Echoed escrita por Kallin


Capítulo 12
Benção




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"Kamaora, Hishar, Taerou, Sirah e Naiern..." Depois de finalmente ter acalmado meus pensamentos, e refletido em tudo que Tresz havia jogado de uma vez só encima de mim, eu corri o mais rápido para o único lugar em que eu tinha a certeza que iria estar sozinho... Dentro do Instituto, haviam várias pequenas capelas, bem situadas aonde você conseguia esquecer do mundo em meio a tanto silêncio e paz... Nesse período do ano, aqui não haviam atividades e nem pessoas para usá-las, e eu sabia que poderia ficar sozinho o tempo que quisesse sem ninguém para me perturbar, além de meus próprios pensamentos...

"Kamaora, Hishar, Taerou, Sirah e Naiern...", esses nomes continuavam a dançar pela minha cabeça, enquanto o cheiro do verniz dos bancos de madeira e do altar inundavam meus sentidos... Apenas a luz das velas acesas iluminavam o espaço, e nem mesmo elas conseguiam distinguir minha imagem da de uma sombra ajoelhada em um dos bancos, rezando para encontrar uma resposta...
As altas paredes da capela eram poderosas o suficiente para não deixar entrar nenhum som vindo de fora, enquanto prendia em um eco atordoante o som do estalar das brasas lá dentro... Era aquele todo o barulho em que eu me envolvi por horas, enquanto continuava analisando minhas opções... Do meu lado, todos os papéis que eu havia recebido estavam espalhados e abertos no banco, e em especial o mapa com a rota da minha peregrinação...

"Kamaora, uma cidade da divisa leste fora das províncias de Omnos que está sendo lentamente expandida para nosso domínio... Hishar, 2 cidades ao norte de Kamaora, foi uma das primeiras cidades tomadas por Omnos na guerra... Taerou e Sirah, 2 cidades para Oeste da nossa província que também estão perto da divisa... e Naiern, uma cidade da província oeste que está fora do domínio de Omnos ainda..." Aquela rota era estranha, especialmente confusa... Eu não achava que Omnos mandasse padres em peregrinação para fora da província, aonde eles podiam correr riscos de vida caso fossem pegos por outros exércitos... Aquilo não estava fazendo muito sentido para mim, mas eu poderia me importar menos para aquele fato, do que para o fato de que nenhuma das cidades naquela rota passavam perto da minha casa que ficava no interior, bem ao Norte...
Será que aquela minha rota havia sido obra de Tresz também para deixar claro que eu jamais iria voltar? Mas ele tinha alguma intenção comigo, então porque me mandar para lugares em que eu poderia acabar preso, ou morto...?
As dúvidas não paravam de se acumular, e novamente eu tentava limpar minha mente e voltar a rezar, esperando que alguma luz viesse até mim...

Cada vez que eu repetia na minha cabeça aquelas regiões, mais ainda eu conseguia acreditar em tudo que estava acontecendo...
Dentro do mapa, Omnos marcava cada uma das cidades com uma cor indicando o nível de influência da Ordem dentro da região, para assim todos podermos saber se era ou não perigosa a área...
Mesmo que várias religiões de outras províncias não se envolvessem diretamente em um embate, era muito fácil ver pequenos casos de resistência e sequestro por parte deles, tentando revidar sempre que possível a discreta aproximação de Omnos, eliminando todos os representantes da Ordem que se aproximavam de suas áreas de atuação se possível... Por isso era extremamente importante para nós, que estaríamos fazendo essa peregrinação por conta própria, nos afastarmos ao máximo das áreas marcadas...
Infelizmente minha rota me empurrava em direção a alguns lugares de perigo mediano, quase como se eu estivesse sendo mandado indiretamente para o abate...
Será que existia algo na minha presença, que faria Omnos querer se livrar de mim...? Eu não tinha nada ameaçador para oferecer a eles, de modo que me empurrassem nessa rota... A não ser...
Meus olhos deslizaram para meu outro lado, sem mexer minha cabeça, e comecei a encarar o Coelho que estava deitado do meu lado no banco, descansando, enquanto eu continuava por horas naquela mesma posição ajoelhado, imóvel.
"Será que eles sabem que eu posso "vê-los"...?"

