Save me escrita por Bella


Capítulo 17
Stay with me


Notas iniciais do capítulo

EU VOLTEEEEEEEEEEEEEEEIIIIIIIII CAMBADA!!!!!!!!!!
Pronto acalmei heheheh. Eu senti muuuuita falta de todas vocês!!!!!!!! Eu espero que gostem do capítulo, que continuem acompanhando e interagindo comigo, pois não sei se vocês sabem, mas eu adoro conversar!
Obrigada a quem favoritou, recomendou e comentou enquanto eu estive fora! Obrigada também as florzinhas de maracujá que comentaram sobre meu pedido de desculpas. Amo vocês!
Sem mais delongas!!!!! Boa leitura!
P.S: Rourtney...só eu que acho que parece o som de alguém arrotando? Não? Enfim. Até lá em baixo 😏



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Pov Ally

Ok. Deus, vamos conversar um minutinho aqui, porque eu meio que preciso de uma ajuda.

O quarto estava à definição de bagunça. Roupas espalhadas pelo chão, fotos rasgadas em vários pedaços, cama com colchão revirado e um espelho quebrado com cacos cheios de sangue no tapete preto.

Austin estava sentado no chão ao lado de uma garrafa de bebida alcoólica, ele parecia bêbado e segurava uma foto, nela estava ele, mas bem mais novinho, um garoto muito parecido com ele e seu pai e sua mãe mais jovens. Todos sorriam e pareciam estar em um parque fazendo um piquenique.

Meu coração se partiu em mais um pedaço ao ver Austin deixando lágrimas caírem, seu rosto estava sem expressão ou emoção, tudo que eu via era seus olhos vermelhos e inchados.

Vamos analisar minhas opções, eu posso (A)- Sair dali e ligar para uma equipe médica, o que fará com que isso não seja mais problema meu. Provavelmente vão ligar pra polícia e para seus pais. Assim eles dão um jeito nele e eu sigo minha vidinha pacata. (B)- Ser idiota o bastante e arriscar enfrentar as emoções alteradas dele, ajudando o pobre coitado a dar um jeito em si mesmo. (C)- Ou eu posso me mudar para a Groelândia e ficar o mais longe possível dessa situação maluca.

É talvez eu seja um pouquinho idiota.

Tudo bem Ally, respira fundo! Você pode fazer isso! Você é uma mulher ou um saco de batatas?!

−Droga! – gritou Austin atirando a garrafa na parede.

Eu sou um saco de batatas! Adeus!

Comecei a fugir porta afora, mas parei no instante em que ouvi os soluços do loiro. Eita coração mole! Ta bom eu ajudo! Mas que fique bem claro que não sou idiota!

Obriguei meus pés a darem meia volta, encarei a situação do ser-humano na minha frente e de vagar fui me aproximando. Não sabia como seu humor estava, e eu não queria morrer. Ainda não tive um namorado e nem um gato de estimação!

Me ajoelhei, na frente dele, Austin continuava olhando para a parede sem demonstrar nada em suas feições, era como se ele não estivesse lá.

− Oi. – sussurrei com receio. Não houve resposta. – Olhe, seu estado está deplorável, você precisa de um banho gelado, comida e de dormir pelo menos 5 horas. Não estou aqui para te atacar com palavras e nem nada desse tipo, mas, por favor, colabore comigo, tudo bem?

Vi que ele parecia estar em um estado de choque. Bom, farei o que posso.

Peguei em seu braço e o forcei a levantar, por incrível que pareça, Austin não questionou ou discutiu comigo. O guiei até a imensa suíte em seu quarto e o coloquei sentado no vaso sanitário.

Liguei a banheira fazendo a água ficar fria, quando ela encheu até o topo, voltei minha atenção para Austin.

− Você vai tirar a roupa e tomar banho certo? – ele nada disse. Continuou encarando o nada, como se eu fosse invisível. – Austin, por favor. Não complique as coisas pra mim!

Nada.

Suspirei. Não tenho outra opção. Tirei sua camiseta cinza, seus sapatos e por último suas calças. Seu corpo definido estava ainda com marcas roxas e hematomas.

