The Lawyer escrita por Szin


Capítulo 7
Encontro


Notas iniciais do capítulo

Proximo capitulo ainda hj e desta vez eu n vou adormecer.



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Annabeth

A reunião acabou perto do 12h40minh. Segui para casa. Como estava cansada das reuniões com os clientes. Resolvi tomar um duche, vesti-me e maquiei-me. Ouvi alguém tocar á campainha. Ajeitei novamente o cabelo e fui abrir a porta calmamente.

Percy

Olhei para o relógio no meu pulso, marcavam 13h00min peguei no casaco e fui andando para o carro. Mas ouvi alguém chamar por mim...

– Dr. Perseu! – era a dona Maria.

– Sim diga Maria!

– Assine-me só aqui uns papeis por favor, eu tenho de mandar isto por fax.

– Muito bem mas tenho de ser rápido tenho um encontro e não posso faltar – disse eu pegando na caneta do meu bolso.

– Aqui estão – ela deu-me um monte de papeis que eu rapidamente rubriquei. – pronto! Mais alguma coisa?

– Não doutor obrigado… vai ter um encontro?

– Sim tenho que me despachar…

– Então olhe… - ela ajeitou-me a gravata – vá la e não se atrase as meninas não gostam.

– Obrigado Maria… deseje-me sorte.

–Boa sorte.

Entrei no carro e fui até há morada que Annabeth me dera, mas antes decidi comparar um ramo de flores… para parecer simpático. Entrei no apartamento, mas reparei que Annabeth não me dera o numero do andar, olhei para as caixas de correio e vi o nome dela na caixa do 4ºD. Parei diante da porta, respirei fundo e toquei há campainha. A porta abriu-se uns segundos depois. A mulher que-me abriu a porta era magnifica, os seus cabelos escorregavam pelas costas tinha uma camisa branca, e umas jeans azuis. A Annabeth estava linda. Apesar de querer mostrar um estilo adulto via-se perfeitamente que o seu rosto possuía traços jovens.

–Olá você está muito bonita…

– Obrigada – ela sorriu um tímido e bonito sorriso.

– Bem… tome são para si – estendi-lhe o ramo.

– Obrigado, mas… não promete-mos começar-mo-nos a tratar por tu?

– Claro como queira… quer dizer como queiras.

– Bem vou por as flores em água entre e fica à vontade.

A casa era de facto bastante bonita, decorada de forma moderna, eu olhei em volta e vi fotografias de uma menina em volta da sala. A menina tinha muitas parecenças com a mãe, olhos cinza, lábios perfeitos… era de facto uma cópia exacta dela. Annabeth apareceu pouco depois com uma jarra nas mãos.

– É a sua filha? – eu perguntei.

– É sim as fotografias são recentes por isso é a aparência dela actualmente.

– É de facto muito bonita… já vi que lhe herdou a beleza.

– Cavalheiro… não de facto ela quase não tem semelhanças com o pai…

– E como é que ela reagiu… com o regresso dele?

– Acabou por discutir com ele…

– Bem hoje não vamos falar dele… vamos almoçar?

– Claro… Aonde vamos?

– Primeiro preciso de saber se gosta de comida Italiana?

– Sim por quê?

– Vou levá la a um restaurante de um tio meu… Eu ia lá quando era pequeno e hoje decidi que queria levá-la a conhecê-lo.

– Ah! Sinto-me especial.

Levei-a no meu carro, até ao centro da cidade. Estacionei em frente ao restaurante e entrámos. Fomos em direcção ao balcão.

– Tenho uma reserva em nome de Perseu Jackson…

– Com certeza… Sigam-me – a recepcionista levou-nos até uma mesa para duas pessoas. – Aqui está… o empregado já vem anotar os vossos pedidos. Uma mulher apareceu uns 5 minutos depois, ela anotou os nossos pedidos, que foram servidos rapidamente.

– Isto aqui é muito bonito – ela elogiou.

– É mesmo… Então é arquitecta?

– Sim… quer dizer mais ao menos… eu apenas desenho e proponho projectos…

– Estou a ver… e tirou o curso depois de ter a Olive?

– Sim, como eu lhe disse eu decidi terminar o mestrado um ano depois, eu ficava com a Liv de dia e estudava á noite.

