PDV Violetta

León: Numa ilha. – arqueio a sobrancelha – Minha vó me deixou essa ilha como parte da herança.

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Violetta: Ela é linda. – digo sorrindo e me vira de frente para ele.

León: É a primeira garota que trago aqui. – abaixo a cabeça corando.

Violetta: Devo me sentir lisonjeada? – pergunto brincando.

León: Vem. – pegou minha mão e as entrelaçou.

Levou-me até uma casa e ela é linda, o olho e sorrio.

León: Vou pegar algumas coisas no iate, se quiser pode explorar a casa.

Explorei cada canto da casa e entrei em um quarto, vi fotos do León pequeno e sorri.

León: Não era para você ver isso. – me abraçou por trás e me virei para ele.

Violetta: Você era lindo. – digo.

León: Assim você me ofende. – passei as mãos no seu cabelo.

Violetta: Tadinho, mas como estou de bom humor, está um gato. – ele sorriu – Melhorou?

León: Muito. – dou selinho nele.

Violetta: Agora, Vargas, dá para me explicar por que me transportou até aqui? – pergunto curiosa.

León: É meio complicado de explicar.

Violetta: Para que existem as palavras? – ele desviou o olhar – Qual é não vou rir de você.

León: Nossa primeira vez. – sussurra.

Violetta: Não ouvi.

León: Nossa primeira vez. – ele cora e ri.

Violetta: Sério, que você tem vergonha de falar disso. – digo rindo.

León: Você disse que não ia rir.

Violetta: Desculpa. – peço reprimindo o riso.

León: Falamos disso se você tiver vontade. – ele falou com tanta timidez que foi tão fofo.

Violetta: Esse lugar é perfeito. – sussurrei no seu ouvido e sai do quarto

Sento na areia e fico vendo o mar, o sinto chegar perto de mim e olha o mesmo horizonte que eu.

León: Está com fome? – pergunta.

Violetta: Morrendo. – rimos.

León: Já volto. – beijou minha testa e entrou na casa.

Fiquei mais um tempo olhando o horizonte, e encontrei o León na cozinha distraído, então desligo o fogão.

León: Você é incrível?

Violetta: Eu sei.

León: Convencida. – reviro os olhos.

Violetta: Um pouquinho.

Almoçamos e exploramos a ilha. Quando voltamos, eu tomei banho e pus uma roupa fresca já que estava fazendo muito calor. Volto para sala, fui até o piano e amarrei o cabelo. Começo tocar uma melodia que vinha a minha cabeça.

León: Música nova?

Violetta: Estou tentando.

León: Então, está no caminho certo. – ri.

Violetta: Quem sabe algum dia cantando nos Times Square.

León: E você vai, eu não conheço pessoa mais determinada e decidida quanto você, além do mais tem talento para dar e vender.

Violetta: Bobo.

León: Seu bobo.

Assistimos a um filme de comédia romântica, e o deixei lá dizendo que precisava fazer uma ligação. Entro no banheiro e tento dar um jeito na minha cara, tá eu admito que esteja parecendo aquelas garotas que entram em surto para ficarem bonitas, mas nada dá certo.

Voltei para o quarto e o encontrei, veio até a mim e me puxou para ele.

León: Tem certeza? – pergunta me olhando.

Violetta: Tenho Vargas. – respondo o olhando.

Agarrei sua camiseta e a puxei até ele erguer os braços e me deixar tirá-la por cima da sua cabeça. Eu segurei sua cabeça com as duas mãos e o beijei, um beijo demorado. León enterrou as mãos nos meus cabelos e assumiu as rédeas da situação. Sorri com aquilo, cada caricia da sua língua era suave e delicada.

León: É isso mesmo que você quer? – o olhei.

Violetta: Estou com você o que mais eu podia querer.

Ele me pegou no colo, deitou-me na cama, em seguida tirou os sapatos e a calça. Ao posicionar por cima de mim, estudou-me com aqueles olhos lindos castanho-esverdeados.

León: Você é a mulher mais linda que eu já vi. – sussurrou, cobrindo o meu rosto de beijos.

O León correu as mãos pelo meu corpo e se demorou ao tocar cada pedacinho, como se estivesse me decorando. Arqueei o corpo sob as suas carícias e fechei os olhos para deixar o toque das suas mãos ficarem gravado em mim.

León: Droga, eu te amo. – diz no pé do meu ouvido.

León se levantou, pegou a calça jeans e tirou uma camisinha da cômoda. Desviei o olhar, era meio constrangedor, e tem coisas que devem permanecer desconhecidas.

Ele alisou a parte interna das minhas coxas com as duas mãos e, bem devagar abriu mais um pouco.

León: Isto aqui vai ser meu para sempre. – falou convicto - Se doer me avisa. - assenti.

