The Lawyer escrita por Szin
Notas iniciais do capítulo
Proximo capitulo em breve desculpem o atraso tive um problema com a Internet
Annabeth
Chegamos ao edifício do consultório, Liv segui á nossa frente enquanto Percy me dava a mão, ele sabia que eu estava nervosa, esta consulta era importante para eu conseguir ter a minha filha. Apertei mais a minha mão na dele, seguimos até ao elevador.
– Que piso é? – Liv perguntou a Percy.
– No 3º andar – ele disse, e ela assentiu, carregou no botão e sentimos o elevador a subir…
– Esta tudo bem Liv – Percy perguntou-lhe, olhei para Liv ela respirava fundo repetidamente.
– Está… eu só não gosto elevadores… - ela deu um sorriso afectado. Eu dei-lhe a mão.
– A Liv é claustrofóbica… sempre lhe fizeram impressão os elevadores. - eu disse.
– Desculpa, se eu soubesse teríamos ido pelas escadas… - ele desculpou-se.
– Não é preciso, eu apenas tenho de me controlar, - ela disse apertando minha mão. – Sempre tive medo de espaços fechados – o elevador começou a subir lentamente, as respirações da Liv continuaram, mas desta vez mais depressa.
– Acalma-te está bem princesa? Está quase – eu reconfortei, a respiração dela diminuiu um pouco.
– Sim mãe – ela disse a respirar.
– Liv? – Percy agachou-se ao pé dela – Sabes quando o melhor truque para quando estamos nervosos?
Ele negou com a cabeça, e ele sorriu-lhe.
– Não penses em nada – ele agarrou-lhe na mão – Não penses no elevador, não penses nas respirações não penses simplesmente… - ela olhou confuso para ele mas assentiu. Fechou os olhos, e reparei que a sua respiração abrandara.
– A porta do elevador abriu-se, e vi que Liv se mantinha agora mais calma. Percy sorriu-me e eu sorri-lhe também… Liv agora segurava apenas a mão de Percy. O que me fez sorrir, Liv gostava muito de Percy, e deu para reparar que ele também gostava dela. Mas quem não ia gostar?
Percy guiou-nos até a uma porta entramos. A sala era ampla, á nossa frente encontrava-se um balcão, e uma recepcionista. Aproxima-mo-nos.
– Bom dia.
– Bom dia o que desejam? – a mulher disse sem tirar os olhos do computador.
– Atenção – Liv insinuou. Eu olhei para ela em tom de reprovação, Percy esforçava-se para não rir.
– Em que vos posso ajudar? – Ela perguntou novamente mas desta vez olhando-nos.
– Consulta Marcada em nome de Olive Chase – Percy respondeu.
A mulher voltou a escrever rapidamente no computador. – É só aguardar que o doutor chama.
– Muito obrigado – Percy e eu agradecê-mos mas a mulher não respondeu.
– Alguém acordou com azeites – Percy atirou. O que me fez rir. Sentá-mo-nos nos sofás. Percy sentou-se ao meu lado, e entrelaçou os a sua mão na minha. Liv sentou-se á nossa frente olhando pela janela…
– Liv? – eu chamei e ela desviou a sua atenção para mim.
– Diz? – Os seus olhos cinza encararam-me.
– Anda cá – eu disse fazendo um gesto com a mão. Ela veio até mim. – Estás nervosa?
– Não…er… quer dizer um pouco. – ela admitiu – tenho medo de dizer o que não deva.
– Hey não tenhas medo, apenas diz quilo que sentes okay filha?
– Sim mãe…
– Liv – desta vez foi Percy que a chamou – Não precisas de ter medo, tu és uma menina esperta e inteligente… és bem comportada, e acima de tudo és uma menina forte…
– Obrigada Percy – ela abraçou-o, o que me fez dar um sorriso torto, eu também estava nervosa, mas tinha de ser forte por nós as duas. – Tu és um cara legal. – a menina disse.
– Olive Chase – ouvi uma voz rouca a chamar, era um homem com cabelos claros e barba por fazer, não aparentava ter mais de 40 anos. Levanta-mo-nos e fomos em direcçao ao homem.
– Percy! – o rosto do homem iluminou-se quando viu Percy.
– Olá Roy! - eles se abraçaram como se não se vissem á anos.
– Então esta é a rapariga que t andas sempre a falar? - ele virou para mim. Olhei para Percy e percebi que ele corara.
– É sim, Roy apresento-te a Annabeth – ele me cumprimentou com um beijo – E esta é a menina que eu te falei a Liv.
– Olá garotinha, então és tu que eu vou avaliar? – ele sorrira para ela, e Liv sorriu também… o seu rosto pareceu aliviado.
– Sou sim Dr. – ela cumprimentou com aperto de mão. As sombracelhas dele arquearam-se de espanto. – Chamo-me Olive, mas cá entre nós prefiro que me chamem de Liv… - o homem sorriu e ela também.
– Bem já vi que és uma menina espertinha – ele sorriu para mim e Percy – Vamos queiram me acompanhar. Ele guiou-nos para o seu escrito-rio. Era pequeno, continha uma grande estante, com livros empilhados uns nos outros.
