The Lawyer escrita por Szin


Capítulo 30
Aundiência


Notas iniciais do capítulo

Proximo capitulo saíra amanha ou hj ainda n sei, mas eu ja tenho um final surpreendente esperem para ver



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Percy.

Ela era linda, o seu rosto permanecia em cima do meu peito. Enquanto ela dormia aninhada em mim, eu acariciava-lhe os cabelos. Ela era simplesmente magnifica. Tinha uma beleza natural, quando lhe acariciei as faces, ela remexeu-se, apertou-me com mais força, como se não me quisesse largar. Isso me fez sorrir. Olhei para o despertador que Annabeth tinha na sua mesa de cabeceira, marcavam 15h:55min.

Voltei a acariciar os seus cabelos, eles eram louros brilhantes, eram suaves e macios.Ela voltou-se a remexer, e apoiou o seu queixo no meu peito. Lentamente abriu os olhos, quando o meu olhar se encontrou com o seu, foi como se tudo congelasse, como se os seus olhos me fizessem perder nos seus.

– Hey – eu disse acariciando-lhe o rubor das suas faces.

– Hey – ela começou a fazer circulos com os seus dedos na minha pele. – Porque é que eu não te conheci antes?

– Boa pergunta… - eu murmurei.

– Sabes, eu gostava que tivesses sido tu o pai da Liv… tu és tudo o que eu podia encontrar num homem. – ela admitiu.

– Sabes… eu não me arrependo, eu gostei de te conhecer nestas condições, porque assim eu tenho a certeza da coisa mais importante do mundo.

– Qual é?

– Que eu amo-te, quero-te sempre ao meu lado, a ti e há Liv. – o seu rosto desvaneceu-se, mostrando preocupação. – O que foi?

– Percy, sabes que mesmo que isto acabar bem, e nós ficar-mos juntos… sabes que não vai ser só tu e eu… a Liv vai lá estar, ela será sempre a minha filha.

Eu ri, e ela mostrou-se confussa, com o meu gesto.

– Annabeth, mesmo que a Liv não seja minha filha, eu não vou abandonar-te, eu gosto da muito da Liv, e para que saibas… eu um dia gostava de ir á rua, e dizer para todo mundo que sou o pai dela. Eu gostava de ser o pai dela, é claro que ela não me verá como “o” pai, mas eu quero fazer parte disso, mesmo sendo uma figura paternal mais pequena.

– Sério? . ela sorriu perante a confissão.

– Sério, eu não me importo mesmo nada que a Liv seja tua filha… para falar a verdade, eu até gosto muito dela. Além disso não estou com a ideia de ser-mos só tu, eu e a Liv…

– O quê como assim não vamos ser so nós?... ah sim os teus sobrinhos - ela riu.

– Não! Quer dzer… claro que eles vão ser sempre o meus pequenos… mas e se… nada deixa para lá.

– Percy diz! – ela gargalhou.

– Nada, apenas foi uma ideia minha esqueçe! – eu rode-eia com os braços e beijei-a na testa.

– Não Percy… não me vais fazer esquecer, diz lá! – ela exigiu.

– Annabeth, tu… gostavas de… - eu corei – gostavas de ter filhos comigo?

– O quê? – ela sorriu.

– Isso mesmo que ouviste se gostavas um dia ter filhos comigo?

– Bem… eu nunca pensei em ter mais filhos para além da Liv – eu desanimei – Mas, se um dia acontecer sim gostava muito! – ela sorriu e eu apertei-a com força.

– Sério?

– Sério. – ela riu e olhou para o despertador. – Bem vamo-nos vertir?

– Vamos – eu beijei-a. Um beijo demorado. – Annabeth?

– Sim?

– Posso tomar um banho, é que não dava muito boa impressão aparecer transpirado.

– Percy, estás á vontade – ela beijou-me. – Além disso também tenho que tomar um banho.

– Mmm… isso é um convite? – eu perguntei maliciosamente, ela levatou-se e correu para a casa de banho, enrolada no lençol.

– Intreperata-o como quiseres! – eu ri, enrolei o cobertor na minha cintura. E fui também para a casa de banho. Annabeth já estava no banheiro, com o duche ligado. Entrei para e rodei-a com os braços.

– Lembra-te é um duche rápido.

– É pena!- e bejei-a.

Toma-mos banho rapidamente, e eu fui-me vestir, por sorte eu já trazia vestido o terno que usaria na audiência. Annabeth também foi se vestir. Ela usava um terno feminino, o Cabelo estava preso num rabo-de-cavalo. Estava linda… era ela era linda.

