Danos Colaterais - Restos de uma História Feliz escrita por Esther


Capítulo 6
Capítulo 5 - I Can't Make You Love Me


Notas iniciais do capítulo

Boa noite meninas e meninos, prometi postagem hoje as 22h e surpresa adiantei =]

Então, peguem seus lencinhos, um chocolate, uma pipoca esse capítulo promete!

Antes disso créditos a correção minha amada Beta =] Quezia, obrigada querida, fico feliz que estamos conseguindo trabalhar juntas para evolução dessa fic.

capítulo mega especial. Então chega de lá lá lá.

Boa Leitura!



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Assim que Jenny saiu de casa e mesmo contrariada eu tomar o café da manhã que ela fez, eu corri até meu quarto e sentei ao lado da minha cama, eu estava chorando desesperadamente, as lágrimas escorrem pelo meu rosto, eu sabia que ter toda essa mágoa contida no meu coração foi minha escolha. Eu dei o meu melhor a ele, mas o meu melhor parece não ter sido o suficiente.

E peguei meu iphod que estava na cabeceira da minha cama, coloquei os fones, e começou a tocar nossa música só que não e a mesma coisa de quando estávamos juntos, ela tocava explodindo nos meus ouvidos, a minha mente não parava de pensar em Ian, eu retirei os fones dos ouvidos e em um excesso de fúria eu arremessei o iphod junto com os fones do outro lado do quarto, meu iphod ficou em pedaços assim como o meu coração, ele estava em tudo, tudo naquele lugar me lembrava dele, minha pele estava marcada pelo seu toque.

Muito embora tenhamos ficado pouco tempo juntos eu me entreguei de alma a ele, meus sentimentos pertenciam a ele, eu não sei amar pela metade e talvez seja esse o meu maior defeito, tê-lo amado, ter me entregado a esta relação impossível.

Eu estava em desespero, apenas o choro, já não fazia essa dor desaparecer, não preenchia o vazio que estava dentro de mim, eu puxava meus cabelos, pensando, que talvez a dor física me mostrasse que aquilo não era real, que não tinha acontecido nada daquilo, que era apenas um pesadelo.

No segundo dia após terminarmos eu resolvi que precisava sair, eu tinha que me distrair, peguei minhas coisas e fui pra aula de direito civil, era uma boa aula, o professor era animado e eu tinha certa ligação com ele, ele era meu conselheiro, amigo do meu pai.

No final da aula fui até a biblioteca e para a minha surpresa Ian estava no balcão, e quando me viu, ele arregalou seus olhos, aqueles olhos ainda estavam flamejantes, e me consumiam, meus olhos se encheram de lágrimas no mesmo momento em que o viu. Eu certamente não cederia.

Coloquei minhas coisas em uma das mesas de estudo bem afastada em uma tentativa furtiva de fugir de seus olhos vorazes. Eu segui em direção ao corredor enorme de livros, quando voltei, ele então parou na minha frente, suas mãos agora estavam tentando segurar meu braço para analisar o hematoma enorme que ele havia deixado em mim, eu recuei com a tentativa de evitar o seu toque.

– Bom dia Senhorita Elena – ele me fala ao passar por mim, mas eu o ignorei.

– Elena eu sinto muito o que houve entre nós naquela tarde – seus olhos estavam fixos em mim – tem coisas que você não deve saber sobre mim, acredite é o melhor que eu posso lhe falar.

– Se já terminou, por favor, eu preciso estudar – eu respondo apontando a pequena pilha de livros sobre a mesa e discretamente tentando enxugar as lágrimas que ainda insistiam em pular dos meus olhos.

– Não Elena, você não esta bem, e eu não estou bem com o que eu fiz a você, então, por favor, me perdoe. – suas mãos agora estavam passando pelos meus cabelos soltos.

Eu recuei novamente com essa nova tentativa dele me tocar.

– Muito tarde para explicações Dr. Brandom. – eu respondo enfatizando minhas palavras no Dr.