Eu nunca dei a entender para ninguém além de Tresz que eu podia ver coisas que os outros não podiam, assim como eu cresci aprendendo a fazer... Minha memória ainda das palavras de Eldanoth, mesmo fracas, jamais haviam sumido por completo da minha cabeça, aquelas suas ameaças sobre o perigo de que outras pessoas viessem a descobrir sobre isso...
"...Mesmo que eu não as levasse tão a sério quanto eu deveria..."
Agora vendo aquele coelho, aquelas palavras começavam a ter mais força do que jamais teve antes... Omnos acreditava que o mundo espiritual e o mundo humano eram por obrigação, completamente separados... Acreditavam e se baseavam em um único deus superior, e em várias extensões divinas dele que guiavam e abençoavam os humanos de longe... Qualquer outra coisa além daquilo para Omnos, não era existente. Ou pior, era apenas a obra humana de tentar recriar uma força igualmente poderosa e distorcida, manchando esse mundo com o mal, e nos desviando ainda mais dessa luz...
Como nas palavras da Ordem... "O humano é feito de sombras, mas abençoado pela luz... Se tentamos rejeitar a ajuda divina, acreditando que somos suficientes para realizar qualquer ato que não deveríamos... Então desses nossos atos surgirão sombras, e o mundo se tornará cada vez mais banhado em escuridão..."
Eu nunca realmente dei muitos ouvidos para essa ideia, já que meus olhos sempre traíram um pouco a visão que Omnos tentou me ensinar desde o começo... Eu podia ver algo muito mais puro, aonde para eles, não deveria ter nada além de escuridão... Mas mesmo assim, ainda para eles... essa minha visão, que traía sua lógica, era uma ameaça...
Claro que as palavras da Ordem eram antigas, e nem todos seguiam ela tão radicalmente... Tresz era a minha melhor prova, pois mesmo sendo tão extremo, e acreditando que houvesse também o mal entre aqueles seres, ele também tinha esse mesmo dom, e usava-o para ajudar a própria Ordem... Então aonde para eles, eu era digno de ser eliminado, e Tresz não...?
Essas pequenas coisas não faziam sentido para mim, e por isso eu estava ali... Inquieto em meu próprio silêncio... Incomodado com aquilo que eu não conseguia enxergar... Sendo constantemente driblado pelos meus próprios pensamentos, enquanto eu tentava com isso, esquecer o mais importante de todos...

— "Com licença? Padre...?"

Em um choque de realidade, eu abaixei meus braços que até então estavam apoiando minha cabeça no mesmo lugar por horas, e me virei rapidamente ignorando qualquer incomodo em meu corpo que até então esteve imóvel naquela posição a um tempo já, para ver de onde viera aquela doce e baixa voz feminina-...!

— "E-...Ezra?!"

Eu levantei rapidamente, mal conseguindo tempo para organizar meus pensamentos entre os problemas que eu tinha que resolver, e o choque de ter sido trazido de volta para a realidade pela pessoa que eu menos esperaria encontrar agora!

No meu súbito movimento, Ezra também deu um passo para trás em um susto, percebendo finalmente quem é que estava a sua frente, ela parecia apreensiva, mas ao mesmo tempo disfarçou aliviada, segurando um riso que traía seu próprio olhar.
Eu andei em sua direção, zerando minha mente de quase todos os meus pensamentos, mas sem muito sucesso, ao que minha preocupação me impossibilitava até mesmo de gaguejar ou me sentir nervoso por estar diante dela... Era aquele o efeito de ter problemas maiores em minha mente?

— "Eu... Não sou considerado ainda um Padre."

Eu disse com um falso sorriso, desviando meu olhar dentro daquele assunto meio desligado, olhando para os lado ao que eu tentava ter a certeza de que outras pessoas também não haviam entrado naquela capela sem eu ter percebido.
Ezra então tapou sua boca com sua mão, escondendo um riso ingênuo, e parecendo se libertar um pouco mais do que quer que estivesse incomodando-a até então...

— "Não tem problema... Já estamos todos praticamente formados-..."

