Romeo And Cinderella escrita por Kayme phb


Capítulo 3
Clube de Música


Notas iniciais do capítulo

Yo, Minna-san!
SIM, EU NÃO MORRI!
Pelo menos ainda, já que você podem ter virado leitores furiosos com meu desaparecimento. Eu mereço TT.TT Mas eu tenho motivos para não ter postado! Aqui vai minha listinha:
1 - Meu computador deu uns probleminhas e desligava enquanto eu escrevia, eu tinha que começar tuuuuudo de novo. O dia do concerto dele foi se adiando, adiando e adiando até finalmente ele ir. Sabe o que aconteceu? Uma pecinha dele queimou e agora estão fazendo testes de outras peças para ver se ele volta a vida. Agora estou escrevendo com o computador da minha querida irmã.
2 - Kayme-chan não estava indo muito bem nas provas dela, então eu tive que me esforçar em dobro para conseguir tirar notas melhores e não tive tempo de escrever. E no tempo livre que eu tinha... EU SOU HUMANA, EU ME CANSO PÔ!
3 - E, é só isso mesmo.
Mas, carakas. Eu fiquei tristinha em pensar que o meu bebê não estava sendo atualizado. Então, tentarei postar todas as sextas-feiras. Se eu conseguir e não atrapalhar minhas notas, eu continuo assim, ok?
Pensando bem...
Isso vai vai me cansar pakas.
Nada é perfeito, não é mesmo?
Boa leitura!



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Rin. Pov

– Atrasada... De novo atrasada! – Falava comigo mesma enquanto corria pela calçada chegando perto da escola.

– Rin-chan! Seu lanche!! – Gritou uma figura rosa correndo atrás de mim. O meu querido lanche também?! Rin, sua cabeça de vento! Pensei comigo mesma enquanto Luka me entregava o bendito lanche. Voltei a correr sem muita noção de onde estava indo até que, como obra do destino, eu esbarrei em alguém. Eu e ele caímos no chão, derrubei alguns livros que segurava. Sim, eu esqueci de arrumar minhas coisas ontem!

– Aaah!! Tem alguma força maligna contra mim! – Pensei no que poderia e a primeira coisa que veio na minha cabeça foi, nada mais, nada menos que: Meu pai tentando me convencer a gostar de azeitonas. – São vocês não é?! Malditas azeitonas! Ouçam: eu nunca vou gostar de azeitonas! NUNCA! – Gritei em plenos pulmões para o teto. Ouvi uma tosse forçada para chamar minha atenção. Ah é, o garoto ainda estava aqui.

– Me desculpe por te derrubar! E por esse pequeno ataque que tive. – Disse me sentando em minhas pernas e me curvando. Agora para terminar com chave de ouro ele vai me dar um sermão!

– Eu não me prejudiquei nada, mais você derrubou seus livros Rin-san. – Levantei minha cabeça rapidamente. Sem sermão? E por que está me chamando pelo primeiro nome? A pessoa já estava com meus livros em seus braços com um sorriso gentil no rosto, logo reconheci aquela pessoa.

– Kaito-san?! – Perguntei em quase um grito pela surpresa.

– Faz um tempo que não nos vemos, não é? – Falou se levantando em seguida me ajudando a levantar.

– Sim, eu até não te reconheci de primeira. – Confessei.

– Eu também, mas acho que foi por que você se mostrou mais delicada naquele jantar. – Falou para mim e não evitei corar um pouco.

– É o que o estresse faz com as pessoas. – Falei sorrindo sem jeito. Antes que eu pudesse dizer mais alguma coisa uma voz ecoou pelo corredor.

– Ei Kaito, você já terminou de... Assinar... – Seu olhar se direcionou para mim. - Kagamine.

– Kagene-san. – Ficamos nos encarando por uns segundos até eu me pronunciar. – Eu vou pela direita.

– E eu vou pela esquerda. – Falamos como se chegássemos perto um do outro, algo iria explodir. Andamos pelos nossos caminhos escolhidos ainda nos encarando. Quando saí de perto dele ouvi Kaito dizer “Acho que vi faíscas dos olhos dos dois.”. Cheguei a minha sala e sentei na minha carteira. Não demorou para que um par de braços me abraçasse com força.

– Riiiiiinn-chaaaaann!!! – Disse enquanto tirava qualquer resquício de oxigênio que ainda existia em meu organismo. – Você está atrasada e... Azul? – Disse conferindo minha cor. Quando percebeu que seu abraço estava causando isso, me soltou rapidamente.

