Romeo And Cinderella escrita por Kayme phb


Capítulo 7
"Aquele" lugar


Notas iniciais do capítulo

Estou de volta! *aplausos* *leva pedrada na cara* *cai no chão sangrando* Eu sei! Eu demorei demais! Novamente aquela mesma história: Estuda, respira, estuda, respira, estuda e não tem tempo de respirar, quase morre, estuda de novo.
Eu não sou inteligente, é o que eu posso fazer 'w'
Mas, sério agora.
Estou sem postar dês do ano passado. *risos e aplausos* *leva outra pedrada pela piada ruim* Desculpa! Eu tinha que falar!
Bem, esqueçam as besteiras que eu coloco aqui e vão para o capítulo!
Boa leitura! o/



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/586215/chapter/7

Pov. Rin

Os dias passaram normalmente dês de quando eu e Kagene-san fizemos as pazes. Hoje não havia sido diferente. As mesmas brincadeiras de sempre, as mesmas provocações idiotas de sempre... Porém uma coisa estava estranha. Kagene-san estava mais quieto e ignorante que o normal. Até mesmo com Miku, que confessou ser amiga de longa data dele.

O dia de aula foi longo, porém, finalmente chegou ao fim. Arrumava minhas coisas normalmente até Miku falar:

— Ei, pessoal! Meiko acabou de nos convidar para sair com ela! É de importância que todos apareçam lá! – Miku noticiou para todos.

— Se é importante, eu estarei lá. – Disse Kaito.

— Ok, sem nada para fazer mesmo. – Falou Neru que olhava o celular, fechando-o em seguida.

— Parece legal, mas vou perguntar para os meus pais primeiro. – Disse IA Teminando de arrumar suas coisas.

— Eu também vou perguntar, acho que eles vão deixar. – Digo. Rapidamente, Miku passa seu braço pelo meu pescoço e diz:

— Eu não tenho como faltar. Então está tudo certo! – Declarou por fim.

Porém, vi Kagene-san arrumando suas coisas. Quando estava prestes a sair, eu perguntei:

— E você, Kagene-san?

—... Estarei ocupado hoje. – Apenas disse e saiu.

Miku o seguiu. Eu andei até a porta, eles não estavam muito longe. Não consegui ouvi o que falavam, mas pude ver um semblante triste no rosto de Kagene-san. Era sério, mas de alguma forma, sabia que ele estava triste. Miku colocou a mão no ombro de Kagene-san e deu um sorriso encorajador. Kagene-san fala algo e depois vai embora.

— Xeretar é feio. – A voz de Neru surge atrás de mim.

— Hum!! – Conti um grito. – Neru, é v-você. – Falo me acalmando. – Eu não estava xeretando nada.

Cruzou os braços.

— Tudo bem, talvez um pouco.

Levantou a sobrancelha.

— Tá, eu estava xeretando. – Falo me sentindo derrotada.

— Xeretando o que? – Miku aparece atrás de mim.

— Nada! – Falo rapidamente. – Não é mesmo Neru?

Ela estava mexendo no celular, provavelmente nem prestou atenção no que aconteceu.

— Tudo bem... – Falou com um pouco de dúvida na voz. – Vamos logo nos arrumar. Rin, vou para sua casa. – Declarou já começando a sair.

— Para minha casa?! Mas e as suas roupas? – Perguntei seguindo-a.

— Então na minha maleta! – Sorriu boba.

— Estou indo pra casa também. – Disse Kaito sendo seguido por Neru e IA.

— Ok, o endereço do lugar é este. – Falou Miku entranhando um papel com o endereço.

— Ei! Eu conheço esse endereço! – Afirmou Kaito. – Ela realmente quer nos encontrar neste lugar?

— Foi ela que decidiu. Vocês duas – Apontou para IA e Neru. – vocês instruem o que Kaito deve usar, eu vou escolher as roupas da Rin. Tudo ok?

— Tudo ok. – Falaram as duas.

— Por que isso tudo para as vestimentas? – Perguntei.

— Bem, você logo saberá Rin. – Falou Miku um pouco nervosa. Sabia que ela estava escondendo alguma coisa.

— Isso parece meio suspeito. – Kaito falou franzindo as sobrancelhas de um modo cômico.

