Save me escrita por Bella


Capítulo 18
Segredos e desejo


Notas iniciais do capítulo

EU VOLTEI!!!!!!! Como estão gente? Como vai a vida? Tudo certinho flores de maracujá?!
GENTEEEEEEEEEEEE A FIC CHEGOU A 8 RECOMENDAÇÕES!!!!!!!! SEGURA A MAIONESE AÍ PRODUÇÃO!
Eu quero agradecer a minha flor de cereja Jujardim2015 pelas palavrinhas que me fizeram saltitar, um abraço de urso pra você e muito obrigada ♥ ;)
A minha rosinha Maria Antonia :3 sério mesmo, sua recomendação me fez dar um sorriso do tamanho do sorriso do gato da Alice!!!!! Obrigada!
A beija-flor da Cycyr5!!!!! Minha amiga você quer me matar do coração com tanta fofura é?! Obrigada pela linda recomendação!!!!!
Gente se eu esqueci alguém me avisem nos comentários, pois eu fiquei muito tempo sem postar e essas foram as que eu lembro ter recomendado por último.
Seus comentários são muito importantes! Eu amei cada um deles do capítulo passado ♥ Vou responder em breve prometo ;) Ah e obrigada a quem favoritou! Adoro vocês!
Boa leitura!



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Pov Ian

− Incompetentes! – gritei com os dois moleques parados diante de mim com um semblante assustado. – Eu peço somente que vocês peguem o idiota do Michael, e o que eu ganho?! Dois vagabundos voltando de mãos vazias!

Jeremy me olhava com culpa e medo. Ah o medo, é o que mais gosto de apreciar no rosto das pessoas, esse sentimento que impregna no corpo consumindo a mente e a alma, é música para meus ouvidos.

− Chefe, eles tinham reforços. – Dylan respondeu com a voz trêmula, passando as mão por seus cabelos sujos castanhos. Soltei uma risada irônica.

− Eu estou fodidamente impressionado com vocês. – me levantei de minha cadeira e dei á volta em minha mesa, o sol entrava pela persiana da minha sala escura. – Acho que vocês não estão entendendo a gravidade desse erro estúpido de vocês. Eu preciso do Michael em minhas mãos, ou meu plano vai pro buraco! – cuspi dando um soco na parede.

Os dois quase choravam cabisbaixos. Arg! Odeio lágrimas!

Perfeito! Absolutamente magnífico, isso que dá mandar dois estúpidos fazerem o trabalho sujo! Só aquele bastardo do Michael sabe como posso colocar as mãos no que estou procurando a minha vida inteira. Eu preciso dar um jeito de encontrar outro caminho, ou tudo vai estar ferrado.

Encarei os dois homens na minha frente, eu pareciam ter congelado de medo e angústia. Agora vem minha parte favorita.

Peguei minha arma do lado do meu bolso e a girei em meu dedo indicador, Dylan prendeu a respiração e apertou os olhos enquanto Jeremy tentava conter a sua respiração que saia desesperadamente de seu nariz. Sorri.

− Muito bem, eu vou falar só uma maldita vez, e espero que pela porra de tudo o que eu disser, vocês entendam. – fiquei cara a cara com os dois. – Eu estou ocupado demais tentando atrair nosso querido depressivo para o lado negro da força, e ainda estou tentando localizar os queridos pais dele. Eu não tenho tempo de fazer trabalhos simples da ralé. Então, da próxima vez que eu mandar vocês fazerem algo, FAÇAM! – dei um tiro no ar fazendo os dois encolherem as cabeças.

− Sim, senhor. – disse Jeremy.

− Agora saiam da minha frente antes que eu enfie uma bala no meio do olho de vocês! – gritei.

Os dois saíram rapidamente. Idiotas.

Me apoiei na parede e abri a persiana olhando a noite sem estrelas. Comecei a lembrar dos momentos que havia passado com o depressivo no últimos mês.

Flashback on.

Estava andando pelo pátio que uso para interrogar meus inimigos, até que vejo dois de meus guardas entrarem com o depressivo, ele estava com uma fita em sua boca e tentava inutilmente se soltar.

