PDV Ludmila

Tinha algo errado com Amy, sempre soube desde o momento que ela entrou na vida do León, mas nunca pensei que ia ser minha melhor amiga. Não sei como está viva e porque mente, só sei que ela deve muitas explicações, eu percebi que era Vilu no momento que começou cantar olhando para o León.

Ludmila: Então me conta por que disso. – digo a encurralando.

Violetta: Não sei do que está falando. – mente.

Ludmila: Não minta para mim!

Violetta: Tenho os meus motivos. – fala.

Ludmila: Então, não terá problema se eu chamar o León, né? – me virei e andei até a direção da porta.

Violetta: Espere. – sorri – Eu te conto se prometer ficar de bico fechado.

Ludmila: Vou tentar.

Fomos até o meu quarto e ela me contou a história inteira, dava para ver que era verdade, pois Violetta Vargas nunca derramaria uma lágrima por motivo bobo.

Violetta: Vai contar ao León? – nego com a cabeça – Obrigada.

Ludmila: Só que quando essa história terminar, conte a ele.

Violetta: É o que eu pretendo fazer, mas ele vai me odiar.

Ludmila: O León vai ficar magoado, mas ele te ama e, vai te perdoar.

Violetta: É o que eu espero. – respira fundo – Como está a Francesca? – suspiro tristemente.

Ludmila: Ela está em seus últimos meses.

Violetta: Não tem nada que possa fazer?

Ludmila: Pelo que parece não. – ela assente.

Violetta: E, você como está? – pergunta.

Ludmila: Bem, tirando a segurança obsessiva do Federico. – ela riu.

Violetta: Imagino.

Ludmila: Sabe do que sinto falta. – ela negou – De nós duas cantando juntas.

Violetta: Quando tudo isso acabar, cantaremos juntas.

Ludmila: Promete?

Violetta: Sim, Ludmi. – rimos.

Federico: Então vocês estão aqui. – olhamos para os rapazes.

Ludmila: É o que parece.

León: Se tornaram amigas? – pergunta a puxando para os seus braços igualmente o que o Fede faz comigo.

Violetta: O que acha? – rimos.

Federico: Finalmente, eu achei que sempre ia existir um clima tenso entre vocês duas. – reviro os olhos.

Ludmila: Pelo que você vê não tem clima nenhum.

Federico: Fico feliz por isso, então vamos descer?

Ludmila: Se não tem outro jeito. – ele dá um sorriso de lado.

Descemos e curtimos mais a festa. A história que a Vilu me contou ainda ronda na minha mente, como pode existir um ser humano tão cruel a ponto de matar pessoas, e depois aparecer com cara de santo?

Federico: O que pensa? – me abraça por trás e sorri.

Ludmila: Em tudo que nos ocorreu. – respondo sinceramente.

Federico: É uma história e tanta. – assinto e ele põe a mão na minha barriga – E como nossa princesinha está?

Ludmila: Bem e se mexendo muito quando você está por perto. – vejo um sorriso de relance no rosto dele.

Federico: Nem vejo a hora de ter uma Ludmila 2 na minha vida. – ri.

Ludmila: Você é doido?

Federico: Por quê?

Ludmila: Uma Ludmila não é suficiente? – ele entendeu e riu junto comigo.

Federico: Para mim, não importa quantas minis Ludmila existe, desde que eu tenha você só para mim. – me viro para o meu namorado e lhe dou um selinho.

Ludmila: Sempre. – e, selamos um beijo terno.

PDV Francesca

Nunca pensei em morrer, mas nos últimos meses isso ficou sempre rondando a minha mente, mas pior coisa é ver o Diego triste e chorando quando acha que eu não estou perto para ver. Eu tinha plano só faltava o Diego querer aceitar ir comigo.

Diego: Tudo bem? – pergunta preocupado.

Francesca: Sim, posso lhe fazer uma pergunta?

Diego: Obvio.

Francesca: Poderíamos passar os meus últimos meses no Havaí? – pergunto.

Diego: Fran…?

