Danos Colaterais - Restos de uma História Feliz escrita por Esther


Capítulo 8
Cap. 7


Notas iniciais do capítulo

Olá meninos e meninas, devo agradecer a todos que estão acompanhando está história, espero que estejam gostando...

Bom mais um capítulo para vocês, em breve mais surpresas surgirão...

Boa Leitura a todos!



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Eu chego em cima da hora à faculdade, e vou direto pra sala e sento no meu lugar, tento manter a calma; quando Ian entra na sala, ele esta acompanhado de mais dois professores. Meu coração dispara, percebo que seus olhos percorrem a sala, eu estou sentada entre a Jenny e a um menino ruivo, quando ele me vê lança um olhar sobre mim que faz meu coração ferver no mesmo instante, eu abaixo minha cabeça tentando evitar o seus olhos.

Eu coro sob seu olhar caloroso, parece ridículo eu ficar tão intimidada com ele, principalmente depois de todo esse tempo, e eu não consigo imaginar o que se passa pela sua mente.

Invade-me então naquele momento um sentimento de raiva e rancor, uma dor profunda, um arrependimento que seria capaz de me matar, só em pensar que eu amei esse homem, eu sei que se passou muito tempo desde o nosso terrível rompimento, mais ele ainda consegue me tirar a respiração, dentro de mim ainda existe algo por ele.

Ele junto aos outros professores começa a distribuir as provas pelo que vejo são quatro tipos diferentes, olho pra Jenny, ela retribui o olhar com um breve incentivo.

–Vai dar tudo certo você vai ver – ela cochicha.

Eu balanço a cabeça concordando, e então quando ele chega perto de mim, ele me toca levemente no ombro.

— Fico feliz que tenha voltado a assistir minhas aulas, você esta linda, espero que dê tudo certo pra você nessa prova Elena. — Seu sorriso estava fraco, e suas palavras um pouco embargadas.

Eu não o respondi, apenas elevei meus olhos e dei o meu sorriso mais irônico, eu queria o fazer engolir seus elogios, eu não precisava deles, sua lábia não funcionaria mais comigo, meus olhos o fulminavam com o maior desprezo, eram chamas vivas de ódio e rancor, ele se afastou, dando um sorriso morto, cheio de ressentimentos.

O tempo passa de pressa, como não participei das aulas eu tenho bastante dificuldade, agora a sala esta quase vazia exceto por mim Jenny e mais dois alunos, os outros professores haviam saído assim que a sala começou a se esvaziar, ele então se aproxima, agora está tão próximo que eu consigo sentir o seu perfume, é enlouquecedor, eu não posso suportar a ideia de ficar em uma sala sozinha com esse homem, por mais que eu tenha raiva e ódio, o amor que eu sinto por ele parece reacender a cada segundo que passo na sua presença, ele se aproxima, ele me deixava louca, e por mais que meu coração esteja partido meu corpo o deseja, Jenny e os outros dois alunos já terminaram a prova ela olha pra mim:

—Te vejo lá em baixo — com um olhar que ocultava alguma coisa.

— Tudo bem — eu respondo baixinho implorando pra que ela não saísse da sala quando olho em minha volta vejo que estou sozinha, faltavam apenas 5 minutos para o termino do tempo de realização daquela maldita prova, todos os outros alunos já tinham saído.

Não acredito que estou sozinha com ele. Isso não pode estar acontecendo, uma vez que só tinha eu e minha amiga na sala, e agora estamos a sós, ele me olha com um arrependimento nos olhos, e eu não sei o que quero não depois do que aconteceu depois de tudo que passei, uma parte de mim esta com raiva mais a outra o ama, tenho que ser forte eu sofri de mais por ele e não quero mais isso já decidi seguir em frente sem ele.

Passa-se um tempo e não existem palavras apenas esses olhares, meu coração palpita cada vez mais, agora o pior dos meus pensamentos vem em minha mente quando ele me expulsa da casa dele e então meus olhos estão cheios de lágrimas que começam a escorrer pelos meus olhos, ele me olha com uma ternura que nunca vi antes, vem em minha direção, e largo a prova e me levanto pegando minhas coisas e ele tenta me abraçar e eu recuo como ele pode ser capaz, depois de tudo o que aconteceu, e achar que era só me ver, e então me abraçar e ficaria tudo bem?