– Vou lhe dar espaço, mas isso ainda não acabou Senhorita Villar. – ele diz se levantando se aproximando para me beijar, minhas mãos tocam seu peito, eu o afasto num gesto involuntário.

Ele se então se foi, seus olhos eram desejo e luxuria, promessas estavam expressas naquele olhar, o que nós tínhamos não havia acabado, não para ele, nem para mim.

Eu pego minhas coisas e vou direto pra casa, eu precisava de distância dele, de todos, distância de mim mesma.

Ele estava mexendo com a minha cabeça, estava mexendo com o meu ser e nada que eu fizesse iria melhorar isso, chegando a minha casa fui direto pro meu quarto, foi quando eu surtei, eu coloquei minhas mãos em meus ouvidos e comecei a gritar eu gritava e gritava e gritava, eu precisava dele, eu queria ele, mas não o podia ter, eu estava no fundo do poço e estava me afundando cada vez mais.

Eu peguei o abajur que ficava na cabeceira da minha cama e atirei na parede, eu estava ficando louca por ele, e sei que o erro foi meu, eu entreguei meu coração, pra ser partido, eu coloquei em risco minha sanidade. Eu estava confusa, meus sentimentos se misturavam, eu era culpada, mas se alguém nessa história toda tivesse maior culpa seria ele que me machucou não só fisicamente, mas emocionalmente.

Retirei todos os romances da prateleira acima da minha cama e fiz questão de rasgar cada um deles, eu nunca mais seria capaz de acreditar naqueles contos de fadas, em príncipe encantado, não acreditaria mais em amor a primeira vista, não acreditaria em finais felizes, em pensar que eu daria tudo por ele, daria a minha vida, daria meu ser, daria cada parte de mim.

No estado em que eu me encontrava eu daria tudo pra voltar aquele momento, e minha reação não seria apenas um tapa em seu rosto, eu cuspiria na sua face, ele me rebaixou ao tipo sujo de mulher que ele provavelmente estava acostumado a lidar. Mas por outro lado, eu daria tudo para voltar no tempo, pra ele pudesse fazer qualquer tipo de promessa e então pudéssemos nos comprometer novamente, eu tinha esperanças, mas ele não me deu alternativas, ele não se justificou, ele apenas me mandou embora, eu tinha esperanças... Eu tomei uma decisão talvez errada, mas isso não justifica seu comportamento, e isso martelava em minha cabeça a cada miserável segundo que se passava, ele me machucou... Me machucou... Que tipo de homem era ele? Máscaras haviam de cair, e quem sou eu para julgar!

Duas semanas se passaram e não tive noticias do Ian, eu esperava ele aparecer, mais ele não veio, não me ligou, eu não assistia as aulas dele eu era um fantasma que andava pela a faculdade rezando baixinho para não o ver, eu havia me esquecido das consequências de amar, às vezes isso parece um carma que insiste em me perseguir. Ninguém é perfeito, eu certamente não era diferente de todos, à confiança que eu tinha em mim mesma estava acabada.

Eu me olho no espelho, e me pergunto por que eu estava fazendo isso comigo? Perdendo minha cabeça por causa de um erro. Eu tinha que esquecer o Ian, tirar ele da minha cabeça do meu coração, mais esta difícil, eu tinha que seguir em frente, mas essas feridas que ele deixou em mim parecem nunca sarar. Essa dor ainda é tão real, porque eu não posso me encaixar no molde e ser igual a todas as outras pessoas? Por que tudo dentro de mim grita quanto mais eu tento as coisas insistem em dar errado.

Mas apesar de tudo eu pertenço a ele, eu me esforço tanto pra dizer a mim mesma que não o amo, que não pertenço a ele que foi tudo uma ilusão e que estou bem, eu queria ter em minhas mãos o poder de fazer esse problema ir embora dos meus pensamentos, ele partiu para nunca mais voltar, mas a verdade é que eu o amo, nosso relacionamento estava ficando sério, não vou conseguir superar isso, essa dor, essa humilhação, esse abandono. Eu preciso mudar.