Não tirei sua box, eu não sou formada em medicina para dar banho em alguém e achar isso normal!

Novamente, peguei em seu braço e o fiz entrar na banheira. Me sinto como uma mãe de primeira viagem! Ok, não é hora pra isso Ally.

Molhei seus cabelos loiros como o sol, e lavei com o xampu que estava em cima da banheira, me surpreendi quando Austin fechou os olhos, ficando menos tenso. Abri o chuveiro e enxaguei suas mechas loiras, passei o condicionador e repeti o mesmo processo.

Passei sabonete líquido na bucha e esfreguei com cuidado suas costas, olhei para seu rosto e ele parecia estar mais tranquilo. Minha alma se encheu de compaixão e afeto. Por baixo daquele homem frio e perturbado, estava apenas um pobre rapaz que não recebeu a atenção e o amor que deveria ter recebido. Seus pais deveriam ter notado que ele se sentira culpado pela morte do irmão. Não deveriam tê-lo abandonado. Isso justifica usar drogas? Não, mas mesmo assim, ele precisava de alguém naquela época.

Depois de terminar, peguei uma das enormes toalhas brancas penduradas na parede, fiz Austin se levantar e o enxuguei, enrolando a toalha nele.

Voltamos para o quarto, depois de procurar em sue guarda roupa, peguei uma calça de moletom, uma camisa de algodão e o ajudei a se vestir. A box estava úmida, mas nem tanto, o tecido era de secagem rápida.

− Muito bem, não te jeito de você ficar em um quarto nessas condições. – falei olhando o cômodo. – Vamos achar outro.

Segurando em seu braço, olhei em várias portas naquela casa enorme, até que achei um quarto que parecia de hóspedes. Perfeito.

− Você precisa descansar um pouco. – falei. – Vem.

Puxei as cobertas da cama e ele se deitou. Parecia melhor, seu rosto passou de “sem emoção” para “pensativo”. Parecia ter saído daquele estado de choque. Ainda estava meio bêbado, mas depois de dormir um pouco isso passaria, além de que a ducha gelada ajudou bastante.

Bom, vamos dar um jeito naquele quarto bagunçado ...

− Não me deixa sozinho. – ele pediu com a voz rouca. – Fica comigo. Por favor.

Isso...uau.

Eu não podia deixa-lo ali assim, naquele estado, precisando de mim.

Puxei as cobertas e me deitei ao seu lado, porém mantendo distância. Austin me encarou com aqueles olhos chocolates, me analisava com um olhar brando e por incrível que pareça pacífico.

Ele se aproximou de mim, seu braço envolveu minha cintura, e me puxou para perto de si me fazendo ficar aconchegada em seu peito. Eu conseguia ouvir seu coração batendo, em um ritmo constante e compassado. Inspirei seu cheiro, e conforme sua respiração ia se acalmando, meu olhos pesavam, até que adormeci.

............................................................

Pov Austin

Abri meus olhos. A primeira coisa que vi, foi à janela de vidro mostrando Miami à noite. Eu não estava no meu quarto. E alguém estava abraçado a mim. Espera só um pouco, alguém estava abraçado a mim?!! Mas o que...o que aconteceu?!

Olhei para a pessoa que cheirava a uva ao meu lado. Ally? O que diabos ela estava fazendo aqui?! E por que eu estou no quarto de hóspedes?

Minha cabeça latejava e flashes invadiram minha cabeça...eu saí da casa de Ally, Ian, a gangue, drogas, escola, ai minha cabeça!

Não espere. Eu me lembro! Eu fiquei fora por um mês, eu voltei e depois...ai não. Não, não e não! Agora me lembrei de tudo! Queria não ter lembrado! Inclusive me lembro do que eu disse à Ally hoje mais cedo. Foi cruel e repulsivo! E ela ainda volta aqui e me ajuda outra vez. Eu sou um idiota, imbecil...

− Austin? – uma voz sonolenta me chama. Olhei para a garota ao meu lado que me olhava preocupada. Será que ela estava com medo? Não era pra menos.

− Oi. – respondi com receio. – Você está aqui.

− Sim, estou. Está melhor? – perguntou me analisando.