— Não. — Eu falo rouca com a voz abafada pelo choro, tentando afasta-lo, quando ele se aproxima estendendo uma mão para tocar meu rosto e eu recuo.

— Elena, por favor, não chore, me perdoe, precisamos conversar — ele diz, sua voz é rouca.

— Não tenho nada pra conversar com você — eu digo olhando nos seus olhos tentando entender o que ele acabou de me falar.

— Só me ousa — ele pede, passando a mão em seus lindos cabelos — Quando lhe conheci, eu nunca imaginei que iria te amar como eu te amo agora, pra mim era algo novo Elena, eu nunca tive um relacionamento serio com nenhuma garota.

Ele parece estar falando a verdade, seus lindos olhos verdes cinzentos estão ternos me olham com uma urgência muito grande, mas eu tento desviar minha atenção, ele tem que pagar pelo que fez, ele terá que sofrer o que eu sofri.

— Eu queria te contar tudo exatamente o que esta acontecendo na minha vida, mas agora eu não posso Elena, eu só quero que você saiba que os dias que passei com você, foram os melhores dias da minha vida, da minha existência — Seus olhos não piscam ao olhar diretamente nos meus olhos — Eu quero que você tenha paciência, eu ainda vou lhe explicar tudo, eu quero... E eu tenho que lhe explicar tudo, mas esse não é o momento. Pensei em te afastar, imaginei que seria a melhor forma de não te magoar, mas me enganei, eu te amo Elena, e isso acabou comigo, eu não queria te fazer passar por tudo isso – nossa eu não sei o que pensar depois de tudo o que eu passei, não sei se devo acreditar em suas palavras.

Ficamos quietos por alguns minutos, ele me olha, eu choro, ele esta perto, mais perto do que eu posso suportar, não é uma distancia segura para mim, sinto seu cheiro, mas ele não me toca, meu corpo treme de raiva, de ódio, como ele pode ter coragem de falar tudo isso na minha cara, meu corpo esta fervendo, eu estou quase explodindo de tanta raiva, eu não posso simplesmente acreditar nisso.

— Eu não sei o que falar Ian, depois de tanto tempo agora que você me fala isso, por que não me procurou? Porque você não veio atrás de mim? E agora que apareci você vem falar comigo, e se eu não tivesse vindo nessa maldita prova você iria atrás se mim?! — digo para ele sendo sincera e com raiva no tom da minha voz.

— Eu só quero que saiba que eu te amo, e que você esta completamente certa sobre isso, eu não fui e provavelmente não iria lhe procurar, eu sou covarde de mais para isso, eu só queria a sua segurança longe de mim, eu não faço bem pra você, mas eu te amo, se você ao menos pudesse me dar uma chance Elena eu lhe provaria isso, eu preciso, você não merece o que eu fiz com você, o modo que eu te tratei foi muito cruel e você tem todo o direito de me rejeitar agora.

— Porque eu não estou segura com você? Porque você não faz bem pra mim? Me responde! Eu estou ficando farta de tantos segredos.

— Eu vou responder a todas as suas perguntas, mas agora eu não posso você tem que confiar em mim, só me dê uma segunda chance!

— Eu tenho certeza que é um pouco tarde para uma segunda chance, e aqui não e o lugar pra temos essa conversa. — Eu falo chorando.

E agora eu não consigo mais lidar com as minhas lágrimas, mas o que será que está acontecendo comigo, eu o amo, eu quero lhe dar uma segunda chance, mas meu subconsciente dessa vez foi mais rápido em dar respostas, eu posso perdê-lo, eu não quero perdê-lo eu quero ama-lo e então minha mente vaga por alguns segundos nas semanas em que passamos juntos, ambos nos amamos a cada dia, juntos, palavras que foram ditas, nós vivíamos um sonho, eu o queria, eu o quero, eu sinto sua falta, como eu posso ser tão estúpida. E agora eu fico me contradizendo, eu não poderia perdoa-lo assim, não tão fácil, não ele não iria me ter de volta assim, não eu não posso mais ouvir suas desculpas, não posso simplesmente entregar novamente o meu coração a quem fez dele pedaços tão pequenos que eu ainda não consegui junta-los.