Os guardas o jogaram no chão, ele tirou a fita de sua boca e me olhou com ódio.

−Ian! O que você quer agora?! – ele perguntou se levantando. A fúria dele era até engraçada de se ver.

− Que jeito de tratar um velho amigo Austin. – falei com a voz risonha. – Não se lembra dos bons tempos?

− Cala a boca! – ele gritava. Ah como é besta. – Eu já falei pra você esperar que eu arrumo a droga do dinh...

− Será que você ainda não percebeu que não tem NADA há ver com esse dinheiro. – falei sem paciência pela ingenuidade dessa criatura. – Eu sou rico, as esmolas que você me deve não me farão falta! O que me interessa é muito mais do que isso.

Ele estreitou os olhos e me olhou como se eu fosse louco.

− Você quer destruir minha vida também. Ok, mas me fala por que diabos! O que foi que eu fiz além de comprar a merda das suas drogas! – ele exclamou cerrando os punhos.

− Isso você ainda não pode saber, e se um dia vier a descobrir, será somente se eu quiser. – respondi me aproximando. – Agora a única coisa que importa aqui é, onde estão os seus pais?

Ele me olhou incrédulo e deu um passo para trás, colocou uma mão na cintura andou em círculos. Minha paciência está se esvanecendo rápido aqui.

− O que meus pais tem há ver com isso? – perguntou com uma voz incrédula, confusa e raivosa.

− Responda a porcaria da minha pergunta! – elevei minha voz tentando fazer com que ele entendesse que eu não estava com paciência. – Você me fala pra onde os dois foram, e eu talvez seja bonzinho com você.

− Va a merda! – ele sussurrou. – Você pode me matar, mas em meus pais você não encosta. – falou convicto.

Respirei fundo, eu tinha 99,9% de certeza que ele não iria falar nada mesmo.

− É a sua resposta final? – perguntei sorrindo. Ele assentiu sério.

− Eu morro, mas não falo nada.

− Ta, ta já chega. Eu não posso te matar, você é valioso por enquanto. Como não vai me dizer nada, e todo menino mal merece um castigo... – dei um sinal com a cabeça para meus dois ajudantes. Eles seguraram Austin pelos braços, ele nem tentou se soltar dessa vez. – Fique conosco por algumas semanas e experimente alguns novos tipos de drogas que providenciei, sabe o que eu mais adoro nelas? Elas mudam sua personalidade temporariamente. Incrível não?

Ele arregalou os olhos. Aí está, o medo nos olhos dele de novo. Engraçado, imensamente engraçado.

− Por favor, não me faça provar drogas de novo. – Austin praticamente implorou. Dei a ele o meu melhor sorriso.

− Como se você tivesse escolha, depressivo. Mas não se preocupe, quando eu achar que foi suficiente, eu te soltarei por um tempo. Afinal, nossa querida Ally vai ficar preocupada, certo? – no momento que pronunciei o nome da garota, Austin ficou tenso e pareceu amedrontado.

− Não se aproxime dela. – ele ameaçou cerrando os dentes. Há! Ele gosta dessa menina. Ótimo, perfeitamente magnífico.

− Fique tranquilo meu amigo. Podem leva-lo.

Observei ele ser arrastado para longe.

Flashbach off.

Ah Austin Moon, você não sabe, mas esse é só o começo.

Pov Ally

Sensações, muitas sensações era o que eu sentia.

Austin estava com o corpo colado ao meu, transmitindo uma onda de calor e me fazendo sentir coisas que eu nunca havia sentido antes.

Suas mãos habilidosas trabalhavam em milhas costas e cintura, eu mantinha meu braço ao redor dele tentando nos aproximar mais. Sua boca estava tão perto da minha e eu sentia sua respiração quente, seu hálito cheirava a canela e bebida. Uau.

− Ally, eu quero sentir você. – ele sussurrou. Jesus Cristo! – Eu não sei o que está acontecendo comigo, só sei que eu preciso...preciso...eu quero te beijar.

Palavras nunca fizeram tanto efeito em mim como fizeram naquele instante.

