Romeo And Cinderella escrita por Kayme phb


Capítulo 9
Dia de Ressaca - Parte 1


Notas iniciais do capítulo

Olá, leitores! Estou de volta.
Novamente depois de mais de um mês. Vou poupar-lhes de desculpas e explicações de atraso, vocês sabem que eu sou ocupada e preguiçosa mesmo. He he... Pois é, né?
E uma coisa que eu percebi também é que... Gzuis, cês são calados, né? e.e
Não que eu esteja reclamando, na verdade, eu fiquei muito feliz em ver a quantidade de views no capítulo passado. Amo todos os leitores, sejam fantasminhas ou não.
Ok, a história.
Eu gostei de escrever ele. Só ficou menos de 2.000 palavras por que se eu colocasse tudo que estava planejado, ficaria muito mais longo. E eu achei melhor dividir esse capítulo em duas partes, para não ficar muito confuso (e também por que eu senti que estava devendo capítulo para a história, estamos em um desenvolvimento muito lento.). Bem, não vou ocupar vocês escrevendo mais coisas aqui. Boa leitura!



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Rin Pov.

Aos poucos, abria os olhos, mas fechei imediatamente quando eles entraram em contato com a luz. Depois de algum tempo, consegui os abrir encarando o teto branco. A sensação do travesseiro macio, os lençóis que me envolviam e a serenidade do local me fez reconhecer o local onde estava como meu quarto.

O que aconteceu? Não me lembro de ter ido dormir ontem... Este pensamento envolveu minha mente enquanto tentei me levantar. Logo senti meu corpo pesar mais do que deveria na primeira tentativa. Logo uma sensação de mal estar envolveu meu corpo, juntamente de uma pontada na minha cabeça.

Voltei a me deitar. Coloquei minha mão na cabeça. Na verdade, o que aconteceu ontem? Logo este pensamento me fez lembrar certas memórias que deveriam ser as mais confusas em minha mente. Bebida... Pessoas... Um gnomo? Isso não faz sentido. Hum... Também tem mais uma coisa. Um rosto corado... Olhos azuis... Mãos calorosas... Ele... Ka-

KAGENE-SAN?!

Nesse momento, levantei meu lençol, um rosto calmo com cabelos loiros invadiu minha visão. Braços que envolviam minha cintura, um corpo entre minhas pernas. Sem camisa. A barra de minha camisola acima de minha barriga. Meu rosto queimava em vermelho.

Parece que esqueci completamente da minha debilitação quando apenas me concentrem em gritar bem alto.

Kagene-san acordou em um salto. No momento em que se levantou, saltei para fora de minha cama levando o lençol comigo. A expressão que fez revelava que também estava um tanto confuso. Logo olhou para si mesmo e depois para mim. Olhou para a cama e depois para o quarto em si.

— Ah... – Falou como se tivesse se lembrado de algo. A voz um tanto rouca por ter acordado naquele momento. – Eu sei que parece estranho, mas tudo tem uma explicação.

— O que diabos aconteceu?! – Acabei me exaltando. – Por que está no meu quarto?! Na minha cama?! E ainda sem camisa?!

— Ai... – Alguém gemeu debaixo da cama. Uma mão saiu de baixo dela levantando a coxa da mesma, revelando os cabelos azuis desgrenhados junto de um rosto revelando uma noite mal dormida. – Vocês fazem muito barulho.

— Miku? – Chamei-a, realmente não entendo a razão por ela estar ali.

— Ao vivo e em cores. – Falou logo depois de bocejar.

— Vocês dois. – Falei fechando os olhos para manter a calma. – Podem me explicar o que estão fazendo aqui?

— Vocês três, quer dizer. – Miku apoiou-se em seus cotovelos sorrindo serenamente para mim.

Nesse momento, o armário emitiu um barulho bastante suspeito. Tentando ainda manter a calma, andei pausadamente até ele e abri suas portas. Kaito acenou sorrindo bobamente para mim. Essa pareceu ser a gota d’água para mim.

— O que diabos vocês estão fazendo aqui?! – Gritei em plenos pulmões.

— Parece que vocês acordaram. – Uma voz calma com uma pontada de nervosismo invadiu o quarto, sendo a mulher de cabelos rosa presos em um rabo-de-cavalo bem feito a dona dela. Ela estava posicionada com metade do corpo atrás da porta, um sorriso em seus lábios.

— Bom dia, Luka! – Miku acenou animadamente para ela.

— Bom dia, Miku. – Respondeu Luka educadamente. – Dormiu bem?

— Como uma pedra! – Miku respondeu sorridente. – Mas, só perguntando mesmo: Por que eu estou aqui mesmo? – O sorriso bobo não deixou seu rosto apesar de sua confusão.

