Oreland: O Coração do Mundo escrita por Piranhossauro


Capítulo 16
Capítulo 16: O Escaravelho Verde


Notas iniciais do capítulo

Olá garotos e garotas! Tudo bão? Obrigado por estar lendo "Oreland: O Coração do Mundo". Boa leitura para vocês e lembrem-se: Que os Céus estejam convosco ;-) .



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A harpia de Rezil começou a ficar nervosa quando Jaak Vu chegou perto do príncipe do subterrâneo:

– Por favor "topeira", controle sua ave. - Disse o príncipe do deserto sorrindo enquanto pegava umas amoras - Aqui Fênix.

A harpia aceitou as amoras e ficou quieta, empoleirando-se em um banco:

– Está pronto para a interrogação Jaak? - Perguntou o rapaz de cabelos brancos.

Jaak respirou fundo, retirou as luvas com o símbolo do seu antigo reino, um escaravelho verde, e lhe respondeu:

– Sim. Me dê a chave da cela, agora.

Os dois desceram até o calabouço do Grande Forte (assim ficou chamado a fortaleza reconquistada pela Fênix Militar) e chegaram na cela mais escura daquela prisão, a cela de Jonh. O garoto tinha chorado nos três primeiros dias que ficara preso, depois enlouqueceu e por fim se conformou. Ele choramingava quando Rezil e Jaak Vu chegaram:

– Olá... - Jonh os saudou com voz fraca - Vocês...teriam um pouco de água?

– Isso irá depender de você, garoto. - Respondeu-lhe Rezil calmamente - Até agora temos perguntas.

– Por favor meu senhor! - Suplicou-lhes o rapaz, que se aproximava mais da luz. Estava magro como uma vara e sua cabeleira estava grande - Faz dois dias que não como ou bebo!

– Por ordem minha! - Interveio Jaak Vu - É uma garantia para que você fale tudo para nós. Irá responder moleque?

John balançou a cabeça positivamente:

– Ótimo. - Disse o príncipe moreno - Quem está no comando da Dragão Vermelho? Edward, Krezio ou Kazilla?

O pequeno príncipe os olhou espantado:

– Não está na cara que é Edward meus senhores?

– Curiosamente, não muito. - Disse-lhe Rezil - Muitos daqui do forte têm se perguntado se Edward é o principal líder da Dragão ou se é comandado por um dos outros. Afinal, Kazilla têm a maior parte do exército e Krezio chega a ser mais violento e briguento que o Bronfir.

– Mas é Edward meu senhor. É ele.

Jack Vu continuou:

– Da onde vêm os seus mercenários?

Jonh respondeu-lhe:

– Do mesmo lugar que os seus. Nós apenas temos mais ouro para subornar alguns capitães dos navios que os trazem para cá. Vocês estiveram perdendo mais soldados do que imaginam. - Jonh riu.

Jack Vu não gostava de ver um prisioneiro rir na sua cara. Isso era humilhante. Parecia que o prisioneiro não tinha medo do carrasco, deixando sua prisão um mero atrazo para o dia da sua morte. Deu-lhe um tapa:

– Não ria na minha frente garotinho! Agora me conte, onde conseguem tantos minérios bons?

– Na região governada pelo Cafré...ele tem muitas minas.

Rezil sorriu ao amigo e se levantou, Jaak Vu fez o mesmo. Quando Jonh percebeu que estavam indo embora ficou surpreso:

– Mas já acabaram as perguntas? E a minha água?

Rezil virou-se e sorriu, paternalmente:

– É só isso por hoje meu caro. Nossa linha de espionagem consegue coisas muito melhores do que conseguiríamos com prisioneiros. E a sua água virá se me responder mais duas perguntas.

– Por favor! Pergunte logo! - O garoto sorria como uma criancinha quando quer doce.

– Com qual mão você luta?

Jonh levantou rapidamente sua mão esquerda, sorrindo:

– Muito bom. - Disse-lhe Rezil - E quem cortou a mão de Algustin?

O príncipe o olhou um pouco e respondeu:

– É aquele escriba seu? Fui eu mesmo quem cortei...a espada que usei era da Kazilla e quem atirou a mão do homem aos cães foi o Cafré.

Rezil sorriu de novo e lhe deu uma jarra com água, um copo de madeira, um pão e trancou-o novamente. Naquela noite, Jonh se banqueteou (por assim dizer). No dia seguinte, foi levado até uma sala mais escura que sua cela. Encontrou lá Rezil, Pacjorn, Mikel e Algustin. Não entendendo nada, foi segurado por Mikel e Pacjorn, enquanto Rezil desembainhava uma grande espada. A mão direita do menino foi levada até uma mesa. Neste momento, Jonh já havia deduzido o que aconteceria.

Entre gritos e esperneadas, Rezil levantou a espada e a desceu, decepando a mão do garoto. Nisto entrou em cena Algustin, que pegou a mão do jovem a jogou pela única janela da sala, a qual foi pega no ar pela harpia Fênix.

Voltando à cela, Jonh não parava de chorar e ficava olhando o toco de onde antes esteve sua mão. Lá fora, Rezil fazia uma anunciação:

– Pela mão retirada de nosso escriba, todos aqueles que ajudaram de alguma forma a corta-la, terá sua a mão direita ou esquerda decepada! Depende da mão que o indivíduo mais usa! Quem confrontar Kamilla ou Cafré deve captura-los vivos, para que a justiça seja feita!

Um urro de aprovação chegou até as janelas do calabouço e Jonh chorou ainda mais.


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Notas finais do capítulo

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ZUUUUUUUUM!



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