Agora ele dá dois passos e esta na minha frente ele segura meu rosto em suas mãos, me dá um beijo na testa, e me abraça, eu fico ali paralisada, sem saber o que fazer, minhas mãos estão coladas em meu corpo, e eu choro mais ainda, estou desesperada, eu não sei o que fazer, sempre estive só neste mundo e ser sozinha pra mim não é novidade, agora amar sim, pra mim isto é novidade, eu o quero, mas sei que essa é uma decisão que deve ser tomada com muita cautela, depois de muito pensar, eu, eu, eu estou perdida então me afasto daqueles braços, não posso perdoa-lo não agora.

Depois de um tempo eu me acalmo um pouco, então estamos ali, paralisados, eu o olho com os olhos vermelhos, ele tenta secar minhas lágrimas com um lenço que tira do seu bolso direito mais eu recuso, não quero que ele faça isso não posso aceitar nada dele não agora.

— E melhor eu ir pra casa — eu digo gaguejando, mais pra mim do que pra ele.

— Tudo bem, só te peço uma coisa, que pense no que te falei e leve o tempo que quiser — ele diz mansamente.

— Vou te levar pra casa — ele acrescenta segurando o meu braço e puxando escada a baixo.

— Não, não... — é tudo o que eu consigo dizer entregando a ele minha prova e saindo da sala quando eu ouso suas palavras ecoarem pelo corredor

— Eu vou te reconquistar Elena, você vai ver, eu te amo!

Eu o sinto vindo atrás de mim, mas eu estou já passando pelo meio do refeitório com muitas pessoas ao redor, olha para Jenny que esta sentada conversando com algumas pessoas quando seu olhar me encontra ela logo percebe que existe algo errado e sai logo atrás de mim.

— Lê espera, para, me fala o que aconteceu — ela esta em disparada atrás de mim.

— Nada, eu preciso ficar sozinha — eu respondo.

— O que ele falou?

— Nada — agora eu estou literalmente correndo e nem sei ao menos o porquê.

— Para, por favor, Elena! — Ela fala quase sem respiração.

—Tá — eu respondo parando aos poucos.

— Agora me fala o que houve.

— Nada. Depois eu te falo eu só preciso ficar sozinha, vou pra casa, vou com o carro tudo bem se você for com Junior?

— Tudo bem... Depois nos falamos — ela diz voltando para a faculdade.

Eu sigo para o meu carro um Impla preto 1967, que apesar de velhinho estava em perfeitas condições, era uma relíquia herdada do meu pai, estava em um estacionamento próximo. Então por um instante eu paro para pensar no que houve, eu sabia que o amava ainda, mas não a ponto de ele mexer comigo, não depois desse tempo, não depois de tudo o que ele fez comigo. Meu subconsciente me repreende, e eu tento me afastar deste pensamento.

— É muito cedo pra isso? —eu falo pra mim mesma com lágrimas nos olhos — depois de tudo isso ele ainda tem um poder enorme sobre mim.

Então eu coloco uma musica suave e começo a dirigir.

Quando chego à porta da minha casa, paro o meu carro velho, e quando entro em casa fico sem saber o que fazer, eu não quero pensar no Ian, não agora.

Está na hora do almoço e eu preciso comer alguma coisa rápida e ir correndo para a Hewes & Associates, eu estava desesperada, precisava fazer algo para tirar esses pensamentos da minha cabeça. Então começo a pensar em como é estranha ainda essa troca de rotina, mas enfim me fez bem, principalmente pelo fato de que o escritório que trabalho é rival do Ian, eu consegui a vaga de estágio uma semana atrás.

