The Lawyer escrita por Szin
Notas iniciais do capítulo
Proximo capitulo ainda hj e desta vez eu n vou adormecer.
Annabeth
A reunião acabou perto do 12h40minh. Segui para casa. Como estava cansada das reuniões com os clientes. Resolvi tomar um duche, vesti-me e maquiei-me. Ouvi alguém tocar á campainha. Ajeitei novamente o cabelo e fui abrir a porta calmamente.
Percy
Olhei para o relógio no meu pulso, marcavam 13h00min peguei no casaco e fui andando para o carro. Mas ouvi alguém chamar por mim...
– Dr. Perseu! – era a dona Maria.
– Sim diga Maria!
– Assine-me só aqui uns papeis por favor, eu tenho de mandar isto por fax.
– Muito bem mas tenho de ser rápido tenho um encontro e não posso faltar – disse eu pegando na caneta do meu bolso.
– Aqui estão – ela deu-me um monte de papeis que eu rapidamente rubriquei. – pronto! Mais alguma coisa?
– Não doutor obrigado… vai ter um encontro?
– Sim tenho que me despachar…
– Então olhe… - ela ajeitou-me a gravata – vá la e não se atrase as meninas não gostam.
– Obrigado Maria… deseje-me sorte.
–Boa sorte.
Entrei no carro e fui até há morada que Annabeth me dera, mas antes decidi comparar um ramo de flores… para parecer simpático. Entrei no apartamento, mas reparei que Annabeth não me dera o numero do andar, olhei para as caixas de correio e vi o nome dela na caixa do 4ºD. Parei diante da porta, respirei fundo e toquei há campainha. A porta abriu-se uns segundos depois. A mulher que-me abriu a porta era magnifica, os seus cabelos escorregavam pelas costas tinha uma camisa branca, e umas jeans azuis. A Annabeth estava linda. Apesar de querer mostrar um estilo adulto via-se perfeitamente que o seu rosto possuía traços jovens.
–Olá você está muito bonita…
– Obrigada – ela sorriu um tímido e bonito sorriso.
– Bem… tome são para si – estendi-lhe o ramo.
– Obrigado, mas… não promete-mos começar-mo-nos a tratar por tu?
– Claro como queira… quer dizer como queiras.
– Bem vou por as flores em água entre e fica à vontade.
A casa era de facto bastante bonita, decorada de forma moderna, eu olhei em volta e vi fotografias de uma menina em volta da sala. A menina tinha muitas parecenças com a mãe, olhos cinza, lábios perfeitos… era de facto uma cópia exacta dela. Annabeth apareceu pouco depois com uma jarra nas mãos.
– É a sua filha? – eu perguntei.
– É sim as fotografias são recentes por isso é a aparência dela actualmente.
– É de facto muito bonita… já vi que lhe herdou a beleza.
– Cavalheiro… não de facto ela quase não tem semelhanças com o pai…
– E como é que ela reagiu… com o regresso dele?
– Acabou por discutir com ele…
– Bem hoje não vamos falar dele… vamos almoçar?
– Claro… Aonde vamos?
– Primeiro preciso de saber se gosta de comida Italiana?
– Sim por quê?
– Vou levá la a um restaurante de um tio meu… Eu ia lá quando era pequeno e hoje decidi que queria levá-la a conhecê-lo.
– Ah! Sinto-me especial.
Levei-a no meu carro, até ao centro da cidade. Estacionei em frente ao restaurante e entrámos. Fomos em direcção ao balcão.
– Tenho uma reserva em nome de Perseu Jackson…
– Com certeza… Sigam-me – a recepcionista levou-nos até uma mesa para duas pessoas. – Aqui está… o empregado já vem anotar os vossos pedidos. Uma mulher apareceu uns 5 minutos depois, ela anotou os nossos pedidos, que foram servidos rapidamente.
– Isto aqui é muito bonito – ela elogiou.
– É mesmo… Então é arquitecta?
– Sim… quer dizer mais ao menos… eu apenas desenho e proponho projectos…
– Estou a ver… e tirou o curso depois de ter a Olive?
– Sim, como eu lhe disse eu decidi terminar o mestrado um ano depois, eu ficava com a Liv de dia e estudava á noite.
– Desculpe… a Liv?