— Não me importo. Vai pra casa tomar um banho, colega. – Falou Miku dando leves tapinhas no ombro de Kaito.

— Tá legal. Tchau garotas, vejo vocês depois! – Disse Kaito começando a sair.

— Até mais tarde! – Se despede IA.

— Até mais tarde. – Depois Neru.

— Até! – Nos despedimos. Logo foram embora, seguindo a mesma direção.

— Agora, vamos pra sua casa! – Fala Miku começando a andar. Depois de um metro percorrido, sendo que u nem me movi, ela falou: - Rin.

— Sim, Miku.

— Onde você mora? – Ela virou para mim com um sorriso bobo, ao perceber que nunca fora a minha casa.

Ri disso e começamos a andar juntas. Conversamos sobre coisas triviais até eu m lembrar de alguém.

Kagene-san.

— Ei, Miku. – Chamei-a.

— Sim? – perguntou olhando para mim.

— O que aconteceu com o Kagene-san? Por que ele estava daquele jeito?

— Oh. – Ela arregalou os olhos. Depois sorriu novamente. – Normalmente ele esconde o que sente muito bem. Você foi a única pessoa além de mim que percebeu o que ele realmente sentia.

— Então... Só nos duas que conseguimos perceber? – Perguntei um tanto curiosa.

— Existia outra pessoa, mas... Deixa pra lá. – Falou dando um sorriso forçado. – Sobre o Len, bem... Ele não está em um dos melhores dias dele.

— Por quê? – Perguntava querendo saber o motivo.

— Isso eu não posso contar. – Disse olhando para mim. – Não cabe a mim, entende? Só o Len poderá te dizer.

— Se depender dele, desisto de saber. – brinquei. – Por que eu queria conforta-lo.

— Queria? – perguntou Miku.

— É, mas é meio estranho confortar uma pessoa sem saber o motivo, não acha? – Perguntei sorrindo forçadamente. – Eu apenas não quero vê-lo assim... – Por que de alguma forma, acabo por me sentir triste também.

— Eu entendo. – Ela sorriu. – Também me dói vê-lo daquele jeito e não poder fazer muita coisa. – Falou olhando para o céu alaranjado. – Mas, sabe? Não é como se ele fosse o único.

— Como assim? – perguntei.

— De todos nós, do nosso clube, ninguém tem um passado que se orgulha. – Falou abaixando a cabeça, observando os próprios passos.

— Até mesmo você? – Acabei por perguntar.

— É, - ela sorriu. – Até mesmo eu.

Acabei por me lembra do que Seeu havia dito. “Uma hora você vai descobrir quem é ela de verdade também”, Será que era isso que ela quis dizer? Era o que eu pensava naquele momento. Quando vi o semblante não muito bom de Miku, logo falei:

— Ah, me desculpe. Se não quiser falar sobre isso... – Me desculpei rapidamente.

— Tudo bem! – Sorriu alegre novamente. – Afinal, seguimos em frente. Aprendemos a ser fortes com isso. – seu tom de voz era encorajador. – E você, Rin? Também tem algum passado obscuro? – perguntou brincando.

— Algum passado obscuro?

“Papai. Eu entendi. Você não vai voltar pra casa, né?”

— Acho que sim. Mas, seguindo em frente, não é? – Sorri.

— Isso mesmo! – Sorriu comigo.

Continuamos o trajeto até minha casa, na medida em que o sol desaparecia.

***

— Chegamos. – Falei, parando em frente a minha casa.

— Rin, - Miku me chamou perplexa. – é nessa mansão que você mora?! – perguntou quase gritando.

— Xiu! Não queremos incomodar os vizinhos, não é? – Falei para ela. Rapidamente ela colocou as mãos na boca.

— E-eu sei, mas... Você mora em um castelo, Rin! É muito alto e muito largo! Da pra viver umas trezentas Mikus ai dentro!

— Rin? Você voltou? – Luka abriu a porta atrás da gente.

— VOCÊ TAMBÉM TEM UMA LUKA?! – Agora ela gritou de verdade.

— Bem, eu trabalho como a empregada daqui... – Revelou Luka.

— Chega, muito chique pra mim. – Miku falou no cantinho.

— Primeiro: Como assim ter uma Luka? Ela é uma pessoa. Segundo: Apesar dela trabalhar aqui, nós realmente somos amigas. E terceiro: Deixa de frescura, entra logo em casa! – Falei puxando-a de seu cantinho. – Afinal, somos amigas. Quero v~e-la se sentindo o mais confortável aqui.