– Bem… vamos? – Annabeth perguntou.

– Vamos… e não precisas de estar nervosa. – eu acariciei-lhe a bochechas.

– Contigo nunca estou nervosa. – Ela riu – Tu acalmas-me.

– Isso é bom – ela riu e botou-me um beijo nos lábios. – Vamos lá!

– Vamos…

***

Aviso: Oi, neste capitulo será narrada toda a audiencia, mas também será narrada por várias persoangens, por exemplo, quando for a vez das testemunhas falarem, haverá um POV consoante a sua vez.

Percy

Fomos para o tribunal cada um no seu carro, para não levantar suspeitas. Quando estaciona-mos fomos para a entrada do tribunal. Todos os amigos de Annabeth esperavam lá.

– Bem vamos entrando? – eu sugeri, e todos assentiram.

Entrá-mos, as testemunhas foram avisadas que deviam esperar na sala de atendimento publico (sala onde as testemunhas esperam, até serem chamadas a depor) Annabeth e eu segui-mos para os lugares destinados. Os amigos restantes da Annabeth sentaram-se nos lugares públicos. O Luke e o seu advogado chegaram, poucos minutos depois. Ele olhou de relance para Annabeth, e depois para mim, vi que o seu olhar era misturado com raiva e medo.

O Juíz chegou com os directores secundários. Sentaram-se ambos na sua mesa. Quando viu que estava toda a gente, decidiu começar.

– Está aberta a audiência – ele bateu com o pequeno martelo de madeira, que se encontrava á sua direita. – Caros cidadões, estamos presentes para discutir, a guarda de Olive Chase, uma menor de 9 anos. Chamo a progenitora da criança, Annabeth Chase, para contar os factos da sua versão….

Annabeth caminhou sentando-se no lugar do depoimento.

– Annabeth Chase – o juíz começou – jura a este tribunal disser a verdade, e nada mais que a verdade?

– Juro Meretissímo. – Annabeth respondeu – a sua voz estava confiante, mas os seus olhos transmitiam medo.

***

Annabeth

O advogado do Luke levantou-se, era um homem alto, os seus olhos eram inexpressivos.

– Annabeth Chase, pode começar… - o juíz tranquilizou.

– Eu estudava na Good High School, eu provinha uma relação com o Luke, eu tinha 16 anos e ele tinha 17, namorá-mos durante dois anos… mas, um dia eu descobri que engravidara, fiquei com algum receio pois eu ainda era muito nova, então decidi contar ao Luke. Ele não reagiu bem, dois das depois, ele não aprecia nas aulas, quando o procurei novamente, os pais dele, disseram-me que ele tinha ido estudar para o estrangeiro. Deixou-me sozinha, grávida sem apoio… - estava a continuar quando o advogado do Luke me interrompeu.

– Desculpe Annabeth… na versão do meu cliente ele afirma, que a senhora engravidara com segundas intenções é verdade? – eu olhei de relance para Luke, ele mantinha um rosto calmo.

– Não, eu… - ele interrompeu-me novamente.

– E por motivos óbvios, era normal que se acontece…. Luke era de uma família rica com certeza que engravidar lhe traria muito prestigio.

– Desculpe Meritíssimo – Percy interviu – que eu saiba, o que o meu colega está a fazer é difamação!

– Dr. Bennet – a juíza olhou nos olhos do advogado do Luke – Por favor deixe a arguida continuar.

– Com certeza meritíssimo – notei raiva na voz do advogado. Ele sentou-se e bufou em sinal de protesto.

– Annabeth Chase – o juíz olhou-me – pode continuar. – eu assenti.

– Decidi ter o bébé, tive bastante ajuda de amigos e da familia… depois de ter a minha filha, eu decidi acabar o mestrado. Estava com a Olive de dia, e estudava a noite… - novamente o advogado interrompeu.

– E com quem é que a sua filha ficava de noite?

– Com os meus pais.

– Muito bem… pode continuar. – ele deu autorização.

– Quando acabei o mestrado arranjei um emprego, dois anos depois, os meus pais morrerão e eu tive que iniciar a minha vida do zero. Quando a Olive atingiu os 2 anos, ela começou a frequentar a creche. Eu ía mete-la ás 9h, e ia busca-la ás 16h, ela almoçava lá.

– E alguma vez trabalhou de noite? – era novamente o advogado do Luke.

– Sim… sim trabalhei.

– E com quem ela ficava, visto os seus pais tinham falecido?

– Ficava com a tia.

– E ela está presente neste tribunal?

– Sim… ela é testemunha. – ele assentiu e voltou a sentar-se.

