The Lawyer escrita por Szin


Capítulo 26
New Jersey


Notas iniciais do capítulo

BJS



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Annabeth

Eram 07h30minh da manhã, levantei-me muito ensonada, Hoje era o dia da consulta da Liv, por isso eu decidi levantar-me um pouco cedo… Fui para o banheiro e tomei um banho, Fui ao closet e vesti uma roupa, fresca pois a meteorologia disse que ia estar calor hoje. Estava a arrumar a minha mala quando Liv me chama.

– Bom dia mãe – ela estava com o cabelo molhado provavelmente porque tinha acabado de tomar banho… anotar: Liv sempre fora melhor que eu nas gestão das horas…

– Bom dia filha, ontem á noite deixei-te a roupa para vestires hoje, em cima da tua secretaria.

– Ok mãe, então vou-me vestir… - ela ia embora, mas travou – Mãe, o Percy vai connosco certo?

– Sim filha…

– E vocês namoram certo?

– Sim filha, nós namoramos – eu estava ocupada a meter os brincos, mas não consegui… - Filha? Ajudas-me a metê-los? – Eu perguntei dando-lhes os dois brincos brancos.

– Claro mãe … - ela disse. Subiu para cima de um banco, para ficar á minha altura, enfiou o primeiro brinco na minha ourelha, e depois o segundo…

– Mas por que essas perguntas Liv?

– Por nada, mas só queria dizer que se podem beijar á minha frente só isso… - ela disse dando-me um sorriso largo.

Eu fiquei corada, não sabia o que havia de dizer…

– Bem eu vou vestir-me… - ela disse sorrindo e eu voltei á realidade… Ouvi a campainha a tocar e fui abrir…

Era o Percy. Ele estava vestido com umas jeans azuis e uma Um casaco azul e por baixo camisa branca metida na cintura. Ele tinha uma gravata com um padrão escuro. Estava simplesmente lindo…

– Oi – ele disse e sorriu-me.

– Hey – foi a única coisa que consegui dizer, ele riu, aproximou-se e meteu a mão na minha face… - Estás linda – ele sussurrou.

– Obrigado, - ele aproximou os nossos rostos um do outro.

– A Liv sabe não sabe? - ele pareceu preocupado, mas notei que alguma ansiedade no olhar.

– Sabe – eu sorri, mas não tive tempo de pensar. Percy colara os nossos lábios… um beijo de carinho misturado com desejo ou luxuria, simplesmente um beijo apaixonado.

– Anida bem, assim eu posso te beijar mais vezes… - ele riu.

– Vai com calma ok? - eu sorri e ele gargalhou abafadamente… - Sim pode-mo-nos beijar mas não exageres…

– Annabeth, eu não sou um labrego ok, eu sei me comportar em frente de crianças… - ele sorriu, e eu sorri de volta.

– Eu sei que sim – botei-lhe um beijo, e ele colocou a mão novamente na minha face…

– Ca-ham – ouvi alguém coçar a garganta, afastei-me rapidamente do Percy. – Bem não queremos chegar atrasados não é?– era a Liv ela mantinha o sorriso travesso nos lábios. Percy estava corado, mas assentiu a sorrir, eu tinha medo que Liv manda-se uma das suas insinuações, mas não ela apenas sorriu.

– Muito bem estão prontas? – Percy perguntou.

– Sim, vamos lá – eu disse.

– Mãe?

– Sim filha?

– Posso ir á casa de banho? Sabes por aquilo… - o rosto dela ficou vermelho de vergonha.

– Queres ajuda?

– Não, eu já vi na Internet como se põe… - ela saiu com o rosto corado e ouvi a porta da casa de banho a bater.

– O que ela tem? – Percy perguntou preocupado.

– Nada coisas de garotinha… - eu tranquilizei.

– Bem enquanto ela não vem – Percy rodeou-me com os braços e me beijou novamente. Eu correspondi…

– Percy, olha que a minha filha está ali- eu disse por entre os beijos.

– Ela não se importa… - ele disse continuando a beijar-me.

– Percy… Percy – eu chamei ele parou.

– Tens razão - ele roçou os seus dedos na minha bochecha.

– Amanhã é a audiência, Liv vai ficar a tarde toda com na escola, ai podemos aproveitar… -ele sorriu-me maliciosa mente – Mas claro que temos de trabalhar primeiro, depois sim podemos aproveitar. – eu disse dando-lhe um beijo no canto dos lábios.