Quando volto à cozinha para terminar o almoço, um dos meus pratos preferidos, frango assado, acompanhado com vegetais e molho especial, eu me perco em meio a devaneios, e eu começo há pensar um pouco no passado, na época em que meus pais morreram, eu era muito pequena, mas pelo que me lembro, meus pais tinham deixado um testamento a qual eu tinha herdado toda a fortuna da minha família.

Quando eu completei meus 13 anos, eu simplesmente abandonei qualquer pensamento sobre minha família e meus pais, tudo para eles era a respeito de dinheiro, e uma coisa que eu desprezo na minha vida é o poder que isso pode dar a uma pessoa, o que isso pode causar em um relacionamento, mas em meio a tudo isso, em meio às desavenças eu ainda os amava, meus pais sempre foram bons comigo, eram parte de mim, mas por causa da ganancia, do dinheiro acabaram mortos. Talvez estivesse na hora de assumir o nome da minha família, dos meus pais e o meu lugar na empresa que é minha por direito.

Quando me dou conta já tinha terminado de preparar o almoço e o prato parece estar delicioso, eu como com vontade, fazia um bom tempo que não me alimentava desse jeito.

Quando eu olho no relógio vejo que já estou atrasada.

Então eu termino de me arrumar, olho no espelho e me dou conta de que esta combinação ficou perfeita em mim, calça social preta colada em meu corpo com uma blusa branca básica e uma jaqueta vinho, meus sapatos são de verniz preto, altos, lavo meu rosto e refaço minha maquiagem que ficou um pouco borrada por causa das lágrimas, tenho certeza que se fosse a Jenny não teria borrado. Pego minha bolsa da Prada marrom e sigo para o escritório.

E pensando no que houve na faculdade, me lembro de que tenho que falar seriamente com Jenny, eu tenho certeza que ela deve estar muito magoada comigo.

Pego meu carro e sigo para o trabalho que não fica muito longe da minha casa, apenas quatro quadras de distancia no edifício Gherkin, ele era composto de mais de cinquenta andares, mais parecido com uma torre de cristal, justamente por ser um prédio comercial sua entrada com portas de vidro temperadas ficavam abertas a recepção onde ficava Karina, quando passo por ela a cumprimento, ela estava com um vestido bastante curto, do tipo tubinho, na cor azul, seu decote era um enorme V, aquilo deveria ser proibido mostrava completamente seus seios, e ela logo elogia o carro que estava estacionado e o homem que esta saindo do carro, quando olho eu fico surpresa em ver que o homem é o Ian, o que me deixa nervosa e com raiva.

— O que será que ele esta fazendo aqui? — ela fala olhando para o Ian, ele e o nosso concorrente e deve ser por isso que ela esta perguntando.

— Não faço ideia não tem reunião marcada com ele? — eu pergunto curiosa pra saber o que ele quer aqui.

— Não tem nenhuma reunião marcada com ele — ela diz olhando pra o computador.

Sigo andando até o elevador bufando de raiva, quando Ian vem atravessando vindo ao meu encontro, eu aperto desesperada o botão do elevador implorando para que ele chegue antes de Ian.

Ele me beija suavemente e murmura no meu ouvido “Te amo”.

— O que você faz aqui— eu pergunto surpresa com o que ele faz comigo.

— Tenho alguns assuntos pra tratar com a Patrícia, por isso vim marca uma reunião, e você?

— Eu trabalho aqui. — eu respondo, ele fica surpreso com a resposta, então vejo que Karina ainda o está admirando, fico mais nervosa o que me deixa com muito ciúme e raiva ao mesmo tempo.

Ele murmura no meu ouvido — Sabia que te amo ainda mais quando esta com ciúmes e com raiva?

Eu olho com desaprovação, mas ele continua sorrindo, então ele vai até Karina para agendar um horário e volta para o carro e parte, enquanto eu espero o elevador borbulhando de raiva, só de pensar na ousadia dele em vir até o meu serviço.

Patty está louca a minha procura quando chego.

