Percy.

Quando chegá-mos há portaria ficámos um pouco há espera. As crianças passavam por nós a correr. Até que uma menina loira de olhos cinza veio na nossa direcção.

– Olá mãe!

– Olá filha – a menina abraçou-se à mãe.

– E quem este senhor? – ela sorriu para mim.

– Este senhor é o Percy o advogado da mãe cumprimenta-o.

– Olive Chase – ela estendeu-me a mão – mais conhecida por Liv muito prazer. – eu ri e apertei-lhe a mãe. Naquele momento senti-me como se fosse eu a criança e ela o adulto.

– Perseu Jackson advogado especialista em direito social e familiar, mais conhecido por Percy muito Prazer. – Ela sorriu e gargalhou.

– Bem, mas continuando o que é que estão a fazer aqui os dois? – ela sublinhou a voz quando disse “os dois”

– Bem… eu dei boleia há tua mãe e aproveitei e vim buscar os meus sobrinhos que devem estar aí a aparecer, quando estiver-mos todos, eu levo-as no meu carro… Se a menina não se importar.

– A menina não se importa muito obrigado… - ela sorriu.

– Olá Tio Percy! – ouvi Alice a chamar-me correndo para o pé de mim.

– Olá minha princesa… deixa-me apresentar-te a Annabeth é uma amiga do tio e a…

– E a Liv – elas olharam-se uma para outra e sorriram.

– Conhecem-se? - Annabeth perguntou á filha.

– Sim nós somos da mesma turma… - Liv disse.

– Onde está o teu irmão? – eu perguntei para a Alice.

– Ele já vem, sabes que ele é muito lento arrumar a mochila.

– Ele é lento ponto final – afirmou Liv para a amiga.

– Liv! Olha as maneiras. - Annabeth avisou a filha

– Deixa estar ela tem razão ele é lerdo – Alice disse e Liv riu.

– Eu não tenho culpa de não gostar do Tomás… - Liv desculpou-se.

– Tomás? Aquele Tomás? –Annabeth perguntou para ela.

– Se você estiver a falar do rapaz ao qual a Liv esmurrou por ele ter-lhe atirado uma bola e a deitado ao chão… sim esse Tomás. – Alice informou.

– Espera então tu és a Olive de que o Tomás está sempre a falar? – eu perguntei e Liv assentiu a sorrir.

– Como assim sempre a falar? – Annabeth perguntou-me com uma expressão cómica e confusa.

– Ah você não sabe? – Alice indagou-a – É que o Tomás gosta da Liv.

– Como assim gosta? – Annabeth perguntou a sorrir.

– Depois da Liv lhe bater, o Tomás disse que Liv era a mulher da vida dele… pois ele gosta de mulheres bonitas, inteligentes e brutas que se façam de difíceis. - Eu olhei de relance para a Annabeth que rapidamente gargalhou comigo.

– Olá tio Percy! – ouvi a voz do Tomás a aproximar-se.

– Olá campeão! - eu abracei-o.

– Então já conheces a minha futura mulher? – Tomás olhou para Liv e piscou-lhe o olho.

– Só em sonhos… tu não fazes o meu estilo, eu gosto de meninos inteligentes e tu… bem... diga-mos que não te encaixas nessa categoria.

– Vês tio ela gosta de mim… - eu e Annabeth olhá-mo-nos.

– Bem vamos embora ou não? eu não quero ficar a fazer de vela. – Alice disse.

– Vamos entrem no carro, Liv espera um pouco que eu tenho um assento a mais ali no porta-malas – eu tirei-o e montei-o no banco traseiro ao lado dos meus sobrinhos.

– Bem a senhora também pode entrar – disse eu abrindo a porta para a Annabeth , ela sorriu, entrou e eu fechei a porta. Sentei-me no banco do condutor – Têm todos o cinto posto?

– Sim.

– Não arranco se não tiverem todos o cinto posto!

– Temos todos…

– Nem todos – olhei para Annabeth que riu e colocou o cinto.

– Pronto podemos ir Sr. condutor. – ela disse dando-me um riso ligeiro.

Durante a viagem a Liv e o Tomás discutiam. Tomás lançava-lhe piropos e Liv desdenhava-o com comentários filosóficos. Cheguei a cruzamento e em vês de virar para casa de Annabeth segui o caminho oposto.

– A minha casa é para aquele lado… - ela afirmou.

– Eu sei…

– E então onde vais?

– Vou levar-te a jantar… - eu ri mas a cara dela mostrava-se confusa.

– Desculpa?

– Sim acabei de conhecer a filha da minha cliente e não posso mostrar-me mal educado.

– Percy nós já falamos disto eu e a Liv não queremos incomodar.

– E nós já falámos que não incomodavam, e além disso eu quero conhecer a menina loira bonita que está sentada no banco de trás…

– Sem ofensa Sr. Percy, mas você é muito velho para mim… - nós rimos.

– Pois tio, além disso, ela já tem dono – No retrovisor vi Tomás tentado passar o braço por cima dos ombros de Liv em vão.

– Primeiro não sou nenhum cão para ter dono; segundo chega-te para lá rapazinho, por muito bonitinho que sejas, enquanto Deus nosso senhor não te der um cérebro não te chegas nem perto de mim – eu olhei de relance para Annabeth tentado evitar rir.

– Ouviu tio ela acha que eu sou bonito – Tomás exclamou-me.

– Não te metas com ideias – Liv deu um soco fraco no braço.

– Quando mais bates mais eu gosto de ti – disse Tomás.

– Até o teu nível de inteligência não evoluir acima de zero, eu não falo contigo. Se fosses esperto, e só se o fosses eu até era tua amiga, mas como a ciência ainda não faz milagres talvez noutra vida… - Liv disse e Alice riu-se. Alice e Liv estavam ouvir musica no mp3 que eu dera a Alice no Natal e Tomás brincava no gameboy que recebera nos anos.

– Bem fazemos assim, vamos até a minha casa e pedimos Pizzas tudo bem? - Eu perguntei para Annabeh

– Como eu estou no teu carro e não me apetece ficar a pé… Vou seguir as tuas ordens… mas ó porque não tenho escolha. - ela respondeu com um sorriso malicioso

– Ou porque o meu tio é lindo de morrer – ouvi Alice sussurrar para Liv, e apercebi-me que Annabeth também ouvira.

– Bem então quer dizer que vamos comer Pizza? – Tomás, Liv e Alice Perguntaram.

– Sim meninos! – eu suspirei. Ouvi gritos de trás do carro.

A viagem durou pouco mais do que quinze minutos. Quando chegámos estacionei o carro na garagem da minha casam, saí abri a porta da Annabeth de forma a ser cavalheiro e depois tirei os cintos ao miúdos que correram para casa rapidamente.