Cómo Quieres/ Underneath It All escrita por BellaBlanco
Notas iniciais do capítulo
Boa Leitura,,,,!
PDV Amy
Então ele me beijou. Começou suavemente, mas logo se tornou feroz, ele pediu passagem com língua e eu cedi. Mas, quando o beijo estava se aprofundando, o León parou e me olhou.
León: Desculpa-me isso foi um erro. – diz – Boa noite. – saiu de perto de mim e sumiu da minha vista.
Suspirei. Volto para o quarto que eu ia ficar e sentei no canto do quarto. Chorei silenciosamente, por ter deixado ele me beijar, mas esse não era o motivo maior, e sim porque eu estava enganando ele e os meus filhos a que preço, uma vingança?
Balancei a cabeça, pus o meu pijama e dormi sem pesadelos e sem sonhos.
[...]
Acordo cedo, eu tomo banho e vou até minha mala. Visto uma blusa de manga cinza com a bandeira da Inglaterra, calça jeans escura e uma sandália de tiras preta. Pus o meu colar e sai do quarto. Fui até o quarto do Ian e o vi olhando para o ursinho, sorri e o peguei do berço.
Amy: Mas, já acordado mocinho? – ele deu um sorriso sapeca – Vamos tomar banho, então? – bateu palminhas – Lindo!
Esquentei a água na medida certa, volto para o quarto e tiro sua roupinha. Depois de dar banho nele, coloco uma roupinha quentinha no Ian e o deixo no berço, enquanto vou fazer sua mamadeira, logo entrego a ele.
Amy: Esfomeado. – digo rindo e ele me olha dando um sorriso e volta tomar seu leitinho.
O deixo brincando no cercadinho no quarto e vou até o quarto do Nate, como eles tinham aula hoje. Vejo-o dormindo tranquilamente e que até dó de acordar.
Amy: Nate. – chamo e ele vira para o lado – Nate. – o chacoalho timidamente e o mesmo ignora – Tem que acordar para ir à escola.
Nate: Não quero. – falou fazendo manha.
Amy: Pensa sim quanto mais cedo passa no colégio, mais cedo sai dele. – digo e ele me olha abrindo os olhos esverdeados.
Nate: Acredita mesmo nisso?
Amy: Não, mas você vai ver o tempo passa tão rápido que logo estará com 18 anos tendo a liberdade. – ele sorriu.
Nate: Você me convenceu. – rimos.
Amy: Quer que eu te dê banho ou não precisa?
Nate: Não precisa, mas obrigado. – assenti.
Amy: Vou ver suas irmãs então.
Nate: Boa sorte com a Jenny. – bati continência e saio do seu quarto fechando a porta.
Abro o quarto da Jenny timidamente e a encontro terminando de por a bota, ela me olhou e revirou os olhos.
Jennifer: Não preciso de ajuda. – disse brava.
Amy: Percebo. – digo.
Jennifer: Fala-me qual é o seu joguinho? – perguntou seriamente.
Amy: Como...? – questiono confusa.
Jennifer: Não conheço uma pessoa que largar o seu emprego para cuidar de alguém sem conhecer muito tempo e aceita ser babá de duas crianças e duas pré-adolescentes, então me diga qual é sua intenção? – abaixei a cabeça, ela tinha se tornada fria e calculista, eu não queria isso para minha bebê.
Amy: Eu sei o porquê dessa raiva, a morte da sua mãe, não foi? – ela ia retrucar – Eu sei como é perder alguém que ama, mas não se preocupe vim com as melhores intenções só quero cuidar da sua irmã e cuidar de vocês até ela ficar bem, só isso.
Saio do seu quarto e vou até da Aurora depois de ter limpado as lágrimas. Vi ela dormindo serenamente, eu a chamei e ela logo acordou esfregando os olhinhos.
Aurora: Bom dia Amy. – sorri.
Violetta: Bom dia princesa. - cumprimento – Vamos tomar banho?
Aurora: Tudo bem. – responde.
Violetta: Banheira ou chuveiro? – questiono.
Aurora: Banheira. – respondeu.
Deixo a banheira encher, enquanto vou tirando sua roupinha. Depois de ter dado banho nela, a vesti com uma blusa branquinha com corações pretos, saia preta e uma sandália de tiras douradas.
Violetta: Está linda. – elogio penteando o seu cabelo.
Aurora: Obrigada, Amy.
Violetta: Vamos tomar café e depois quimioterapia, ok?
Aurora: Não tem outro jeito. – disse dando ombros.
Violetta: É assim que se fala.
Fomos até a cozinha e vejo as crianças tomando café. Sorri. No entanto, eu não vi o León, mas isso não é problema meu por ora.
