Cómo Quieres/ Underneath It All escrita por BellaBlanco


Capítulo 75
2.30 – And I don't want to let it go/ Não vou desistir de você!


Notas iniciais do capítulo

Mais um capítulo saindo e era para eu postar ontem, mas tive que fazer algumas mudancinhas, quem foi no show da Violetta no domigo? Eu fui e, tipo deu vontade de chorar por saber que acabou, no entanto eu sei que no meu coração eles sempre estarao e, acho que no de vocês também por isso dedico esse capítulo ao V-Lovers, não vai ser um capítulo de romance de Leonetta, mas as peças começarão a se encaixar....

Boa Leitura!



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PDV Violetta

Ele ainda me encarava e as meninas meio que sorriram e, logo suas caras foram de pavor, eu entendo o porquê. Olhei para o León, seriamente, e ele compreendeu o meu olhar.

Violetta: O que pretende fazer agora, Matt? – pergunto.

Matt: Ver vocês dois desse jeito, até que me alegra. – reviro os olhos.

Violetta: Se é essa sua vingança, eu não sei se rio ou choro por você não ter cérebro. – me deu um tapa no rosto – Só isso que sabe fazer? – pergunto.

Eu precisava de um plano para tirar as meninas daqui. Fecho os olho e lembro-me de quem eu era antes de reencontrar o León. Uma garota rebelde, impulsiva, louca e que só importava consigo mesma. É isso.

Matt: Quer saber o que vou fazer?

Violetta: Não só estou aqui para ver sua cara horrorosa. – debocho.

Matt: Vou te atingir onde dói? – arqueio a sobrancelha – Sua família. – ri – Qual é a graça?

Violetta: Pode fazer o que quiser com eles, eu cansei de sempre salvar o dia e no final ser dada como vilã.

Matt: Não pode estar falando sério? – dou um sorriso – Você só se comportaria desse jeito se...

Violetta: Se eu voltasse ser a antiga Violetta. – completo – É decide parar de ser boazinha e, agora como a família não é mais o meu ponto fraco, o que pretende atingir?

Matt: Você. – reviro os olhos.

Ele chega perto de mim e dou uma joelhada no seu estomago, atiro no peito de um dos seus capangas e peço para as meninas entrarem e se trancarem em casa depois de cortado suas cordas. Vou até o León e corto suas cordas, ele me olha e desvio o olhar.

Violetta: Depois resolvemos isso.

León: Se não tem outro jeito.

Luto contra o Matt e o León com outro capanga, jogo meu facão, por enquanto para o meu marido.

Matt: Sabe que mesmo que me prenda, você sabe que eu voltarei. – e isso era verdade, ele não ia parar até conseguir o que queria.

Violetta: Eu decido depois de acabar com você.

Brigamos, e agradeço todos os dias por ter sido algum dia agente, pois os treinamentos me vieram ser úteis. O Matt brigou comigo pela arma e deu um tiro que acabou acertado minha perna. Virei à arma para ele e acabei que tirando no seu pulmão, obviamente ele morreu.

O León me pega no colo e me leva para nossa cama, eu indico o que ele deve fazer e, depois disso apago.

[...]

Acordo e demoro um pouco para abrir os olhos, vejo a perna da qual recebi o tiro, enfaixada. Eu tentei me mexer, mas fui impedida.

León: Você tem que repousar perdeu muito sangue. – disse indiferente.

Violetta: León... – ele se levantou.

León: Descansa Violetta.

Ouço a porta bater e fecho os olhos deixando algumas lágrimas escorrem pelo meu rosto. Não posso esperar que ele me perdoasse já que se eu tivesse em seu lugar, eu não me perdoaria.

Aurora: Mãe?

Violetta: Oi meu anjinho. – ela sorriu.

Aurora: Posso? – assenti.

Violetta: Está tudo bem? – pergunto.

Aurora: Sim, principalmente por estar viva. – se senta na cama.

Violetta: Você me perdoou? – minha filha riu.

Aurora: Não tenho nada para lhe perdoar, pois não fiquei brava. – a abraço – Papai vai te perdoar.

Violetta: Eu não sei não.

Aurora: Não desisti, mas ainda lute por ele, se o ama. – acaricio o seu cabelo loiro.

Violetta: Quando foi que cresceu tanto? - perguntei.

Aurora: Tem um tempo. – respondeu – Vou ver como está o papai, ok?

Violetta: Claro.