– Desculpe… a Liv?

– A Olive ela não gosta que lhe chamem pelo nome e quis que nós a tratássemos por Liv…

– Ah! – eu sorri e ela sorriu de volta.

– E você sempre quis ser advogado?

– Não, de inicio quis ser biólogo marinho… mas quis dar continuidade ao negócio da família…

– Mas gosta daquilo que faz?

– Sim… ao inicio senti duvidas, mas depois me apercebi que sentia-me bem a ajudar…

– Muito bem… é solteiro?

– Desculpe?

– Não… é só por curiosidade…

– Sou divorciado…

– Lamento…

– Não lamente foi um casamento arranjado, portanto não fiquei triste muito menos magoado… aliás, até me senti aliviado.

– Mas um casamento arranjado?

– Sim quer dizer eu sou de uma família “privilegiada”, mas nunca liguei muito a isso, sempre fui bastante discreto quanto ao meu “titulo familiar” entre aspas.

– Então quer dizer que a sua família obrigou-o a casar?

– Sim… para unir empresas, o meu avó foi o responsável, ele era um homem um pouco rigoroso e antiquado… eu não tive outra escolha se não obedecer.

– Mas depois se divorciou… porque?

– Primeiro já lhe disse que podia me tratar por tu! - ela sorriu – Eu divorciei-me pelo óbvio, eu não a amava, e ela tão pouco o sentia, eu sempre tive sonhos de casar e ter filhos com a pessoa certa…

– E onde está a sua suposta ex?

– Em Miami.

– Então nunca se apaixonou?

– Sim já! Mas ela era muito centrada em si própria e decidiu abandonar-me e viajar e eu depois eu esquecia, no entanto voltou uns anos depois e quis reatar, mas como eu não lhe dei oportunidade... eu sabia que quando lhe surgisse outra proposta ela viajaria de novo, portanto…

– E porque é que não viajava com ela…

– Porque tenho cá a minha família… os meus pequenos e o meu emprego.

– Pequenos? Mas tem filhos?

– Não, são os meus sobrinhos eu gosto muito deles, e tomo conta deles com frequência pois a mãe trabalha de noite e de vez em quando passam a noite lá em casa. Mas por quê?

– Não! Não tem mal, só que não o imaginava com filhos só isso…

– Por razão? – eu ri.

– Não sei, normalmente os homens querem filhos só a partir dos 30 é você tem o quê? 26?

– 27. É verdade os homens querem ter filhos a partir dos 30 mas eu sou uma excepção à regra eu gosto de crianças e sempre quis ser pai, não importa se sou novo ou não!

– Bem você é um sonho de qualquer mulher…

– Não iria tão longe, mas sim se pode dizer que ao contrário de muitos homens eu sou mais moderno.

– Então é daqueles que cozinha e limpa?

– Sou sim, sabe para viver numa casa, sozinho e com os sobrinhos é preciso técnicas de sobrevivência! – ela gargalhou, o som era fino e apreciativo… era lindo.

– Então ainda não encontrou a mulher certa?

– Ela anda por aí, talvez mais perto do que julgue – ela sorriu.

– Obrigado.

– Pelo quê?

– Por ajuda, pelo convite, pela sinceridade… por tudo.

– Não tem que agradecer… - o sorriso dela brilhava perante o rosto – E de onde conhece a Tália Grace?

– Bem eu era um pouco marrona na escola… ok que admito eu era bastante – eu ri perante aquela confissão – eu estava na biblioteca quando um grupo de miúdas se meteu comigo, e eu como também era um pouco explosiva decidi contrapor perante elas, começámos a discutir e a Tália intervir para me defender… desde aí começamos a falar eu ajudei-a a completar o secundário... ela e eu torná-mo-nos grandes amigas, eu defendia-a e ela defendia-me a mim… ela também foi uma das pessoas que me ajudou e apoiou durante a gravidez…

– Bem amigas dessas estão quase extintas…

– Eu sei… eu tive grande sorte em encontra la.

– Eu não a conheço apenas a vi uma vez tinha na altura uns 24 anos talvez… fiquei assustado ao inicio com o estilo dela! – ela riu, gargalhou.

– Eu sei… o estilo Pumk dela era um pouco… timidamente – ela esforçou-se para não rir – todos na escola tinham receio dela.