—... Se for o que deseja. – Sorriu bobamente.

Entramos em casa e logo perguntei para Luka:

— Onde os pais estão? – Perguntei olhando em volta.

— Eles saíram. Disseram que voltariam por volta das onze. – Respondeu Luka prontamente.

— Então que dizer que você tem que voltar antes das onze. – Falou Miku.

— Voltar da onde? – Perguntou Luka confusa.

Logo Miku olhou para Luka. Pode ter sido impressão minha, mas eu vi um sorriso diabólico surgir nos lábios de Miku por um minuto.

— Ei, Luka, você é adulta, né? – Miku perguntou.

— Eu tenho vinte e seis anos, então eu sou adulta. – Falou Luka.

— Quer dar uma volta hoje? – Miku perguntou inocentemente.

— Por que sinto que isso não vai dar certo? – Eu perguntei em um tom pessimista.

Luka acabou por aceitar. Logo, eu e Miku fomos para o meu quarto. Ela deu um outro ataque dizendo o quanto meu quarto parecia duas salas de aulas juntas, eu acho que ela está exagerando...

— Essa cama é ótima! – Falou se jogando nela e abraçando meu travesseiro. – Parece deitar na nuvem mais macia de todas. – Então encarou meu travesseiro.

— Ei, não me diga que vai...

Ela enterrou a cara no travesseiro e cheirou profundamente.

— E ainda tem cheiro de Rin-chan... – Seus olhos brilhavam.

— Miku! – Falei corada me sentando da cama.

— Ha! Suas reações dão as melhores! – Continuou rindo.

— A gente tem que se arrumar, não é mesmo? – Falei puxando a roupa dela.

— Oh, é verdade. – Se levantou e foi até meu armário. Tirou algumas roupas de lá e colocou-as na minha cama. – Você vai usar isto.

Dou uma olhada no que ela colocou. Lá estava uma camisa laranja, um de meus shorts pretos, uma jaqueta preta, meias pretas que iam até meus joelhos.

— Ah, e você vai calçar isto! – Falou me entregando botas pretas com detalhes em laranja.

— Ei, o que você pretende me fazendo vestir essa combinação? – perguntei para ela.

— Logo você verá, Rin-chan! – Disse sorrindo travessa.

Isso realmente não vai dar certo... Pensava enquanto encarava seu sorriso. Logo tirou roupas de sua maleta, provavelmente suas próprias.

— Você... Já estava com a ideia de se arrumar aqui dês de o principio? – Pergunto observando as roupas que trouxera.

— Mais é claro! Só não sabia se você iria deixar. – Falou arrumando suas roupas em cima de minha cama.

— E se eu não deixasse? – Cruzei os braços.

— Banheiros químicos são ótimos, sabia? – Perguntou. Arqueei uma sobrancelha. – Certo, nem tanto.

— Então vamos tomar banho, ok? – Convidei-a.

— Melhor que um banheiro químico! – Ela riu.

***

— E muito maior também!! – Quase gritou no banheiro.

— Xiu! O que eu te disse sobre gritar? – Repreendi-a.

— R-Rin, - me chamou. – o que é isso? – Disse apontando para a banheira.

— Uma banheira, ué. – Respondi.

— Essa piscina é uma banheira?! – Quase gritou novamente.

— Bem, eu não costumo usa-la. Mais como você está aqui, achei que deveria ser mais espaçoso. – Falei colocando a mão no queixo.

Ela se aproximou lentamente da banheira, se agachou e começou a brincar com a água com o dedo indicador, jogando pequenas porções de água para os lados.

— Você não se afoga? – perguntou.

— Não é muito fundo. – Falo rindo de sua reação. – Por quê? Você não sabe nadar? – Pergunto em uma brincadeira.

— Mais é claro que sei! – Falou se levantando. – Veja isso!

Ela se afastou da beirada, estávamos nós duas de toalha. Ela apenas tirou a sua e correu como se sua vida dependesse disso.

— Uhu!! – Gritou quando pulava na banheira, jogando água para todos os lados.

— Miku? – Chamei-a quando percebi que não estava emergindo.

