Oreland: O Coração do Mundo escrita por Piranhossauro
Notas iniciais do capítulo
Não se esqueça de deixar um comentário!! :3
LOVE U GUYS!!!
Já se passara mais de uma semana desde o ataque ao forte de Jonh. Não houveram sequer uma tentativa de retomada e aconteceram, apenas, umas pequenas lutas em campos menores. A partir do dia em que Jonh fôra preso, Rezil tem ficado mais alerta e não quis mais viver dentro das muralhas do Quartel da Fênix. Era agora o líder de espionagem da Fênix Militar e um dos seus generais.
O príncipe do subterrâneo estava caçando alguns gamos albinos, que eram muito comuns nos biomas frios de Oreland. Era um caçador nato - ficando atrás, somente, de Bronfir - por ter nascido num reino onde a comida é escassa. Caçava todas as noites, pois era quando conseguia enxergar com mais facilidade, não era acostumado com a claridade.
Havia rastreado a presa por vários dias. Era um branco e belo veado macho com galhadas altas. Engatilhou um dardo em sua besta - que ganhara como recompensa por ter capturado Jonh - e mirou no lombo da pobre criatura. Nesse instante, uma flecha foi mais rápida que seu dardo e acertou o pescoço do animal. Rezil não ousou sair da onde estava, poderiam ser inimigos. E eram.
Cinco soldados da Ordem do Dragão estavam guarnecendo a carcaça do veado enquanto um sexto homem cortava sua pele e sua carne. Rezil prendeu a respiração. Não notariam sua presença enquanto ficasse imóvel. De repente, dois homens começaram a jogar pedras em uma árvore próxima até algo cair de cima dela. Era uma jovem harpia que começou a piar alto e abrir as asas para amedrontar seus atacantes. Os soldados riram e começaram a chuta-la até que ela se enfureceu e arrancou a orelha de um dos mercenários, o qual desembainhou a espada.
O príncipe exilado ficou atônito. Não era normal em seu reino que animais fossem abusados covardemente. Claro, eles caçavam. Mas tinham uma filosofia que até o País do Sul adotou: "Sempre tenha certeza que aquele animal merece morrer. Se não for por caça, não o faça". Seguiu essa filosofia e atirou um dardo na nuca do sem-orelha, fazendo-o cair morto.
Os outros viram-se para trás, mas não conseguiam encontra-lo por causa das grandes árvores que haviam na floresta, onde Rezil se escondia:
– Apareça! - Disse o homem que antes cortava a carcaça do animal - Você matou o Ragoz! Ele era meu irmão seu filho da puta! Apareça e me encare!
Rezil atendeu o pedido do mercenário apareceu, com sua espada desembainhada e pronto para matar:
– Aqui estou. Logo verá seu irmão de novo.
Os homens da Ordem partiram pra cima do rapaz, que matou com rapidez e facilidade cada um dos cinco que restavam:
– Amadores... - Disse com um sorriso sádico no rosto.
A pobre harpia tremia e se encolhia enquanto Rezil se aproximava, mas logo percebeu que o mesmo não lhe faria mal algum. O príncipe de olhos brancos a acariciou até ganhar a confiança da ave, que se desencolheu e olhou para ele. Rezil ficou entristecido com a imagem: o olho direito estava sangrando, provavelmente ficara caolha, as duas asas estavam quebradas e o bico estava rachado. Levou a harpia para o quartel e cuidou dela por 3 dias inteiros.
Pacjorn ficou preocupado com Rezil e foi visita-lo em seu quarto:
– Está tudo bem camarada? - Perguntou o primeiro.
– Sim...ela já pode voar de novo. - Deu um suspiro longo - Mas ela não quer ir embora! Parece que ela gostou de mim.
Pacjorn sorriu e disse:
– Então que fique. Será uma boa mascote para nosso exército - Riu baixinho - e além disso, ela pode te ajudar com espionagens, mesmo sendo colha.
A harpia soltou um grunhido de indignação e Rezil riu:
– Não fale disso perto dela! - Riu mais um pouco - A nossa Fênix se sente ofendida.
– Ela se chama Fênix? - Disse Pacjorn confuso - Que criativo...
Os dois riram juntos e a harpia ficou a olha-los. Dentro de si, sentia que havia encontrado sua nova família.
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Sim meu amigo...eu sei que a filosofia do País Subterrâneo sobre caça rima no final...¬¬...desculpe :)
Não se esqueça de deixar seu comentário depois de ler o capítulo ;).
Até a próxima.