Era final de semana eu estava com Jenny e Junior à noite em minha casa, era dia da minha sessão de filmes depressivos, já tinham se passado três semanas e eu falava a mim mesma que eu não o amava, mas eu sabia que era mentira, pois eu o amo. E por mais que eu o amasse com toda a minha alma, e estar disposta a esquece-lo e segui com minha vida, ele insiste em me perseguir em meus pensamentos, meus sonhos ou pesadelos, eu já não sei mais o que é, e eu estou uma bagunça, e nada neste momento seria capaz de colocar ordem nesse caos que eu me tornei.

Agora sentada na cama ainda pensando comigo mesma e chorando, um mês havia se passado, eu não me sentia perfeita, eu nunca mais ficaria inteira, eu estou desabando a cada dia, e a cada segundo que se passava eu cavava minha cova mais funda e mais funda...

Tudo o que ele dizia era tão sagrado pra mim, seus olhos flamejantes, ainda me faziam corar e era tudo peças da minha mente, e eu sei que deveria ter vergonha disso.

Dois meses e eu estou em um bar qualquer com minha amiga Jenny, era noite e ela insistiu tanto para sair, e depois de algumas horas no bar eu já estava bêbada, nunca havia ficado bêbada, eu tomo mais um gole de whisky e faço uma piada para anestesiar a dor, mas todas as palavras dele ainda ecoavam em minha mente e me deixavam pra baixo, eu girava mais do que roda gigante em dia de feriado, eu falava dele para estranhos, ele definitivamente tinha ultrapassado a linha dos meus desejos e expectativas, esse era o preço que eu estava pagando por amar, é um jogo arriscado e eu neste momento estou perdendo, estou em queda livre!

Naquela mesma noite já em casa, no meu quarto, deitada na minha cama olhando para o teto fico pensando, eu queria que tivéssemos tido outro minuto, para terminar aquele conto de fadas, ouço a sua voz e me perco nela, porque tudo o que eu tenho são pedaços e todos despedaçados, e eu não posso dizer que tudo acabou, ele ainda continua nos meus sonhos, onde quer que eu vá, ele ainda é a minha sombra. Adormeço pensando no Ian e sonho com ele novamente.

Eu não ia mais as aulas de Ian, esse era o meu jeito de seguir em frente, evita-lo a qualquer custo, mas Jenny chegava todos os dias falando que Ian não retirava seus olhos do lugar que eu costumava ficar, e eu a ignorava, pois não queria saber, não queria ouvir mais seu nome, não queria mais viver em um mundo ao qual ele existisse.

Os dias se passaram e certo dia de manhã Jenny sentou-se ao meu lado na cama, ela queria conversar e eu me fingia de morta, não queria mais papo furado e lições de moral, eu não precisava disso.

– Elena, para com isso, eu sei que você está mal, eu te conheço, você tem que seguir em frente amiga, eu estou cansada de te ver assim, eu jurei pra min mesma que não ia falar nada sobre o assunto, mais eu não estou aguentando mais ver você desse jeito – ela dizia enquanto eu me escondia em baixo das cobertas.

– Vai embora Jenny – eu pedi, mas meu pedido foi frustrado por uma amiga muito insistente.

– Eu sei que é difícil seguir seu coração, mas você não pode se entregar a isso minha amiga – eu saio de baixo das cobertas e sento com as pernas cruzadas em cima da cama.

– Eu estou tentando esquecer, mas não dá – eu digo a ela e lágrimas escorrem dos meus olhos.

– Tudo bem as coisas não saírem do jeito que a gente espera amiga, isso vai passar, essas lágrimas não significam que é você quem está perdendo – ela então com muita gentileza enxuga-as.

– Tudo bem, qualquer um se machuca, é de amor que estamos falando, amor verdadeiro, você só não pode se perder desse jeito, seja você mesma e tudo vai ficar bem.

Eu esboço um pequeno sorriso – Eu não sei mais o que eu estou tentando provar Jenny – ela segura as minhas mãos.

