PDV Violetta

Violetta: Para quem disse que nunca iria casar. – digo – Sim, mil vezes sim, seu mauricinho.

León: Sério? Não vai se arrepender?

Violetta: Eu me arrependeria se não aceitasse. – ele me beijou depois de me rodar e pôs a aliança no meu dedo.

León: Eu te amo.

Violetta: Também te amo. – o abraço e senti aqueles braços protetores me envolvendo num abraço.

Ele me levou em casa e voltou para sua. Eu estava feliz, nunca pensei que pensaria nisso, mas estava feliz por casar. Não sei como ele tem tanto efeito sobre mim.

Subo para o meu quarto e fico pensando em como a vida estava sendo até que boazinha comigo, mas se eu pensar demais é bem capaz de um tsunami vim e desmoronar minha felicidade.

Recebo uma mensagem dele e acabo dormindo sorrindo.

[...]

Acordo, e faço minha higiene matinal e tomo banho. E lembro que dia é hoje, visto uma roupa preta e saio de casa sem ninguém perceber. Vou até o cemitério e fui aos túmulos dos meus pais. Fico lá mesmo quando começa chover forte.

PDV León

A Vilu não apareceu no Studio, e ligo no celular que cai na caixa postal. Então, vou a sua casa e a Olga me atende com um sorriso triste.

León: Olga, onde ela está? – pergunto direto.

Olga: Ela saiu cedo, bem capaz de ela ter ido ao cemitério. – foi hoje que os pais dela morreram, no dia do seu aniversário.

Por isso que ela nunca comemorou sempre deixava em branco. Vou até lá e a vejo debaixo daquela chuva, vi seus olhos vermelhos e a peguei no colo estilo noiva, e a levei para o carro.

Violetta: Por que fez isso? – pergunta me encarando.

León: Não ia deixar você morrer nessa chuva.

Violetta: Seria bom para tudo mundo, a maior parte da minha vida, eu só dei problemas. – diz.

León: Se você morrer, como você acha que eu fico? – ela não responde – Eu te amo e nem sei como seria minha vida se você não existisse.

Ela assente e encosta a cabeça na janela. Ligo ar condicionado deixando no quente, e vi sua mão aberta. Peguei-a e a beijei, eu não a deixaria sozinha hoje por momento nenhum. Dirijo com uma mão, segurando a mão dela.

Violetta: Não me leva para casa, por favor. – pede me olhando.

León: Para onde quer ir? – pergunto quando o sinal está vermelho.

Violetta: Para qualquer lugar, menos lá. – responde.

León: Tudo bem. – ela assentiu.

A levei para minha casa e pus minha jaqueta nela. Minha mãe veio nos receber e percebeu que a Violetta estava mal, então foi fazer um chá, mesmo ela recusando dizendo que não precisava. Vi ela tomar o chá que logo agradeceu, peguei sua mão a guiando para o meu quarto.

Dei uma camisa minha para ela que vestiu, dava para ver a dor nos seus olhos e me machucava saber que ela estava com dor, e eu não consigo transferir para mim.

Violetta: Eu estou bem. – diz tentando me tranquilizar.

León: Não faz isso. – ela senta na minha cama e me olha.

Violetta: O quê?

León: Fingir que está bem para me tranquilizar. – respondo.

Violetta: Eu vou ficar bem, prometo só pelo fato de estar com você já fico feliz. – beijei sua testa.

Ficamos conversando deitados na cama e ela acabou caindo no sono. A observo dormir e vi que a mesma estava tendo um pesadelo, puxo a Violetta para mim e a mesma me abraça.

PDV Violetta

Eu tinha voltado no dia seguinte e me fechei no meu quarto. Uma coisa eu deixei passar do meu passado, o que o Tomás queria fazer aqui além de importunar minha vida. Desço as escadas e a Olga disse que tinha um pacote para mim. O abri e era do Tomás. Tinha um bilhete nele e li.

Querida Violetta,

Demorei em perceber o quanto lhe fiz mal. Por isso, eu preciso dizer que você tem que parar de se culpar, nada daquilo foi culpa isso. Sei que se culpa pela morte de seus pais e pelas outras mortes. Está na hora de para de remoer o passado e viver a vida, quanto a mim vou parar de te importunar e comecei fazer tratamento, espero que seja feliz, pois você merece.