— É. Meio que... Eu não me lembro de ter ido dormir em um guarda roupa. – Kaito se pronunciou com um sorriso forçado.

— Vocês realmente não se lembram de nada? – A rosada perguntou rindo. – Já era de se esperar. Pessoas não costumam lembrar-se de muitas coisas depois de beber muito no dia anterior.

— Espera! – Miku interviu. – Eu me lembro no gnomo.

— E eu me lembro dela falando de um gnomo. – Me pronunciei.

— Bem, não se preocupem. Vou explicar tudo depois do café da manhã. – Luka falou para todos.

— Só um momento. – Dessa vez, Kagene-san se pronunciou. – Que horas são?

— Hum... Mais ou menos nove e meia. – Luka respondeu.

— Mas, hoje é dia de semana! E a aula? – Perguntou Kagene-san.

— Bem, vocês visivelmente não estavam em condições de ir para a aula, então liguei para a escola avisando que vocês não compareciam hoje. E sobre seus responsáveis, Meiko já explicou para eles o motivo de não terem voltado para casa ontem. É claro que não poderíamos ter dito que vocês beberam até se embebedarem, então vocês... Apenas pegaram uma pequena virose. – Explicou Luka.

— Você mentiu para o diretor? – Miku perguntou saindo de baixo de minha cama.

— Não diria mentir, apenas ocultei o que realmente aconteceu colocando outro fato por cima.

— Wow... Você é demais, Luka! – Miku colocou sua palma aberta perto de Luka, em um tradicional “bate aqui!”. Luka bateu na mão de Miku em resposta.

— Obrigada. – Agradeceu Luka.

— Apesar de tudo, ainda acho que minha mãe vai me matar. – Falou Kaito suspirando.

— Ah, sim. Meiko mandou dizer que sua mãe pediu para falar com você assim que acordasse. – Avisou-o olhando para o mesmo.

— Já estou ouvindo seus gritos... – Kaito estava sorrindo apesar do claro nervosismo presente em seu rosto.

— Também sinto que meus tios vão me cobrar uma explicação melhor. – Kagene-san se pronunciou suspirando também.

— Relaxa! O tio e a tia são legais! – Miku, que se sentou no chão depois da interação com Luka, sorriu para Len.

— Só com você, cabeça de alho-poro.  – Ele sorriu sem realmente achar graça da situação.

Seus tios? Um pensamento assim voou na minha cabeça, mais decidi não perguntar nad apor enquanto.

— E os meus pais, Luka? – Perguntei para a rosada que ria da conversa de Miku e Kagene-san.

— Também acreditam que você está com virose. Foi realmente duro falar isso pra eles, parecia que o senhor Takahashi estava observando a minha alma. – Luka pareceu estremecer. – Não é muito positivo esconder coisas dos seus patrões...

— Eu realmente sinto muito por isso Luka. – Falei realmente chateada de ter feito-a mentir para meus pais. Ela sorriu, como se dissesse um “tudo bem” em silêncio.

Logo, um ronco foi ouvido.

—... Foi mal, isso fui eu. – Miku riu sem graça.

— Bem, a mesa do café ainda esta posta. Vocês podem tomar banho enquanto eu cozinho algo para vocês. – Luka sugeriu.

— Oh! Vamos tomar banho naquela piscina de novo Rin! – Miku falou animada.

— P-Piscina? – Kagene-san parecia confuso.

— Sim! É tipo uma banheira desse tamanho! – Miku abriu os braços tentando fazer Kagene-san entender.

— Sério? Isso parece muito irreal pra mim! – Kagene-san realmente parecia impressionado com o que Miku dizia.

— Eu não costumo usa-la... – Eu tentei falar, mais Miku estava realmente muito animada com o pensamento daquela banheira.

— Nossa. Nem minha casa tem isso! – Kaito acabou por se pronunciar.

E esse acabou por se tornar o assunto da nossa manhã. Miku e Kaito pareciam realmente estar muito animados com essa conversa enquanto Kagene-san só poderia rir forçadamente da cara dos dois. Ambos só se acalmaram quando me fizeram prometer que eu os levaria em um tour pela minha casa. Quando Miku perguntou se Kagene-san queria ir também ele apenas disse um “que seja” em seguida cruzando seus braços.

Mesmo com a insistência incessante de Miku, tomamos banho em um banheiro convencional. Kagene-san e Kaito tomaram banho em seguida. Vestiram-se com as mesmas roupas de ontem enquanto eu coloquei um de meus shorts tradicionais junto com uma blusa solta amarela clara com mangas até meus cotovelos e, claro, meu laço branco.