– A Olive ela não gosta que lhe chamem pelo nome e quis que nós a tratássemos por Liv…
– Ah! – eu sorri e ela sorriu de volta.
– E você sempre quis ser advogado?
– Não, de inicio quis ser biólogo marinho… mas quis dar continuidade ao negócio da família…
– Mas gosta daquilo que faz?
– Sim… ao inicio senti duvidas, mas depois me apercebi que sentia-me bem a ajudar…
– Muito bem… é solteiro?
– Desculpe?
– Não… é só por curiosidade…
– Sou divorciado…
– Lamento…
– Não lamente foi um casamento arranjado, portanto não fiquei triste muito menos magoado… aliás, até me senti aliviado.
– Mas um casamento arranjado?
– Sim quer dizer eu sou de uma família “privilegiada”, mas nunca liguei muito a isso, sempre fui bastante discreto quanto ao meu “titulo familiar” entre aspas.
– Então quer dizer que a sua família obrigou-o a casar?
– Sim… para unir empresas, o meu avó foi o responsável, ele era um homem um pouco rigoroso e antiquado… eu não tive outra escolha se não obedecer.
– Mas depois se divorciou… porque?
– Primeiro já lhe disse que podia me tratar por tu! - ela sorriu – Eu divorciei-me pelo óbvio, eu não a amava, e ela tão pouco o sentia, eu sempre tive sonhos de casar e ter filhos com a pessoa certa…
– E onde está a sua suposta ex?
– Em Miami.
– Então nunca se apaixonou?
– Sim já! Mas ela era muito centrada em si própria e decidiu abandonar-me e viajar e eu depois eu esquecia, no entanto voltou uns anos depois e quis reatar, mas como eu não lhe dei oportunidade... eu sabia que quando lhe surgisse outra proposta ela viajaria de novo, portanto…
– E porque é que não viajava com ela…
– Porque tenho cá a minha família… os meus pequenos e o meu emprego.
– Pequenos? Mas tem filhos?
– Não, são os meus sobrinhos eu gosto muito deles, e tomo conta deles com frequência pois a mãe trabalha de noite e de vez em quando passam a noite lá em casa. Mas por quê?
– Não! Não tem mal, só que não o imaginava com filhos só isso…
– Por razão? – eu ri.
– Não sei, normalmente os homens querem filhos só a partir dos 30 é você tem o quê? 26?
– 27. É verdade os homens querem ter filhos a partir dos 30 mas eu sou uma excepção à regra eu gosto de crianças e sempre quis ser pai, não importa se sou novo ou não!
– Bem você é um sonho de qualquer mulher…
– Não iria tão longe, mas sim se pode dizer que ao contrário de muitos homens eu sou mais moderno.
– Então é daqueles que cozinha e limpa?
– Sou sim, sabe para viver numa casa, sozinho e com os sobrinhos é preciso técnicas de sobrevivência! – ela gargalhou, o som era fino e apreciativo… era lindo.
– Então ainda não encontrou a mulher certa?
– Ela anda por aí, talvez mais perto do que julgue – ela sorriu.
– Obrigado.
– Pelo quê?
– Por ajuda, pelo convite, pela sinceridade… por tudo.
– Não tem que agradecer… - o sorriso dela brilhava perante o rosto – E de onde conhece a Tália Grace?
– Bem eu era um pouco marrona na escola… ok que admito eu era bastante – eu ri perante aquela confissão – eu estava na biblioteca quando um grupo de miúdas se meteu comigo, e eu como também era um pouco explosiva decidi contrapor perante elas, começámos a discutir e a Tália intervir para me defender… desde aí começamos a falar eu ajudei-a a completar o secundário... ela e eu torná-mo-nos grandes amigas, eu defendia-a e ela defendia-me a mim… ela também foi uma das pessoas que me ajudou e apoiou durante a gravidez…
– Bem amigas dessas estão quase extintas…
– Eu sei… eu tive grande sorte em encontra la.
– Eu não a conheço apenas a vi uma vez tinha na altura uns 24 anos talvez… fiquei assustado ao inicio com o estilo dela! – ela riu, gargalhou.
– Eu sei… o estilo Pumk dela era um pouco… timidamente – ela esforçou-se para não rir – todos na escola tinham receio dela.