Francesca: Por favor. – peço.

Diego: Por você, eu faço tudo, mas tem uma condição. – levanto a sobrancelha.

Francesca: Qual?

Diego: Casa-se comigo? – se ajoelhou e abriu uma caixinha de veludo, eu pus a mão na boca e fechei os olhos.

Francesca: Isso é sério?

Diego: Sim.

Francesca: Minha voz é mil vezes sim. – ele colocou o anel no meu dedo anelar e me girou.

Diego: Eu te amo. – disse com as mãos na minha cintura.

Francesca: Amo-te mais que tudo nesse mundo. – o beijo com paixão e amor, e esqueço-me do mundo ao meu redor.

PDV Amy

Tinhamos voltado da festa da Ludmi e foi bom desabafar com uma amiga, mediquei a Aurora e, fui para o meu quarto e troquei de roupa colocando uma regata, short e rasteirinha dourada.

Cada um tinha ido para um lado, menos o Ian, que obviamente ficou comigo e com o León. Brinquei com o meu bebê que sorria e às soltava uma risada.

León: Ele ama você.

Amy: Eu também o amo. – digo com sinceridade.

León: Ás vezes, eu acho que estou sonhando. – o olho – Você apareceu na minha vida como uma estrela cadente numa noite escura, e tenho medo que isso acabe.

Amy: Eu que sou grata por ter você na minha vida e essas crianças que enchem o meu coração de alegria.

León: Então, o que temos é verdadeiro? – hesito para lhe responder.

Amy: Meio que temos isso. – respondo.

León: Como eu tenho folga amanhã, gostaria de sair comigo para fazermos um piquenique no coração da ilha?

Amy: Será um prazer Sr. Vargas, vai ser perfeito. – ele me deu um beijo na bochecha e disse que ia ver as meninas.

Levei o Ian para o seu quarto e cantei uma canção de ninar para ele dormir, já que o mesmo lutava contra o sono.

Amy: Ei meu amorzinho, amanhã a gente brinca mais, eu prometo. – falo e ele logo pega no sono.

Percebo uma movimentação estranha na casa, estranho e tranco o quarto do Ian com a senha. Vou até o quarto do Nate e o vejo dormindo tranquilamente, beijo sua testa e tranco a porta do seu quarto. Mas, o quarto da Aurora e da Jennifer está vazio, e não vejo o León em lugar nenhum. Saio da casa e encontro o meu namorado e as meninas de joelhos, amarrados.

Pego a minha arma no meu quarto e o meu facão, e volto para onde as pessoas que eu amava estavam.

Matt: Onde está sua querida namoradinha?

León: Por quer saber? – pergunta friamente.

Matt: Ela me deve umas explicações. – responde com desdém.

León: A Amy não lhe deve nada. – o Matt o olha com cara de confuso.

Matt: Amy? É assim que ela se apresentou a você? – o olhei com raiva.

Amy: Solta eles, sua briga é comigo. – falo me aproximando e eles me olham.

Matt: Está certa, mas sempre usamos as armas que tem numa briga, e eles são seus pontos fracos. – respiro fundo – Agora me fala até quando achou que essa sua farsa iria?

Amy: Até ver você e sua família nojenta numa prisão perpetua. – respondo dando sorrisinho.

Matt: Sua vadia. – reviro os olhos.

Amy: Cadê a originalidade, meu querido?

Matt: Então, vou adorar ver essa cena. – levanto a sobrancelha – León, né? – ele assente.

Amy: Matt, não. – mas ele me ignora.

Matt: Essa moça que salvou sua filha e esteve ao seu lado esse tempo todo, ela é sua esposa que você acha que faleceu, Violetta.

León: Isso é verdade?

Violetta: É sim. – respondo sua pergunta, insegura do que pode acontecer agora.

O León me olhou com olhar decepcionado, surpreso e triste, eu compreendi, não era por eu estar viva e, sim por eu ter mentido e enganado ele, outra vez.

Violetta: Sinto muito. – será que essas palavras bastam?