Cómo Quieres/ Underneath It All escrita por BellaBlanco
Notas iniciais do capítulo
Boa leitura meus amores....
PDV Violetta
Vou até o quarto do Henry e o vejo desacordado. Faço carinho em seu cabelo, olhar para ele meio que me lembra de como eu era, sem ninguém e, nenhum motivo para viver. Beijo sua testa e saio do seu quarto, mando a Sonya ficar de olho nele e que qualquer me chamasse. Segui para minha antiga sala e vi os pais deles lá.
Violetta: O que vocês querem com Henry? – pergunto batendo a porta e, eles se assustam.
XXX: Eu sou Sue e, esse é o meu marido Will, você deve ser a Violetta?
Violetta: Sim, e?
Sue: Queremos nosso filho de volta. – dei um riso sem humor – Qual a graça?
Violetta: Vocês não vão tê-lo.
Will: Ele é o nosso filho, e não vamos deixar uma cantorazinha barata e metida a médica se meter na vida do Henry. – arqueei a sobrancelha.
Violetta: Pelo menos não sou eu que deixo o filho doente no hospital sem dar noticias e coisa do gênero.
Sue: Garota petulante. – reviro os olhos.
Violetta: Você não é a primeira falar isso. – digo – Agora o que querem com o Henry?
Sue: Tá perdendo a paciência? – sorri.
Violetta: Nem me queira ver perdendo a paciência, pois eu mando os seguranças jogarem vocês sem ter nenhum cuidado, entenderam? – pergunto friamente e, eles assentem – Então?
Will: Vamos vendê-lo. – engulo em seco.
Violetta: Vocês o quê?!
Will: Agora é surda?
Violetta: Não, mas logo alguém vai perder a língua e ainda faço comê-la.
Sue: Está nos ameaçando? – sério que bancar de vítima, agora?
Will: Calma querida. – a abraça.
Violetta: Quanto quer pelo Henry? – não vou o deixar cair em mãos de qualquer pessoa.
Will: C-como?
Violetta: Foi o que você ouviu.
Sue: Cinquenta mil. – assinto.
Pego um talão de cheques falsos e, assino um dos cheques. Você deve está se perguntando por que eu carrego isso? Bem, o Martinez me ensinou quando me tornei agente, que sempre leve consigo cheques falso, para sua própria segurança, meio estranho isso, eu sei.
Violetta: Toma. – entrego para o Will que sorri quando recebe.
Will: Foi um prazer fazer negócio com você. – ignoro sua mão estendida.
Violetta: Sumam da minha frente. – mando friamente – E espero não ver cara de vocês nunca mais.
Sue: P-pode d-deixar. – gagueja com medo e, logo sumiram da mim da minha frente.
Respirei fundo. Fui para o quarto do Henry e o vi dormindo tranquilamente, dava para perceber pela sua respiração tranquila, eu disse para Sonya para qualquer coisa me chamar e ficar de olho nele. Volto para sala de espera.
Violetta: E aí? – me olharam.
Diego: Onde esteve? – meu melhor amigo voltou e, eu sou grata por isso.
Violetta: Resolvendo uns problemas, o bebê já nasceu? – negou.
Diego: Precisamos conversar. – o olhei e, assenti.
O Diego deu um selinho na Fran, acenei para ela e a mesma sorriu. O Dih e eu caminhamos para o jardim e, nos sentamos no banco que tinha lá.
Diego: Fala. – arqueio a sobrancelha.
Violetta: O quê? – pergunto.
Diego: Qual problema você foi resolver? – suspiro – Vilu?
Violetta: É complicado.
Diego: Como assim complicado? – mordo o lábio inferior.
Violetta: Eu meio que adotei uma criança.
Diego: Você gosta mesmo de criança. – ri nervosamente.
Violetta: É, mas não é isso que é complicado ele é epilético e, os pais deles o deixaram apodrecer aqui no hospital e, eles queriam vender o filho deles.
Diego: O que você fez? – sorri.
Violetta: Eu paguei o preço que pediram, eu amo demais aquele garoto, para ver alguém machuca-lo.
Diego: Entendo, mas Vilu isso é tráfico. – nego com a cabeça.
Violetta: Eu paguei com um cheque falso.
Diego: Vilu! – rimos – Mas o que te preocupa?
Violetta: Que venham atrás dele.
Diego: Você tinha aqueles papéis de adoção? – assinto – Eles assinaram? – assinto mais uma vez – Pelo menos não podem tirar o garoto de ti.
Violetta: É o que eu espero.
Diego: Você tem que entender. – começa, enquanto voltávamos para sala de espera – Você é Violetta Castillo, nada e nem ninguém pode te derrotar. – rimos.
Violetta: Espera o que ia conversar comigo? – abaixou a cabeça.
Diego: Sabe algum lugar legal no Havaí? – sorri.
Violetta: Vou te dar a chave da ilha que tenho lá depois que eu voltar para mansão.
Diego: Será que Leonetta volta? – dou ombros – Ás vezes, eu amo sua tranquilidade de agir com as coisas.
Violetta: Eu o quero e o amo, mas se ele acha que gosto de engana-lo ou coisa do gênero, então desisto.
Diego: Vai ficar tudo bem. – me puxou para um abraço – Sempre estarei com você.
Violetta: E, eu contigo, meu mano geek. – ele fechou cara, mas depois riu.
