"Aquele teto desabaria em cima de mim a qualquer momento, fiquei imóvel, apenas ergui o podador sobre minha cabeça como uma forma de tentar protege-la, mesmo sabendo que isso não adiantaria em absolutamente nada! Os sedimentos continuaram a cair por mais alguns segundos, até o pedaço trincar por inteiro e cair sobre mim."

– Meu Deus por favor.... Não leve-me agora... snif... snif... - implorando a Deus e com uma voz tremula resmungo em voz alta. - Hum?

"Logo percebo que eu não havia ficado em pedacinhos, e sim o teto, literalmente, ele havia se despedaçado todo antes de me atingir, mas como isso é possível? E por que o podador continua intacto? Se é apenas um podador ele já deveria estar totalmente esmagado!"

A abertura no teto do salão fez com que a fumaça fosse se espalhando pela atmosfera lentamente, trazendo lentamente também mas oxigênio para dentro do salão, o que fez com que Gumia conseguisse suportar um pouco mais aquela fumaça, mas como nem tudo é as 7 maravilhas, o buraco no teto gerou que as outras partes do salão também trincassem ( quase o teto todo e poucas paredes).

"Prestando mais atenção no podador noto que nele estam as siglas (SAD), não fazia a menor ideia do que aquilo significava, algo ainda não se encaixava nessa historia, uma peça ainda faltava."

Desviando os olhares para o cenário, tende de se notar de que a uma porta que da acesso a cozinha, ela não estava sendo bloqueada pelo fogo. Os sedimentos continuavam a cair, era perigoso ir a diante, porém ao ouvir a voz de Will, Gumia corre para dentro da cozinha, levando o podador acima da cabeça, e mais uma vez os pedaços que iam caindo sobre ela eram totalmente cortados por aquele instrumento.

"Ao entrar ofegante dentro da cozinha, olho mais adiante e a uma porta a saída e sem perder tempo corro para abri-la assim saindo daquele salão infernal!"

O Grande salão de Visconde era um pouco longe da cidade e levou a madrugada toda até Gumia não aguentar mais de andar e pedir informações a uma funerária na cidade: era um prédio alto com um sinal retangular na sua frente, onde se lê "Undertaker". O sinal roxo era embelezado com um forro amarelo e um crânio. Ao longo da frente da funerária, se encontrava um caixão, uma bandeira e túmulos.

Olá? - Abro a porta lentamente entrando no estabelecimento.

"Lá realmente era muito sombrio e assustador comecei até a me arrepender de ter entrado no local: consistia em uma sala, com caixões desordenadamente postos e várias fileiras de prateleiras que ficavam suspendidas nas paredes internas. Comecei a imaginar que não havia ninguém, então dei meia volta e passei ao lado de um caixão me dirigindo a saída."

– He..He..He.. O que uma moça tão bonita faz aqui - Disse um homem alto e que tinha um longo cabelo cinza com uma única trança, e com uma franja que lhe oculta o rosto. Saindo de dentro do caixão, eu levei um belo de um susto.

– Hum... Bem eu... - Fui interrompida por ele que segurou o podador, o puxando de minha mão e o observando mais atentamente.

– O que fazes com uma Death Scythe?

– Death.... O QUE?! - esse homem era realmente sinistro. E parecia não falar coisa com coisa.

– He...He..He...

– Senhor, eu apenas quero algumas informações!

– Informações? Darei qualquer tipo de informação que quiser!

– Que ótimo, porque... - fui interrompida por ele novamente.

– Mas antes... Faça-me rir. - disse ele sentando em cima de um dos caixões, mexendo no podador em suas mãos.