Peguei uma maçã e fui até lá fora, eu vi a Rachel, tia deles, eu queria ir lá e abraça-la minha parceira de crime, o apelido do qual eu dei anos atrás para ela, mas isso acabaria com o meu disfarce.
Rachel: Quem é ela? – perguntou para Jenny, ouvi de longe.
Jennifer: A nossa nova babá e médica da Aurora. – respondeu dando ombros.
Sento na areia e fico olhando para o mar, isso de algum modo me acalma. Sinto o meu celular vibrar e vejo que era o Tomás.
Ligação On:
Amy: É bom que seja importante. – digo.
Tomás: Bom dia para você também.
Amy: O que quer Tomás?
Tomás: Tem um tempo livre hoje. – franzi a testa confusa.
Amy: Por quê?
Tomás: É sobre o Matt. – respiro fundo.
Amy: Que horas? – questiono.
Tomás: Ás oito.
Amy: Vou ver o que posso fazer, manda o endereço por mensagem e talvez eu apareça priminho. – o ouvi bufar.
Tomás: Palhaça. – acusou.
Amy: Por caso eu trabalho no circo para ser palhaça? – ele fica quieto – Tchau.
Ligação OFF.
Passei mais um tempo olhando para o mar, logo volto para dentro e chamo a Aurora para fazer a quimioterapia, aplico a injeção e a pego no colo levando a mesma para o quarto. Quando sai de lá depois de ter dado um beijo em sua testa, eu estava voltando para sala, só que a Rachel me para.
Rachel: Sou Rachel. – estendeu a mão.
Amy: Amy. – aperto sua mão.
Rachel: Podemos conversar. – fala.
Hesitei.
Rachel: O Ian está dormindo, e a Jenny e o Nate está na escola. – assinto.
Amy: T-tudo bem. – digo e a sigo.
Caminhamos em silêncio pela floresta e sentamos nas pedras. Ela me olhava como se me analisasse, mas ignorei.
Rachel: Gosta dos meus sobrinhos para ter aberto a mão praticamente do seu trabalho?
Amy: Sim.
Rachel: Então não está interessada pelo meu irmão?
Amy: Não. – nego.
Rachel: Finjo que acredito. – reviro os olhos.
Amy: Por que é tão difícil de acreditar?
Rachel: Porque uma mulher independente não ia querer cuidar de crianças que não são suas senão tiver uma segunda intenção. – se ela soubesse.
Amy: Era só isso?
Rachel: Agradeço por fazer Aurora sair um pouco da sua bolha e se gostar do meu irmão, não a repreendo, porém se machucar algum deles se considera morta. – valeu.
Amy: Entendi. – volto para casa pelo caminho mais longo, encontro o León tentando compor no piano – Bloqueado? – pergunto.
León: Pode ser.
Amy: Eu preciso encontrar com meu primo, senão se importa, se Aurora sentir alguma coisa, me liga. – digo e ele assente.
Visto um vestido branco que ia até os joelhos, salto alto preto e uma jaqueta preta. Pus os meus anéis e pulseiras de ouro. Pego minha bolsa e certifiquei de tudo está lá.
Volto para sala e o León ergue os olhos para mim. Coro, eu tenho certeza que fiquei um pimentão, balanço a cabeça e ouço a Rachel dá um risinho.
León: Está linda. – elogia.
Amy: Obrigada León. – agradeço.
León: Toma leva a lancha. – me dá a chave e sinto uma corrente elétrica passando pelo meu corpo e vejo que ele sentiu a mesma coisa.
Amy: Agradeço. – aceno com a cabeça e saio.
[...]
Volto para casa do León com a cabeça fervilhando de raiva. Abro a porta e vejo o León deitado no sofá e com olhos fechados. O balanço levemente, mas ele não acorda.
Amy: León...? - chamo no pé do seu ouvido e ele se mexe, abrindo os seus lindos olhos – Vai para cama.
León: Não.
Amy: Por quê? – questiono curiosa.
León: Porque preciso falar com você. – estranhei.
Amy: Tudo bem, eu fiz alguma coisa errada? – pergunto.
León: Fez. – o meu coração parou, eu repassei tudo na minha cabeça e não cometi nenhuma falha.
Amy: O quê?
León: Você apareceu na minha vida. – arqueio a sobrancelha – Eu estava bem com a minha família e sozinho, mas você apareceu como um anjo lindo que mudou o meu mundo em pouco tempo, eu acho que estou gostando de você. – engoli em seco – Eu menti quando disse que o beijo foi um erro, estava confuso, pois ainda sinto falta da minha mulher, no entanto está na hora de seguir em frente e com você consigo me tornar completo de novo. – eu olhei nos olhos – Fala alguma coisa, por favor.
Amy:...
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Então o que será que vai acontecer? Curiosos? Então até o próximo capítulo meus amores....
Beijos!