León baixou o corpo sobre o meu até eu sentir a ponta do seu sexo encostar-se a mim. E me penetrou. Foi um alivio, eu segurei os braços dele e gritei, enquanto ele me preenchia por completo.

Devagar, ele tirou e depois tornou a meter. Não deixou de me encarar, e eu o encarei de volta. Pude ver o desespero na sua expressão. Sabia que ele estava confuso e até com um pouco de medo, mas havia também amor: pude ver esse amor, essa intensidade no seu olhar, e acreditei. Eu via isso com clareza e o beijei acariciando o seu cabelo.

Enlacei a cintura dele com as pernas e o abracei pelo pescoço. Puxei-o para bem perto de mim e inalei seu cheiro. Senti o calor do seu hálito no meu pescoço quando ele beijou a minha pele. Ele sussurrava palavras de amor e juras, e eu sentia a felicidade verdadeira que me consumia.

O prazer que vinha crescendo chegou ao clímax quando ele me beijou de leve nos lábios e disse:

León: Eu te amo princesa.

Violetta: Amo-te, León. – retribuo as palavras sinceras e verdadeiras.

Não desgrudei os olhos dos seus querendo memorizar cada lembrança dessa noite, passo a mão no seu cabelo e o beijo com ferocidade quando o apertei e me deixei inundar por uma sensação de êxtase total.

Ambos estávamos com a respiração acelerada e profunda e caímos na cama, exaustos, mas cada parte de mim estava feliz.

Aninhei-me a ele e deito minha cabeça no seu peito, ele beijou minha testa e colocou seu braço em volta de mim.

León: Bons sonhos Vilu. – beijo o seu peito nu e sorrio.

[...]

Acordo primeiro e o vi dormindo, e é a coisa mais linda. Fico um tempo o observando e, logo tiro cuidadosamente o seu braço que estava ainda em volta de mim. Faço minha higiene matinal e lavo o rosto, ponho sua camisa, calcinha e o short. Vou para cozinha e preparo o café da manhã, cantarolando.

Sinto alguém me abraçar por trás e me viro para ele depois de desligar o fogão.

León: Bom dia.

Violetta: Bom dia. – ele segurou meu rosto entre suas mãos.

León: Preciso saber se você arrepende-se. – diz e o olhei.

Violetta: A noite passada foi perfeita, e você se arrepende?

León: Nunca. – sorri – Você fica melhor na minha camisa do que eu.

Violetta: Foi à primeira coisa confortável que vi. – ele riu.

Tomamos café e, por um momento eu achei que estaria constrangida pelo fato de ter visto o meu corpo sem roupa.

Violetta: Eu acho que devemos voltar para o mundo real.

León: Por quê? – faz manha.

Violetta: Porque temos problemas a resolver. – ele assentiu depois de compreender o que eu disse.

León: Tudo bem.

Ele pôs a mochila no iate depois de fechar as portas da casa. E voltamos pela cidade. Então, o León me deixou em casa e ele foi para casa depois da mãe dele ligar para o mesmo.

Resolvo procurar o Luke Finch no local que ela indicou. Vejo uma casa bem afastada da cidade e espio pela janela, eles estavam conversando sobre vender as crianças. Então, os cinco sairiam da casa e me escondi, quando eles não estão mais no meu campo de visão, eu entro na casa.

Procuro onde está às crianças e o único lugar que eu não procurei foi o porão. Destranco a fechadura, e respirei fundo antes de entrar já que tenho péssimas lembranças de porões. Encontro quarenta crianças todas encolhidas e quando me viram dava para ver nos seus olhares que tinha um pouco de medo e esperança. Só que tinha uma garota no fundo que me olhou, mas veio correndo me abraçar.

Rachel: Vilu. – agacho e retribuo o abraço.

Violetta: Ei, parceira. – ela deu meio sorriso – Bom, está na hora de tirar vocês todos daqui.

Ligo para o agente Martinez mandar o pessoal, para o tal endereço e ajudo as crianças subirem as escadas e contei só que faltava uma menina.

Violetta: Rachel, um carro do FBI vai aparecer e só confia se for o agente Martinez. – assentiu – Estou confiando em você, parceira.

Rachel: Vou procurar pela última menina.

A acho no canto da sala e sento ao seu lado. Ela tinha cabelos ruivos, olhos azuis e a pele era bem pálida.

Violetta: Não quer reencontrar sua família?

Menina: Eles mataram minha família, então não me importa. – dá ombros.

Violetta: Qual seu nome?

Menina: Blair. – responde.

Violetta: Então, Blair, eu sei que o que é perder a família.

Blair: Não quero ir para o orfanato. – deixa uma lágrima escorrer.

Violetta: Vem cá. – a puxo para um abraço e passo a mão no seu cabelo.

XXX: Que cena linda. – vi um cara e levanto puxando Blair para trás de mim.

Violetta: Você deve ser o Luke.