– Mil desculpas Rin!!

– Não se preocupe, estou bem. – Agora que você me soltou. Pensei.

– Se eu não tivesse preguiça, te daria milhares de desculpas!! – Falou se curvando e juntando suas mãos na sua frente. – Milhares de desculpas? – Levantou seu rosto pensativo. - Isso mesmo! Milhares de cerejeiras! – Falou animada e escreveu isso em um caderno que tirara de sua maleta. Logo começou a escrever outras coisas. Curiosa, me aproximei de sua carteira. Percebi que era uma letra de música.

– Você também compõe? – Perguntei.

– Só as vezes. Len é que compõe á maioria das músicas. – Falou ainda escrevendo. – E nós dois estamos escrevendo está aqui. – Disse deslizando o caderno em minha direção. Li a página que a mesma estava escrevendo.

“Milhares de cerejeiras se dissolvem na noite

E nem mesmo sua voz irá chegar.

Este é um banquete dentro de uma cela se aço.

Olhe para baixo e nos veja da sua guilhotina.”

– É uma linda música Miku! – Falei terminando de ler. – O tema é bastante histórico, não é? – Disse sabendo que se tratava da ocidentalização do Japão, após a Segunda Guerra Mundial.

– Foi proposital! É que daqui á três meses, haverá um festival na cidade e o clube de música vai se apresentar! – Falou animada.

– Parece ser bastante divertido! – Disse. Antes de qualquer coisa, Kaito-san e Kagene-san chegaram juntamente do professor. Eles se sentaram e a aula começou. O tempo não correu como eu queria mais também não havia se arrastado. Logo chegou o intervalo, peguei me lanche e fui para o pátio. Procurei por algum tempo Kaito-san e logo o achei sentado em m banco. Certo, vamos lá! Pensei enquanto reunia coragem para falar com ele.

– Kaito-san? – O chamei e o mesmo olhou para mim. – Eu poderia comer com você?

– Essa é Rin-san delicada que eu vi no jantar. – Falou rindo. – Claro que pode!

Me sentei ao seu lado logo começando a comer.

– O que achou do novo professor? – Perguntou-me

– Parece ser legal e a aula também. – Falei comento um pedaço da laranja que trouxe, quer dizer, que esqueci e Luka trouxe para mim.

– Só ache a aula meio arrastada... – Disse suspirando um pouco. – Nunca fui muito bom com biologia. – Confessou.

– Sério? Se quiser eu posso te ajudar. Eu não sou nenhum prodígio mais acho que consigo explicar.

– Obrigada! – Disse sorrindo mais logo fazendo uma careta. – Você cobra quanto?

– Eu não vou cobrar nada!

– Eu insisto, por que eu sou incrível em enlouquecer a cabeça de um professor dizendo apenas: Eu não entendi. – Rimos um pouco disso.

– Ei, sem querer me intrometer em nada mais você perece ser íntimo do Kagene-san. Vocês já se conheciam? – Perguntei.

– Ah, o Len? Conheci faz um tempo, a gente acabou se dando bem. – Disse olhando para o céu. – O Len é uma pessoa legal, não tem motivo para odiá-lo. – Disse naturalmente. Quase cuspi o que estava comendo.

– Eu não odeio ele! – Disse rapidamente. Kaito-san riu.

– Você se olham como se fosse grandes inimigos!

– Foi ele que começou, sempre que tem uma chance ele me provoca. – Disse olhando para meus pés. – Ele não parece ser alguém que se possa conviver bem.

– Como sabe? Conheceu ele ontem. – Falou. Suas palavras ecoaram na minha mente mais eu já tinha resposta para isso.

– A primeira impressão é a que fica.

– Quando não se dá nenhuma chance de mudar, sim.

– O que está sugerindo? Que eu dê uma chance para ele?

– Talvez sim, talvez não. É você que decide.

– Dês de quando ficou tão enigmático?

– Hum... – Fez um rosto pensante. – Não sei. Pra manter a amizade, vamos rir disso. – Começou a rir forçadamente o que me fez rir de verdade.

– E o que você iria assinar?

– Quantas perguntas, Rin-san.

– Se você não quiser responde-las...

– Tudo começou... – Prosseguiu como se fosse contar a historia de sua vida. – Quando Len me falou do clube de música, parecia divertido então entrei pra ele. Os papéis são para eu entrar oficialmente.

– O que sabe tocar?

– Bem, até que sou bom com o violino. – Falou olhando para o céu. – Você sabe tocar algum instrumento?