Logo comecei a ver algo azul emergindo na água, assim com uma expressão meio chateada. Sem entender aquela reação, ela me disse:

— Eu não devia ter molhado o cabelo. – Disse enquanto descia o rosto para a água novamente, fazendo algumas bolhas. – Agora eu vou ter que pentear e secar todo ele.

— A culpa é sua por ter agido em impulso. – Provoquei-a brincando, enquanto entrava na banheira.

— Ninguém me impediu. – Respondeu olhando para o lado.

— Então quer dizer que quando sabe que está errada, você coloca a culpa nos outros? – Disse me aproximando dela.

— Me perdoe por minhas manias infantis. – Falou e nós duas rimos.

Começamos a tomar banho normalmente, conversando qualquer coisa que vinha a nossa mente. Não demorou muito para terminarmos nossos banhos, Miku enrolou seu cabelo em uma toalha e começamos a nos arrumar.

Ainda estava confusa pelas roupas que tinha que usar, mais mesmo assim, o fiz. Logo Miku também estava arrumada com uma blusa social branca com uma gravata azul, um casaco preto com alguns detalhes em azul, uma saia também preta com detalhes em azul que combinava com seu cabelo.

— Prontinho! – Disse depois de arrumar meu cabelo. Ela fez um pequeno rabo de cavalo, prendendo ele com o laço que eu normalmente usava.

— Hum... – Analise-me no espelho. – Estou parecendo uma adolescente revoltada sem causa.

— É assim mesmo! Agora – Tirou a toalha em seu cabelo. – meu cabelo. – Suspirou cansada.

— Rin-chan? Miku? – Luka abriu a porta.

— Nós estamos prontas, só falta o cabelo da Miku. – Falei segurando algumas mechas azuis.

Luka usava um belo vestido azul escuro com alguns bordados pretos, uma maquiagem simples, mas bem atraente. Seus cabelos rosas soltos davam um ar de elegância. Ela colocou a mão no queixo e começou a me analisar. Não demorou muito para que dissesse:

— Você está parecendo uma adolescente sem causa.

— Foi o que eu disse! - Inflei as bochechas. – Em compensação, você está muito linda!

— Uma bela mulher! – Miku falou fazendo um sinal positivo com o polegar.

— Obrigada. – Ela sorriu. – Eu ajudo a arrumar o cabelo da Miku.

— Eu adoraria. – Disse pensando na quantidade de cabelo que teríamos que arrumar.

Logo, eu e Luka começamos a secar e pentear o cabelo de Miku. Foram muitos e muitos centímetros de cabelos exclusivamente azuis, talvez uns quarenta minutos para terminar tudo. Prendemos tudo com o penteado de cabelo que usava sempre.

— Obrigada, meninas! – Agradeceu. – Agora é só contatar todos e... – Viu o horário. – Eeeh?! Estamos muito atrasadas!

Fechamos a casa toda as pressas. Como Luka tinha um carro, ficaria mais fácil de chegar até lá. Entramos todas no carro, Miku ficou no da frente e eu atrás.

— Então, qual é o lugar? – Luka perguntou.

— É no... – Sussurrou a última parte no ouvido de Luka.

— Sério? Eu não vou lá há tempos! – Disse olhando para Miku surpresa.

— Que lugar é esse? – Falei me sentindo meio incomodada de ser a única que não sabia desse lugar misterioso.

Elas olharam para mim e depois se olharam. E riram travessas.

— Vocês são horríveis! – Falei inflando minhas bochechas pela segunda vez no dia. Miku se virou para mim e as apertou, expulsando o ar acumulado.

— E você é muito fofa! – Falou rindo.

— Mais, Miku... – Luka a chamou. – Eles aceitam a entrada de menores?

— Eu dou um jeito. – Disse convencida.

— Ei, - chamei as duas. – que tipo de lugar é esse?

— Você verá... – Miku disse enigmática.

Olhei para Luka. Ela desviou o olhar com um sorriso que indicava que não iria dizer nada. Ligou o carro, bufei e disse:

— Vocês realmente são horríveis! – Elas apenas riram.

Logo começamos o trajeto para “aquele” lugar.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado do capítulo na mesma quantidade que eu gostei de escreve-lo! Ou na mesma quantidade de tempo que eu demoro ;u; Até o próximo capítulo!



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Romeo And Cinderella" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.