Luke: Como sabe? – pergunta.

Violetta: Porque você e o seu grupinho de traficantes estão presos.

Luke: Só você vai nos impedir?

Violetta: Não duvide do que eu sei fazer. – murmuro para ela correr pelas portas do fundo.

Atiro em um dos caras, depois um cara me segurou pelo pescoço, então chutei o seu ponto fraco que ele acabou caindo no chão. Eu estava com raiva do que eles fizeram com aquela menina indefesa. Mato todos os cumplices do Luke e, ele me olhava com os olhos arregalados.

Violetta: Eu quero ver o quanto você vai durar no presidio. – pego suas mãos e o algemei – Você tem direito de permanecer calado, tudo que você falar poderá usar contra tu no tribunal, e tem direito de um advogado se não tiver o governo providenciará.

O entrego para o agente Martinez e encontrei Blair no carro, sorri para ela.

Violetta: Se quiser ficar comigo, é só falar para o agente Martinez e o mesmo te levará até minha casa.

Blair: Por que está sendo tão gentil comigo?

Violetta: Porque você lembra a mim e eu sei como é ficar nessa situação, e a única certeza que temos é que como se nosso mundo tivesse desabando.

Blair: Obrigada. – agradece e assinto.

Olho para Rachel e sorrio, eu vi que ela tinha amadurecido mais desde última vez que nos vimos.

Violetta: É isso aí, parceira, meus parabéns. – parabenizo.

Rachel: Eu quero só ver a cara do meu irmão. – rimos.

Violetta: Quer vim comigo? – ela assentiu e os agentes me parabenizaram.

A levei até em casa sem que ninguém percebesse. Ela se trocou no seu antigo quarto. Depois pegamos o meu carro e ela me deu as coordenadas para casa dela. Bato na porta e o León me atende sorrindo e confuso.

Violetta: Foi mal por chegar assim, mas tenho uma surpresa.

León: E o que é? – pergunta curioso.

Violetta: Pode vim. – ele me olhou confuso, mas quando viu a Rachel a abraçou tão forte que nem sei como está respirando ainda.

León: Obrigado, pequena. – me deu um beijo.

Violetta: Preciso ir, mas dá próxima vez fica de olho nessa mocinha.

León: Você é incrível.

Violetta: Aham. – beijo sua bochecha e volto para o carro.

Um problema já resolvido. Vou para o Studio e encontro o Diego tocando no piano.

Violetta: Posso saber o que aconteceu com você? – ele me olhou, mas ignorou – Diego?!

Diego: Quer saber mesmo.

Violetta: Se eu não quisesse nem estaria aqui.

Diego: Prometo te contar com uma condição. – diz.

Violetta: Você não vai me beija a força de novo, não. – falo.

Diego: Sem beijo a força, a não ser que você queira me beijar. – arqueio a sobrancelha – Só sai comigo, uma tarde de amigos, como antigamente.

Violetta: Ok. – digo.

Diego: Vamos? – assinto.

Fomos à praça e sentamos numas pedras, ele estava com violão dele, então começou tocar Yo soy así.

Nesse momento o vi como sempre, o meu amigo que usava óculos e era jogado na lata de lixo. E não esse cara que me beijou a força.

Violetta: Você não me ama Diego.

Diego: Amo sim! – afirma.

Violetta: Não, você acha que me ama.

Diego: Mas, que diferença faria?

Violetta: Diego, do que você tem medo?

Diego: O quê? – pergunta sem entender.

Violetta: Você sabe e, não se faça de besta.

Diego: Eu tenho de amar e saber que a pessoa algum dia pode me abandonar.

Violetta: Francesca? – deduzo e ele assente – Ela te ama, seu idiota.

Diego: Desculpe-me o que eu fiz a você.

Violetta: Então, não tem mais aquela ideia de que me ama?

Diego: Não disse isso, porque eu ainda te amo. – nego.

Violetta: Não vou mais retrucar, mas então vai voltar ser o meu melhor amigo de sempre?

Diego: Sim.

Violetta: Senti sua falta, nerd. – ele riu e me abraçou de lado.

Voltei para casa, e passei o final da tarde conversando com a empresária e a banda sobre o show de despedida. Antes de dormir, liguei para o León, mas mesmo não me atendeu. Deixei quieto, deve ser que ele está comemorando a volta da irmã e cai na cama de tanto sono.

[...]

Recebo uma mensagem do Diego e vou para lá. Eu sabia que poderia me encrencar com León, mas ele foi meu amigo desde o primeiro dia do Studio, e por mais que seja um idiota, ele é uma pessoa que eu posso considerar como meu irmão.

Entro na sala de música, eu queria saber mesmo o porquê do Diego ter me tirado tão cedo da cama.

León: Posso saber o que está acontecendo aqui? - pergunta um tanto irritado, e engoli em seco.