Ela me deu um beijo na testa e saiu do quarto. Logo, vejo a Jennifer entrar e, sua cara não era uma das melhores. Respiro fundo. Agora terei que lidar uma versão adolescente minha.

Jennifer: E aí vai me contar a história para fazer tudo isso? – pergunta.

Violetta: Tudo bem. – me analisou.

Jennifer: E quero a verdade.

Violetta: Não teria como ser diferente.

Contei para ela tudo que aconteceu e no final ela me disse que tinha descoberto quem eu era só não contou, pois esperava que eu fizesse isso.

Violetta: Nem vou perguntar se está brava comigo, pois sei que está.

Jennifer: Ainda bem que sabe. – dou um sorriso fraco – Mas, sabe qual foi a pior coisa nisso tudo?

Violetta: Qual?

Jennifer: Ver o meu pai sofrer por dois meses pela mulher que amava e achava que estava morta, e ele pensou que tinha superado e encontrado um novo amor, você minha querida mãe é pior que esse tal de Matt. – aquilo foi como um soco no estomago – É melhor eu sair daqui.

Ela saiu. Levantei da cama e engoli o grito, porque a dor é pior que eu estava imaginando, eu precisava sair daqui e me reconectar.

Vou até o quarto de hospedes e jogo as roupas na mala de qualquer jeito. Pego elas e passo no quarto do Ian e beijo sua testa, ele resmunga e volta dormir, eu estava colocando as malas no barco que ficava lá e ouço passos leve vindos até a mim.

Nate: Mãe? – o olho.

Violetta: Oi querido.

Nate: É verdade o que eu ouvi? – assinto – Eu não gostei da atitude, mas te entendo.

Violetta: Vem cá. – ele me abraça e beijo o topo da sua cabeça – Preciso ir.

Nate: Vai embora? – segura minha mão com força.

Violetta: Só por um tempo.

Nate: Vai para onde?

Violetta: Para casa da sua vó. – ele sorri.

Nate: Ainda bem. – retribuo o sorriso.

Ele me deixa ir e navego até o cais. Pego um táxi e ele vai até a mansão dos meus pais, antes de sair da casa do León eu tirei o meu disfarce e, agora estava com medo da reação da Angie, mas vamos lá.

Paguei o taxista e toquei na campainha de casa. A Olga me vê e solta umas lágrimas antes de me abraçar com força e, logo ouço um grito.

Violetta: Também é bom te ver Angie. – digo.

Angie: Olga pode me deixar sozinha com a Violetta.

Olga: Tudo bem, e é bom te ver viva pequeninha. – assenti e ela se foi para cozinha.

Violetta: Então...? – a Angie estava de braços cruzados e me olhando seriamente.

Angie: Violetta sabe que não pode ficar toda hora fingindo sua morte?

Violetta: É eu sei, por isso que essa foi à última vez.

Angie: É o que eu espero mocinha. – assenti – Mas, vimos o seu corpo sendo enterrado e o médico disse que você estava morta, então como?

Violetta: Eu não sei, mas pretendo descobrir.

Angie: Conte-me o que aconteceu.

Violetta: Vou resumir, eu vinguei-me da pessoa que estava ameaçando tudo que eu mais amava. – ela sorriu.

Angie: É mesmo filha da sua mãe. – retribuo o sorriso.

Violetta: Cadê o resto do pessoal? – pergunto.

Angie: A Maria está na aula de violão, o Diego e o Ramalho na empresa.

Violetta: Ok. – mordo o lábio – Posso voltar para casa?

Angie: Sempre minha querida. – me abraçou – Não faça mais isso comigo.

Violetta: Pode deixar.

[...]

No outro dia, recebo uma mensagem da Ludmi dizendo que ia vim até aqui já que eu contei ontem para ela por telefone o que aconteceu, consegui fazer com que ela se acalmasse. Tomo banho e coloco uma roupa qualquer, desço as escadas e tomo café junto da família, mas senti falta dos meus filhos e, principalmente do León.

Maria: Vilu?

Violetta: Hm? – a olho.

Maria: Ajuda-me mais tarde compor uma música. – pede.

Violetta: Vai ser um prazer. – ela sorriu e voltou a comer.

Terminei de comer e fico tocando violão até que ouço a campainha, eu aviso a Olga que atendo e a Ludmi me abraça com cuidado.

Ludmi: Como está?

Violetta: Péssima.

Ludmi: Calma que tudo vai se resolver.

Violetta: Não vejo como. – digo sem esperanças.

Ludmi: Não desisti, mas ainda lute por ele, se o ama.