Ela disse descontraidamente, mas antes de terminar a frase, suas palavras engasgaram e Ezra desviou seu olhar seriamente para o lado, sendo tomada por um forte sentimento que eu não entendia... Ficamos ambos em silêncio, pensando cada um em seus próprios assuntos, fazendo até mesmo os meus olhos retornarem para a pilha das folhas que larguei no banco...

— "Você também já vai partir...?"

Ela perguntou enquanto seguia meu olhar para os papéis com o mapa aberto no topo de tudo... Eu fechei meus olhos rapidamente angustiado, evitando deixar transparecer que estava com problemas, e olhei para ela novamente, reparando que não era só eu que estava daquele jeito... Eu nunca tinha visto Ezra... abadala...
O que a tinha trazido até aquela capela mesmo...?

— "Está tudo bem?"

Eu perguntei, deixando mostrar minha preocupação... Aliás, era aquela a primeira vez que eu estava conversando com ela? A primeira vez que eu tinha para dar uma boa impressão à ela, e não, invadir seus assuntos pessoais como se fossemos amigos íntimos de infância...? Eu não consegui me tocar de nada disso com tanta coisa na minha cabeça com a qual eu lutava para tentar não retomar todo o meu foco...
Mas sem parecer se importar com a minha pergunta, Ezra cruzou seus braços balançando sua cabeça com apreensão... Ela não estava pretendendo esconder seus sentimentos, o que eu achei que ela sempre fizesse, e isso deixava ainda mais claro que tinha algo errado acontecendo...

— "... Você... tem sorte, por não ter escolhido ser um Exorcista... Só agora, eu posso ver que não foi uma boa escolha... Mas é tarde demais para voltar atrás... não é...?"

Em suas palavras, arrependimento e medo começaram a dançar juntos, ao que claramente ela perdeu qualquer auto-controle sobre seus sentimentos ou palavras, sem nem mesmo notar.

— "Ezra..."

Eu falei, no mesmo tom decadente que sua voz, estendendo minha mão para alcançá-la, mas parando no meio do caminho, ao que me lembrei que não tínhamos nenhuma intimidade para eu fazer aquilo...
Seus olhos então voltaram para mim, surpresa pelo que havia saído de sua própria boca, e recuperando sua pose de antes, tentando voltar atrás naquela fraqueza que deixou escapar.

— "M-me desculpe, eu não devia ter dito algo assim, é só... Esse exame de amanhã... Ele anda mexendo um pouco com todos nós, é só isso..."

Ezra conseguiu deixar escapar um sorriso desajeitado e reconfortante, mesmo sendo ela que parecia precisar ser reconfortada agora.

— "Eu tinha vindo aqui para tentar limpar um pouco minha mente... Quando algo é inevitável... Nossa única opção é aceitarmos o que vai acontecer, para não nos torturarmos com tantos pensamentos... Mas é difícil fazer isso quando tem tanta gente ao seu redor se preocupando também..."
— "... Aceitar..."

Ouvindo suas palavras, eu me senti recebendo uma resposta para meus próprios problemas, ao invés de estar apenas ouvindo Ezra lutando para driblar o que a atormentava... Nem mesmo reparei quando ela olhou para mim, confusa com minha voz repetindo suas próprias palavras, e seu sorriso logo após isso, pondo sua mão em meu ombro em um gesto de amizade.

— "Você, se chama Freyjah, não é?... Eu me lembro de você, mesmo nunca tendo nos falado antes... Lud não me deixaria esquecer facilmente quem você é..."

Saindo do meu estado completamente perdido, eu olhei Ezra em seus olhos, surpreso talvez, mas anestesiado demais em minha própria mente para deixar aquilo tomar conta de mim e permitir que eu realmente me tocasse do que havia ouvido.

— "... Eu não imaginei... Que outra pessoa também pensaria em vir aqui, como eu, para pensar... Mas eu me sinto com sorte em ter te encontrado... Acho que não conseguiria pedir isso a um dos professores, se eles soubessem que estou com medo..."

Ezra desabafou, pausando um pouco, enquanto meu olhar confuso a estimulava a continuar... Ela parecia carregar um problema igual a mim, mas ao mesmo tempo, uma solução, que eu mesmo não tinha até então pensado... Uma solução que eu não queria pensar...
"Apenas aceitar... Que vai acontecer..."

