Oreland: O Coração do Mundo escrita por Piranhossauro


Capítulo 17
Capítulo 17: A Raposa Branca


Notas iniciais do capítulo

Eu renasci! Foi mal galera. Não esperava que minha queda de internet e criatividade fosse se prolongar. Mas voltei e agora...curtam o capítulo seus lindos! ('-')/



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Ao norte, onde os montes gelados faziam uma muralha natural, foi erguido um pequeno forte dentro de uma montanha. Lá era a base de espiões da Fênix Militar e a casa de Bronfir e Felipe, que se tornaram grandes amigos e uma dupla temível no campo de batalha. Todas as noites haviam festas com muita comida e bebida no salão principal e quando o sol nascia, os "operários" de Rezil entravam em campo para colher qualquer informação útil nas terras inimigas.

Alguns dias depois da lei da Mão (que ordenava a captura de Kazilia e de Cafré) ter entrado em vigor, alguns dos espiões de Rezil começaram a desaparecer quando iam investigar uma floresta perto do Forte da Montanha. Sendo que Bronfir e Felipe eram os Lordes do forte e responsáveis pelos mercenários que lá ficavam, foram pressionados por Rezil para que mandassem um destacamento procurar os espiões desaparecidos:

"Não gosto e não é saudável para a Fênix Militar perder tantas possíveis informações e homens." - Escreveu Rezil - "Como vejo que meus camaradas do Forte da Montanha fazem festas todas as noites, pensei que seriam menos ativos no campo de batalha e pelo jeito eu estava certo. Provem-me o contrário e serão bem recompensados."

Ao ler a carta, Bronfir ficou enfurecido e a rasgou:

– Ele ousa questionar nosso comando? - Disse enraivecido - Felipe, vamos procurar esses filhos da puta.

– Calma Bronfir. - Disse o amigo - Ele está certo em nos pressionar. E além disso, nos ofereceu uma recompensa! - Lambeu os lábios ao falar a última palavra.

Juntando um grupo de batedores, os Lordes do forte saíram em busca dos espiões. Nevava um pouco e já era de tarde, mas as árvores da floresta deixavam tudo mais escuro. Após duas horas de caminhada, ouviram o som de uma raposa. Bronfir parou de imediato enquanto os outros o olhavam:

– O que foi? - Perguntou Felipe.

Bronfir pegou seu machado e respondeu:

– Não é uma raposa. Mande os homens pegarem as armas.

– Mas o que... - Felipe desembainhou sua espada.

– Agora! - Gritou.

Mas antes do amigo de Bronfir fazer o que lhe fôra ordenado, uma dúzia de mercenários da Ordem do Dragão surgiram dos galhos e começaram a atacar o destacamento. A batalha não durou muito tempo e os batedores da Fênix, que estavam em maior número, acabaram vencendo. Depois, seguiram caminho até encontrar um acampamento com alguns soldados da Ordem, os quais foram facilmente liquidados. Lá encontraram os espiões cativos e os libertaram.

Quando a noite chegou, houve uma festa digna de reis. Rezil havia sido convidado especialmente para aquela ocasião e não deixou de se divertir. Mais tarde, vendo que Bronfir estava na sacada do forte, Felipe se aproximou do amigo:

– O que há? - Perguntou - O vinho não está bom?

Bronfir, que olhava para longe, respondeu:

– Aquele som que vocês ouviram é um sinal que meu clã criou. Somente nós sabemos como fazê-lo. É o som de uma raposa branca das montanhas. Fico imaginando se quem deu o sinal me reconheceu e se ficou com remorço ou felicidade em talvez me ver morto.

Felipe pegou no ombro de Bronfir e o virou fazendo-o olhar em seus olhos:

– Foda-se isso! Você não é mais o Bronfir, o herdeiro do Clã do Lobo. Agora você é Bronfir, comandante da Fênix Militar, Lorde do Forte da Montanha e o mais importante: meu amigo.

Os dois sorriram e Bronfir voltou para o salão principal, onde bebeu e comeu até ficar vermelho de tanto vinho e cair de tanto comer carne.


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