou de mim e só então percebi que estava encurralada pelos quatro, tamanha era a aproximação que eu sentia a respiração de cada um. Estava preocupada mais com a minha, quase não conseguia inspirar, e quando conseguia expirava forte.  Acho que estou tremendo.

- Porque ela está tremendo?


Outro garoto acrescentou, acho que tinhas cabelos brancos, porém não tive tempo de avaliar, meu cérebro estava produzindo muita dopamina.


- Ela é Haruno Sakura. Ela fará qualquer coisa que eu pedir. – Indagou o demônio.

- Qual quer coisa? Que legal! Posso ver sua roupa íntima? – O branquinho perguntou, mãããe! Eu vou chorar.

- Cadê os bons modos?! – O loiro agiu em minha defesa, afastando o tarado de perto de mim. – Ignore-o, eu sou Uzumaki Naruto, não te farei mal. Sou um cara muito legal, por isso... Deixe-me beijá-la.


E o denominado Naruto se aproximava de mim, fechando os olhos. Senti minha respiração vacilar, tremia fortemente. Estava impotente, sem poder fazer nada e, se realmente pudesse, duvido que eu mexa um músculo, era indescritível a quantidade do meu pavor, pelo menos o outro garoto dotado de cabelos longos e negros ainda não se pronunciara; parecia o único com juízo ali, porém... Isso não mudava minha sina.

Fechei meus olhos, cerrados. A única coisa que senti foi um vento com um suave perfume, certamente Naruto me puxando para si, e barulhos parecidos com... Socos? Levantei minhas pálpebras de imediato.


- Se afastem! Vocês não entenderam? Ela é exclusivamente minha. Sakura só ouve a mim. – Autoritário esse Uchiha. Dizendo isso e vendo seus amigos nocauteados no chão, Sasuke sorriu igual o diabo, ficou a menos de cinco centímetros dos meus lábios. Não sabia se tremia ou se o via como meu herói. Não pude parar de estremecer com sua proximidade. - Certo? – Sussurrava, seu hálito fresco batia em meus lábios, na mesma medida em que se tornava quente com o toque indireto. - Seja obediente, ou revelarei a carta.

- Sim! Eu sou sua serva mais leal.


Submissa. Não tinha o que responder, mas havia várias coisas que gostaria de fazer... Ah, se tinham. E a primeira da lista era castrar esse demônio estupidamente gostoso. Sim, eu também tenho olhos, mas minha situação é deplorável, afinal. Nunca desejei tanto a minha mãe na vida, minha vida acabou... Ou não.


Refeitório – Universidade de Tóquio.
06.04.2010 - 10h. 


- Ser a escrava dele?! Ele é louco?! – Ino gritava no meu ouvido em pleno intervalo.

- Eu também acho que ele é louco. – Falava emburrada e com certa manha na voz. – Mas tenho tanto medo dele.

- Dizem que aqueles caras são implacáveis por causa dele. – HINATA, EU NÃO QUERO OUVIR ISSO.

- Prossiga. – Ino, eu ainda te mato loira aguada.

- Escutei que no Ensino Médio, sempre que eles escolhiam uma garota como alvo ela era maltratada constantemente.

- Porque sou eu dessa vez?!

- Porque você é uma covarde! Eu vou recuperar a sua carta! – Ino falou determinada. - Não se preocupe, enquanto eu estiver aqui não deixarei que façam nada com você. Vamos! Ele vai ver o que o espera. HÁ. – Ino espetou o garfo e... e... ME ACERTOU! MINHA MÃO.  Vai ficar cicatriz e... Olhei para Ino que levantava o garfo mordiscando uma almôndega, fail.


“- Não tem como ficar pior”, eu pensava esperançosa. Seria infortúnio demais, já estava com saudades de ficar perdida em meus devaneios, de ser a doce garota inocente, espontânea e sonhadora que anda saltitante. A menina que ainda não decidiu se atravessa a ponte entre o passado e o futuro, se vai cozinhar peixe ou fritar batatas. Só tinha certeza de uma coisa: Sasuke Uchiha entrou na minha vida destruindo cada estrutura que eu havia criado, cada vez mais eu tinha certeza, ele quebraria minhas barreiras. Porque ele tinha esse poder, só ele. O poder de... Deixar-me louca, insana. Eu já estava frustrada com tudo isso e eu estou certa! Sabe o que estou fazendo? Anotações para ele, na sala dele! Mesmo tentando fugir esse idiota tem muita influência sendo o filho do presidente, até o professor abaixou a cabeça quando ele disse que eu era uma exceção e ficaria na sala, já que não é permitido alunos não matriculados participarem das aulas. Ele consegue tudo, no final. Graças a Santa-Ino-emo-medrosa-que-brochou-na-frente-do-Sasuke!


- Vou dizer assim... – Ino falava confiante descendo as escadarias. - “Sasuke, escuta aqui, se você não quer morrer uma...”


Ino tentou paralisar a frase, porém sem êxito. Sim, quando a mesma se virou Sasuke estava à sua frente. Seus olhos ônix, profundos, tão perigosos quanto o mais tenebroso abismo beira-mar, irresistivelmente chamativos, ameaçando encontrar os meus a qualquer momento.


-“... morte terrível...”

- Então o que? – Ele falou sem intimidador sem deixar de ter um leve, quase imperceptível, toque de sedução.

- E-Eu estava falando que o fato da Sakura se tornar sua escrava é... Uma honra! – O que Ino-Porca?! Ela se aproximou de mim, logo me jogando para cima do Uchiha. - Ela pode ser um pouco lerda, mas é fofa e inocente. Cuide bem dela!


Sasuke sorriu e pegou pela gola da minha blusa, me arrastando com ele.


- TRAIDORAS! – Gritei ao ver Hinata e Ino subindo depressa pelas escadas comentando algo como “não é a toa que ele é chamado de príncipe da sedução, que gato!”.


- É inútil. Porque se eu quero fazer alguma coisa... Ninguém pode me impedir.

- Você... O que você quer?

- Nada. É só diversão. – Disse indiferente com um sorriso maldoso brotando em seus lábios. - Eu gosto de ver as garotas ficarem frustradas. – Cerrei os dentes não acreditando no que ouvira.


Virei para ele, minha respiração estava forte, me seguirei para não quebrar o nariz dele naquele momento. Talvez... Eu esperasse que ele dissesse outra... Coisa?

Aquela praga ainda me paga! “Estou com fome, vá buscar comida para mim. Eu quero... Cerveja, cozido, pizza, croissant, frutas... E uma coca também. Hm... E qualquer outra coisa que você quiser comprar.” Morra, idiota! Eu mal consigo manter as compras sem cair no chão. Com certeza ele não comeria tudo aquilo, era só para me provocar. Quando eu consiga pegar os pacotes, outros dois caíam, quando não, tudo despencava e assim foi até eu chegar à universidade.


- Minha vida acabou? O que eu faço para me livrar desse diabo?


De repente, fui puxada pelas tranças do meu cabelo e jogada com força escada abaixo.

 

Continua...

 


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Notas finais do capítulo

Alimentem-me com Reviews fofas, ta?

Kiss Kiss s2



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