— "Freyjah, você pode me abençoar?... Pode parecer bobo eu pedir isso, mas eu quero sentir que terei mais do que apenas a sorte do meu lado amanhã... Talvez assim eu consiga ter mais forças para... aceitar..."

Suas palavras que começaram como um claro e alto pedido, se perderam em um sussurro... Uma desconfiança sobre sua própria convicção...
Mas, ela só queria encontrar forças... E eu, que fui sempre criado na ideia de que era aquele meu dever, concordei em um sorriso inocente, quase sentindo dentro de mim o prazer de ser um Padre, um prazer que eu iria logo perder o direito de um dia realmente adquirir, assim que o cerco de Tresz se fechasse sobre mim daqui a 1 ano, e eu me tornasse aquilo que apenas ele desejava que eu me tornasse...

Sorrindo de volta, e se afastando um pouco de mim, Ezra fechou seus olhos, abaixando um pouco sua cabeça, esperando que eu começasse aquele rápido mas significativo ritual...
Eu elevei minha mão para sua cabeça, não pensando sobre quem era a pessoa que estava na minha frente... Mas sim o quanto aquela pessoa necessitava de um pouco de luz, e em meio as minhas palavras que saiam automaticamente da minha boca, reverberando cada uma das letras presentes em todos aqueles textos que por tantos anos tive que decorar, o tempo simplesmente se fez separar da realidade, e minha mente apenas deslizou para outro lugar... Um lugar desconhecido aonde eu tinha todo o tempo disponível para pedir eu mesmo, por ela...

"Provavelmente jamais irei vê-la, ou falar com ela depois de hoje... E eu não sei realmente o que a está assustando tanto... Mas se meu desejo tem alguma força... Se eu posso realmente fazer algo por ela agora... Então eu desejo que isso funcione, que ela seja protegida, que seus problemas parem de torturá-la, e ela apenas tenha a coragem para seguir adiante... Se essa é a única chance que terei de fazer algo por ela, então eu quero que ao menos isso, a ajude a ser feliz... Se essa é a única vez que terei o direito de pedir por alguém... Então eu quero pedir por ela... E não por mim..."

O Eco daquelas palavras ficaram soando como sinos na minha cabeça, se intensificando cada vez mais que eu pensava naquela frase, me confundindo e fazendo minha cabeça doer um pouco, ao que eu deixava de entender a razão pela qual eu pensei aquelas coisas, e especialmente a última parte que nem mesmo parecia mais ter vindo de mim... Era como se aqueles pensamentos no fim não fossem realmente meus, mas ao mesmo tempo fossem... Eram como palavras dentro de mim que Ecoavam incontrolavelmente, cada vez mais forte como uma súplica vindo de outro lugar... Palavras que não eram minhas, mas que ao mesmo tempo, usavam minha própria voz, e meu próprio desejo... Palavras que eu conhecia... Desde sempre... E que havia esquecido... Por que nunca tive uma razão para me lembrar...

Eu interrompi o que estava fazendo e apoiei minha cabeça com minha mão, tentando limpar inteiramente minha mente que já não estava fazendo sentido algum! Ezra abriu seus olhos, preocupada com minha voz que havia subitamente parado, e me segurou firme ao que eu pude finalmente perceber minhas pernas cedendo um pouco. Ela me sentou com cuidado no banco do nosso lado e pois sua mão em meu ombro, preocupada.

— "Freyjah, tudo bem?"
— "T-tudo, foi só uma dor de cabeça... Já está passando..."
— "Tem certeza? Você não pareceu bem..."
— "Sim, já estou me sentindo melhor..."

Sorrindo para Ezra, eu tentei acalmá-la... Mesmo sem imaginar que eu podia ter parecido estar tão ruim assim, segundos atrás.
Vendo minha reação, ela se afastou com outro sorriso mais aliviado, e deu alguns passos para trás.

— "...Eu tenho que ir agora... Temos hoje um toque de recolher..."
— "Um toque de recolher?"
— "Sim, mas é só para quem vai participar do Exame amanhã... É para os professores terem certeza que nenhum aluno falhará por indisposição... Ou... Tentará fugir..."