– Bem, sentem-se – ele fez sinal para um sofá de pele preta ao canto da sala. Fizemos o que ele mandara. – Bem, o Percy pediu-me ajuda no seu processo, e eu aceitei… o que vamos fazer aqui hoje vai ser uma espécie de testes Psico-técnicos… eu avaliarei a sua personalidade, a sua capacidade mental, a sua intelectualidade, resumindo tudo, avaliarei tudo que houver para avaliar… - ele virou-se para Liv – Agora Liv tu vais-me acompanhar a uma sala, onde estaremos só os dois, não precisas de ter medo.
– Eu não tenho medo… - ela garantiu.
– Então vá - ele levantou-se – Liv acompanha-me…
Ela seguiu-o até a uma porta no canto do escritório. Ela entrou e ele fechou a porta.
– Não te preocupes – Percy abraçou-me – Vai dar tudo certo.
– Eu sei que sim – eu soltei um sorriso murcho – é só os nervos.
– Hey – ele pegou-me no rosto com uma mão – Não precisas de estar nervosa, a Liv vai ter um bom resultado…
– Obrigado Percy, por aquilo no elevador, por aquilo na sala de espera, por isto aqui… por tudo.
– Não precisas de agradecer… eu gosto muito da Liv e sei que o melhor para ela é estar contigo. – ele acariciou a minha bochecha. Ele aproximou-se e beijou-me. Os seus lábios eram salgados, mas apreciativos, aqueles toques acalmava-me…
– Eu amo-te Percy.
– Eu também te amo Annabeth.
Quando nos separá-mos eu coloquei a cabeça no ombro dele á espera…
Olive
A sala era acolhedora, em tons de azul, apesar de pequena sentia.me confortavél… no centro estava um Divan (espécie de sofá que os psiquiatras têm) e um cadeirão.
– Podes deitar-te ali – ele apontou para o divan branco. Eu fiz o que ele me pedira.
– Bem Liv sentes te confortável? – ele perguntou.
– Sim
– Então Podemos começar?
– Sim, esteja á vontade.
***
A entrevista foi o que eu previ, maioria das perguntas eram ara me descrever psicologicamente, tal como o Percy me disse para fazer eu disse a verdade, disse tudo o que sentia o que havia sentido. No final ele mandou fazer o teste da avaliação mental. Era três folhas com vários problemas mentais. Eu os resolvi-os todos, eram fáceis, quer dizer alguns eu demorei um pouco mais para resolver outros eram tão fáceis que eu respondi rapidamente.
Lembro-me das muitas perguntas que o Dr. Me fez.
Flashback Off.
– Liv eu soube que a tua mãe e o Percy têm uma relação, que por enquanto se mantém escondida… o que sentes em relação a isso.
– Feliz – eu respondi simplesmente.
– Feliz? – ele insistiu.
– Sim Feliz, sabe a minha mãe abdicou de muitas coisas por mim, e eu sei isso. Desde que me lembro a minha mãe nunca namorou. Sabe com esta historia do meu pai ter voltado e isso tudo… eu sei que ela não tinha muita cabeça para namoros… se quer a minha opinião eu acho que ela tinha medo de se apaixonar, por causa do que o meu pai lhe fez… mas ela agora encontrou uma pessoa que gosta dela, e ela também gosta muito dele. Ela agora esta feliz e eu também estou, o Percy assumiu um papel importante na vida dela entende? Acho que ele é o cara ideal para a minha mãe.
– Estou a ver… - ele anotou na sua prancheta.
– Poso lhe fazer uma pergunta? – eu demonstrei algum receio.
– Sim, não tenhas medo – ele reconfortou.
– O Percy disse-me que também já esteve apaixonado pelo paciente certo?
– Sim, e o que queres saber? - ele sorriu-me.
– O que lhe aconteceu? A si e há sua Paciente?
– Contra tudo e todos, eu casei com ela e estamos á espera de um filho – ele não deixou de sorrir.
– Sério?
– É verdade, por isso não te preocupes coma tua mãe e o Percy, se eles gostarem tanto um do outro como dizes que eles gostam… e olha que eu não duvido… eles saberão enfrentar os preconceitos.
– Obrigado, a acredite eles gostam bastante um do outro…
FlashBack Off
Finalmente terminara-mos, não que eu não gostasse mas sei lá… era stress-ante, ter de admitir os meus defeitos… isso não era comigo.
A minha mãe ainda esperava junto a Percy.
– Bem então Roy? – Percy perguntou.
– Toma – ele entregou-lhe um envelope – aqui tens o resultado da avaliação.
– Obrigado.
– Tudo o que voz digo, é que estou bastante impressionado, a Liv é uma jovem forte, que apesar de ir se abaixo ela sempre procura uma maneira de conseguir ultrapassar os problemas. Acho que a estabilidade emocional que ela tem é todo o seu mérito Annabeth parabéns – ele sorriu-me e apertou-me a mão
– Bem acho que está tudo… - Percy assentiu – Origado Roy.
– De nada Percy. Fico feliz por ajudar.
Voltámos para o carro do Percy, já era quase meio-dia e reparei que a temperatura subira.
– Bem como é hora de almoço, as meninas querem almoçar? – Percy convidou. –Conheço um restaurante bastante bom aqui perto.
– Bem, como eu hoje não trabalho de tarde e a Liv não tem escola, acho que sim aceitamos. – a minha mãe disse. Percy assentiu. Entramos para dentro do carro e seguimos para o tal restaurante.
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BJS