– Piano e um pouco de guitarra. – Admiti par ele. Eu realmente não sabia que dizer isso me causaria problemas...

– No final da aula –

– Entre para o clube de música também!! – Gritou Miku segurando meus ombros.

– Miku, eu sou meio ocupada, tenho o dever de casa e estudar bastante. – Falei tentando fazer Miku desistir, porém sabia que não seria fácil.

– O clube de música não ocupa muito tempo! É divertido! Eu juro que você gostará!

– Ela tem razão, todos nós vamos nos encontrar! – Falou Kaito ao seu lado tentando fazer eu mudar de ideia.

– Foi você! Você falou isso pra ela, não é?! – Falei virando minha cabeça em sua direção com uma aura negra saído do meu corpo.

– Er, b-bem... Olha, uma borboleta. – Disse apontando para um lugar aleatório, quando eu e Miku piscamos, ele não estava mais aqui. Logo Miku voltou ao seu objetivo.

– Por favor Rin-chaaaaaan!! – Disse me abraçando e falando meu nome de forma manhosa.

– Eu vou pensar Miku. – disse para ela. – Tudo bem?

– Então pense muito bem, Rin! – Disse determinada. Logo saiu da sala e fui deixada sozinha no local. Olhei para a carteira da Miku e lá estava o caderno onde estava escrevendo hoje de manhã. Um pouco hesitante, peguei o caderno e folheei algumas páginas, logo achando uma canção interessante, logo começando a canta-la:

Melodias no mundo inteiro

Minha voz

Estão chegando a você,

Estão tocando no seu coração.

– Eu sabia! – Gritou Miku voltando a sala de aula. Quer dizer que você ainda estava aí?! – O plano da “letra de música deixada em cima da carteira” deu certo! – Gritou como se tivesse descoberto a cura do câncer. – E Rin... Que bela voz! – Disse andando até mim e segurando minhas mãos. – Não sabia que cantava!

– Eu não canto! – Disse meio corada por ter me ouvido. – Isso só foi...

– Só foi a sua voz, Rin!

– Miku, eu disse que eu iria pensar! – Disse meio raivosa pela insistência.

– Eu sei. Eu só queria que visse do que você própria é capaz! – Falou pegando o caderno e retirando aquela página. – Se mudar de ideia, ensaie isto. Mostre para eles que você tem talento! – Disse e saiu da sala novamente. Suspirei, Ela não desiste tão fácil, não é?Olhei para a letra que estava em minhas mãos e vi seu nome.

– Packaged. – Pensei em voz alta.

– Mais tarde –

– Clube de música, Rin-chan? – Indagou Luka. – Parece ser bem divertido. Sabe, eu era presidente do clube de música da minha escola, foram dias muito bons. – disse para mim voltávamos para casa. – Seria muito bom se você entrasse.

– Dizer é fácil, mas você esqueceu de um detalhe importante. – Disse colocando minha mão em minha testa como se estivesse com dor nela.

– Não esqueci e os seus pais não deveriam ser um problema. – Disse como se lesse minha mente.

– Bem, quando eu era pequena, papai sempre me contava historias e me ensinava a tocar piano e guitarra.

– Ele deveria ser muito bom para lhe deixar todo o talento que você tem.

– Ele era o melhor. E dês que aquilo aconteceu... – Parei de andar. - Não consegui mas tocar. Sempre que chegava perto do piano... – Abaixei meu rosto. Luka se aproximou de mim e me abraçou.

– Se não quiser fazer isso, não faça.

– Mas eu sinto saudade! A música me fazia feliz, o ouvir tocar me fazia feliz! Eu quero voltar a tocar. – Olhei para ela sorrindo. – Quero que você me ouça tocar! Você pode?

– Estava precisando limpar o piano mesmo.

Quando chegamos em casa, anunciei minha presença e nós fomos para um quarto ninguém deveria ter ido por um bom tempo. Dentro, havia uma escrivaninha Luka tinha em mãos um pano e um balde com água, e nem sei de onde ela tirou aquilo. Limpou o piano por completo, conferi as cordas e pareciam estar intactas. Toquei uma melodia qualquer e vi que ele ainda estava em bom estado. Sentei em uma cadeira que havia lá e quando iria tocar, fiquei por um momento paralisada. Uma sensação muito ruim tomou conta do meu peito, apenas ignorei e comecei a tocar. Ao ritmo que eu tocava o sentimento ruim se sessava então continuei. Toquei como nunca havia tocado na minha vida e me senti muito bem, logo terminei a música com suaves melodias. Olhei para Luka e ela me olhava maravilhada.