– Bem já vi que a julguei mal.
– Hey não se preocupe eu própria senti algum medo dela. –Nos rimos em conjunto.
Terminamos a refeição e fomos até ao Conservatory Garden. Conversámos durante longas horas sobre a vida, os estudos, viagens, gostos. Estávamos sentados num banco a conversar.
– Então estudou na American Law Schools…
– Sim eu e o meu primo Nicholas di’Ângelo. Eu tirei uma média de 19 e consegui emprego aqui… não vejo melhor sitio para morar, tenho cá a minha família e a minha vida. Não trocava isto por nada.
– Fico feliz por si, e então como se tornou o melhor advogado do país?
– Essa fama só apareceu depois de eu ter ganhado o caso daquela empresa multi-milionária.
–Oh meu Deus – ela disse olhando para o relógio.
– Qual é o problema?
– A Liv sai daqui a 10 minutos e eu ainda tenho de ir a casa buscar o carro.
– Não há problema eu levo-te…
– Serio não te preocupes eu apanho um táxi não há problema – ela preparou-se para ir embora, mas eu segurei-a pelo pulso.
– Annabeth, eu levo-te… a esta hora não encontras um táxi, eu dou-te boleia e trago-vos ás duas não há problema.
– tudo bem, mas eu não quero-te incomodar.
– Não incomodas nada, vamos…
Corremos em direcção ao carro no parque do estacionamento e entrámos.
– Em que colégio é que a tua filha estuda?
–Public School 244… (a escola existe de verdade) -eu ri - sabes onde é?
– Sei é onde os meus sobrinhos estudam… vamos lá então. Olha se não te importasses eu poderia trazer já os meus sobrinhos assim a minha irmã não teria que sair a correr do trabalho e arriscar-se atrasar-se.
– Claro… além disso, o carro é teu, não tens que me pedir autorização.
– Então pronto deixa-me só mandar uma mensagem e podemos ir – eu teclei rapidamente no telemóvel.
Olá Ângela. Eu vou agora passar perto da escola do Tomás e da Alice se quiseres eu vou buscá-los e eles jantam na minha casa...
Fazias isso por mim?
Obrigado eu estou cheia de trabalho, e se pudesses podias dar-lhes o jantar!
Bjs Maninho
– Pronto vamos… - eu liguei o carro e comecei a guiar.
– Então os teus sobrinhos só vivem com a mãe?
– Sim, o pai deles morreu num acidente de carro, uns dias depois de ela lhe ter contado que estava grávida…
– Então foi como eu?
– Sim tecnicamente sim, ela teve aulas durante a noite, ela tirou o curso em gestão de medicamentos, e trabalha como farmacêutica, o pior é quando tem os turnos da noite.
– Ela é mais velha ou mais nova?
– Mais nova tem 26.
– E os filhos dela?
– Fizeram nove anos há uns dias.
–Como o mundo é pequeno…
– Sabes foi uma das razões porque eu aceitei o teu caso… não pude ajudar a minha irmã na altura, mas quando tu apareceste e me contastes o teu caso parecido, eu quis ajudar…
– Como assim parecido?
– Eu não estou a falar apenas só de ti e da minha irmã, eu estou a falar mais precisamente da Liv e dos meus sobrinhos, eles sofreram por não ter um pai presente e eu não quero que a tua filha sofra por não ter uma mãe, ainda por cima que sempre esteve presente. Eu sei que a tua filha deve sofrer por não ter um pai, mas eu acredito que se te tirassem a tua filha ela sofreria muito mais.
– Eu tenho que agradecer-te por tudo, tu socorreste-me quando eu pedi a tua ajuda, e acredita eu pagarei bem por tudo.
– Eu não fiz isto pelo dinheiro… É o meu trabalho e fico feliz por ajudar.
– Mas eu tenho que agradecer de qualquer maneira foste uma espécie de salvador que me caiu do céu… - eu sorri e ela também.
Chegámos á escola, por sorte a campainha tinha acabado de tocar. Nós dois fomos logo para a portaria esperar os miúdos.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
já devem ter reparado que o sobrinho do Percy é o mesmo que a Liv esmurrou por causa da bola... Já vão ver porquê vai haver muita comédia entre a Liv e o Tomás...