– Bem já vi que a julguei mal.

– Hey não se preocupe eu própria senti algum medo dela. –Nos rimos em conjunto.

Terminamos a refeição e fomos até ao Conservatory Garden. Conversámos durante longas horas sobre a vida, os estudos, viagens, gostos. Estávamos sentados num banco a conversar.

– Então estudou na American Law Schools…

– Sim eu e o meu primo Nicholas di’Ângelo. Eu tirei uma média de 19 e consegui emprego aqui… não vejo melhor sitio para morar, tenho cá a minha família e a minha vida. Não trocava isto por nada.

– Fico feliz por si, e então como se tornou o melhor advogado do país?

– Essa fama só apareceu depois de eu ter ganhado o caso daquela empresa multi-milionária.

–Oh meu Deus – ela disse olhando para o relógio.

– Qual é o problema?

– A Liv sai daqui a 10 minutos e eu ainda tenho de ir a casa buscar o carro.

– Não há problema eu levo-te…

– Serio não te preocupes eu apanho um táxi não há problema – ela preparou-se para ir embora, mas eu segurei-a pelo pulso.

– Annabeth, eu levo-te… a esta hora não encontras um táxi, eu dou-te boleia e trago-vos ás duas não há problema.

– tudo bem, mas eu não quero-te incomodar.

– Não incomodas nada, vamos…

Corremos em direcção ao carro no parque do estacionamento e entrámos.

– Em que colégio é que a tua filha estuda?

–Public School 244… (a escola existe de verdade) -eu ri - sabes onde é?

– Sei é onde os meus sobrinhos estudam… vamos lá então. Olha se não te importasses eu poderia trazer já os meus sobrinhos assim a minha irmã não teria que sair a correr do trabalho e arriscar-se atrasar-se.

– Claro… além disso, o carro é teu, não tens que me pedir autorização.

– Então pronto deixa-me só mandar uma mensagem e podemos ir – eu teclei rapidamente no telemóvel.

Olá Ângela. Eu vou agora passar perto da escola do Tomás e da Alice se quiseres eu vou buscá-los e eles jantam na minha casa...

Fazias isso por mim?

Obrigado eu estou cheia de trabalho, e se pudesses podias dar-lhes o jantar!

Bjs Maninho

– Pronto vamos… - eu liguei o carro e comecei a guiar.

– Então os teus sobrinhos só vivem com a mãe?

– Sim, o pai deles morreu num acidente de carro, uns dias depois de ela lhe ter contado que estava grávida…

– Então foi como eu?

– Sim tecnicamente sim, ela teve aulas durante a noite, ela tirou o curso em gestão de medicamentos, e trabalha como farmacêutica, o pior é quando tem os turnos da noite.

– Ela é mais velha ou mais nova?

– Mais nova tem 26.

– E os filhos dela?

– Fizeram nove anos há uns dias.

–Como o mundo é pequeno…

– Sabes foi uma das razões porque eu aceitei o teu caso… não pude ajudar a minha irmã na altura, mas quando tu apareceste e me contastes o teu caso parecido, eu quis ajudar…

– Como assim parecido?

– Eu não estou a falar apenas só de ti e da minha irmã, eu estou a falar mais precisamente da Liv e dos meus sobrinhos, eles sofreram por não ter um pai presente e eu não quero que a tua filha sofra por não ter uma mãe, ainda por cima que sempre esteve presente. Eu sei que a tua filha deve sofrer por não ter um pai, mas eu acredito que se te tirassem a tua filha ela sofreria muito mais.

– Eu tenho que agradecer-te por tudo, tu socorreste-me quando eu pedi a tua ajuda, e acredita eu pagarei bem por tudo.

– Eu não fiz isto pelo dinheiro… É o meu trabalho e fico feliz por ajudar.

– Mas eu tenho que agradecer de qualquer maneira foste uma espécie de salvador que me caiu do céu… - eu sorri e ela também.

Chegámos á escola, por sorte a campainha tinha acabado de tocar. Nós dois fomos logo para a portaria esperar os miúdos.


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Notas finais do capítulo

já devem ter reparado que o sobrinho do Percy é o mesmo que a Liv esmurrou por causa da bola... Já vão ver porquê vai haver muita comédia entre a Liv e o Tomás...



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