Violetta: Disse igualzinha a Aurora.

Ludmi: A garota é esperta.

Violetta: Ok. – levanto as mãos me rendendo – Agora vou cumprir com que prometi.

Ludmi: O quê?

Violetta: Vamos cantar. – sorrimos.

Fui até o piano, quanto ela pegou o violão, assentimos uma para outra e começamos tocar.

Mas Que Dos

E se você está comigo o medo me abandona
Depois de tudo o que estamos juntas vendo o sol sair

Abro meu coração para você
A luz é mais forte em mim
Quando seu está eu posso sentir
Eu não sou um para seguir
Abro meu coração para você

A luz é mais forte em mim
Quando seu está eu posso dar mais
A cortina sobe e começa a tocar
Sua voz e minha voz
Sua voz e minha voz

Ludmi: Tenho uma ideia. – disse depois de tocarmos.

Violetta: Qual?

Ludmi: Festa do pijama.

Violetta: Ludmi!

Ludmi: Por favor, vai negar um desejo de uma grávida? – bufo e ela dá um sorriso.

Violetta: Tá. – depois de ver que a minha tia-mãe e o Diego se divertiam com a situação.

Ela disse que ia ligar para as meninas e pegar suas coisas em casa. Eu pedi para o Ramalho levar ela em casa já que a mesma está perto de ganhar o bebê e, não pode ficar andando por aí sozinha.

Comprei as coisas necessárias para festa do pijama e voltei para casa para ajudar a Maria com a música. Fomos para o seu quarto e ouvi a melodia.

Maria: Só não consigo por a letra.

Violetta: Você tem sorte de ter uma prima-irmã que ama música.

Maria: Eu sei.

Violetta: Permiti? – ela me entregou o violão como já respondesse – Qual tema tem que ser a música?

Maria: É livre.

Acorde

Há pessoas conversando
Elas estão falando de mim
Elas sabem meu nome
Elas acham que sabem tudo
Mas não sabem nada
Sobre mim

Dê-me uma pista de dança
Dê-me um DJ
Toque um disco, esqueça o que elas dizem
Por que eu preciso ir,
Preciso fugir essa noite

Eu me maqueio em um sábado à noite
Eu tento fazer isso acontecer
tento fazer isso dar certo
Eu sei que cometo erros
Eu estou vivendo a vida dia após dia
Nunca é muito fácil
Mas tudo bem

Acorde, acorde
Em um sábado á noite
Pode ser Nova York
Talvez Hollywood e Vine
Londres, Paris, talvez Tóquio
Há algo acontecendo
Em qualquer lugar que eu vá esta noite, esta noite
Sim, esta noite

A cidade não descansa
Está ao meu redor
Pessoas se movendo
Cansadas das mesmas rotinas
E eles precisam ir
Precisam fugir esta noite

Eu me maqueio em um sábado à noite
Eu tento fazer isso acontecer
tento fazer isso dar certo
Eu sei que cometo erros
eu estou vivendo a vida dia após dia
Nunca é muito fácil
Mas tudo bem

Acorde, acorde
Em um sábado á noite
Pode ser Nova York
Talvez Hollywood e Vine
Londres, Paris, talvez Tóquio
Há algo acontecendo
Em qualquer lugar que eu vá esta noite, esta noite
Sim, esta noite

Há pessoas ao seu redor
Em qualquer lugar que você vá
Pessoas ao seu redor
Elas não a conhecem realmente
Todos estão olhando você
Como se fosse um tipo de show
Todos estão olhando
Eles não a conhecem realmente agora
(Eles não a conhecem de verdade)
(Eles não a conhecem de verdade)
E sempre...

Acorde! acorde!
Acorde! acorde!
Acorde! acorde!
Acorde! acorde!

Acorde, acorde
Em um sábado á noite
Pode ser Nova York
Talvez Hollywood e Vine
Londres, Paris, talvez Tóquio
Há algo acontecendo
Em qualquer lugar que eu vá

Acorde, acorde
Em um sábado á noite
Pode ser Nova York
Talvez Hollywood e Vine
Londres, Paris, talvez Tóquio
Há algo acontecendo
Em qualquer lugar que eu vá esta noite, esta noite
Sim, esta noite

Maria: Obrigada Vilu. – agradece me abraçando e retribuo o abraço.

Violetta: De nada Maria.

Saio do seu quarto e vou para o meu. Deito na cama e fico olhando para o teto, pensando em tudo.

