PDV Violetta

León: Eu não sei. – cheguei perto dele.

Violetta: Concordo que ele seja bonito e tal. – seguro seu rosto com as mãos – Mas, você é lindo e perfeito, além do mais é com você que vou me casar, porque eu te amo e mais ninguém.

León: Estou sendo bobo, né?

Violetta: Um pouco.

Ele pega minha cintura e me puxa para o mesmo, beija a curva do meu pescoço e depois beija os meus lábios. Pede passagem com a língua e eu cedo. Quando terminamos o beijo, ficamos sorrindo encostando as testas.

Maxi: Nossa vez.

Violetta: Boa sorte. – desejo e o León é o último sair – Vai se sair bem, como sempre.

León: Como sabe? – pega guitarra que dei para ele.

Violetta: Porque eu aposto em você. – respondo e dou um selinho nele.

Ele foi e saio do camarim, eu vou para plateia e eles estavam incríveis. A banda começou com uma música do Broduey: Te Fazer Feliz. Depois a música solo do Léon: Entre Dos Mundos.

Fomos comemorar em um restaurante em Barcelona, mas paparazzi e os fãs, bom às vezes eu queria que eles me deixassem em paz, mas mesmo assim eu tenho um carinho forte pelos fãs e pelos paparazzi, dá vontade de bater neles.

Voltamos para Buenos Aires e fui descansar um pouco quando cheguei. Acordo quando o relógio marcou 14h30min e recebi uma mensagem da Rachel para que eu vá até lá. Confirmei que iria e fui me vestir.

Vesti um vestido preto rodado com cinto dourado, meia calça preta transparente e bota de cano curto bege. Pego a chave da minha Ferrari e a bolsa, logo depois eu saio.

Chego à casa do León e a Rachel atende a porta com sorriso no rosto. Ela me deixa entrar e eu ainda estava confusa sobre o porquê de estar aqui.

Violetta: Então, qual é a emergência?

Rachel: Bom, eu sei que você e meu irmão estão noivos.

Violetta: Como você sabe? – pergunto – Espera, esquece como você deve ter sabido.

Esmeralda: Oi Vilu. – aparece na sala.

Violetta: Olá. – a abraço.

Esmeralda: O León está no Motocross.

Violetta: Eu sei, mas pelo que parece a Rachel queria ter uma tarde de garotas. – ela deu ombros.

Esmeralda: Posso participar?

Violetta: Não pode como deve. – ela sorriu.

Esmeralda: Então, eu soube que você e o meu filho estão noivos. – olho para Rachel que desvia o olhar – Meus parabéns!

Violetta: Obrigada.

Cantamos e nos divertimos, assistimos filmes de romances com sorvete. Eu tenho que admitir está sendo bem divertido um dia com a minha sogra e a minha cunhada. Vejo que a Rachel tinha caído no sono.

Violetta: Eu a levo lá em cima. – digo.

Esmeralda: Obrigada. – assenti.

Peguei a Rachel e a levo para o seu quarto. Pus em sua cama, cobri a mesma com a manta em cima da cama e antes de sair do quarto beijo a testa dela.

Volto para o andar de baixo e encontro a Esmeralda fazendo café na cozinha.

Esmeralda: Fico feliz por finalmente você e o meu filho se acertarem.

Violetta: Eu também.

Esmeralda: Quando vocês pretendiam contar? – pergunta amigavelmente.

Violetta: Depois das férias. – digo.

Despeço-me dela e volto para casa, eu tinha alguns assuntos a tratar. Encontro a Olga cantarolando na cozinha e, o Ramalho provavelmente deve estar no escritório. Como eu tinha comprado roupas novas em Paris, eu daria as velhas para uma instituição de caridade. Separo tudo e coloco todas as roupas em sacos de plásticos grandes e deixo-os rolarem pela escada até o primeiro andar. Logo, jogo o último saco e a Olga me olha com olhos arregalados.

Olga: Para que tudo isso? – pergunta.

Violetta: Vou doar. – respondo como se fosse simples.

Olga: Tudo isso?

Violetta: Sim.

Olga: Igualzinha sua mãe. – sorri fraco.

Violetta: Vou por no carro e só voltou na hora do jantar.

Olga: Tudo bem.

Pus as sacolas no carro, caramba eu tinha bastante roupa. Segui até a instituição de caridade e quando o rapaz viu quem eu era, me deixou entrar na hora.

XXX: Violetta, quanto tempo. – diz a moça me abraçando.

Violetta: Sra. Parker.

Sra. Parker: É muito bom te ver querida.

Violetta: Á mim também.

Sra. Parker: O que lhe traz aqui? – pergunta curiosa.

Violetta: Vim doar roupas e continua o projeto da minha mãe.

Sra. Parker: Sua mãe era um anjo. – assenti.

Violetta: O que a imprensa faz aqui? – pergunto.

Sra. Parker: Bom, porque um amigo seu veio visitar as crianças e eles devem ter seguido ele.

Violetta: Amigo? – pergunto confusa.

Dean: Oi marrenta.

Sra. Parker: Vou deixar vocês sozinhos.

Vimos ela pedindo aos rapazes para levarem as sacolas lá dentro e voltei minha atenção para o Dean.

Violetta: O que faz aqui? – pergunto.

Dean: Voltei para cidade, feliz em me ver?

Violetta: Claro, mas, eu achei que tivesse ido para sempre desde que se sentiu uma coleira no seu pescoço. – ri.

Dean: Sua irmã é louca, pior que você em alguns sentidos.

Violetta: Não posso falar nada, porque eu não a conheço tanto quanto você. – digo – No entanto, o que faz aqui na instituição?

Dean: Bom isso, eu gosto de trazer algumas coisas para as crianças e conversa com elas.