PS:. Eu achei que iria querer isso de volta.

Vi a pulseira de esmeraldas que ganhei de aniversário dos meus pais antes do acidente, pus em mim e guardei a carta. Fui para o Studio já que o show era daqui dois dias.

Sorri e León me abraçou por trás colocando as duas mãos na minha cintura.

Violetta: O que é tudo isso? – pergunto sussurrando.

León: Eu sei que odeia comemorações, mas as garotas insistiram, se você quiser, eu te tiro daqui. – me virei para ele e dou um selinho no mesmo.

Violetta: Não, eu estou legal, tenho que começar superar isso. – digo.

León: Vamos. – estranhei.

Violetta: Aonde?

Francesca: Deixa-a com a gente. – rio e, ele saiu emburrado.

Fomos ao karaokê e já não bastasse fizeram garotas contra rapazes. Reviro os olhos e elas me empurraram para o palco.

Então, foram os rapazes que cantaram a música do Fede, Luz, Cámara e Acción.

O beijei quando ele saiu do palco e ele retribuiu, me virei e vi a Fran cantando En Mi Mundo em italiano, sorri. Até que percebi que no bar o Diego conversando com Marco, apontei para o León e rimos.

Até que o Broduey, Andrés e o Maxi subiram no palco. Começaram cantar e eu estava feliz verdadeiramente, sem ter que forçar um sorriso ou risada ou por uma máscara para pessoas não verem o quanto sofro.

Diego: Escute-me, essa música vai para garota mais maravilhosa, linda, incrível... – vi a Fran e ela arregalou os olhos -... Não existem palavras para te descrever, Violetta.

Estranhei e fico olhando para o Diego, confusa. Ele começou cantar Voy Por Ti.

León: Como ele ousa dedicar minha canção para você? – pergunta irritado avançando ir ao palco.

Violetta: León, para. – ele não me escuta – Por favor, pare. – ele me olha – Isto não tem sentindo.

León: Por que não faz sentindo? Você gosta dele ou o quê? – dessa vez sou eu que me irrito.

Violetta: Não, é claro que não, Vargas. – o olho – Dá onde você tirou essa ideia?

León: Não fala nada.

Violetta: León! – mas, ele fingiu que não me escuta.

Saio atrás dele, mas não o encontro. Tento ligar para o León várias vezes, mas ele não atendia. Volto para casa, pego o violão e sento na beira da piscina. Compus uma música e eu observava de vez em outra, a Olga me observando da janela.

[...]

Tinha me arrumado para o show e no dia anterior, nem vi o León.

Pablo: Violetta é sua vez. – assinto.

Procuro por ele, mas a Fran disse que ele ainda não tinha chegado. Respiro fundo e entro no palco, a plateia me olha com expectativa.

O abraço e, ele retribuiu. Voltamos para o camarim e vi a Ludmila e a Naty cantando Perigosamente Bellas. As garotas vieram para perto de mim.

Então, a Fran e Cami entraram no palco, sorri para elas quando me viram.

Logo, foram os garotos e ele estava lindo como sempre, mesmo aquele filho de uma boa mãe ter me ignorado e desconfiado de mim, eu ainda amo e não consigo ficar tão brava com ele.

Depois disso, fomos comemorar pelo sucesso do show na minha casa. Encontro a Ludmila sozinha num canto e vou até ela.

Violetta: O que faz aqui sozinha, Ludmila? – pergunto e ela me olha.

Ludmila: Desde quando se importa?

Violetta: Eu. Nunca. Mas, vamos ser francas como você consegue ser tão má com todo mundo? – ela fica quieta – Você não quer ter amigos?

Ludmila: Sim. – sussurra.

Violetta: Então, deixe um pouco seu ego de lado e vai lá. – aconselho.

Ludmila: Por que está sendo legal comigo?

Violetta: Porque eu sei como está sozinha, e não é nada bom. – ela sorriu e me abraçou.

Ludmila: Obrigada. – agradece ainda me abraçando.

Violetta: Isso é embaraçoso, mas de nada.

Ela entrou e fiquei mais um tempo olhando as estrelas, ouço passos atrás de mim, mas não me viro.

Violetta: O que quer León? – pergunto um tanto grossa.

León: Desculpa.

Violetta: Um dia desculpas não vão ser suficiente. – não olho para ele – Como se quer casar comigo, se você nem confia em mim?!