PDV León

Eu não sei definir o que estava sentindo, só queria jogar tudo para o alto e sumir. Estava com raiva por ela me enganar novamente, e principalmente por não confiar em mim.

Jennifer: Pai? – a olho.

León: Oi princesa.

Jennifer: Vamos dar uma volta? – assinto.

Andamos pela ilha em um silêncio agradável. Quando chegamos ao coração da ilha, sentamos nas pedras e lembrei-me do momento quando ouvi a Violetta disfarçada de Amy cantando de olhos fechados como se quisesse dizer alguma coisa através da música.

Jennifer: O que vai fazer? – pergunta.

León: Sinceramente, uma parte de mim quer perdoar sua mãe, pois eu a amo, mas outra parte quer esgana-la por ter mentido. – respondo sua pergunta.

Jennifer: Penso a mesma coisa. – a olho, confuso – O quê?

León: Achei que era você que ia apoia-la já que são iguais. – ela riu.

Jennifer: Por isso por sermos iguais que não dá para eu perdoa-la facilmente, porque como minha mãe, eu não suporto que me traiam.

León: Será que algum dia as coisas vão poder ser normais?

Jennifer: Espero que não, porém eu espero que pudéssemos ser como uma família de verdade.

León: Também espero filha. – digo – Vamos voltar?

Jennifer: Claro.

Voltamos para casa e a Aurora nos vê e sorriu. Mesmo não querendo vou para o meu quarto e não a vejo. Meus pés automaticamente vão para o quarto de hóspedes, e ela não está lá nem suas malas.

Nate: A mamãe disse que ia para casa da Angie se é isso que quer saber.

León: Com a perna daquele jeito? – ele deu meio sorriso.

Nate: Preocupado?

León: Nate!

Nate: Ela foi mesmo assim, eu espero que se resolva com ela, pois a mamãe não vai ficar lutando e provando o amor dela por você em vão. – disse e saiu me deixando sozinho.

Aurora: Ele tem razão. – a olho seriamente – Saindo, e os rapazes estão aí. – e, também me deixou sozinho.

Fomos ensaiar com a banda na sala de ensaios, preparamos tudo e pego a guitarra. A Gery também veio para gravar e depois vemos se erramos para melhorar já que tínhamos um show daqui dois dias. E é isso que importa.

Mil Vidas Atrás

Quando me olho no espelho
Eu só vejo o teu reflexo, teus olhos
Janelas são
A um mundo melhor

Como o fogo no inverno
Você da calor ao meu universo
É o amor sem condições
O que eu sinto estando contigo

Diga-me se isso é real, veio mudar
Com um beijo a minha verdade
Não sei como expressar em palavras que
Quando eu olho em seus olhos sei
Que já te amei mil vidas atras
Já te amei

León: Uma pausa. – digo.

Maxi: Ok.

Andrés: Vamos ver o que Maggie está fazendo de bom para comermos. – dei um sorriso fraco.

Eles se foram, mas percebi que o Federico ficou. Ele me olhou como me compreendesse e soubesse o que estava acontecendo.

León: Você sabe? – ele abaixou a cabeça – Desde quando Federico?

Federico: Fiquei sabendo ontem já que a Ludmila meio que surtou quando falou com a Vilu, mas só a mesma conseguiu acalmar a Ludmi. – assenti.

León: O que acha de tudo isso?

Federico: Que a Violetta está errada por ter mentido, porém ela fez o que achava certo e se mentir era única forma de manter você e seus filhos em segurança, então um errinho não pode causar um caos na vida de vocês.

León: Você faria o mesmo na mesma situação que ela?

Federico: Sim, eu faria.

León: Vou precisar de tempo para digerir tudo isso.

Federico: É justo, no entanto deixa eu te mostrar isso.

Ele pegou o tablet dentro da bolsa e o ligou. Deu play em um vídeo da Violetta que está na internet.

Violetta: Eu sei que pensavam que eu estava morta, mas tudo foi um engano e antes de eu voltar a ser quem eu sou agora, precisei resolver umas coisas. – respira – Vocês tem todo direito de me odiarem, às vezes até eu me odeio pelos os meus erros, a vida é um lugar cheio de mistérios e segredos, a única coisa que precisa fazer é desvenda-los. – coloca um fio de cabelo atrás da orelha e dá um sorriso fraco – Essa música é para vocês.