Nossos lábios se roçavam de uma maneira deliciosa, eu queria sentir sua boca. Deus como eu queria sentir mais de tudo aquilo. Eu estava ficando arrepiada, mesmo com a roupa a sensação de seu corpo junto ao meu era esplendida.

Por mais que eu estivesse adorando o roçar de lábios, levei minha mão até seus cabelos loiros e finalmente acabei com aquela distância. No momento em que nossas bocas se uniram Austin gemeu baixinho.

Seus lábios eram macios e quentes, movi os meus junto aos dele em uma sincronia calma e delicada. Austin era cuidadoso, como se analisasse cada movimento brusco, cada ação.

Ele beijou meu lábio inferior e deixou a ponta da sua língua passar rapidamente por ele. Nossa. O que estava acontecendo? Tudo bem que ele sempre foi lindo de morrer, apesar da aparência cansada e derrubada, mas eu sempre havia sentido carinho e compaixão por ele... nunca esse desejo avassalador que controlava meu corpo.

Austin pediu permissão para aprofundar o beijo e eu, obviamente, concedi alegremente. Ah e a propósito, Já mencionei que esse é meu primeiro beijo?

Nossas línguas se acariciavam, ele agarrou minha cintura de maneira possessiva me trazendo para mais perto. Sim, mais perto.

Tudo estava muito calmo e delicado, mas eu não sei se o desejo falou alto naquele momento, mas o beijo ficou mais desesperado e quente, eu sempre fui meio acanhada e tímida quando o assunto é garotos, porém não me responsabilizo pelos meus atos a partir daquele momento.

Com meus dois braços, o agarrei e usei sua camisa como algo para minhas mãos segurarem, Austin pareceu tão necessitado como eu, pois ele mudou de posição ficando com o corpo sobre o meu. Eu sentia um formigamento estranho, mas era um estranho muito, muito bom. Ele separou nossas bocas e partiu para o meu pescoço, o beijando, lambendo e mordendo, eu arfava descontroladamente tentando fazer com que o ar ficasse dentro de meus pulmões.

−Ally. – sim? – Você é tão linda...Deus é como se eu estivesse drogado. – sua voz falhava, pois estava se misturando com seu arfar tão descontrolado como o meu.

Ele me olhou, seus olhos estavam pretos de desejo e eu não duvido que os meus estavam do mesmo jeito. Austin começou a distribuir beijos leves pelo meu rosto, fechei os olhos aproveitando seus lábios macios sobre minha pele sensível.

Eu o sentia em toda parte, estava em todo o lugar, nossos lábios se juntaram mais uma vez em um beijo louco e insano. Meus hormônios estavam enlouquecidos com aquelas sensações semi descobertas, eu não me importava com nada no mundo naquele instante.

Nossos corpos começaram a se mover juntos em uma fricção sincronizada, Austin suspirava com cada toque meu e me senti motivada quando ouvi um gemido acanhado quando coloquei as mãos por baixo da sua camisa sentindo sua barriga definida.

Nossas respirações estavam pesadas, nossa luxúria e desejo não poderiam ser explicados por um livro ou uma música brega melodramática...só nós sabíamos, pois estávamos sentindo.

O ar decidiu vir e dizer “Com licença, eu ainda existo sabiam?” então quebramos o beijo. Porém meus lábios estavam famintos e foram direto para o seu pescoço, desde quando eu tenho esse tipo de ousadia? Não me perguntem, eu disse que não me responsabilizaria pelos meus atos. Austin deixou um suspiro alto escapar me fazendo ver estrelas.

− O que estamos fazendo? – ele sussurrou baixinho.

Eu estava prestes a responder a sua pergunta embora eu não soubesse a resposta...quando três batidas agressivas na porta nos fizeram voltar ao mundo real.

Continua...


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Notas finais do capítulo

Não ta muito grande, mas é por que eu não tive muito tempo com as duzentas apresentações de violoncelo que meu maestro marcou.
Gostaram? Deixem nos comentários!
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Favoritem: me façam pular
Recomendem: me façam invadir a casa branca e dar uma festa!