– Ok, mas eu cobrar – ele sorriu e eu sorri também – mas durante a viagem posso te dar um ou dois certo? – o olhar dele demostrava esperança.

– Podes… mas nada de beijos escaldantes – eu mostrei-me seria.

– Annabeth, eu já disse que sei me comportar perante crianças, bolas não sou um tarado.

– Eu sei, é isso que me fez apaixonar por ti - eu rodeei-lhe o pescoço com os meus braços. – Sabes quando tens de parar e sabes quando tens que agir… Eu amo isso em ti Percy… a capacidade que tens para conseguires lidar comigo e com os outros…

– Eu amo-te Annie… posso te chamar assim não posso?

– Podes… mas já não somos adolescentes lembra-te disso… - eu sorri e ele sorriu também.

– Então… eu amo-te Annabeth…

– Eu também te amo Percy… - ele me beijou de novo.

– Vamos? – ouvi uma vez final atrás de nós. Eu e Percy afasta-mo-nos e vimos que Liv sorria, mas desta vez um sorriso alegre.

– Vamos… - Percy disse.

Olive

A viagem ainda foi longa, Percy dissera-me que era apenas 2 horas de caminho, mas para mim pareceu um interinidade… adormeci uns 15 minutos depois de o Percy começar a guiar. Mas isso não me impediu de ver cenas entre a minha mãe e o namorado… Estávamos a passar o Linkon Park, eu estava a dormir, mas por alguma razão abri os olhos… Percy guiava apenas com uma mão, o outro braço estava em volta dos ombros da minha mãe, eu sorri… ela estava feliz, e eu também, mas custava-me vê-los a fingir a relação. Tudo por minha causa. Senti um peso no peito, eu sabia que a minha mãe gostava muito do Percy, mas eu também sabia que ela por mim abdicaria de qualquer coisa… até dele. Deixei esses pensamentos, a minha mãe era uma mulher esperta, ela sabia como fazer as coisas… O carro parou numa portagem, minha mãe olhou para a trás, e eu fingi que estava a dormir… eu sabia que se estivesse acordada eles não faziam… pronto… aquilo que os casais fazem… por isso fingi que estava a dormir para dar-lhes mais privacidade… Quando Percy parou na portagem para retirar o bilhete. Ele esticou-se e beijou a minha mãe nos lábios, eu sorri, vi que ela também correspondia… ela amava-o e ele também a amava-a. Acho que depois de tanto fingir que a adormecera, eu acabei por dormir durante a viagem… pois não me lembro de maior parte…

***

Acordei com o sol a errai-ar da janela do carro. Pisquei os olhos e reparei que Percy ainda conduzia, a minha mãe conversava sobre qualquer coisa com ele. Devia ser uma conversa engraçada pois não paravam de gargalhar… Eles nem deram por mim quando acordei, por isso olhei pela janela…

Philadelphia era muito grande.

Ontem antes de dormir li um livro sobre os Estados Unidos, queria saber mais sobre Philadelphia. O livro chamava-se “Os 50 estados dos EUA e as suas cidades” era um livro grosso e tinha tudo acerca do nosso país. Lembro-me que lá dizia que Philadelphia se assemelhava bastante a Nova York pelos seus grandes predios, Hoteis caros, Monumentos históricos. Mas ao contrario de Nova York que possuía um parque principal situado no centro. Philadelphia ou Filadélfia como eu chamo, tinha vários parques espalhados pela cidade…

– Liv, já chegamos – eu voltei á realidade vi que o carro do Percy estava estacionado á frente de um prédio. Ele era alto e destacava-se dos outros, era todo coberto em vidro negro, reparei na placa que se encontrava numa das janelas. Dr. Roy Joseph Boorady – Psquiatra Infantil/Infato-Juvenil.

Quando saímos do carro Percy Ajoelhou-se na minha frente…

– Liv posso te pedir uma coisa?

– Diga…

– Para começar, podes me tratar por tu… - ele sorriu-me. – Promete-me que quando entrares lá dentro tu dizes sempre a verdade, eu sei que gostas muito da tua mãe e queres ficar com ela… mas o psiquiatra também precisa de ver os pontos negativos… porque senão ele pensará que quem te mandou omitir as coisas foi a tua mãe… quando entrares eu quero que digas tudo o que vai aqui dentro – ele meteu a mão na zona do peito – ok?