Kagene-san estava com uma calça comprida, a mesma com que dormiu, uma blusa branca simples e um moletom azul, com um capuz de cor branca. Agora ele arregaçava as mangas até seus cotovelos. Kaito optou por não usar seu blazer preto, apenas de calça comprida escura junto de uma blusa azul escura e seu costumeiro cachecol. Miku apenas colocou seu casaco na cintura, mas estava à mesma coisa de ontem.

Fomos todos para a mesa do café que hoje estava farta. Apesar de um pouco tímida no começo, Miku recebeu bandeira branca para comer o que quisesse. E é claro que ela não deixou essa chance escapar. De todos os tipos de assuntos, fomos de cozinhar até por que não existem nuvens cor de rosa no céu.

Esse, com toda a certeza, foi o café da manhã mais divertido da minha vida.

Depois de todos estarem satisfeitos, Miku colocou as mãos na barriga e falou em voz alta:

— Ah! Comi como um rei! – Ela realmente parecia muito cheia.

— Miku, se for assim você não vai conseguir almoçar. – Luka falou.

— Se for a Miku, ela arranja fome nos confins do inferno só para comer mais. – Kagene-san comentou.

— Por isso, não se preocupe! – Miku pareceu completar o que Kagene-san disse sorrindo para Luka.

— Eu realmente não duvido. – Dessa vez, eu me pronunciei.

— Nem eu. – Kaito riu se juntando a conversa.

— Agora que ninguém subestima meus poderes alimentícios e estamos satisfeitos, Luka, você nos deve um esclarecimento de ontem. – Miku falou olhando para a rosada.

— Ah, sim. Certo, vou falar para vocês. – Luka começou. – Bem... Foi assim...

Todos começaram a prestar atenção nela, mas ela parecia realmente incomodada por algo. Quando todos se tocaram sobre esse desconforto, acabei por comentar:

— Luka, algum problema? – Perguntei para ela.

— Não, é apenas... Meu tique de limpeza. – Ela falou forçando um sorriso.

— Um tique de... Limpeza? – Miku virou a cabeça em confusão.

— Eu meio que estou me coçando agora para arrumar a mesa. – Luka desabafou.

Pareceu que todos fizeram um “Ahhh” mudo que todos perceberam. Então Kagene-san se levantou e disse:

— Tudo bem, eu posso ajuda-la a limpar tudo.

— Oh! Eu também! – Miku se levantou em seguida.

— Parece divertido. – Kaito se levantou.

— Então, vamos ajudar Luka com a limpeza. – Falei me levantando por fim.

Kaito e Miku colocaram os pratos sujos na pia enquanto arrumavam a mesa. Luka e Kagene-san lavavam os pratos e os outros utensílios enquanto eu ajudava a secar e guardar os mesmos. Não foi uma tarefa lá demorada, nos divertimos fazendo isso também.

Quando Kaito e Miku terminaram, foram para a sala onde Luka disse que iria explicar tudo. Kagene-san estava terminando de lavar enquanto eu ainda secava e guardava outras coisas. Estávamos sozinhos na cozinha.

— Hey, Kagamine. – Kagene-san chamou-me.

— Sim? – O respondi concentrada no que eu fazia.

— Possivelmente, Luka não explique sobre o que aconteceu entre mim e você. – Kagene-san falou um tanto sério e com voz baixa. Eu instantaneamente parei com o que fazia.

—... Aconteceu alguma coisa ruim? – Kagene-san pareceu entender o que eu quis dizer com “ruim”.

— Não aconteceu nada de mais... – Kagene-san começou, e logo me fitou com seus olhos azuis. – Porém você pode tirar conclusões erradas sobre isso. Por isso vamos ouvir a história da Luka e depois eu vou te explicar sobre o que aconteceu.

—... Kagene-san. – O chamei. O mesmo se virou para mim enfim terminando sua tarefa. – B-bem... Você não... Quer dizer... Em mim... – Tentei falar mais minhas bochechas coraram.

— Eu não toquei em você, se é isso que quer saber. – Kagene-san respondeu como se lesse minha mente.

Suspirei baixo aliviada. De certa forma, eu realmente já estava tirando conclusões precipitadas sobre isso. Kagene-san não faria isso, certo? Esse pensamento acabou voando de leve em minha mente. Logo Miku nos chamou, terminamos nossas tarefas e fomos para a sala. Todos sentaram no sofá enquanto Luka se posicionou na frente, começando a história.


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Notas finais do capítulo

Eu realmente espero que tenham gostado! Deixem comentários para deixar essa autora mais inspirada! Eu juro que não dói!
Até o próximo capítulo, Bye bye!



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