– A Liv cresceu, saudável, meiga… uma criança feliz… apesar de não ter o pai presente na vida dela, isso nunca afectou.

– É tudo? – o juíz perguntou.

– Sim meritíssimo – eu afirmei.

– Pode se sentar Annabeth. – ele apontou para o meu lugar. Eu assenti, e voltei para o lado de Percy.

– Chamo Luke Castellan a contar a sua versão. – o Juíz falou.

Luke levatou-se, e foi para o lugar onde eu estivera.

– Pode começar. – o Juíz afirmou.

– Eu estava no ultimo ano do liceu, ía fazer os 18, enquanto a Annabeth ía fazer os 17, é verdade nós namorá-mos, mas ela sempre fora um garotinha mimada, e então engravidou. Disse-me que tinha que assumir a criança, e que tinha-mos de casar, mas eu não aceitei, então ela disse-me que criara o filho sozinha, eu tentei impedi-la mas ela apenas disse que se eu não cassase, não iria voltar a ver a minha filha. Então como eu não queria abdicar dos estudos eu decidi ir viajar para Inglaterra.

– Desculpe a interrupção – Percy introduziu, eu percebi que ele estava a usar a mesma estratégia do outro advogado, mas de uma maneira mais calma – Quando disse que Annabeth, o obrigou a casar, tem como provar isso?

– Não – ele disse simplesmente.

– Então, como a lei exige, não deveria contar factos que não podem ser provados em tribunal. – Pery olhou de novo para o Dr. Bennet, ele mostrava uma cara de ódio. – Não tenho mais nada disser meretíssimo, pode continuar.

– Mudei-me para Inglaterra, e estudei economia, então decidi voltar para Nova York, e quis encontrar novamente a minha filha, quando a encontrei a Annabeth, não me deixou revê-la, só depois de muito insistir, ela finalmente deu autorização de vê-la. No entanto ela virou a cabeça da menina contra mim, a Olive apresenta muita raiva.

OK eu estava fula… para além de ser um cobarde, estúpido também era mentiroso.

– Acabou? – o juíz virou-se para Like, e ele assentiu, e caminhou para o seu lugar. – Chamo a primeira testemunha de Annabeth Chase… podem chamar Tália Grace.

Tália

Estávamos todos á espera de ser chamados… eu estava sentada no assento que se encontrava no canto da sala, tal como eu todos os outros conversavam entre si…

– Tália Grace? – um homem engravatado chamou-me. Eu levantei-me. – Siga-me por favor.

Ele levou.me até á sala de Tribunal… estavam todos ali, de onde vi o Percy, a Annabeth… Eles mandaram-me sentar numa cadeira em frente a uma bancada de madeira.

– Tália Grace – o juíz era um homem perto dos seus 50 anos – jura por este tribunal dizer a verdade e nada mais que a verdade?

– Juro.

– Defina-me a Annabeth Chase?

– Bem… se alguns anos me pedissem para defina-la, eu responderia que ela era uma menina fraca, e sensível… mas ela não é só isso. Ela é corajosa, honesta… inteligente… por vezes até de mais – Anabeth ajudou-me quando eu precisei e eu estou, e ficarei grata para sempre.

– Que tipo de ajuda é que ela lhe deu? – Um homem alto que estava ao pé do Luke, levantou-se.

– Eu pertenço a uma família prestigiada, e eu na altura queria seguir um curso bem… diferente do que o meu pai tencionava que eu seguisse. Então discutimos… eu nunca gostei de ser dependente de ninguém e naquele dia, o meu pai disse-me coisas que eu nunca na vida esperava ouvir, eu decidi sair de casa. O meu plano era dormir na rua, enquanto não arranjava emprego… e juro por tudo na vida, que o teria feito se não fosse a Annabeth…. Annabeth ajudou-me ao dar-me um lar, eu vivi com ela e com os pais durante 3 anos, nós éramos… quer dizer… nós somos como irmãs… quando ela descobriu que estava gravida, ela ficou bastante nervosa… a Anabeth, sempre teve o seu plano de vida, que era licenciar-se… um filho iria odiar esses sonhos, mas ela não se importou, quando Luke a rejeitou, e abandonou-a a ele e é sua filha…. – Like olhou para mim, ele fulminava-me com os olhos. – Sim a abandonou com uma filha nos braços, a Annabeth, apenas lhe pediu para ele assumir a criança, mais nada, eu estava lá naquele dia… ele fugiu, mas a Annabeth quis ter o filho, eu dei-lhe o meu apoio, quando ela largou os estudos, por causa da sua saúde, sua e da sua filha… eu ajudei, trabalhei em part-time para conseguir ajudar nas despesas, os pais dela também a ajudaram… eles foram grandes pessoas, os melhores pais que alguém pôde ter, eles acolheram-me como se fosse uma filha, e eu própria os considero pais para mim. Annabeth teve a menina. Uma menina linda, carinhosa meiga… ela é forte, soube-se defender, dos outros miudos que gozavam com ela por o pai a ter abandonado. Ela sim é uma lutadora, ela não tem culpa do pai que tem… Ela é feliz ao lado da mãe… eu e as restantes pessoas que vieram aqui testemunhar podemos afirmar o que vos digo… esta criança é feliz e se não querem que ela o dixe de ser… deixem-na com a mãe, pois ela foi a única que a consegiu criar, a Annabeth…. Annabeth é e sempre vau ser uma das melhores mães do mundo… soube educar, dar carinho, soube fazer o que muitas mães não o fizeram… - olhei para Annabeth, um lagrima descia-lhe pela cara, as meus olhos também já estavam humidos.

