Cómo Quieres/ Underneath It All escrita por BellaBlanco


Capítulo 76
2.31 – I know that you feel in love/ Não dá para deixa-la de ama-la ou dá?


Notas iniciais do capítulo

Boa leitura meus amores....



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PDV Violetta

Vou até o quarto do Henry e o vejo desacordado. Faço carinho em seu cabelo, olhar para ele meio que me lembra de como eu era, sem ninguém e, nenhum motivo para viver. Beijo sua testa e saio do seu quarto, mando a Sonya ficar de olho nele e que qualquer me chamasse. Segui para minha antiga sala e vi os pais deles lá.

Violetta: O que vocês querem com Henry? – pergunto batendo a porta e, eles se assustam.

XXX: Eu sou Sue e, esse é o meu marido Will, você deve ser a Violetta?

Violetta: Sim, e?

Sue: Queremos nosso filho de volta. – dei um riso sem humor – Qual a graça?

Violetta: Vocês não vão tê-lo.

Will: Ele é o nosso filho, e não vamos deixar uma cantorazinha barata e metida a médica se meter na vida do Henry. – arqueei a sobrancelha.

Violetta: Pelo menos não sou eu que deixo o filho doente no hospital sem dar noticias e coisa do gênero.

Sue: Garota petulante. – reviro os olhos.

Violetta: Você não é a primeira falar isso. – digo – Agora o que querem com o Henry?

Sue: Tá perdendo a paciência? – sorri.

Violetta: Nem me queira ver perdendo a paciência, pois eu mando os seguranças jogarem vocês sem ter nenhum cuidado, entenderam? – pergunto friamente e, eles assentem – Então?

Will: Vamos vendê-lo. – engulo em seco.

Violetta: Vocês o quê?!

Will: Agora é surda?

Violetta: Não, mas logo alguém vai perder a língua e ainda faço comê-la.

Sue: Está nos ameaçando? – sério que bancar de vítima, agora?

Will: Calma querida. – a abraça.

Violetta: Quanto quer pelo Henry? – não vou o deixar cair em mãos de qualquer pessoa.

Will: C-como?

Violetta: Foi o que você ouviu.

Sue: Cinquenta mil. – assinto.

Pego um talão de cheques falsos e, assino um dos cheques. Você deve está se perguntando por que eu carrego isso? Bem, o Martinez me ensinou quando me tornei agente, que sempre leve consigo cheques falso, para sua própria segurança, meio estranho isso, eu sei.

Violetta: Toma. – entrego para o Will que sorri quando recebe.

Will: Foi um prazer fazer negócio com você. – ignoro sua mão estendida.

Violetta: Sumam da minha frente. – mando friamente – E espero não ver cara de vocês nunca mais.

Sue: P-pode d-deixar. – gagueja com medo e, logo sumiram da mim da minha frente.

Respirei fundo. Fui para o quarto do Henry e o vi dormindo tranquilamente, dava para perceber pela sua respiração tranquila, eu disse para Sonya para qualquer coisa me chamar e ficar de olho nele. Volto para sala de espera.

Violetta: E aí? – me olharam.

Diego: Onde esteve? – meu melhor amigo voltou e, eu sou grata por isso.

Violetta: Resolvendo uns problemas, o bebê já nasceu? – negou.

Diego: Precisamos conversar. – o olhei e, assenti.

O Diego deu um selinho na Fran, acenei para ela e a mesma sorriu. O Dih e eu caminhamos para o jardim e, nos sentamos no banco que tinha lá.

Diego: Fala. – arqueio a sobrancelha.

Violetta: O quê? – pergunto.

Diego: Qual problema você foi resolver? – suspiro – Vilu?

Violetta: É complicado.

Diego: Como assim complicado? – mordo o lábio inferior.

Violetta: Eu meio que adotei uma criança.

Diego: Você gosta mesmo de criança. – ri nervosamente.

Violetta: É, mas não é isso que é complicado ele é epilético e, os pais deles o deixaram apodrecer aqui no hospital e, eles queriam vender o filho deles.

Diego: O que você fez? – sorri.

Violetta: Eu paguei o preço que pediram, eu amo demais aquele garoto, para ver alguém machuca-lo.

Diego: Entendo, mas Vilu isso é tráfico. – nego com a cabeça.

Violetta: Eu paguei com um cheque falso.

Diego: Vilu! – rimos – Mas o que te preocupa?

Violetta: Que venham atrás dele.

Diego: Você tinha aqueles papéis de adoção? – assinto – Eles assinaram? – assinto mais uma vez – Pelo menos não podem tirar o garoto de ti.

Violetta: É o que eu espero.

Diego: Você tem que entender. – começa, enquanto voltávamos para sala de espera – Você é Violetta Castillo, nada e nem ninguém pode te derrotar. – rimos.

Violetta: Espera o que ia conversar comigo? – abaixou a cabeça.

Diego: Sabe algum lugar legal no Havaí? – sorri.

Violetta: Vou te dar a chave da ilha que tenho lá depois que eu voltar para mansão.

Diego: Será que Leonetta volta? – dou ombros – Ás vezes, eu amo sua tranquilidade de agir com as coisas.

Violetta: Eu o quero e o amo, mas se ele acha que gosto de engana-lo ou coisa do gênero, então desisto.

Diego: Vai ficar tudo bem. – me puxou para um abraço – Sempre estarei com você.