– Quando nós nos apaixonamos fazemos o que temos que fazer, e é isso tudo o que você precisa saber, nós não vemos razão em nada. - Ela me dá um beijo no rosto, me abraça forte.

– Obrigada. - Eu digo e ela começa com a ladainha de sempre.

Ela insistia que eu deveria ir às aulas e dizia que terminar a faculdade era minha obrigação, meu futuro dependia disso.

Eu concordei com ela em ir às outras aulas e sempre torcia para nunca encontrar com ele, seria constrangedor de mais.

Meus olhos estavam sempre roxos pelo choro constante, minha pele pálida, meus lábios sempre inchados pelo mau hábito de mordê-los, pois apenas a dor era capaz de me trazer de volta dos meus devaneios, quando eu me perdia parecia que a minha volta passavam-se mil anos e nada podia me trazer de volta a vida real.

Certo dia quando eu saia da aula de direito Internacional eu o vi no pátio da faculdade, eu congelei no mesmo instante, fui novamente ao purgatório em que eu estava.

Meus olhos tornaram a transparecer o gelo que havia dentro de mim, Ian sorria com outra menina em seus braços, eles estavam abraçados, rindo, rindo de mim, rindo da minha desgraça rindo da humilhação que ele me fez passar.

Eu me segurei para não gritar, eu gritava toda vez que pensava nele, toda noite que o via quando acordava, eu queria gritar, expulsar aquele demônio que me tocava me acariciava, mas tudo o que fiz foi chorar em silencio e correr, correr pra bem longe dali.

O que mais me doía esse tempo todo é que depois de tudo o que passamos, ele simplesmente não se incomodou em me dar nenhuma explicação, nenhuma carta, nenhuma flor, nenhum bombom, nem ao menos uma ligação, era como se eu nunca tivesse existido pra ele, como se eu não fosse boa o bastante, e foi nesse instante que eu soube exatamente o que eu deveria fazer, eu deveria assumir minha vida, assumir minhas responsabilidades, eu deveria seguir em frente assim como ele fez.

Alguns dias mais se passaram, eu estava à procura de um serviço a faculdade estava acabando eu logo seria uma advogada, não foi muito difícil quanto eu pensava que seria ainda mais quando eu acrescentei o meu sobrenome Becker, fazia tempo que eu tinha o excluído, pra falar bem a verdade, foi no dia em que me dei conta de que nunca mais veria os meus pais outra vez.

Eu consegui um emprego no melhor escritório da cidade, eu iria trabalhar para nada mais nada menos do que Patrícia Hewes e Associados. Ela era famosa por seus casos impossíveis, eu teria uma boa experiência, ela era a melhor advogada, também conhecida pelos seus métodos nada convencionais.

A minha entrevista não foi nada convencional, lembro-me ainda do dia que eu cheguei ao seu escritório, falei com seu associado Thomas Shayes, ele parecia nervoso, me fez uma serie de perguntas muito estranhas, do tipo: Você tem alguma coisa que gostaria de esconder da Patty? Porque se tiver ela descobrirá no mesmo instante em que você.

Pelo jeito ela era meio doida, assim que eu entrei no seu escritório, Thomas me apresentou, ela me olhou e disse: Está contratada, nem ao menos olhou meu currículo, quanto mais o meu rosto.

Eu sei que deveria ter deixado tudo isso pra lá, mas meu coração ainda bate por ele, todos os dias, todas as manhãs e eu só consigo pensar nele, é como uma obsessão, por mais que ele tenha me dispensado daquela forma parece que eu o amo mais do que antes, longe dele eu me sinto totalmente incompleta, sinto tanta saudade. Será que ele esta com outra mulher ou com outra aluna?

Três meses não é tempo suficiente para curar minha dor, e eu começo há pensar que tempo nenhum da face da terra será o suficiente para arrancar essa dor que esta dentro de mim.

