Cómo Quieres/ Underneath It All escrita por BellaBlanco


Capítulo 68
2.23 -Still the one you're dreaming of/ O que está fazendo?


Notas iniciais do capítulo

Boa Leitura meus amores, me desculpem pela falta de tempo, pois eu tirei cinco notas vermelhas no boletim, odeio matéria de exatas, admito. Então, fica um pouco dificil de postar constatemente, mas prometo que cada capítulo vai valer a pena, ok? Agora chega de eu contar minha vida pessoal e espero que gostem.



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PDV Amy
Eu tomei café da manhã na lanchonete do hospital e conversei, logo, com o diretor do hospital. Ele compreendeu e a única coisa da qual me pediu foi que eu ainda atendesse os pacientes cujos tinham confiança em mim, eu aceitei e viria duas vezes por semana para atendê-los.
Volto para o quarto da Aurora e a examino. Olho para o León e sorri.
Aurora: Ia ser legal te ter lá na nossa casa.
Amy: Sério? - pergunto e ela assente - Então, eu acho que alguém vai ficar feliz, pois enquanto estiver doente, vou viver um tempinho na sua casa.
Ela me abraçou com força e abriu um sorriso. Eu fiquei emocionada e beijo o topo da sua cabeça.
Amy: Bem, o que você acha de sair desse lugar horrível? - pergunto.
Aurora: Acho uma ótima ideia.
Amy: Então, o poder investido em mim como sua médica declaro que você está livre desse lugar. - assinei sua alta e nós rimos.
Aurora: Não rio assim desde que...
Amy: Não precisa dizer, eu compreendo. - ela deu sorriso triste - León vai assinar os papéis na recepção, enquanto eu arrumo essa princesa.
León: Tudo bem.
Eu peguei a mochila dela que ele tinha trazido e a vesti com um vestido de babado rosa, meia calça de corações, sapatilha branca e um casaquinha rosa clarinho. Escovei os seus cabelos que alguns fios já mostravam clarear.
O León voltou. Ela se virou para mim, então me abaixei para ficar da sua altura.
Aurora: Se vai com a gente? - perguntou, eu olhei para o León e voltei olhar para ela.
Amy: Eu tenho que pegar minhas coisas, mas, prometo que amanhã de manhã estou lá. - digo sincera.
Aurora: Promete?
Amy: Com a minha própria vida. - ela me abraçou apertado e dei um beijo na sua bochecha.
Eu os acompanhei até a recepção e o León se virou para mim, arqueei a sobrancelha, isso é uma mania
León: Eu te pego amanhã às 09h? - eu assenti.
Ele me deu um abraço e me agradeceu novamente. Então, beijou a minha bochecha e senti um formigamento gostoso no local onde o mesmo beijou.
Volto para os meus afazeres no hospital e no final do dia pego as minhas coisas. O Tomás me manda uma mensagem para encontrar ele no bar perto do meu trabalho e eu vou, fazer o que.
O encontro com uma pasta na mão e sigo até o mesmo. Cumprimento ele e o mesmo me passa todo relátório do Matt e sua nova vidinha. Primeiramente, o investigador disse para o Tomás que o nosso criminoso parece um homem de bem, porém o investigador não é bobo e investigou mais fundo descobrindo coisas que possa comprometê-lo passar um bom tempo na prisão.
Amy: Eu não quero ver justiça. - ele me olhou confuso - Eu quero sentir essa justiça.
Tomás: Como assim? - perguntou e sorri diabolicamente para ele.
Amy: Quero que ele sofra como sofri, então o nosso criminoso vai pagar na mesma moeda. - respondo sua pergunta.
Tomás: Está mexendo com o fogo Amy. - disse.
Amy: Devo estar imune a ele há tantos anos.
O Tomás pediu uma tequila, quanto a mim, eu pedi um saquê de morango. Conversamos um pouco sobre táticas, pois eu queria que o Matt tivesse prisão perpetua, já que a morte é um caminho fácil para ele.
Tomás: Novidades minha cara prima? - ri.
Amy: Então, eu vou ser médica exclusiva da Aurora. - ele me fuzilou com olhar - Não me olhe assim, ela está morrendo em poucos, eu vou salvá-la.
Tomás: Mas, se descobrirem? - neguei.
Amy: Não duvide de mim, Heredia.
Tomás: Vai dormir na mesma casa que ele? - questionou.