Violetta: E, eu contigo, meu mano geek. – ele fechou cara, mas depois riu.

Antes de voltar para Fran, ele me deu um beijo na testa. Eu não estava muito a fim de ficar aqui, então comecei andar pelos corredores e vejo o Fede vindo à minha direção.

Federico: Ela precisa de você na sala como médica.

Violetta: O que aconteceu? – o sigo.

Federico: Ela está uma parada cardíaca pelo que parece. – corro até sala, visto a roupa e mando todo mundo se afastar.

Ludmila: Vilu... – sorri para ela.

Violetta: Vamos trazer essa princesa no mundo e, você vai ficar viva. – digo.

Ludmila: Se tiver que escolher...

Violetta: Eu sei.

Peço para o médico tirar a bebê, quanto eu tento com que a Ludmi não morra por causa do coração.

Violetta: Eu quero que você pense nas coisas que te deixam feliz, talvez assim seu coração desacelere. – digo e, ela assente – Fede, eu preciso que segura mão dela e canta para mesma, um precisa do outro, ok?

Federico: Sim.

Ele cantou para Rescata Mi Corazón, continuei com meu trabalho e, por fim deu tudo certo, a filha deles nasceu e, a Ludmi está bem. O Fede cortou o cordão umbilical e beijo a testa dela e, depois entregou para minha amiga.

Violetta: Qual nome? – pergunto e, os dois se entreolharam.

Ludmila: Roxy. – sorri.

Violetta: Vou deixar vocês a sós, qualquer coisa me chama. – eles assentem.

Tiro a roupa que precisava usar na sala de parto, e peço para enfermeira encaminhar eles para o quarto. Encontro o meu antigo chefe e o mesmo sorri. Nós conversamos e, eu aceitei voltar para o hospital, para minha vida de médica.

O Fede avisou as pessoas que estavam na sala de espera, mas eu veria depois a Ludmi, fui para o quarto do Henry e me sentei sua cama.

Henry: Está tudo bem? – assinto – E, eles?

Violetta: Nunca mais irão te perturbar.

Henry: Jura?

Violetta: Sim. – ele me abraçou.

Henry: Obrigado Vilu. – assinto – Mas, então vou para um orfanato? – parou de sorrir.

Violetta: O que acha de ser o meu filho? – ele piscou os olhos e, sorriu.

Henry: Vou amar. – me abraçou e, eu sorri soltando algumas lágrimas.

Violetta: Nunca mais ficará sozinho.

Henry: Eu sei, obrigado por tudo. – encarei seu rostinho.

Violetta: Por nada meu anjinho. – beijo o topo da sua cabeça – Agora vai jantar. – ele riu.

Henry: Sim mãe. – ele percebeu o que disse – Desculpa. – pede.

Violetta: Não precisa pedir meu querido, pode me chamar do que quiser. – ele assentiu.

Saiu do quarto e, fiquei mais um tempo aqui. Fui visitar a Ludmi e o Fede, e acabo encontrando o León.

Ludmila: Que bom que estão os dois aqui. – arqueei a sobrancelha – Vocês querem ser padrinhos da nossa filha.

Violetta: Ludmi!

Federico: Por favor, vocês são os nossos melhores amigos. – reviro os olhos.

Violetta: Está bem, eu aceito.

León: Tudo bem.

Entregaram-me a Roxy e beijei sua testinha. Ela era parecida com a mãe até os olhos. A mesma se aconchegou no meu colo e sorri.

Ludmila: Você leva jeito com as crianças, não dá para negar. – acenei com a cabeça.

Entrego a bebê para o León e, o mesmo me olha nos olhos. Desvio o olhar e converso com a Ludmi sobre as dúvidas dela. Deixo o quarto e falo com Henry que amanhã iria busca-lo, ele assentiu e beijou minha bochecha antes de eu ir embora.

` Volto para casa, tiro os sapatos e caio na cama. Durmo sem ter pesadelos ou sonhos de tão exausta que estava.

PDV León

Depois deixar o hospital, eu fui para um bar já que os meus filhos iam dormir mesmo na casa da Rachel, a mesma acha que tem 16 anos para fazer festa do pijama, ela me lembra tanto a Violetta no jeito de ser. Eu sinto falta da minha esposa, minha cabeça está muito confusa e por isso decidir vir num bar. Peço uma cerveja e olho de relance a Gery do meu lado.

Gery: Tudo bem?

León: Não. – nego.

Gery: Violetta? – dou ombros – Ela não te merece.

León: Na verdade, eu acho que sou que não a mereço.

Gery: Mas, ela te enganou, não foi?

León: Por causa de um bem maior. – bebi a cerveja quando o barman trouxe.

Gery: Fazemos assim, vamos nos divertir essa noite e esquecer os problemas como amigos e, você não vai negar. – assinto.

León: Vou ao banheiro, já volto.

Lavei o rosto, abri o meu celular e vi a foto do amor da minha vida. Balancei a cabeça e volto para onde a Gery estava.

León: Não posso ficar.

Gery: Por quê?

León: Conheço o seu jogo e, sinceramente eu amo a Violetta, nada e nem ninguém vai mudar isso. – pago o que consumi e sai de lá.

Fui para praça que era o nosso canto e o modo de fugir do mundo. Sento no banco e olho para as estrelas.

León: Não dá para deixa-la de ama-la ou dá?


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Notas finais do capítulo

E aí?

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