– Rin-chan, que canção linda! Que talento! Você é muito boa! – Disse se aproximando de mim.

– Agradeça ao meu pai. – Disse sorrindo. Ouvi meu nome sendo chamado, quanto tempo eu fiquei no piano? Desci as escadas com um pouco de pressa. Meus pais estavam na sala.

– Rin, ainda está de uniforme? – Perguntou minha mãe. – E que som era esse?

– Desculpe mãe, acho que eu me empolguei no piano. – Disse rindo um pouco.

– Piano? Rin, você estava tocando? – Perguntou franzindo as sobrancelhas.

– Vamos conversar sobre isso no jantar. – Falou meu padrasto. – Rin, vá tomar um banho.

– Certo. – Disse e fui em direção ao banheiro. Depois de ter tomado um banho, me arrumei com um vestido de alça branco e desci em rumo a sala de jantar. Me sentei em uma das cadeiras e minha mãe começou:

– Rin, por que estava tocando? – Perguntou minha mãe um sem franzir as sobrancelhas dessa vez.

– Bem, meio que eu senti saudade de tocar piano... Então toquei.

– Sem permissão. – Como assim? Preciso de permissão para tocar? Pensei meio preocupada e um pouco... Indignada. – O piano é de seu padrasto.

– Me desculpe. É que quando eu o vi, parecia que não havia sido usado há anos. – Não parecia, realmente não havia. – Achei que não teria problema.

– Não tem, o problema é... – Não continuou sua frase, a deixou morrer e começou a comer como todos da mesa.

– Rin, se quiser pode usar o piano. – Disse meu padrasto.

– Na verdade, eu quero pedir uma coisa a vocês dois. – Ambos dirigiram suas atenções para mim. – Eu posso entrar no clube de música da minha escola?

– Rin, você já não é muito ocupada? – Perguntou minha mãe. Sabia onde aquela pergunta iria levar.

– Não sou mãe! Eu posso dar conta! Além disso, Kaito-san estará lá! – Falei sabendo que não havia como dizer “não” se eu falasse em Kaito-san.

– Quer se encontrar com ele, Rin? – Perguntou meu padrasto com um sorriso no rosto. Eu corei um pouco.

– N-Não é isso! É que e-ele é meu amigo... – Disse meio envergonhada. – Então, qual é as suas respostas?

– Por mim, tudo bem. E você querida?

– Tu-Tudo bem. – Disse meio relutante. Sai de minha cadeira para abraçar os dois.

– Muito obrigada! – Meu abraço foi retribuído. Logo terminamos nosso jantar, fui para o meu quarto e coloquei um pijama confortável me deitando na cama. Logo, mamãe chegou.

– Ainda está acordada Rin? – disse em meio de um sussurro.

– Sim, nunca durmo antes do meu boa noite. – Disse sussurrando também. Ela se aproximou de mim, sentou na beirada da cama e me cobriu. Logo começou a falar:

– Rin, o que eu iria dizer é que o problema não é você tocar, o problema que... Quando você toca, me lembro de seu pai. Algo ruim aperta meu peito com força e eu não gosto disso. – Disse abaixando o olhar. Me levantei e a abracei.

– Eu também tive isso antes de começar a tocar. Não faz mal, é apenas saudade. Mas quando ouvimos a melodia, isso passa e damos lugar para os sentimentos bons. – Olhei para ela. – Isso são sentimentos humanos mamãe, por isso não se culpe pelo o que aconteceu com ele. Ele me deixou a herança da música, por que a música não se esgota ou se desintegra. Ela continua para sempre. – Antes de qualquer coisa, lágrimas se formaram em seu rosto. – Mamãe, eu... – Disse meio triste por vê-la assim.

– Não foi você Rin, só foi os sentimentos humanos. Não importa o que aconteça, ele sempre fará falta.

– Eu sei, mãe. Eu sei... – Disse a abraçando, logo secou as lágrimas e foi para o seu quarto. Peguei meu celular e enviei uma mensagem para Miku:

“Eu aceito Miku! Vou entrar para o clube de música!”


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Notas finais do capítulo

E então? Quero comentários para alegrar meu kokoro!
E isso vai me ajudar a não ter preguiça pra escrever... :3
Desculpe se haver muitos erros, fiz as coisas meio que na pressa.
Até o próximo capítulo! (Talvez sexta!)



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