− Estou. Não sei o que dizer. Você me ajudou, outra vez. – falei maravilhado pelo tamanho do coração dela. Quem em sã consciência me ajudaria depois do que eu disse.– Eu estava me dando conta, do que eu disse á você na escola. Eu sei que eu não mereço, mas eu imploro que me perdoe. – eu precisava que ela me perdoasse. Por mais que eu não fosse digno disso.

− Austin, por que está assim? O que Ian fez? – perguntou me olhando com aqueles lindos olhos castanhos. A beleza daquele garota me fascinava, assim como seu coração enorme e bom. E ela estava tão próxima á mim... – Por onde andou? Ficou fora por um mês inteiro e voltou, bem, diferente.

Engoli um seco. Eu não queria contar nada á ela. Não queria que Ally se envolvesse com absolutamente nada desse mundo. Mas ela era teimosa! Deus como era teimosa. E como eu posso afasta-la se ao mesmo tempo não a quero longe. Sua presença me acalma.

− Ally eu – eu não posso. – Sinto muito. Mas é melhor você não saber de nada. Nem eu entendi direito.

Ela franziu a testa não parecia satisfeita com minha resposta. Mas era para o bem dela. Eu me preocupava com sua segurança. Durante o mês inteiro me preocupei se alguém iria atrás dela. Eu tinha um grande afeto pela aquela garota.

− Austin, acho que depois de tudo eu mereço respostas. Tudo bem, eu só quero ajudar. – afirmou com uma voz suave e calma.

Estava tentando formular uma desculpa, para que ela esquecesse disso e entendesse meu lado na história, porém cometi um erro olhando em seu rosto que para mim, era lindo. Era uma beleza simples e delicada. Seus lindos cachos caíam em sua face, seus longos cílios, sua boca desenhada. Ally definitivamente era de tirara o fôlego.

Não sei o que me deu, mas apertei ainda mais meu braço que se encontrava em volta de sua cintura, a puxando para mais perto. Ally me olhava com um misto de surpresa e nervosismo. Mas quanto mais eu sentia o calor de seu corpo junto ao meu, menos controlado eu ficava.

Ela também pareceu querer mais contato, seu braço envolveu timidamente minha cintura. Esse toque me fez estremecer, senti um arrepio passando por todo o meu corpo. Jesus, como isso era bom. Minha mão passou em seu rosto de porcelana e foi descendo em seu braço, sua cintura, suas costas.

Eu queria mais, eu precisava de mais. Aproximei meu rosto e descansei minha cabeça na curva de seu pescoço e inspirei seu perfume. Parecia uma droga, a melhor droga que poderia existir. Ally estremeceu com minha respiração em seu pescoço, então ela gostava disso?

− Austin – sussurrou baixinho.

Sem saber direito o que eu estava fazendo, depositei um leve beijo em seu pescoço, fazendo Ally arrepiar e soltar um murmúrio. Continuei distribuindo beijos em seu longo pescoço, e a cada toque que meu lábios davam em sua pele, ela estremecia.

Fui subindo os beijos até chegarem em sua clavícula, ela apertou ainda mais o braço em volta de mim, me motivando a continuar. Minha sanidade já não existia mais, eu sabia por que eu a desejava tanto? Talvez. Só sei que eu não conseguia mais pensar direito. Ela estava me enlouquecendo!

Deixei a ponta da minha língua passar levemente na área abaixo de seu queixo, ela arfou e me puxou para mais perto. Sui os beijos até estar beijando sua bochecha, suas pálpebras, seu rosto inteiro. Desci minha mão que descansava em suas costas até sua barriga, levantando um pouco a blusa para sentir sua pele macia.

Rocei meu lábios no dela aproveitando a deliciosa sensação que crescia em mim. Eu desejava aqueles lábios.

− Austin. – sussurrou com a voz fraca. – O que está fazendo?

− Rezando para que você não me peça para parar. Eu quero você.

Continua...


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Notas finais do capítulo

Então??????? Desculpem por não ter sido muito grande.
Comentem ( me façam feliz!)
Favoritem ( me façam pular!)
Recomendem( ME FAÇAM SOLTAR FOGOS DE ARTIFÍCIO)
Abraços com carinho!!!