Violetta: Eu não conhecia esse seu lado.

Dean: Agora, conhece e você?

Violetta: Vim doar, mas não sabia que viraria um espetáculo?

Dean: Foi mal.

Violetta: Tudo bem.

Seguimos até um lugar e vi um palco, o Dean riu, mas eu estava de boa com situação. Aprendi a conviver com a imprensa, mas ainda odeio quando interfere na minha vida pessoal.

Sra. Parker: Aqui está ela. – as câmeras se viram para mim e fico um pouco cega por causa da luz.

Repórter: Está seguindo os passos da sua mãe? – pergunta.

Violetta: Sim, minha mãe era uma heroína tanto para mim quanto para várias pessoas, então seguir os passos dela é uma honra.

Repórter: Por que essa instituição?

Violetta: Porque foi aqui que minha mãe começou e eu quero continuar o seu projeto.

Repórter: Antes de isso acabar, poderia cantar uma música? – vi as crianças sentadas nas cadeiras me olhando juntamente com algumas pessoas da sociedade.

Violetta: Claro.

Depois disso, eu fui para casa e a Olga me abraçou apertado. Estou achando que qualquer dia desses, eu vou morrer por causa dos abraços dela.

Violetta: Olga! – ela me solta e tusso um pouco.

Olga: Desculpa.

Violetta: Ok.

Olga: Tem visita para você no seu quarto. – estranhei, mas assenti.

Subo as escadas e abro a porta do meu quarto. Vi um homem parado com os braços cruzados observando as fotos do meu mural, tinha cabelos castanhos, olhos azuis e estava com uma jaqueta de couro preta. Lio.

Violetta: O que faz aqui, Lio? – pergunto furiosa.

Lio: Calma gatinha.

Violetta: Responde. – mando.

Lio: Bom, eu vim morar aqui e a sua tia me ofereceu um quarto. – arregalo os olhos.

Violetta: De jeito nenhum que você vai ficar aqui.

Lio: Você ama a Angie, certo?

Violetta: Obvio.

Lio: Então, o meu pai me ama e muito, e pode ter certeza que ele não ficará feliz em saber que a sobrinha da namorada dele, me expulsou da casa que eu iria me hospedar por muito tempo.

Violetta: Manipulador.

Lio: Eu sei, então vai acabar com a felicidade da sua tia? – pergunta – Sabe que a gravidez dela é de risco?

Violetta: Fica um tempo que quiser, mas fica longe do meu quarto.

Lio: Como a senhorita quiser. – diz – Qual quarto eu posso ficar? – pergunta.

Violetta: Vem. – o guio até o primeiro quarto perto da escada, longe de mim.

Lio: Obrigado.

Violetta: Cala a boca. – e desço as escadas.

Vou até a cozinha e vejo a Olga terminando o jantar. Ajudo pôr a mesa e ouço a campainha tocando. Atendo e vejo o León parado com um buquê de rosas vermelhas e brancas.

Violetta: Olá. – digo.

León: Oi. – o deixo entrar – Para você. – dá o buquê e pego.

Violetta: Obrigada. – agradeço.

Levanto na ponta dos meus pés e ele entendeu o que eu quis fazer. Pegou a minha cintura e me puxou para si como se não existisse espaço entre nós. Ele beijou levemente os meus lábios e puxei o seu cabelo. Então, ele aprofundou o beijo, pediu passagem com a língua e cedi.

Lio: Poderiam procurar um quarto. – reviro os olhos e o León me olhou confuso depois de ter olhado para o Lio raivoso.

León: O que ele faz aqui? – se um olhar matasse o Lio já estaria morto.

Violetta: Pelo que parece ele é novo na cidade e minha tia ofereceu um quarto para ele aqui.

León: E você vai ter que ver ele todos os dias.

Violetta: Tipo isso. – o León estava com as mãos na minha cintura.

Lio: Foi bom conhecer o seu noivo e o meu candidato. – bufo e o León só não avança nele pelo fato de segurar minha cintura.

Violetta: Não liga para ele, só ignora.

León: Isso vai acabar com a minha paciência.

Violetta: Eu sei, mas, faz como eu fingi que ele nem está aqui, ok? – ele assente.

Dou um selinho nele e pus o buquê num jarro com água que depois eu levaria para o meu quarto. Jantamos e até que conseguimos ignorar aquele arrogante.

Vou com León até o jardim e deitamos na grama sob a luz das estrelas. Eu percebi que alguma coisa estava incomodando o León.

Violetta: O que foi? – pergunto fitando os seus olhos.

León: Fala-me com que você sonha. – pede como se tentasse ficar calmo.

Violetta: Com uma vida plena e feliz ao seu lado para o resto da vida.

León: Isso não é só para sonhar e, sim para viver. – sorri – Eu não consigo imaginar minha vida sem você ao meu lado.

Violetta: Eu também não consigo. – ele abre mais um de seus lindos sorrisos – Agora, me fala o que foi?

León: Eu tenho medo de te perder.

Violetta: Por que acha isso?

León: Com aquele arrogante morando aqui, vai que você cria algum sentimento por ele.

Violetta: Você nunca vai me perder. – dou selinho nele e deito minha cabeça no seu peito.

[...]

Acordo ouvindo o despertado tocar, o jogo na parede e vou tomar banho. Visto uma roupa confortável e vou para o Studio, sem tomar café.

Gregório: Pode vim na minha sala?

Violetta: Tá. – respondo.

Entro na sala dele e encontro a Marina no seu celular, como sempre. Mesmo que a banda tenha se separado, ela ainda cuidava de mim e do Zack, por nós dois termos virados cantores solos.

Violetta: O que foi Marina? – pergunto confusa, pois não tínhamos combinado nada.

Marina: Eu preciso que você saia do Studio. – arregalo os olhos.