Underneath It All

Não, quem sabe o que é gostar?
Atrás desses olhos, atrás dessa máscara
Eu queria poder voltar no tempo
Para corrigir o passado
Querido, eu queria poder te dizer
Como eu me sinto, mas estou assustada e não consigo
Garoto, eu queria poder te dizer que

Por baixo disso tudo
Eu ainda sou aquela pessoa que você ama
Aquela pessoa que você sonha
Por baixo disso tudo
Eu estou sentindo tanto a sua falta
Querido, não vamos desistir

Eu não quero desistir disso
Então, eu estou abrindo o jogo
Porque o que nós temos é de verdade
E eu não quero te deixar ir
Eu sei que você está apaixonado
Quando perceber, não desperdice a chance
Eu sei que um dia você vai descobrir
Que por baixo de tudo, sou eu

Querido, eu queria poder te dizer
Como eu me sinto, mas estou assustada e não consigo
Garoto, eu queria poder te dizer que

Federico: Está na cara que ela cantou para você.

León: Federico! – ele revira os olhos.

Federico: Só pensa nisso e, não perde a única pessoa que te ama verdadeiramente.

PDV Violetta

Depois de ontem da festa do pijama que a Ludmi fez questão, eu precisava só fazer uma coisa para depois me reconectar comigo mesma. Eu ia até o lugar que precisava fazer essa coisa, mas recebo uma mensagem da Ludmi dizendo para ir ao hospital.

Pego o meu carro e dirijo rapidamente até lá. Vejo o Fede e falo para ele ir que eu preenchia o formulário para ele.

Federico: Valeu Vilu. – assenti.

Preencho o formulário e depois fico na sala de espera, vejo o León e ele também me olha.

Enfermeira: Doutora. – a olho.

Violetta: Sonya.

Sonya: É tão estranho saber que aquela doutora na verdade uma cantora internacional. – sorri.

Violetta: Tudo bem por aqui? – ela suspira.

Sonya: Todo mundo sente sua falta.

Violetta: Também sinto falta de vocês.

Sonya: Tem alguém que quer te ver.

Violetta: Quem? – pergunto curiosa.

Sonya: Vem cá querido. – eu vejo o Henry.

Violetta: Henry! – corro e o abraço.

Henry: Vilu. – retribuiu o gesto.

Sonya: Esse rapazinho estava com saudades de ti.

Violetta: Sinto muito por não vim visita-lo.

Henry: Sem problemas. – disse – Podemos ir ao jardim?

Violetta: Claro. – e agradeci a Sonya com o olhar.

Henry e eu fomos até o jardim. Sentamos no banco e ele começou contar das coisas, enquanto estive fora. O Henry é uma criança fofa, mas com a crueldade que fizeram com ele, o mesmo impôs muros em sua volta, eu fico feliz por conseguir entrar em seu mundo.

Henry: Ele deve ser muito idiota por não perceber que você fez tudo por amor.

Violetta: Mas, ser traído pela pessoa que ama é um erro fatal.

Henry: Se for para uma boa causa, então você é uma heroína. – sorri.

Violetta: Lindo. – beijo o topo da sua cabeça.

Henry: Agora vai até ele e diz o que sente.

Violetta: Ok vai fica bem?

Henry: Sim, depois me diz o que aconteceu. – assinto, ele me deu um beijo na minha bochecha e entrou no hospital.

Vejo o León olhando para o nada com olhar perdido, aproximo-me dele e cruzo os braços.

León: O que quer?

Violetta: Tanta coisa. – respondo.

León: O que quer comigo?

Violetta: Voltar com você. – ele respira fundo e me olha.

León: Você tem ideia do que fez?

Violetta: Tenho, mas eu não vou desistir de você, nem que para isso eu tenha que lutar. – respondo.

Ele olha nos meus olhos e parecia que estava tendo uma luta interna consigo mesmo.

Sonya: Violetta, eu preciso... – ela olha para mim e para o León – Desculpa.

Violetta: Está tudo bem, o que foi?

Sonya: Os pais do Henry resolveram aparecer e, eles queriam tirar o menino do hospital, mas o Henry teimou em ficar tanto que desmaiou...

Violetta: Por sofrer emoções fortes. – olho para o León – O Henry está no quarto dele? – pergunto voltando ser uma médica.

Sonya: Sim.

Violetta: Manda os pais dele para minha antiga sala.

Sonya: Sim doutora.

León: Violetta?

Violetta: Agora não dá.


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Notas finais do capítulo

O que acharam? E por quanto o León vai fingir que não sente mais nada pela Vilu?

Comentem... Kisses!