Eu tenho que seguir em frente, e sei disso, eu estava tentando, eu tinha um emprego, uma vidinha medíocre, e minha amiga Jenny insiste em me lembrar disso todo o santo dia, e sua insistência já está me tirando do sério.

Mesmo com toda essa distancia entre eu e Ian quando eu durmo sonho e vejo o seu rosto desaparece, a distancia continua aumentando e as pessoas deixam de me dizer oi. Para onde quer que eu esteja caminhando eu espero que seja um lugar melhor.

Eu ia todos os dias para a faculdade agora à noite, eu havia mudado meu período, não suportava vê-lo, mas para o meu azar ele me perseguia, ele também começou a dar aulas de penal no 2º período.

De manhã e à tarde eu ia ao escritório, Patty estava aos berros certo dia, ela queria casos novos e Thomas pelo que percebi era o culpado de não achar clientes com casos doidos o suficiente para seu gosto requintado. Ela tirava todos do sério.

No meu primeiro dia ela me chamou em sua sala, queria um relatório completo do caso Frobicher, eu vi em seus olhos desafiadores que aquilo era um teste, mas o que mais me incomodava nela era a sua mania egocêntrica de me chamar pelo nome incompleto, Elen... Mas eu não ligava, até estava me acostumando com a ideia de um apelido fofinho.

É exatamente 19h e Jenny esta batendo insistentemente na porta do meu quarto, me lembrando de que hoje é o exame final de penal da faculdade, e para a minha infelicidade eu tenho que ir.

–Vamos Lê tá na hora, vamos perder a prova, você tem que ir – ela resmunga atrás da porta batendo sem parar.

–Eu não quero ir. – responde de mau humor.

–Você não tem que querer é sua obrigação, seu futuro, chega de se lamentar por quem não te merece.

E ela tem razão, e quatro meses se passaram e ele nem me mandou uma rosa, ou um bilhete de desculpas, nada, absolutamente nada.

–Tudo bem – Eu falo me levantando para abrir a porta, e ela prontamente entra com um vestido de tirar o fôlego.

– Isso não é de mais?

– Lógico que não. Você vai fazer ele se arrepender do que fez com você.

Eu o pego e coloco, ele era preto, aos olhos de qualquer pessoa que não entende de moda acharia que se tratava de um vestido simples quando o vesti ele se encaixou perfeitamente em meu corpo, ele era colado no busto, o que valorizava meus seios, seu decote era em “V”, ele cinturava e dava uma leve frisada na parte de baixo e terminava antes dos meus joelhos.

Coloquei as joias que tenho da minha mãe, um colar com pingente de diamante no formato oval circulado com outras pedras menores que eu não sei dizer o que eram, peguei os brincos de diamantes em formato oval não muito grandes, eu queria usar em uma ocasião especial, mas as circunstâncias requerem medidas desesperadas, eu peguei um par de sandálias, extremamente altíssimas que valorizavam minhas pernas.

Olho-me no espelho e vejo mais do que a menina de meses atrás, agora eu vejo uma mulher que esta pronta para enfrentar os fantasmas do passado, eu estava pronta, pronta não para aparecer na simples aula de penal de Ian, mas pronta para assumir a minha vida e construir a minha história.

Eu estava seguindo em frente, porém com a noção de que eu estava errada ao deixar um assunto mal acabado para trás, eu estava seguindo em frente como aquela menininha que parecia um anjo mesmo após seu coração colocá-la em um inferno.

Eu sabia que mesmo fazendo de tudo para impressiona-lo, isso não valeria meu tempo, não depois de ele ter estragado todos os meus sonhos. Eu estava quebrada, pois não conseguia mais acreditar nos meus sonhos.

Eu era apenas uma menina que parecia com um anjo com o coração quebrado!

Todo esse tempo tinha me feito mais fria e eu não podia mais dizer que eu era a mesma, eu fui do zero até chegar a ser a minha própria heroína, Ian não derrubaria mais, eu mudei.


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Notas finais do capítulo

Espero muitos comentários, criticas e sugestões...

Espero que tenham gostado, então até o próximo capítulo e Beijos!



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