– Então Srª. Tália Grace afirma que Annabeth é e será uma boa mãe, perante a menor Olive Chase? – Percy perguntou.

– Afirmo, eu estava presente e sempre estive presente na vida da Olive, e acreditem uma criança que está a passar o mesmo que ela, não seria tão forte como ela está sê-lo, ela teve que crescer, teve que amadurecer mais rápido que as outras crianças, mas isso não quer dizer que ela esteja a sofrer muito pelo contrário, ela é feliz, alegre, e acima de tudo ela ama a mãe… eu garanto que ninguém a influenciou contra o… pai. Ela é inteligente, ela sabe distinguir o certo do errado… ela é uma menina especial.

Ninguém, mais fez perguntas…

– Obrigado senhorita, Grace pode sentar-se. – Eu assenti e guiaram-me até aos bancos que se encontravam atrás da Annabeth. Ela riu-me e eu ri para ela.

– Chamo agora a depor a minha seguinte testemunha Piper Mclean.

Piper

Eu estava a falar com a Silena, Tália já tinha ido á bastante tempo…

– Como achas que está a correr? – Silena perecia nervosa.

– Não sei, mas deve estar a correr tudo bem. – Tranquilizei Silena.

– Piper Mclean? – um homem chamou, era o mesmo homem que chamara a Tália. Eu levantei-me e segui-o. Eles levaram-me até á mesa, a cadeira estava quente por isso devia ser aqui que Tália se sentara.

– Srª. Piper Maclean, jura por este tribunal disser a verdade e nada mais que a verdade?

– Sim senhor doutor juíz.

– Conheceu a Annabeth antes ou depois da gravidez?

– Antes.

– E como ela era?

– A Annabeth na escola, era bastante inteligente, sabichona, marrona… tudo o que uma garotinha dos livros podia de ser chamada, a melhor da turma, nunca se interessou, por maquilhagem, vestidos, jóias. Ela conheceu o Luke, numa aula de Trigonometria se não me engano. – Olhei para Annaneth que assentiu de forma disser “sim” – Eles saíram juntos algumas vezes, eu arrisco-me a disser que a Annabeth se apaixonara, mas o Luke não… o Luke nunca gostou dela, ele era conhecido por ser mulherengo e…

– Desculpe mas se ele era conhecido por ser mulherengo, porque é que a senhorita Annabeth se envolveu com ele? – um homem que estava ao lado do Luke levantou-se, devia ser o seu advogado.

– Você já esteve apaixonado? Se já esteve então saberá que as pessoas se iludem, o que aconteceu com a Annabeth e com todos nós, o Luke parecia mudado e todos nós acreditá-mos, mas quando ele a abandonou sabendo que a Annabeth estava gravida eu percebi que isso não aconteceu, continuou o mesmo mulherengo de sempre, deixou a Annabeth sozinha desamparada, mas como já devem ter ouvido ela soube aguentar-se criou-a educou-a. A Olive, é o resultado de uma educação digna, ela é querida, meiga, mas acima de tudo é honesta, ela sabe quando alguém é falso e verdadeiro.

– E como nos pode descrever a filha? – o juíz perguntou.

– Uma menina linda, educada, querida e forte. Apesar de não ter tido um pai, a Liv sempre foi feliz, apesar de ter alguns defeitos sim ela querida. Pode ser orgulhosa, e de vez em quando até um bocadinho directa mas ela é querida… eu não duvido que se tirarem a Olive á mãe, ela perderá aquela chama que a faz tornar alegre e carinhosa…

– E quanto ao Luke?