Amy: Ciúmes? - ele fechou a cara - Que fofo... Qual é Tomás, VOCÊ e EU NUNCA daríamos certo, além do mais, meu coração tem dono. - digo dando ênfase.
Tomás: Não custa sonhar. - gargalhei.
Bebi a minha bebida num gole e paguei o que eu consumi deixando certo Heredia bravo comigo. Fui para o meu apartamento e arrumei umas quatro malas, já que eu ia voltar aqui constantemente ou deixar esse apartamento sob o cuidado do Tomás, espera isso nunca.
Tomei banho e vesti o meu pijama. Jantei pizza, enquanto assistia algum filme qualquer que passava na TV. E esse foi o final da minha noite.
[...]
Acordei com alguém batendo na porta e fui me arrastando até lá. Abri e vejo o León que me encarou, então dei conta que estava com o meu pijama curto, corei e o deixei passar.
Amy: Hum... Fica a vontade, eu só vou... - corri até o meu quarto, enquanto ouvia sua risada.
León: Sem pressa. - disse entre os risos.
Fiz minha higiene matinal, tomei um banho rápido e coloquei uma blusa vermelha da Minnie, legging cinza, tênis preto com vermelho. Fiz um rabo de cavalo e peguei minha bolsa.
Voltei para sala e ele me deu um sorriso, eu retribui e o León pegou as minhas malas. Fui até a cozinha e peguei uma maçã e saímos do meu apartamento.
Ele colocou as malas no carro e abriu a porta para mim. Agradeci e comi minha maçã. Conversamos sobre amenidades e coisas do tipo para não pesar o clima dentro do carro.
[...]
Chegamos em sua casa e tentei persuadi-lo ajudar com as malas dizendo que ele não conseguiria levar cinco malas de uma só vez.
León: Isso é um desafio doutora?
Amy: Se você acha que é. - digo dando ombros e ele sorriu.
E não é que o filho da mãe conseguiu, a única coisa que eu pude fazer foi abrir as portas da entrada com a chave que ele me entregou. O León deixou minhas malas no canto e o sorriu zombeteiro para mim.
Amy: Tudo bem senhor que sabe fazer tudo sozinho.
León: Só quis ser cavalheiro.
Amy: Sei.
León: Duvidando de mim, a última vez que fez isso, eu ganhei o desafio. - fechei a cara e ele deu um pequeno riso.
Amy: Se tentou me impressionar, sinto muito em lhe dizer que não deu certo.
León: Que pena. - rimos.
Ouvimos um pigarro e paramos de rir, eu vi Jennifer que continuava parecendo comigo, mas sua expressão não era uma das melhores, o Nate, a cópia identica ao pai e me olhava de um jeito curioso.
Jennifer: Quem é essa aí? - perguntou com indiferença, mas não me abalei, pelo menos ela não deixa nenhuma por assim dizer piranha chegar perto do León, então fico feliz por um lado.
León: Olha o respeito mocinha. - ela bufou - Essa é médica que vai cuidar da sua irmã. - disse - Amy, esses são os meus outros filhos, Jennifer e Nate.
Amy: É um prazer em conhecê-los. - falo.
Jennifer: Tanto faz. - dá ombros e vai com o Nate até a sala e se jogam no sofá.
León: Não liga, eles são dificeis. - sussurrou e sorri.
Amy: Tudo bem.
Logo, sinto um corpinho abraçando minhas pernas e pego Aurora no colo. Ela me abraça e dá um beijo na minha bochecha.
Aurora: Você veio. - disse alegre.
Amy: Bem, eu nunca vou quebrar uma promessa com uma princesinha feito você. - ela sorriu.
Aurora: Agora que você está aqui, então papai, você podia demitir aquela babá horrível, em? - pergunta com os olhos brilhando para ele.
León: E eu deixo vocês com quem? O vento? - Aurora e eu rimos pela dramatização dele.
Aurora: Com a Amy? - me olhou esperançosa.
León: A Amy só veio para ser sua médica. - argumentou.
Aurora: Mas, ela vai passar o dia e a noite com a gente. - contra argumentou - Por favor Amy, ajuda me livrar daquela bruxa.
Amy: Eu tenho experiências. - digo e ela deu um gritinho.
León: Tem certeza consegue dar conta de três crianças e um bebê? - questionou.
Amy: Duvidando de mim Vargas? - questiono - Claro que dou conta, só não sei se dou conta de ver sua cara todos os dias.
León: Eu sei que você me ama. - ri.
Amy: Vai sonhando.