Antes de voltar para Fran, ele me deu um beijo na testa. Eu não estava muito a fim de ficar aqui, então comecei andar pelos corredores e vejo o Fede vindo à minha direção.
Federico: Ela precisa de você na sala como médica.
Violetta: O que aconteceu? – o sigo.
Federico: Ela está uma parada cardíaca pelo que parece. – corro até sala, visto a roupa e mando todo mundo se afastar.
Ludmila: Vilu... – sorri para ela.
Violetta: Vamos trazer essa princesa no mundo e, você vai ficar viva. – digo.
Ludmila: Se tiver que escolher...
Violetta: Eu sei.
Peço para o médico tirar a bebê, quanto eu tento com que a Ludmi não morra por causa do coração.
Violetta: Eu quero que você pense nas coisas que te deixam feliz, talvez assim seu coração desacelere. – digo e, ela assente – Fede, eu preciso que segura mão dela e canta para mesma, um precisa do outro, ok?
Federico: Sim.
Ele cantou para Rescata Mi Corazón, continuei com meu trabalho e, por fim deu tudo certo, a filha deles nasceu e, a Ludmi está bem. O Fede cortou o cordão umbilical e beijo a testa dela e, depois entregou para minha amiga.
Violetta: Qual nome? – pergunto e, os dois se entreolharam.
Ludmila: Roxy. – sorri.
Violetta: Vou deixar vocês a sós, qualquer coisa me chama. – eles assentem.
Tiro a roupa que precisava usar na sala de parto, e peço para enfermeira encaminhar eles para o quarto. Encontro o meu antigo chefe e o mesmo sorri. Nós conversamos e, eu aceitei voltar para o hospital, para minha vida de médica.
O Fede avisou as pessoas que estavam na sala de espera, mas eu veria depois a Ludmi, fui para o quarto do Henry e me sentei sua cama.
Henry: Está tudo bem? – assinto – E, eles?
Violetta: Nunca mais irão te perturbar.
Henry: Jura?
Violetta: Sim. – ele me abraçou.
Henry: Obrigado Vilu. – assinto – Mas, então vou para um orfanato? – parou de sorrir.
Violetta: O que acha de ser o meu filho? – ele piscou os olhos e, sorriu.
Henry: Vou amar. – me abraçou e, eu sorri soltando algumas lágrimas.
Violetta: Nunca mais ficará sozinho.
Henry: Eu sei, obrigado por tudo. – encarei seu rostinho.
Violetta: Por nada meu anjinho. – beijo o topo da sua cabeça – Agora vai jantar. – ele riu.
Henry: Sim mãe. – ele percebeu o que disse – Desculpa. – pede.
Violetta: Não precisa pedir meu querido, pode me chamar do que quiser. – ele assentiu.
Saiu do quarto e, fiquei mais um tempo aqui. Fui visitar a Ludmi e o Fede, e acabo encontrando o León.
Ludmila: Que bom que estão os dois aqui. – arqueei a sobrancelha – Vocês querem ser padrinhos da nossa filha.
Violetta: Ludmi!
Federico: Por favor, vocês são os nossos melhores amigos. – reviro os olhos.
Violetta: Está bem, eu aceito.
León: Tudo bem.
Entregaram-me a Roxy e beijei sua testinha. Ela era parecida com a mãe até os olhos. A mesma se aconchegou no meu colo e sorri.
Ludmila: Você leva jeito com as crianças, não dá para negar. – acenei com a cabeça.
Entrego a bebê para o León e, o mesmo me olha nos olhos. Desvio o olhar e converso com a Ludmi sobre as dúvidas dela. Deixo o quarto e falo com Henry que amanhã iria busca-lo, ele assentiu e beijou minha bochecha antes de eu ir embora.
` Volto para casa, tiro os sapatos e caio na cama. Durmo sem ter pesadelos ou sonhos de tão exausta que estava.
PDV León
Depois deixar o hospital, eu fui para um bar já que os meus filhos iam dormir mesmo na casa da Rachel, a mesma acha que tem 16 anos para fazer festa do pijama, ela me lembra tanto a Violetta no jeito de ser. Eu sinto falta da minha esposa, minha cabeça está muito confusa e por isso decidir vir num bar. Peço uma cerveja e olho de relance a Gery do meu lado.
Gery: Tudo bem?
León: Não. – nego.
Gery: Violetta? – dou ombros – Ela não te merece.
León: Na verdade, eu acho que sou que não a mereço.
Gery: Mas, ela te enganou, não foi?
León: Por causa de um bem maior. – bebi a cerveja quando o barman trouxe.
Gery: Fazemos assim, vamos nos divertir essa noite e esquecer os problemas como amigos e, você não vai negar. – assinto.
León: Vou ao banheiro, já volto.
Lavei o rosto, abri o meu celular e vi a foto do amor da minha vida. Balancei a cabeça e volto para onde a Gery estava.
León: Não posso ficar.
Gery: Por quê?
León: Conheço o seu jogo e, sinceramente eu amo a Violetta, nada e nem ninguém vai mudar isso. – pago o que consumi e sai de lá.
Fui para praça que era o nosso canto e o modo de fugir do mundo. Sento no banco e olho para as estrelas.
León: Não dá para deixa-la de ama-la ou dá?
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E aí?
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