Ela tem a pele clara, seus olhos são ora azuis ora verdes, seus cabelos curtos loiros são seu charme, apesar da idade ela é bonita, deveria ter ganhado muitos concursos de miss quando tinha a minha idade, ela é a melhor no que faz, seu escritório é um dos melhores que existe em Londres, e eu sou muito grata pela oportunidade de estágio que ela me deu, mesmo que isso se deva ao acréscimo do meu sobrenome.

— Meu escritório agora! — ela fala para mim assim que passo por ela enquanto está conversando com Thomas Shayes, ela parece nervosa.

Eu olho no relógio, e só estou cinco minutos da hora combinada.

— Mas eu só estou atrasada 5 minutos Patty — eu respondo.

Patrícia é uma pessoa muito atarefada, paranoica e nervosa, ela me olha com os olhos fulminando de raiva.

— Tenho uma reunião amanhã com os representantes do caso Frobisher, eles querem levar o caso a outro escritório, você e Thomas procurem algo com o que eu possa trabalhar antes das 17 horas. — Seus olhos estavam estreitos não soube definir se ela tinha algo em mente ou se era raiva.

— Agora, vai, saia da minha sala menina, se mexa... – Definitivamente ela estava nervosa, muito nervosa...

E assim minha tarde se passa e quando olho no relógio já são 17 horas, eu vou até Patty, entrego a ela o nome das testemunhas e as intimações delas, dizendo exatamente o que se tratava, ela estava satisfeita, eu tinha feito um bom trabalho. Pergunto se precisa de alguma coisa, ela simplesmente me ignora e eu saio do seu escritório igual a um cachorro abandonado.

Eu ainda tenho em mente a ideia da herança que meus pais me deixaram, sigo para o a sala em que Thomas fica, é grande espaçosa e cheia de tapetes, sento-me em uma poltrona de couro preto que fica perto de sua mesa e peço alguma orientação contando para ele sobre meus pais e tudo mais, quando eu digo que meus pais eram Sophia Villar Becker e Anthony Becker ele logo me associa as empresas Becker de informática, tecnologia e comunicação, a qual meu Tio Mason gerencia e o escritório de Ian presta serviços jurídicos.

— Nossa Elena, nunca iria imaginar que você é uma Becker — ele fala em um tom admirado.

— Não uso esse nome há muito tempo — eu respondo sendo sincera, mas duvidando da sua admiração, uma vez que só me contrataram depois que acrescentei meu sobrenome ao currículo.

— Patty está admirada com você Elen... — Ele parece ter pegado a mesma mania dela. — Vou te dar um conselho trabalhe para a Patty, mas nunca tente entende-la, você pode acabar tornando-se ela no final do dia, e isso não é nada bom Elen.

— Vou me lembrar disso Thom — eu gostava dele, gostava da sua sinceridade, ele era diferente dela, ele era... Mais humano.

— Escuta, eu gosto de você Elen, sério mesmo, só não minta pra ela, acredite em mim, essa vadia sabe de tudo. — Damos risada e então ele me dá algumas orientações sobre o que devo fazer.

Ele me fala para procurar meu Tutor, e é lógico, entrar com todo o tramite judicial para assumir o meu lugar, já que eu completei a maioridade há algum tempo atrás.

E com esse conselho, eu saio de lá, disposta a ir à casa do meu tio, Sr. Mason, que era um homem de muita idade, lembro que era leal ao meu pai, tão leal que confiou eu sua única filha aos seus cuidados, óbvio que eu não concordava com ele, muitas desavenças, muitas brigas, e depois de alguns anos quando entrei na adolescência resolvi morar sozinha com minha amiga Jenny, irmã de consideração mais do que de sangue.

E com esse pensamento eu chego até em casa e me arrumo rapidamente, coloco uma calca jeans e uma blusinha branca básica com uma jaqueta de coro marrom com um sapato básico marrom, pegou minha bolsa e chave do carro quando estou pronta pra sair abro a porta da frente para minha surpresa Ian está parado na porta, levo um susto e perco o fôlego.


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Notas finais do capítulo

Não se esqueçam de me contar o que estão achando da história...

Há, quero saber o que vocês esperam do próximo cap.

Att. Lady Chris



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