– Sim, no entanto não digo, que vocês tão juntos certo?

– Podes dizer… ele conhece-me á muito tempo, somos amigos ele compreende a minha posição, além disso ele já sabe…

– Já sabe?

– Sim ele não é apenas um psicólogo, ele também é uma pessoa, e o que aconteceu comigo e com tua mãe já aconteceu com ele também, tal como os advogados, os psicologos também não se devem envolver com os seus pacientes…

– Sério?

– Sério – ele sorriu e olhou para a minha mãe, ela também não devia saber, pois tinha a mesma cara de espanto que eu… Percy olhou para o relógio que tinha no seu pulso. – ainda falta 20 minutos, podíamos ir beber um café… - ele sugeriu.

– Claro – a minha mãe disse e sorriu para ele, lá vem o melanço. – Vamos Pequena – a minha mãe pegou-me na mão. Percy levou-nos a uma esplanada perto daqui… era grande, as luzes era azuis e ao contrario das esplanadas de Nova York esta não cheirava tanto a cigarros.

– Fogo – a minha mãe resmungou.

– O que foi mãe? – eu perguntei, ela vasculhava na mala á procura de algo.

– Deixei a carteira no carro – ela virou-se para Percy que bebia o café ao seu lado – Percy importas-te de tomar conta da Liv por um segundo…

– Claro não há problema, toma as chaves – ele meteu a mão ao bolso do casaco e deu-lhe as chaves.

A minha mãe saiu, e ficamos á espera. Mas de repente senti uma vontade ir aos lavabos.

– Percy? Posso ir á casa de banho?

– Sabes onde é?

– Não, mas eu desenrasco-me… já tenho quase 9 anos… - eu sorri, e ele sorriu também.

– De certeza que sabes onde é? - ele pareceu preocupado.

– Não te preocupes… - eu levantei-me e fui em direcção a uma porta que julguei ser a WC… entrei.

Percy

Liv estava a demorar bastante… devia ter ido com ela para não se perder.

Levantei-me e fui procura-la não a encontrava então decidi perguntar por aí. Encontrei um homem idoso tinha uma barba grisalha branca, e vestia-se roupas mais antigas.

– Desculpe viu uma menina loira, olhos cinza, com casaco castanho? – eu perguntei

– Sim – ele olhou-me e sorriu – a moça entrou ali naquela porta – ele apontou para uma porta branca.

– Obrigado.

Dirigi-me á porta, entrei, pelos vistos isto devia ser a parte traseiras do café… Procurei mas não a encontrei, até que ouvi vozes.

– Está ali – olhei e vi uma menina loira de olhos cinza a apontar para mim, ela estava ao colo de uma senhora, ela tinha uma farda do café.

– Graças aos deuses – eu suspirei aliviado e corri em direcção á Liv – Piolha tu pregas-te-me um susto, tu devias ter-me deixado acompanhar-te.

– Desculpa – ela sorriu ainda no colo da senhora. A senhora olhou para mim e sorriu.

– É sua filha? – não sabia o que responder, devia ser um pouco estranho apresentar-me como um amigo, visto que Annabeth havia saído.

– É sim, - respondi simplesmente, Liv olhou para mim confusa, mas entendeu o motivo, ela era inteligente…

– Bem aqui tem, tenha cuidado pois se bem vejo ela é curiosa de mais – ela meteu-a ao meu colo.

– Peço perdão, pelo incomodo – eu desculpei-me.

– Não tem problema – ela virou-se para Liv – e tu minha menina tem cuidado… - ela riu. – ela virou-se para mim novamente para mim – tem aqui uma menina muito linda…

– Sai á mãe… - Liv sorriu-me. – Bem vamos indo, a mãe dela já deve estar desesperada á nossa procura.

Voltá-mos para o café, fomos á casa de banho e depois voltamos para onde nos tínhamos sentado, Annabeth já nos esperava…

– Onde se meteram? – Annabeth perguntou Liv olhou para mim como se me pedisse auxilio, como se o olhar dela dissesse "Não lhe contes".

– Fui acompanhar a Liv á casa de banho. – Liv suspirou de alivio, o que me fez rir.

– Ah – ele olhou para a filha e sorriu.

– Bem vamos? a consulta é daqui a 5 minutos, é melhor chegar-mos um pouco cedo, caso tenha alguém na fila. – Elas assentiram e fomos para o consultório.


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Notas finais do capítulo

BJS



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