Suas palavras se escureceram quando Ezra tocou no assunto de alunos fugindo... E eu me senti tentado a questionar, mas notei em sua postura, a pressa em que ela estava para voltar ao dormitório, e resolvi guardar aquela pergunta para mim...
Ainda sim, sério, eu precisei mantê-la ali por mais um minuto para dizer...

— "... Me desculpe, por não ter conseguido terminar a benção..."

Ouvindo minhas palavras, Ezra sorriu novamente quebrando aquele rápido clima sombrio, e balançando sua cabeça!

— "Não se preocupe, você me ajudou."
— "Ajudei?"
— "Sim, eu acabei me lembrando por que escolhi ser uma Exorcista... E por que não posso querer recuar agora... "
— "Lembrei?"

Eu questionei Ezra, completamente atônito. Então... O que realmente aconteceu agora, que significou tanto assim para ela, e para mim só uma forte dor de cabeça?
Vendo minha reação, Ezra tapou sua boca escondendo seu riso sincero, e finalmente me deu as costas sem perder mais nenhum instante, começando a andar mais apressada até a saída...

— "Se eu passar no exame amanhã, eu te contarei sobre isso... Será uma promessa, para conversarmos novamente uma próxima vez... Ok?"

Virando sua cabeça rapidamente para dizer isso, ela simplesmente desapareceu porta afora ao fim da frase, me deixando ali sentado... Foi então que percebi o que realmente havia acontecido... Que ironicamente depois de tantos anos... Eu finalmente havia conhecido-a de verdade... Logo naquele momento, em que nossos dois destinos mais pareciam se afastar, e se distanciar... E que o que era para ela, o dia que ela menos queria ver chegar, aos poucos se revelava o dia em que eu mais ansiava em chegar... O único dia que eu iria ter, para observá-la de longe, como um amigo mesmo, e não mais um distante admirador...

Com meus pensamentos rumando para aquela direção, e a disposição para voltar até meu quarto, eu esqueci todo o resto, que parecia apenas distante demais para me incomodar agora, inclusive a dor de cabeça que estava sentindo... Apenas aquela palavra que Ezra havia dito... "Fugir", estava ainda tomando o que restou da minha curiosidade por hoje... E com o sono finalmente chegando, e meus papéis, ignorados e espalhados sobre a minha escrivaninha... Eu pude finalmente permitir que o sono viesse, e o amanhã chegasse, sem tanto receio... Sem insegurança por ter pensado pouco ou muito em uma solução quanto a Tresz... Mas apenas, disposto em viver aquele meu último dia dentro do Instituto... E por uma última vez, conviver com aqueles Exorcistas que cresceram comigo... E que só agora, finalmente pareciam estar voltando a participar da mesma realidade da qual eu sempre fiz parte... Uma, em que o futuro estava começando a se tornar muito obscuro... para todos nós...


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Notas finais do capítulo

K.K. pede perdão pela demora em postar um novo capítulo, mas ela entrou em um período de provas agora, e esteve encontrando muitas dificuldades para encontrar um tempinho e escrever! Apenas hoje, que ela queria muito estar assistindo sobre os protestos pelo Brasil (isso é bem melhor do que novela~), que ela conseguiu sacrificar tempo para postar mais esse belo capítulo para vocês!
(Aliás, ela mal acredita que mais uma vez, uma passagem que era para fazer parte do capítulo das provas dos exorcistas, tomou completamente outro capítulo!! Vish! O capítulo dessa prova nunca vai chegar não...?) ( -`.´-)"

*Editado*

Então, K.K. teve que refazer esse capítulo todo da metade até o fim pois ele ia levar a história para um rumo todo doido, e não queremos isso né?
Agora, K.K. não sabe se fica feliz por ter levado 1 semana para fazer essa edição, e ninguém ter lido esse capítulo ainda... Ou realmente triste... Então ela vai optar por dizer que vai deixar vocês se safarem dessa, se vocês também a deixarem se safar! hehehe!
E ela espera que agora mais do que nunca, a prova dos Exorcistas tenha ganhado o interesse de vocês!! Porque ela quer muito que seja um capítulo especial e cheio de-... Bem, não vamos estragar o suspense né? Então K.K. os espera no próximo capítulo e continuará contando com o (futuro) suporte de todos! Bye bye~~!



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