Como o León estava de folga hoje, eu cuidei só da Aurora e do Ian, como sentia falta deles, mesmo que a Jenny e o Nate vão ser mais dificil de conquistar. Examinei a Aurora, dei os comprimidos que ela precisa do qual eu sempre tinha na minha antiga sala do hospital, comecei fazendo quimioterapia nela depois de explicar tudo e antes que ela pudesse chorar, eu a acalmei que no final valerá tudo a pena. Por que eu estou confiante? Então, não vou deixar uma simples doença levar a minha filha de mim, não mesmo. Eu aceito a morte, mas não aceito a morte de nenhum deles.
Fiquei conversando com Aurora à tarde inteira, enquanto o Ian dormia no berço. Até que minha tarde foi boa, por passar um tempo com eles mesmo que eles não me reconheçam ou ainda não me odeiam quando souberem a verdade.
De madrugada, eu ouvi o Ian chorar pela babá eletrônica, o peguei no colo e sentei com ele na poltrona do seu quarto.
Amy: Pesadelos foi príncipe? - ele me olhou e colocou a mão na minha bochecha - Você é perfeito sabia? - ele sorriu - E também convencido.
Amy: Que tal uma música, hm? - ele piscou os olhos e sorriu mais ainda - Mas, estou avisando, faz tempo que não canto, então pega leve. - digo brincalhona.

Sempre Que Eu Precisar

Estou morrendo de vontade de recuperar o fôlego
Ah, porque eu nunca aprendo?
Eu perdi toda minha confiança que estou certa ao tentar virar o jogo.

Você ainda pode ver o meu coração?
Toda minha agonia se afasta
Quando você me segura em seus braços

Não me deixe mal sempre que eu precisar
Faça do meu coração um lugar melhor
Me dê algo em que eu possa acreditar
Não me deixe para baixo
Você abriu a porta, agora não a feche

De novo, eu estou na beirada
Eu gostaria de deixá-lo ir
Eu sei que eu estou a apenas um passo de mudar tudo isso.

Você ainda pode ver o meu coração?
Toda minha agonia se afasta
Quando você me segura em seus braços

Não me deixe mal sempre que eu precisar
Faça do meu coração um lugar melhor
Me dê algo em que eu possa acreditar
Não destrua o que restou de mim
Faça do meu coração um lugar melhor

Tentei muitas vezes, mas nada era real
Faça isso ir embora, não termine comigo
Eu quero acreditar que isso é real
Me salve do meu medo, não me destrua

Não me deixe mal sempre que eu precisar
Faça do meu coração um lugar melhor

Não me deixe mal sempre que eu precisar
Faça do meu coração um lugar melhor
Me dê algo em que eu possa acreditar
Não destrua o que restou de mim
Faça do meu coração um lugar melhor
Faça do meu coração um lugar melhor

Vejo o León na porta com um sorriso no rosto. Volto olhar para o Ian que dormiu, beijo sua testa e o coloco de volta no berço.
Fecho a porta com cuidado para não acordá-lo e ficamos León e eu no corredor.
León: Como conseguiu a Aurora sorrir e rir ou Ian dormir a noite tranquilo?
Amy: Só estou fazendo o que o meu coração diz. - respondo e estava seguindo para o meu quarto, só que ele me para me fazendo olhar para o mesmo.
Ele colocou as mãos no meu rosto e me puxou para o mesmo. Nossos rostos estavam centímetros um do outro e senti sua respiração.
Amy: O que está fazendo? - pergunto mesmo sabendo.
León: Só fique quietinha. - assenti.
Então...


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Notas finais do capítulo

Comentem.... Kisses!