– Sempre o conheci desde pequeno, era um garoto mal amado e quando quer era muito arrogante, eu pensei que a Annabeth podia fazê-lo mudar, mas não. Ele sempre fora mulherengo e arrogante, e eu posso prova-lo, antes de a Annabeth namorar com ele, ele namorou a minha irmã tenho fotos que o comprovam, mas quando ele deu-lhe o que ele queria, ele deitou-a fora com uma peça de roupa velha, não se brinca com os sentimentos de uma pessoa, como ele brincou.

– É tudo senhorita Mclen? – O juíz perguntou.

– É sim senhor doutor juiz.

– Então pode ir sentar-se.

Percy

Até agora tudo bem, estive-mos a ouvir as restantes testemunhas da Annabeth, Annabeth tremia, lutei contra todas as minhas forças, para não abraça-la neste momento, ela estava ali indefesa, e eu não podia fazer nada. As testemunhas do Luke seguiram não eram tantas como as nossas. Basicamente eram quase todos britânicos… eram os amigos que Luke fizera quando esteve na Inglaterra. Estranhei foi o facto de não haver familiares dele presentes.

– Dou encerrado o depoimento das testemunhas. – o Juíz disse. – Vamos dar inicio ao recolhimento dos documentos e á discussão dos bens presentes de Olive Chase.

Eu fiquei espantado. Bens? Mas que Bens? – Olhei para Annabeth ela possuía a mesma cara confusa que eu.

– Meritíssimo? – eu perguntei levantei-me da cadeira. – Não fui informado da presença de bens no processo.

– De acordo com os registos – o Juíz pegou numa carta dada pelo advogado do Luke – Olive Chase filha de Annabeth Chase e Luke Castellan é herdeira Legitima de uma fortuna com o valor de mais de 500 milhoes de doláres, juntamente com as empresas.

– Mas como? – Annabeth perguntou.

– Pelo que aqui diz aqui, foi anunciada herdeira através de Hermes Castellan. – Annabeth olhou para Luke e levantou-se.

– Era para isto que a queres? Por causa da herança? – Annabeth gritou a chorar. – Cobarde! Egoísta! – Tália saltou do Lugar e agarrou-a.

– Ordem no tribunal! – O juíz bateu com o martelo de madeira. – Acalmem-se todos. Dr. Percy como deve saber não é necessário que os bens da menor sejam revelados.

– Muito bem meritíssimo. – eu assenti. Olhei para Annabeth, ela já estava mais calma, as lágrimas estavam secas mas ainda ameaçavam cair.

– Vamos prosseguir. – o juíz mandou. – tragam os documentos que recolheram. Eu entreguei-lhe a avaliação dos psiquiatra, o processo escolar da Liv, e os restantes documentos.

– Os papeis serão analisados esta tarde, a próxima audiência será marcada para sexta feira, daqui a dois dias. Terá inicio de manhã por volta das 9h30m. – ele voltou a bater com o martelo. – Está encerrada a secção. – ele retirou-se.

– Estás melhor? – eu perguntei para Annabeth.

– Dinheiro Percy. Ele só quer o dinheiro… - uma lágrima caiu do seu rosto.

– Eu sei, mas vamos – eu puxei-a pela mão – Com as provas que demos, eu garanto que ganharemos isto.

– Obrigado Percy. – ela sspirou.

– Vem – eu disse – tens de ir buscar a Liv lembras-te, aproveito e vou buscar os meus sobrinhos também.

Depois de nos despedir-mos de todos, fomos embora… Quando nos afastá-mos eu agarrei-a pela mão e beijei-a.

Luke

– Eu vou perder! - eu gritava com o meu advogado.

– Lamento mas vai! Ela já deu provas que é uma boa mãe. - o telemóvel na mão dele tocou - é como lhe digo, se quiser vencer isto precisa-mos de um milagre! Agora dê-me licença eu tenho de ir.

Ele afastou-se, e foi embora. Voltei para o meu carro, que se encontrava um pouco afastado do local. Caminhei até ao estacionamento estava prestes a meter a chave na porta quando algo me chama atenção. Annabeth e o advogado estavam ali parados a beijarem-se. Disquei rapidamente o numero do advogado... ele atendeu.

Ligação telemóvel

[ Luke - L x Advogado - A]

– Diga? aconteceu alguma coisa?

– Aconteceu algo bastante bom... déme aquele contacto que tem dos detectives privados...

Continua...


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Notas finais do capítulo

Ui as coisas vai ficar feias...
O final esta perto



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